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Patologias Auditivas OE e OM

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27/04/2015
1
Patologias Auditivas
Sistema Auditivo Periférico
• Orelha externa
• Recebe o som externo e encaminha para a orelha média
•
• Orelha média
• Amplifica o som recebido e envia para a orelha interna
• Orelha interna
• Cóclea  processa o som recebido e envia um estímulo nervoso para o cérebro
•
Avaliação Audiológica
• Quando ocorre um problema na captação e/ou transmissão do som perda 
auditiva
•
• Para verificar o topodiagnóstico das patologias auditivas são necessários realizar 
procedimentos 
• Comportamentais (ATL, logoaudiometria, testes supralimiares, testes para a 
avaliação comportamentais do processamento auditivo)
• Eletroacústicos (MIA e EOA)
• Eletrofisiológicos (PEA) 
•
•
•
Avaliação Audiológica
• Avaliação audiológica básica
• ATL (VA e VO)
• Logoaudiometria
• Testes supralimiares
• Medidas de imitância acústica
Curva timpanométrica
Reflexos acústicos
•
•
•
Avaliação Audiológica
• Avaliação audiológica avançada
• EOA 
Evocadas por estímulos transientes e/ou por produto de distorção
• PEATE
Protocolo neurológico
1
2
3
4
5
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2
Pesquisa de limiar 
•
•
•
Avaliação Audiológica
• Testes supralimiares
• Weber audiométrico
Perdas unilaterais
DA condutiva
DA coclear
• Recrutamento (Coclear)
Crescimento anormal da sensação de intensidade
Pesquisa do reflexo acústico contralateral
SISI
•
•
•
Avaliação Audiológica
• Testes supralimiares
• Adaptação (Retrococlear) 
Diminuição da sensibilidade auditiva a um estímulo contínuo
STAT
TDT

•
•
•
•
Perda Auditiva
• Existem diferentes tipos de perda auditiva, que estão relacionados ao local onde 
ocorre a falha na passagem do som
•
• A avaliação audiológica permite realizar o topodiagnóstico das patologias auditivas
• Perda auditiva condutiva
• Perda auditiva mista
• Perda auditiva neurossensorial
Coclear
Retrococlear

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7
8
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3

Perda Auditiva Condutiva
• Características 
• Alteração de OE e/ou OM
• Via aérea rebaixada
• Via óssea normal
• Presença de gap aéreo-ósseo
• Sem dificuldade para discriminar a fala
• Sensação de abafamento da própria voz
•
•
•
•
Perda Auditiva Mista
• Características 
• Alteração de OE e/ou OM + OI
• Via aérea rebaixada
• Via óssea rebaixada
• Presença de gap aéreo-ósseo (> 10 dB)
• Componentes condutivos e neurossensoriais
•
•
•
•
•
Perda Auditiva Neurossensorial
• Características 
• Alteração de OI e/ou nervo auditivo
• Via aérea rebaixada
• Via óssea rebaixada na mesma proporção (diferença máxima de 10dB)
• Falam mais alto
• Logoaudiometria compatível com o local da lesão
• Queixa mais frequente: 
 “ Eu ouço, mas não entendo”

•
•
•
•
•
•
Perda Auditiva Neurossensorial
• Alteração de OI e/ou nervo auditivo
9
10
11
12
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4
• Coclear (sensorial)  células ciliadas (Órgão de Corti)
• Retrococlear (neural)  ramo do VIII par craniano
•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• ATL (VA e VO)
• PANS de grau variável (depende da etiologia)
Coclear  respostas consistentes
Retrococlear  responde mal

• Logoaudiometria
• LRF (confirma a audiometria tonal)
Coclear  respostas consistentes
Retrococlear  pode necessitar de alteração no procedimento

•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Logoaudiometria
• Coclear
Compatível com o grau da perda auditiva
Curva logoaudiométrica função desempenho intensidade compatível com o 
grau da perda auditiva (platô)
• Retrococlear
Incompatível com o grau da perda auditiva
Curva logoaudiométrica função desempenho intensidade observa-se 
fenômeno de rollover


•
13
14
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5
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Medidas de imitância acústica
• Curva timpanométrica do tipo A bilateralmente
Coclear e retrococlear
• Reflexos acústicos
Coclear e retrococlear reflexos acústicos presentes ou ausentes (dependendo 
do grau da perda auditiva e topodiagnóstico)
Ausência de reflexo ipsi e presença de contralateral  alteração de TE


•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Emissões otoacústicas evocadas
• Coclear
Transientes ausentes
Produto de Distorção presentes ou ausentes (dependendo do grau da perda 
auditiva)
• Retrococlear
Transientes e produto de distorção presentes
Pode ocorrer ausência na presença de outras patologias (otite), perda auditiva 
ou desaparecer ao longo do tempo (neuropatias)


•
•
•
•
•
15
16
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6
•
PANS coclear x retro
• PEATE
• Coclear
Avaliação eletrofisiológica compatível com o grau da perda auditiva
• Retrococlear
Alteração na morfologia e/ou latência
Ausência das ondas



•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Testes supraliminares – Pesquisa do recrutamento (Coclear)
• Pesquisa do reflexo acústico contralateral
Coclear  diferença entre o limiar auditivo e o limiar do reflexo acústico 
inferior a 60 dB* (recrutamento presente)
Retroclear  recrutamento ausente



•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Testes supraliminares – Pesquisa do recrutamento (Coclear)
• SISI (Short Increment Sensitivity Index)
A prova é realizada a 20dBNS da frequência que está sendo analisada 
(1000Hz) e desde que o limiar seja igual ou inferior a 40 dBNA
O indivíduo ouve um tom contínuo que tem incrementos de 5dB, 2dB ou 1dB, 
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19
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7
são apresentados 20 estímulos
Instrução: cada vez que o paciente ouvir o incremento deve indicar com o 
dedo ou apertar o botão




•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Testes supraliminares – Pesquisa do recrutamento (Coclear)
• SISI (Short Increment Sensitivity Index)
As respostas são avaliadas com 1dB e apresentadas em porcentagem de 
acertos:
70% de acertos = PANS coclear com recrutamento
20% a 70% de acertos = resultado duvidoso
< 20% de acertos = negativo para alteração coclear




•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Testes supraliminares – Pesquisa do recrutamento (Coclear)
• SISI (Short Increment Sensitivity Index)
Cuidados
Instrução
Indivíduos após treinamento musical e/ou treinamento auditivo podem 
diferenciar intervalos de incremento de 1dB sem apresentar alteração 
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coclear





