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Otite em cães e gatos

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Inflamação epitélio do conduto auditivo externo, 
pode envolver porções da pina. 
Unilateral e bilateral 
Aguda e crônica 
Muito comum em cães, menos em gatos 
Causas primárias: quando o agente ou 
etiologia da infecção causa danos ou inflamação 
direta da pele do canal auditivo. 
• Corpo estranho; 
• Otodectes cynotis (50% otites em gatos 
5-10% otites em cães) 
• Carrapatos 
• Alergias 
• Dermatite atópica. 
• Alergia alimentar 
• Demodex canis 
• Outros: Sarcoptes scabiei, Notoedres 
cati, Cheyletiella spp 
• Malassezias 
Predisposição 
Conformação da orelha: Orelha longa e 
pendulosa. Condutos auditivos estreitos. 
Pelos excessivos (pêlos nos condutos auditivos 
– restrição de circulação de ar) 
umidade excessiva 
Maceração do estrato córneo, estimula glândula 
Fatores iatrogênicos: Limpezas inadequadas do 
conduto, tratamento tópico ou sistêmico 
inadequado, traumatismo, obstrução do canal 
auditivo 
Pólipo, cisto, tumores 
Fatores de perpetuação 
São alterações na anatomia e fisiologia do 
ouvido que ocorrem em resposta à otite externa, 
eles ocorrem após a doença de orelha. 
Alterações no epitélio da orelha, canal auditivo 
(edema, estenose, proliferação), membrana 
timpânica (dilatada, rompida), glandular 
(hiperplasia sebácea), fibrose pericartilaginosa, 
calcificação, otite média, infecções secundárias 
(bacterianas, fúngicas) 
Sinais clínicos 
Meneios de cabeça, prurido, secreção alterada, 
odor fétido, edema e dor. Evidência de 
autotraumatismos (escoriações, hematoma 
aural, dermatite úmida aguda), 
Diagnóstico 
Citologia e Parasitológico otológico 
Utilizado na identificação de: 
• Otites bacteriana: nas quais é observada 
a presença de bactérias, tais como, cocos 
(Staphylococcus sp., Escherichia coli, 
e/ou Streptococcus sp.) e/ou bastonetes 
(Proteus sp. e Pseudomonas sp.); 
• Otites fúngicas: nas quais observam-se 
leveduras (Malassezia sp. ou Candida 
sp.). 
• Otites parasitárias: nas quais pode-se 
observar ácaros do gênero Demodex sp e 
Otodectes cynotis. 
Cultura e antibiograma: Fundamental 
principalmente nas otites crônicas, este exame 
permite isolar e identificar a bactéria presente 
nas lesões cutâneas e testar sua sensibilidade 
para diferentes antibióticos, para que o 
 
antibiótico prescrito seja o mais eficaz para o 
agente identificado no paciente. 
Lavagem otológica: pacientes com otites 
crônicas e recidivantes de difícil tratamento, 
como as otites purulentas. Animal deve ser 
anestesiado para o procedimento, para evitar 
incômodo, dores e lesões provenientes de sua 
movimentação. 
Otoscopia: otite externa. Sempre examinar 
primeiro o ouvido menos afetado. Avaliar: 
inflamação, exsudato, estenose e proliferação. 
Muitas vezes requer a contenção química do 
paciente. Realizar a otoscopia antes e após a 
lavagem otológica. Tratamento prévio (4-7 dias) 
com glicocorticóides em otites graves. 
Achados na otoscopia: Eritema, espessamento 
do epitélio, proliferação nodular com 
estreitamento ou não do canal, ulceração do 
epitélio, presença de exsudatos, integridade de 
membrana timpânica, pólipos, neoplasias, 
corpos estranhos e parasitas 
Citologia: Identificação de agente primário e 
fatores perpetuantes. Avaliar a presença de 
leveduras, bactérias e leucócitos. Fazer a coleta 
antes de qualquer limpeza otológica ou 
tratamento. 
Otodectes 
Cães e gatos de todas as idades, meneios de 
cabeça, cerumen escuro e seco, gatos podem ser 
assintomáticos. Pode ser visto como uma 
mancha branca em conduto auditivo. 
Diagnóstico: evidência do ácaro no cerume 
Malassezia 
Causas: Malassezia pachydermatis levedura 
isolada no canal auditivo do cão externo de cães 
e gatos sadios. Aspectos clínicos: Excessiva 
produção de cerume ou umidade, fatores 
hormonais ou congênitos, prurido e meneios de 
cabeça. 
 
 
Diagnóstico 
Aspecto clínico: sinais de otite, coletar 
o exsudato c/ swab estéril – 
“esfregaço” – corar com azul de metileno. 
Microscopia: agrupado de células redondas, em 
gemulação, entremeadas com curtos fragmentos 
de hifas, cultura em Agar Sabourand 
Otites ceruminosas 
Ceruminolíticos: Cerumin gotas a cada 8 horas, 
utilizar também para a limpeza da orelha para 
terapia (3 dias antes). Pomadas com corticoides 
Otite parasitária 
Fipronil (frontyline); Selamectina 
(Revolution®), Imidacloprida e moxidectina 
(Advocate) a cada 30 dias. Ivermectina tópica 
1:29. Easotic (Virbac), Hidrocortisona, 
Miconazol. Aurivet (Vetnil) BID, Gentamicina, 
Betametasona, Clortrimazol e Benzocaína, 
Panolog (Novartis), Nistatina, neomicina, 
Tiostrepton, triamcinolona, Otoguard (Cepav), 
Cetoconazol, tobramicina, dexametasona, 
Otocanis Max, Gentamicina, Betametasona, 
Clotrimazol, Otomax (MSD) (2x/d)  
Otites bacterianas 
Fluimucil 10% ampola ½ ampola a cada 8h, 3 
dias, Biomotil TID 15 dias. Os glucocorticoides 
disponíveis para utilização tópica (do menos a 
mais potente) a 1%, triamcinolona a 0,015%, ou 
0,1%, betametasona a 0,1%, acetonida de 
fluocinolona a 0,1%, fosforato de mometasona a 
0,1%. 
Otite média 
Causa: Extensão da infecção do canal auditivo 
externo através da membrana timpânica, 
migração de microrganismos faríngeos através 
do tubo auditivo. Origem no ouvido interno 
estende-se até o ouvido médio, ou atinge o 
ouvido médio pela via hematogênica. 
Sinais clínicos: Os nervos facial (nervo craniano 
VII) e nervos simpáticos atravessam a orelha 
média, paralisia do nervo facial (p. Ex., Queda 
 
da orelha, queda dos lábios, ptose, colapso da 
narina). A ceratite de exposição e ulceração da 
córnea podem se desenvolver. Com a paralisia 
facial, fístula ou lábio nasal pode desviar-se do 
lado afetado. Estes sinais ajudam a distinguir 
otite média de otite externa simples. 
Otite interna 
Ouvido interno: canais semicirculares, a cóclea 
e o nervo acústico, ligando todo o conjunto 
diretamente ao cérebro. 
Sinais clínico: Desorientação, prejuízo da 
função do nervo vestibulococlear (nervo 
craniano VIII), perda auditiva, inclinação da 
cabeça, andar em círculo, inclinação ou queda 
em direção ao lado afetado, incoordenação geral 
ou nistagmo horizontal espontâneo (fase rápida 
para o lado afetado), infecção atinge o cérebro: 
leva a meningite, meningoencefalite ou 
abscessos.

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