•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Testes supraliminares – Pesquisa de adaptação (Retroclear)
• STAT (Supra Threshold Adaption Test)
Apresentação contínua de um som pulsátil a 110 dBNA por 60 segundos nas 
frequências de 500 ou 1000Hz na orelha que tenha a possível alteração com 
mascaramento contralateral
Instrução: o indivíduo deve permanecer com a mão levantada enquanto ouvir 
o estímulo apresentado






•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Testes supraliminares – Pesquisa de adaptação (Retroclear)
• STAT (Supra Threshold Adaption Test)
Resultado:
STAT presente (abaixou a mão)  retrococlear
STAT ausente (não abaixou a mão)  não houve fadiga/adaptação do 
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sistema auditivo (não exclui retrococlear)






•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Testes supraliminares – Pesquisa de adaptação (Retroclear)
• STAT (Supra Threshold Adaption Test)
Cuidados:
Instrução
O indivíduo deve possuir uma sensação de no mínimo 20 dB NS na 
frequência sonora testada







•
•
•
•
•
•
PANS coclear x retro
• Testes supraliminares – Pesquisa de adaptação (Retroclear)
• TDT (Tone Decay Test) – variante de Rosenberg
Apresentação de um tom puro contínuo por 60 segundos(frequências de 500 e 
1000 Hz) iniciando no limiar de audibilidade e com incremento de 5 dB cada 
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10
vez que o indivíduo deixar de ouvir o estímulo
Instrução: o indivíduo deve permanecer com a mão levantada enquanto ouvir 
o estímulo apresentado







•
•
•
•
•
•
Patologia
• Estudo da origem sintoma e natureza das doenças
• Estado de saúde considerado anormal ou desviante  doença







•
•
•
•
•
•
Patologias Auditivas
• As perdas auditivas podem ocorrer em três momentos da vida:
• Antes do nascimento
• Ao nascimento
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• Após o nascimento







•
•
•
•
•
•
Patologias Auditivas
• Fatores prénatais (antesdo nascimento)
• Herança genética (mutações do gene GJB2 são as mais frequentes)
• Síndromes genéticas (+400 síndromes cursam com perda auditiva)
• Malformações da orelha 
• Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes simples, 
sífilis, HIV)
•






•
•
•
•
•
•
Patologias Auditivas
• Fatores prénatais (antes do nascimento)
• Uso gestacional de substâncias teratogênicas (talidomida, álcool, cocaína e 
medicamentos ototóxicos)
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• Radioterapia no primeiro trimestre da gestação
•






•
•
•
•
•
•
Patologias Auditivas
• Fatores perinatais (ao nascimento)
• Anóxia
• Prematuridade com peso abaixo de 1500g
• Hiperbilirrubinemia
• Traumatismo craniano
• Trauma sonoro
•
•






•
•
•
•
•
•
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Patologias Auditivas
• Fatores pós natais (após o nascimento)
• Alterações metabólicas
• Infecções virais
• Infecções bacterianas
• Doenças autoimunes
• Trauma acústico
• Drogas ototóxicas
• Neoplasias
• Alterações renais
•
•






•
•
•
•
•
•
Patologias da Orelha Externa
• Malformações da OE
• Orelha externa (pavilhão auricular)
• Meato acústico externo
• Doenças Inflamatórias
• Otite externa aguda difusa
• Otite externa aguda localizada
• Otite externa aguda fúngica
• Otite externa aguda necrosante
•
•
Patologias da Orelha Externa
• Doenças Inflamatórias
• Otite externa bolhosa
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• Otite externa eczematosa
• Pericondrite e condrite
• Erisipela de pavilhão auricular
• Herpes zoster oticus
• Otite externa crônica
• Míiase
Patologias da Orelha Externa
• Outras Alterações na OE
• Queratose Obliterante
• Colesteatoma de MAE
• Exostoses
• Osteoma
• Cerúmen 
• Corpos estranhos
• Otohematoma
Malformações da OE
• Defeito morfológico de um órgão ou parte de um órgão que resulte de um processo 
do desenvolvimento intrinsecamente anormal
•
• Orelha externa e orelha média tem mesma origem embrionária e geralmente são 
afetadas concomitantemente  alterações podem ser uni ou bilateral
• Severidade da malformação varia de acordo com o local afetado e do estágio em 
que houve a parada do desenvolvimento
Malformações da OE
• Alterações no 1° e 2° arcos branquiais
• Apêndices 
• Fístula auricular
• Microtia
• Má posição da orelha externa
• Malformação de orelha média
•
• Falhas no 1° sulco branquial
• Atresia completa ou incompleta no MAE
Malformações da OE
• Apêndices auriculares
• Protuberâncias geralmente pediculadas com cartilagem elástica no seu interior 
que ocorrem na orelha ou em torno dela
• Pode ser única ou múltiplas, uni ou bilateral
• Ocorrem em 1,5% da população
• Devem ser investigadas as alterações renais pois embriologicamente a formação 
de ambas as estruturas ocorre simultaneamente
Malformações da OE
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15
• Apêndices:
• Pré auricular
• Auricular 
• Retroauricular
• Linha trago oral
•
• Lóbulo bífido ou lóbulo com marcas (congênito)
•
• Lóbulo fendido ou partido (adquirido)
Malformações da OE
• Fístula pré auricular ou Sinus pré Auricular ou Coloboma Auris
• Pequeno orifício ovalado (até 2 mm de diâmetro)
• 20% dos casos bilateral, assintomático e com fundo cego
• Congênita ou decorrente de abcessos pré auriculares repetidos
• Em infecções  drenagem de secreção
•
Malformações da OE
• Microtia
• Malformação congênita caracterizada por partes ausentes do pavilhão auricular 
(com ou sem atresia do MAE) comumente descrita em graus (I-IV) dos quais a 
forma grave (grau IV) é a anotia, ausência do pavilhão auricular
• Exclui orelhas pequenas com morfologia normal, meato auditivo imperfurado 
com pavilhão normal, orelhas displásicas e de implantação baixa
Malformações da OE
• Microtia
• Ocorre em 1/6000 a 12000 nascidos vivos
• Mais comum em homem 
• Bilateral em 30% dos casos 
• Unilateral  OD + afetada
• Pode ser acompanhada de apêndices pré auriculares e estar associada à perda 
auditiva
•
Malformações da OE
• Microtia
• Em mais de 90% dos casos está associada à alterações sistêmicas que incluem 
anomalias do SNC, olhos, ossos da face, dentes, cavidade oral e palato, coração 
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•
Malformações da OE
• Macrotia
• Aumento das dimensões da orelha ou partes da orelha
• Pode ser uni ou bilateral
• É rara
• Pode estar associada a síndromes ou outras doenças, tais como a 
neurofibromatose, hemangioma e hemi-hipertrofia facial
Malformações da OE
• Orelhas protrusas (orelha de abano ou orelha descolada)
• Mais frequente malformação que acomete as orelhas
• Caracterizada pela rotação anterior do pavilhão auricular, comumente associada 
à não existência das dobras internas da orelha
• Há vários graus de alteração anatômica que não se correlacionam ao grau de 
incômodo gerado
•
Malformações do MAE
• Agenesia de MAE
• Ausência de formação do canal ósseo
Sem identificação de qualquer indício do MAE
•
• Atresia de MAE
• É uma alteração congênita na anatomia do MAE podendo ocorrer independente 
ou relacionada à outras malformações de pavilhão auricular 
O MAE é ocluído por tecido ósseo e fibroso
• Alterações associadas: assimetria facial, fenda palatina
•
•
Malformações da OE
• Estenose de MAE
• Malformação onde o MAE encontra-se estreito 
O estreitamento do tipo membranoso, forma um diafragma cicatricial mais ou 
menos espesso, anteriorizando a entrada do conduto auditivo 
• Características audiológicas
• Malformações apenas de pavilhão auricular  raramente ocorrem alterações 
auditivas 
50% dos pacientes com microtia tem MAE presente
25% dos indivíduos com microtia podem apresentar perda auditiva
Malformações da OE
• Características audiológicas
• Alterações de pavilhão auricular + MAE 
PA condutiva de até 60 dB NA (VA)
43
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46
47
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17
Atresias menores  bons resultados audiométricos (gap de 20 a 25dB em 
90% dos casos)
Associação com alteração de orelha interna em 30% dos casos 
(Altmann,1965)
Podem ocorrer PA mistas ou neurossensoriais
Logoaudiometria e MIA compatíveis com ATL
• Tratamento
• Cirúrgico
•
Doenças Inflamatórias da Orelha Externa
• Otite Externa
• Inflamação do revestimento cutâneo e tecidos subcutâneos da orelha externa
• Classificação
Aguda
Subaguda 
Crônica
•
Doenças Inflamatórias da Orelha Externa
• Otite Externa
• Causas
Remoção da proteção hidrofóbica de cerúmen do MAE (água ou trauma)
Exposição do epitélio subjacente do MAE à água e outros contaminantes
Edema e escoriação da camada epitelial do MAE
Infecções fúngicas
Infecções bacterianas
Reação alérgica
Dermatites
Traumas


•
Otite Externa Aguda Difusa
• Também conhecida como “otite dos nadadores”
• Doença aguda causada predominantemente por bactérias
• Principal sintoma  otalgia, que pode ser bastante intensa
Otite Externa Aguda Difusa
• Manifestações clínicas
• Prurido
• Sensação de ouvido tampado
• Otorréia mucopurulenta e descamação
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• Hipoacusia
• Dor intensa que aumenta com a manipulação da orelha e/ou com mastigação
• Edema e hiperemia em MAE
Otite Externa Aguda Localizada ou Circunscrita ou Furunculose 
•
• Doença infecciosa resultante da obstrução ou mesmo trauma da unidade 
pilosebácea
• Manifestações clínicas
• Dor
• Coceira
• Eritema
• Hipoacusia
• Pústulas e abcessos
Otite Externa Aguda Fúngica ou Otomicose
• Doença causada por infecção fúngica do MAE
• Associada ao aumento da umidade e calor no MAE e ao uso prévio de tratamento 
antibacteriano
• Diabetes mellitus (DM) ou imunosupressão podem estar associados
Otite Externa Aguda Fúngica ou Otomicose
• Manifestações clínicas
• Eritema no canal
• Edema leve
• Descamação e fungos
Otite Externa Aguda Necrosante ou Malígna
• É uma infecção grave da orelha externa e base de crânio tipicamente vista em 
diabéticos idosos e imunocomprometidos
• Se inicia no MAE e progride com osteomielite do osso temporal e base de crânio, 
podendo levar à paralisia de nervos cranianos, trombose de seio sigmóide, 
meningite e morte
Otite Externa AgudaNecrosante ou Malígna
• Manifestações clínicas
• Otalgia intensa
• Otorréia purulenta
• Inflamação e granulação
• Canal obstruído
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• Paralisia de pares cranianos
•
• Observações 
• Mortalidade nos casos onde há envolvimento de múltiplos nervos cranianos gira 
em torno de 60% ou mais, pois muitos casos não são relatados

Otite Externa Bolhosa
• Também denominada Miringite Bolhosa
• Manifestações clínicas
• A mais dolorosa as otites
• Acometimento agudo da MT
• Vesículas ou bolhas hemorrágicas na porção óssea do MAE
• Otorréia serossanguinolenta
• Perda auditiva condutiva de grau leve a moderado
Otite Externa Eczematosa 
• Doença causada por diferentes condições dermatológicas (dermatite atópica, 
seborréica, de contato, lúpus, psoríase, neurodermatite e eczema infantil) que 
predispõe o MAE à otite externa
Otite Externa Eczematosa 
• Manifestações clínicas:
• Prurido intenso
• Descamação
• Formação de fissuras na pele do MAE, crostas, eritema e feridas
• Comum em usuários de AASI
Pericondrite e Condrite
• Pericondrite  inflamação do pericôndrio* (com acúmulo de pús entre a cartilagem 
e o pericôndrio)
• *pericôndrio  camada de tecido conjuntivo que envolve a cartilagem
• Condrite  inflamação da cartilagem
• Podem acompanhar ou complicar infecções do MAE ou resultarem de trauma 
acidental ou cirúrgico do pavilhão
Pericondrite e Condrite
• Manifestações clínicas
• Dor intensa
• Sensação de obstrução e plenitude do MAE
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20
• Descamação com crostas e debris celulares
• Cartilagem com secreção seropurulenta
• Tecido mole adjacente da face e pescoço pode estar envolvido com sinais de 
celulite
• Pode ser espontânea em indivíduos diabéticos
• Alta incidência devido o uso de “piercing” na parte superior do pavilhão auricular
•
•
Erisipela de Pavilhão Auricular 
• Celulite aguda superficial geralmente secundária à otite externa aguda ou trauma 
• Manifestações clínicas
• Eritema na orelha
• Congestão e aspecto áspero, lembrando “casca de laranja”
• Comum o acometimento da face e manifestações sistêmicas, como febre, 
calafrios e taquicardia

Herpes Zoster Oticus
• Vírus Herpes simples e Herpes zoster  associados a patologias otológicas que 
podem afetar a orelha externa, média e interna dependendo do curso da doença
• Síndrome de Ramsay-Hunt
• Herpes zoster oticus + otalgia + paralisia facial
• Manifestações clínicas
• Precoce: ardor, otalgia, cefaléia, astenia (fraqueza orgânica) e febre
• Tardio (3-7 dias): vesículas, paralisia facial 
•
Otite Externa Crônica 
• Espessamento da pele do MAE causada por uma infecção de baixa intensidade e 
persistente (> 2 meses)
• Manifestações clínicas
• Prurido
• Ausência de cerúmen
• Pele seca e hipertrófica
• Descamação 
Miíase Auricular
• É a infestação de larvas de moscas no tecido celular cutâneo, subcutâneo ou nas 
mucosas, onde se nutrem e desenvolvem como parasitas
Doenças Inflamatórias da Orelha Externa
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• Características Gerais
• Dor
• Edema
• Supuração
• Hiperemia
•
Doenças Inflamatórias da Orelha Externa
• Características Audiológicas
• Audição normal ou Perda auditiva condutiva
• IPRF compatível
• Curva timpanométrica do tipo A ou B
• Reflexos acústicos ausentes ou presentes
• Tratamentos
• Antibióticos 
• Corticóides
• Eliminação do agente causal
• Assepsia 
•
•
Queratose Obliterante
• Oclusão do MAE por rolha compacta constituída de restos epiteliais queratinizados
•
• Manifestações clínicas
• Antes da remoção rolha  Perda auditiva condutiva
• Após a remoção da lesão:
Edema
Hiperemia
Tecido de granulação no MAE
Espessamento e descamação da MT
•
Colesteatoma de MAE
• Tumor benigno formado pelo acúmulo de células mortas que não conseguem sair 
do MAE
• Manifestações clínicas
• Idiopático, unilateral, com audição normal, mais frequente em idosos
• Crescimento do colesteatoma causa a reabsorção do osso alargando o meato 
acústico externo
• Membrana Timpânica (MT) normal
•
67
68
69
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22
Exostoses
• Formações ósseas arredondadas, de consistência endurecida, localizadas na 
metade interna do MAE, geralmente múltipla e bilaterais
• Manifestações clínicas
• Assintomáticas
• Perda auditiva condutiva  obstrução quase completa
Osteoma
• Diferenciado das exostoses por ser uma massa óssea única, unilateral, pedunculada
•
• Crescimento ósseo que ocorre a partir das paredes do MAE, é relativamente comum
• Manifestações clínicas
• Assintomáticas
• Perda auditiva condutiva  obstrução quase completa
Cerúmen
• O acúmulo de cerúmen (cerume ou cera de ouvido) no MAE está na dependência 
da produção aumentada que certos indivíduos apresentam, aliado a condutos com 
curva acentuada
• Manifestações clínicas
• Sensação de ouvido tampado e/ou hipoacusia
• Coceira e/ou dor no ouvido
• Tosse
• Zumbido
• Tonturas
• PA condutiva  obstrução quase completa
Corpos Estranhos
• Presença de corpos estranhos no MAE, podem ser inanimados ou animados
•
• Corpos Inanimados: incluem os mais variados tipos de material, desde que se 
adaptem a forma e tamanho do conduto (grãos de feijão e milho, papeis, isopor, 
brincos, etc)
• Corpos Animados: insetos
Otohematoma
• Hematoma traumático do pavilhão auricular, comum em praticantes de esportes de 
luta como boxe, artes marciais e em pacientes neurológicos, especialmente em 
crianças com retardo mental que se autoflagelam
• O sangue se acumula entre o pericôndrio e a cartilagem na face externa do 
pavilhão, mais comumente no terço superior
70
71
72
73
74
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23
•
Outras Alterações na Orelha Externa
• Manifestações clínicas
• Edema e hiperemia e/ou dor 
• Características Gerais
• Variável (depende da alteração) 
• Características audiológicas
• Audição normal ou Perda auditiva condutiva
• IPRF normal
• Curva timpanométrica do tipo A ou B
• Reflexos acústicos ausentes ou presentes
•
Outras Alterações na Orelha Externa

• Tratamentos
• Medicamentoso
• Remoção da alteração (ambulatorial ou cirúrgica) 
•
Disfunção Tubária
• É a impermeabilidade temporária ou persistente da tuba auditiva
• Funções da tuba auditiva
• Drenagem e arejamento da cavidade timpânica
• Equilíbrio da pressão atmosférica
Disfunção Tubária
• Etiologia:
• Adenóides hipertróficas
• Fenda palatina
• Tumores de cavum
• Barotrauma
• Rinite alérgica 
• Manifestações clínicas
• Plenitude auricular
• Sensação de ouvido tampado
• Autofonia
• Dor (barotrauma)


75
76
77
78
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24
Disfunção Tubária
• Avaliação audiológica
• Meatoscopia
• ATL (VA e VO)
• Logoaudiometria
• MIA
Curva timpanométrica
Pesquisa dos reflexos acústicos
Pesquisa da função tubária
•


Disfunção Tubária
• Características audiológicas
• Precursor de otite média serosa
• Marcador da evolução do tratamento
• Perda auditiva condutiva de grau leve a moderado
• Configuração ascendente
• IPRF normal
• Curva timpanométrica tipo C
• Reflexos acústicos ausentes ou presentes
• Tratamento
• Eliminar fator causal
• Exercícios para melhorar o funcionamento da tuba
•
•
•


Perfuração de Membrana Timpânica
• A ruptura (perfuração) do tímpano é causada por um excesso de pressão exercido 
sobre a membrana
• Etiologia
• Processos inflamatórios
• Traumatismos
• Compressão  impacto sobre o MAE
• Instrumentos  objetos como grampo, canudos ou água
• Queimaduras 
• Explosões  trauma acústico com perfuração

Perfuração de Membrana Timpânica
• Manifestações Clínicas
79
80
81
82
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25
• Dor 
• Otorragia
• Perda auditiva
•
• Avaliação Audiológica
• Meatoscopia
• ATL (VA e VO)
• Logoaudiometria
• MIA*  não tem valor clínico nos casos de perfuração

Perfuração de Membrana Timpânica
• Características Audiológicas
• Dependem do tamanho e local da perfuração
• Normalmente a perfuração reduz a área de vibração da MT e prejudica a relação 
de área em relação a platina do estribo
• Perda auditiva condutiva 
• IPRF normal
• Tratamento
• Acompanhamento ORL  remissãoespontânea
• Cirúrgico


Otite Média
• Processo inflamatório do mucoperiósteo que reveste a orelha média, independente 
da etiologia ou patogênese
• Classificação :
Aguda  infecção aguda na orelha média com início rápido e sintomas nasais
Recorrente  3 episódios de OMA em 6 meses ou 4 episódios em 12 meses
Crônica  infecção na orelha média que dura mais de 3 meses e é 
acompanhada de secreção com MT intacta ou otorréia associada com 
perfuração de MT
Otite Média Aguda
• Inflamação na orelha média de início rápido e súbito
• Manifestações clínicas gerais
• Otalgia (50 – 75%)
• Febre (20 – 40%)
• Irritabilidade 
• Otorréia
83
84
85
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26
• Alteração do sono
Otite Média Aguda
• Manifestações clínicas gerais
• Presença ou ausência de anorexia, náusea ou vômitos
• Puxar a orelha
• Colocar o dedo na orelha
• Sensação de plenitude
• Pulsações auriculares sincrônicas ao batimento cardíaco (Sinal de Scheibe)
• Hipoacusia
• Cefaléia
• Zumbido 
Otite Média Aguda
• Incidência:
• Mais frequente em crianças de 6 meses a 6 anos
90% das crianças < 5 anos de idade  1 episódio de OMA
60% das crianças em idade escolar com IVAS evoluem com OMA
• Pico de incidência
1º pico  6 meses a 11 meses de idade
2º pico  4 anos a 6 anos
Otite Média Aguda
• Fatores de risco
• Prematuridade e baixo peso nascimento
• Nível socioeconômico
• Estação do ano
• Tamanho da família
• Berçário e creche
• Uso de chupeta
• Posição de amamentação
• Resfriado comum 
• Fumo passivo
Otite Média Aguda
• Fisiopatologia
• Disfunção tubária
• Alterações imunológicas
• Alergias
• Infecção de vias aéreas superiores (IVAS)
• Fissura palatina
• Anomalias crâniofaciais
Otite Média Aguda
• Características Audiológicas Gerais
86
87
88
89
90
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27
• Perda auditiva condutiva com configuração plana
Crianças < 2 anos de idade  bilateral
Crianças > 2 anos de idade  unilateral
• IPRF normal
• Curva timpanométrica do tipo B ou C do lado acometido
• Reflexos acústicos ausentes*


Otite Média Aguda
• Tratamento
• Depende da etiologia
•
• Classificação clínica
• Viral
• Supurativa (bacteriana)
• Necrosante
•
•
•
•
•


Otite Média Aguda Viral
• Diagnóstico é ORL e não há indicação de realização de avaliação audiológicas na 
fase aguda
•
• Manifestações clínicas
• Otalgia súbita
• Não ocorre febre
• Dor à deglutição
• DA
• Plenitude auricular
• Zumbidos 
•
Otite Média Aguda Viral
• Tratamento
• Clínico
• Analgésicos
• Calor local
91
92
93
27/04/2015
28
• Descongestionamento
•
Otite Média Aguda Supurativa
• Etiologia
• Bacteriana
• Manifestações Clínicas
• Otalgia
• Plenitude auricular
• Perda auditiva
• Febre variável e não muito grave
• Irritabilidade, inapetência, choro
•
•
Otite Média Aguda Supurativa
• Estágios de evolução
• 1º estágio  edema e congestão 
• 2º estágio  exsudação
• 3º estágio  supuração
•
•
•
Otite Média Aguda Supurativa
• Tratamento
• Tratamento adequado impede a progressão da patologia
• Clínico com analgésicos, antibióticos e descongestionamentos
• Cirúrgico
Miringotomia ou paracentese
Timpanoplastia
•
•
•
•
•
Otite Média Aguda Necrosante
• OMA bacteriana que tem como sequelas necroses em áreas de tecido da orelha 
média
• Relaciona-se com depressão das condições imunológicas
94
95
96
97
27/04/2015
29
• Evolução rápida e agressiva
•
•
•
•
Otite Média Aguda Necrosante
• A extensão da necrose determina a gravidade da patologia (leve, moderada e 
grave)
•
• Evolução 
• Extensão das retrações cicatriciais (tecido fibroso)
• Pode evoluir para otite média crônica
•
• Tratamento
• Antibióticos potentes por período longo
• Medicação para melhorar as condições gerais do paciente
•
•
•
•
•
•
Otite Média Crônica Secretora
• Sinônimos: Otite média efusional, otite média serosa, otite média mucóide e “glue
ear” 
• MT íntegra e inflamação da orelha média com presença de líquido que pode ser 
seroso, mucoso ou purulento
Otite Média Crônica Secretora
• Etiologia
• Disfunção tubária
• Tratamento clínico insuficiente ou inadequado
•
Otite Média Crônica Secretora
• Manifestações clínicas
• Sem dor
• Sem febre
• Hipoacusia
• Plenitude auricular
98
99
100
101
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30
• Autofonia
• Zumbido
• Problemas comportamentais
•
Otite Média Crônica Secretora
• Características Audiológicas
• Perda auditiva condutiva de grau leve a moderado com gap de 25 a 40 dB
Crianças < 2 anos de idade  bilateral
Crianças > 2 anos de idade  unilateral
• Configuração ascendente ou plana
• Viscosidade do líquido
• IPRF normal
• Curva timpanométrica tipo B
• Reflexos acústicos ausentes
•
•


Otite Média Crônica Secretora
• Características Audiológicas
• Comprometimento coclear
Altas pressões negativas no interior da orelha média
Inflexibilidade e rigidez da membrana da janela redonda pela presença da 
efusão
Alterações irreversíveis secundárias a inflamações recorrentes agudas ou 
crônicas, como otite adesiva ou disjunção da cadeia ossicular
Difusão e propagação da infecção ou de suas toxinas pela membrana da 
janela redonda até a orelha interna, podendo estar presente fístula perilinfática
da janela oval, redonda ou ambas. 


Otite Média Crônica Secretora
• Tratamento
• Afastar fator causal
• Tratamento clínico
Descongestionantes, antialérgicos
Antibióticos 
Corticóide

• Cirúrgico 
102
103
104
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31
•
•


Otite Média Crônica Secretora
• Complicações
• Atelectasia e Adesão
• Retração Atical e Colesteatoma: a pressão negativa na parte flácida da MT gera a 
bolsa de retração atical que, caso entre em contato com o promontório ou 
ossículos, pode dar origem a um colesteatoma. A retração pode ser tratada com 
TV ou, quando mais avançada, com uma timpanoplastia
Otite Média Crônica Secretora
• Complicações
• Granuloma de Colesterol: também chamado de tímpano azul idiopático. É 
decorrente de mucosa de Otite Média cronicamente inflamada. Caracteriza-se por 
um tecido granulomatoso com células gigantes de corpo estranho. Cristais de 
colesterol frequentemente estão presentes. Diagnóstico diferencial deve ser feito 
com bulbo jugular alto, tumor glômico, OMC e barotite
Otite Média Crônica Secretora
• Complicações
• Labirintite Aguda Serosa: postula-se que seja causada por toxinas bacterianas, 
sendo uma causa importante de perda sensorioneural em pacientes com OME. 
Pode estar ou não associada à fístula labiríntica 
• Labirintite Aguda Supurativa: é mais rara que a serosa e mais difícil de tratar, 
podendo levar a esclerose do labirinto
Otite Média Crônica Secretora
• Complicações
• Timpanoesclerose: deve-se a injúria mecânica e comprometimento da 
vascularização da lâmina própria. A efusão tem um efeito destrutivo na lâmina 
própria seguida de fibrose, que persiste mesmo após aeração da cavidade 
timpânica
•
•


Otite Média Crônica Secretora
• Complicações
105
106
107
108
109
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32
• Descontinuidade ou Fixação da Cadeia Ossicular: trata-se com timpanoplastia
com exploração de cadeia.
•
• Otite média necrosante
•
• Distúrbio de linguagem
• Distúrbio do processamento auditivo
•
•
•
•


Otite Média Crônica Atelectásica
• Perda da tensão da MT, que é “aspirada” para a cavidade timpânica. Observa-se na 
MT atelectásica a perda da camada média colágena na região da parte tensa.
• Manifestações clínicas
• Hipoacusia
• Pressão negativa excessiva que faz com que a MT se desloque e se adere à 
cadeia ossicular e promontório gerando uma perda auditiva condutiva 
significante
Otite Média Crônica Atelectásica
• Tratamento
• Cirúrgico  na adesão da MT ocorre fibrose entre MT e promontório
Tratamento inicial  colocação de TV 
Se a MT estiver muito colada ao promontório e aos ossículos 
timpanomastoidectomia deve ser indicada. 
•
Otite Média Crônica Adesiva
• Estágio final da OMC atelectásica
• Manifestações clínicas
• Imobilidade da MT que está adesiva e frequentemente perfurada
Otite Média Crônica Não Colesteatomatosa
• Perfuração permanente da MT e alterações crônicas damucosa da orelha média 
com supuração
• Supuração persistente
• Infecção crônica da mucosa da orelha média ou do osso temporal
110
111
112
113
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33
• Supuração intermitente
• Reinfecção causada por bactéria do MAE que infecta a orelha média pela 
perfuração da MT ou pela tuba auditiva
Otite Média Crônica Não Colesteatomatosa
• Manifestações clínicas
• Otorréia (aquosa, sanguinolenta ou mucopurulenta)
• Perda auditiva
• Zumbido
• Dor raramente 
Otite Média Crônica Não Colesteatomatosa
• Características Audiológicas
• Perda auditiva condutiva progressiva de grau variável que está diretamente 
relacionado com:
Grau de erosão causado pelo processo supurativo que atingem a cadeia 
ossicular
Tamanho e local da perfuração da membrana timpânica
• Logoaudiometria compatível com a ATL

Otite Média Crônica Não Colesteatomatosa
• Tratamento
• Objetivo  eliminar a supuração
• Clínico 
Assepsia
Administração de medicação tópica e/ou via oral
• Cirúrgico
Timpanoplastia + mastoidectomia  mesmo tempo cirúrgico
Reconstrução ossicular
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Tumoração benigna, similar a um cisto, esbranquiçado, geralmente infectado, que 
pode crescer na OM e podem ser de dois tipos congênitos ou adquiridos 
• Colesteatoma congênito
• Tumor cresce dentro da OM, com a membrana timpânica intacta, tem origem 
idiopática
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Colesteatoma congênito
• Decorrente da existência de inclusão de epitélio escamoso queratinizante
114
115
116
117
118
27/04/2015
34
embrionário que cresce no osso temporal
MT íntegra
Sem história prévia de alteração otológica
Trata-se de uma anomalia do desenvolvimento embriológico (tecido epitelial 
no osso temporal)
•
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Colesteatoma adquirido
• O crescimento se dá através de lesão prévia da orelha média
A lesão pode ser por traumatismo, iatrogenia, metaplasias, hiperplasia 
invasiva de células basais, hiperceratose invasiva, invaginação secundária
É o tipo mais comum, usualmente resultado de uma infecção no ouvido médio 
(otite média) não resolvida adequadamente

•
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Colesteatoma adquirido podem ser de dois tipos:
• Primários  origem a partir de um defeito na região atical do osso temporal na 
parte flácida da MT
• Secundários  origem a partir de uma perfuração marginal da MT

•
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Manifestações clínicas
• Supuração fétida, amarelada e espessa
• Sem dor  dor esta relacionada a mastoidite
• Hipoacusia
• Progressiva
• Complicações intracranianas e intratemporais
• Algumas vezes há um pouco de sangue decorrente da ruptura de vasos 
sanguíneos da mucosa da OM, devido ao processo inflamatório
•
•
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Características audiológicas
• Perda auditiva condutiva de grau variável relacionado ao dano causado pelo 
colesteatoma
• Logoaudiometria compatível com o grau da perda auditiva
•
119
120
121
122
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35
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Complicações Intratemporais
• Dermatite Eczematóide Infecciosa 
• Otite Média Supurativa Crônica
• Mastoidite Aguda
• Mastoidite Aguda com periostite
• Mastoidite crônica
• Osteíte Aguda
• Petrosite Aguda
•
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Complicações Intratemporais
• Abcesso de Bezold (pescoço)
• Paralisia Facial
• Labirintite
• Perda auditiva neurossensorial
Penetração de enzimas hidrolíticas pela membrana basilar da janela redonda
•
•
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Complicações Intratemporais
• Síndrome de Gradenigo: OM supurativa, paralisia do músculo reto externo e dor 
na órbita ipsilateral
•
•
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Complicações Intracranianas
• Meningite
• Abcesso epidural e subdural
• Encefalite focal
• Abcesso cerebral
• Trombose do seio lateral
• Hidrocefalia Otítica
•
•
123
124
125
126
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36
•
Otite Média Crônica Colesteatomatosa
• Tratamento
• Medicamentoso 
• Cirúrgico 
Remoção cirúrgica – cirurgias radicais e radicais modificadas
• Manutenção da orelha operada em condições saudáveis e protegidas de 
agressões externas (moldes de silicone)
• Recuperação da audição
•
•
•
Mastoidite aguda
• Extensão da otite para as células aéreas da mastóide
•
• Etiologia
• Agravamento da OM com riscos as estruturas adjacentes
• Decorre de OMA não tratada ou associada a colesteatoma
Mastoidite aguda
• Manifestações clínicas
• Dor retroauricular severa
• Hiperemia
• Entumescimento doloroso na mastóide (“abcesso retroauricular”)
• Hipoacusia
• OMA
•
•
Mastoidite aguda
• Manifestações clínicas
• Dor retroauricular severa
• Hiperemia
• Entumescimento doloroso na mastóide (“abcesso retroauricular”)
• Hipoacusia
• OMA
•
•
Mastoidite aguda
• Características audiológicas
• Perda auditiva condutiva de grau variável
• Logoaudiometria compatível com o grau da perda auditiva
• Curva timpanométrica do tipo B do lado acometido
• Reflexo acústico*
127
128
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37
•
•
•
Disjunção de Cadeia Ossicular
• Interrupção da continuidade da cadeia ossicular
• Comprometimento da vibração acústica da membrana timpânica até a janela oval
Disjunção de Cadeia Ossicular
• Etiologia
• Processos inflamatórios
• Traumatismos
• Malformação congênita
•
Disjunção de Cadeia Ossicular
• Características Audiológicas
• Perda auditiva condutiva de grau moderado (entre 40 e 60 dB), com curva 
horizontal ou ascendente
• Logoaudiometria compatível com a perda auditiva
• Timpanometria com curva do tipo Ad
• Reflexos acústicos ausentes
•
• Tratamento
• Cirúrgico
Otospongiose
• Osteodistrofia limitada ao osso temporal que afeta, principalmente, a cápsula óssea 
do labirinto
•
• Consiste em um ou mais focos otospongióticos circunscritos, formado por um osso 
novo mais vascularizado e esponjoso, que substitui o osso duro pouco 
vascularizado da cápsula labiríntica
Otospongiose
• Em geral, tem como resultado a fixação do estribo, mas também afeta a cóclea e 
outras zonas do labirinto
•
• Histopatologia
• Janela oval  85% dos focos
• Osso normal  remanescentes embrionários de cartilagem  mudança na 
arquitetura do osso
132
133
134
135
136
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38
•
Otospongiose
• Histopatologia
• Fase ativa (reabsorção óssea)  intensa atividade metabólica de destruição e 
reposição ósseas  Otospongiose
• Fase inativa (neoformação óssea)  tecido ósseo neoformado preenche os 
espaços  Otosclerose
•
Otospongiose
• Otosclerose estapediana
• Foco na platina do estribo
• Perda auditiva condutiva e progressiva
• Otosclerose coclear
• Foco na cápsula coclear
• PANS
• Diagnóstico por imagem
• Otosclerose histológica
• Foco assintomáticos
• Forma mais comum
•
•
Otospongiose
• Etiologia
• Desconhecida
• Endócrina 
Relação da patologia com períodos de intensa atividade metabólica
• Processos inflamatórios 
Vasos sanguíneos da cápsula óssea

o
•
137
138
139
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39
•
•
•
Otospongiose
• Epidemiologia
• Hereditária em 70% dos casos
• Autossômica dominante com penetração incompleta e expressividade variável
• Maior incidência em caucasianos
7-10% dos ossos temporais caucasianos
1% caucasianos com sintomas
o
•
•
•
•
Otospongiose
• Manifestações clínicas
• Perda auditiva condutiva lentamente progressiva
Uni ou bilateral (70% dos casos bilateral)
• Início dos 15 aos 50 anos
Maior incidência a partir dos 30 anos
• Mais comum no sexo feminino
Mulheres 2:1 (gravidez/estrogênios)
• Zumbido de pitch grave (70%)
Otospongiose
• Manifestações clínicas
• Tonturas
25% vertigem
• Mancha rósea de Schwartze (na otoscopia)
• Paracusia de Willis
140
141
142
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40
• Nunca regride
Otospongiose
• Características audiológicas
• Variam de acordo com o grau de fixação e existência ou não de alteração coclear
•
• Medidas de imitância acústica 
Curvas tipo A ou Ar
Reflexos acústicos ausentes
Efeito on-off (fase inicial)
Tentativa de mobilização do estribo desencadeadapela contração e 
relaxamento do musculo estapédio, quando a base do estribo ainda não 
esta fixa na janela oval
•
Otospongiose
• Características audiológicas
• Grau I
Curva ascendente
DA condutiva de grau leve
Entalhe de Carhart
• Grau II
Curva horizontal
DA mista de grau moderadamente severo
•
•
Otospongiose
• Características audiológicas
• Grau III
Curva descendente
DA mista de grau severo
Desconforto para sons intensos

• Grau IV
DA de grau severo a profundo
Anacusia nas frequências altas
•
•
Otospongiose
• Tratamento
143
144
145
146
27/04/2015
41
• Clínico 
Fluoreto de sódio  estabilização da DA
Na otosclerose coclear  detém a progressão da DA
Próteses auditivas

• Cirúrgico 
VO normal
Opera-se o pior lado
Contra-indicada em anacusia unilateral
Idade do paciente




•
•
Otospongiose
• Tratamento Cirúrgico - Tipos
• Estapedectomia  retirada completa do estribo, o qual é substituído por prótese 
metálica
• Estapedotomia  prótese é introduzida na platina do estribo
•



•
•
Otospongiose
• Tratamento Cirúrgico - Complicações
• Redução do paladar
• Paralisia facial
• Piora do zumbido
• Vertigem
• DA súbita por fístula



•
•
147
148
27/04/2015
42
Otosclerose coclear
• Focos otospongióticos atingem a orelha interna, por meio de enzimas consequentes 
da destruição celular
• Alteração na circulação coclear resultando em atrofia do neurônio coclear periférico
• DANS bilateral progressiva
• História familiar
• Diagnóstico por imagem



•
•
Mucopolissacaridose
• As mucopolissacaridoses constituem um grupo variado de doenças hereditárias, 
com morbidade, conhecido como doenças do depósito lisossomal
•
• Incidência 
• 1/10.000 a 1/150.000 nascidos vivos
Mucopolissacaridose
• São conhecidas 7 síndromes diferentes, classificadas segundo as 11 deficiências 
enzimáticas
• Manifestações clínicas
• As mucopolissacaridoses tipos I, II e VII manifestam-se no início da infância 
como síndromes dismórficas e tem comprometimento progressivo das vias 
aéreas superiores e da síndrome da apnéia obstrutiva do sono
• A mucopolissacaridose tipo III pode manifestar-se com alterações 
comportamentais e demência na infância
Mucopolissacaridose
• Manifestações clínicas
• As mucopolissacaridoses tipos IV e VI manifestam-se por uma dismorfia
moderada, capacidade intelectual normal e displasia esquelética grave
• A mucopolissacaridose tipo IX é rara e não há registro de manifestações 
otorrinolaringológicas
Mucopolissacaridose
• A deposição de glicosaminoglicanos no espaço pós nasal, na tuba auditiva e na 
orelha média aumenta o risco do desenvolvimento de otite média com efusão e 
otite média aguda
•
• Avaliações audiológicas devem ser realizadas a cada seis meses
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• Tipo I e II  PANS + Otite média
• Tipo III e VI  Otite média
Síndrome de Down
• É uma alteração genética causada pela presença extra de um cromossomo 21 (total 
ou parcialmente)
•
• Incidência
• 1/600 a 1/1000 nascidos vivos
Síndrome de Down
• Manifestações clínicas
• Perda auditiva 
• Deficiência mental
• Características audiológicas
• Perda auditiva 
Condutiva 2,6% a 67,5% (OMS) 70% com efusão de orelha média
Mista
Neurossensorial 10% a 52,6%
Síndrome de Down
• Características audiológicas
• Curva timpanométrica do tipo B*
• Ausência de reflexos acústicos*
• PEATE protocolo neurológico normal  indicam alteração condutiva (Karga e 
Marsh, 1986; Widen et al., 1987; Werneret al.,1996; Seidlet al., 1997; 
Roberto,2011)
•
•
•
•



•
•
Síndrome de Down
• Fatores que predispõem a OMS
• Anormalidade e/ou hipoplasia da tuba auditiva
• Obstrução do óstio tubário
• Estenose do MAE
• Maior facilidade de impactação de cerúmen
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• Menor tamanho da orelha externa e média 
•
•
•



•
•
Osteogênese Imperfeita
• Osteogênese imperfeita  desordem genética do tecido conectivo, causando erro 
na formação do colágeno tipo I, com deficiência da atividade osteoblastástica e 
fibroblástica.
• Incidência: 1:15.000 a 20.000
Osteogênese Imperfeita
• Manifestações clínicas
• Fragilidade óssea  ocorrência de fraturas múltiplas
• Esclerótica azul
• Perda auditiva 
• Alteração de pele, dentes, tendões, ligamentos e articulações
Osteogênese Imperfeita
• Congênita ou Doença de Vrolik
• Fraturas ocorrem na vida intrauterina e durante o trabalho de parto
• Morte intraútero ou pós natal
• Tardia ou Osteopsatirosis ou Doença de Ekman-Lobstein
• Fraturas se iniciam na infância quando a criança começa a andar
Osteogênese Imperfeita 
• Síndrome de Van Der Hoeve-De Kelyn
• Esclerótica azul (64,8% dos casos)
Devido a fina espessura da esclera o que permite observar a coróide do globo 
ocular
• Fragilidade óssea (47,3% dos casos)
Fratura ósseas espontâneas ou por pequenos traumas, mesmo em ossos 
longos
• Perda auditiva condutiva (28,9% dos casos)
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Devido a fixação da platina do estribo na janela oval
Pode ocorrer, raramente, PANS ou mista
Osteogênese Imperfeita
• Características audiológicas
• Perda auditiva condutiva de grau variável
Otospongiose (+ agressiva)
Alterações estruturais dos ossículos (microfraturas do martelo, fragilidade do 
processo longo da bigorna, fratura e reabsorção das cruras do estribo, fixação 
da platina)
• Perda auditiva neurossensorial
Alterações da cápsula ótica (desorganização estrutural do labirinto 
membranoso, ototoxicidade enzimática e, eventualmente, compressão)
Osteogênese Imperfeita
• Características audiológicas
• Logoaudiometria compatível com o grau da perda
• Curva timpanométrica
Tipo Ar (fixação da cadeia ossicular)
Tipo Ad (fratura da crura do estribo)
• Reflexos acústicos 
Ausentes (fixação) 
Presentes (fratura)
Síndrome de Woakes
• Etmoidite deformante, com alargamento da pirâmide nasal devido à polipose nasal 
desde a infância
• Esta definição foi ampliada, acrescentando-se a aplasia do seio frontal, 
bronquiectasia e discrinia
Síndrome de Woakes
• Etiologia
• Discrinia (produção de muco altamente viscoso)  responsável por todas as 
características clínicas desta afecção, por levar a sinusites de repetição, com 
aplasia do seio frontal e formação poliposa, devido à estagnação de muco, a qual 
bloqueia os ósteos sinusais
Síndrome de Woakes
• Manifestações clínicas
• Dificuldade respiratória
• Polipose nasal
• Infecções em vias aéreas superiores de repetição
Síndrome de Woakes
• Características audiológicas
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• Perda auditiva condutiva, mista ou neurossensorial
• Logoaudiometria compatível com a perda auditiva
• Curva timpanométrica do tipo B (mesmo com ausência de gap aéreo ósseo)
• Ausência de reflexos acústicos
SDCSS
• A Síndrome da deiscência do canal semicircular superior (SDCSS) é definida como 
um adelgaçamento extremo ou ausência da cobertura óssea do teto sobre este 
canal
SDCSS
• A SDCSS é uma patologia rara
• Prevalência: 0,7% SDCSS bilateral e 1,3% adelgaçamento (< 0,1mm)
• Sexo masculino = Feminino
• Idade média de 40 a 50 anos
•
• Etiopatogenia
• Desconhecida
(Gianoli, 2001; Hansberger et al., 2005)
SDCSS
• Sintomas
• Perda auditiva
• Autofonia
• Plenitude auricular
• Zumbido pulsátil
• Tontura ou vertigem 
Com ou sem ny desencadeados por estímulos sonoros intensos ou por 
modificações da pressão intracraniana ou da orelha média
Oscilopsia
SDCSS
• Atividades que podem desencadear tontura e oscilopsia
• Levantamento de peso
• Parto
• Atividade sexual
• Corrida
• Exposição a sons de baixa frequência
• Exposição a sons altos
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SDCSS
• Critérios diagnósticos
1. Deiscência óssea confirmada por tomografia computadorizada (TC) de alta
resolução do osso temporal no plano coronal
2. Pelo menos um sinal fisiológico:
Ny decorrentes de mudanças na pressão da orelha externa
Perda auditiva > 10dB (250 a 4000Hz)
VEMP compatível com audição normal
Relação SP/AP elevada na ECochG
SDCSS
•Diagnóstico Diferencial
• Otosclerose
• Disfunção tubária
• Tuba auditiva patente
• VPPB
• Doença de Ménière
• Neuronite/ neurite vestibular 
• Fístula perilinfática
• Labirintopatias
SDCSS
• Avaliação Audiológica - Protocolo
• Meatoscopia
• ATL 
Via aérea
Via óssea 
Avaliar 250Hz
• Weber audiométrico*
• Logoaudiometria
•
•
•
•
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•
•
SDCSS
• Avaliação Audiológica - Protocolo
• MIA
Curva timpanométrica
Pesquisas dos reflexos acústicos
Fenômeno de Hennebert
Manobra de Valsalva
Fenômeno de Túlio (250Hz a 4000Hz a 100-110dB por 5 seg) 

•
•
•
•
•
SDCSS
• Características Audiológicas
• Audição normal (com gap aéreo ósseo) ou Perda auditiva condutiva
• Logoaudiometria compatível com o grau da perda auditiva
• Curva timpanométrica do tipo A
• Reflexos acústicos presentes*
• Fenômeno de Túlio e/ou Hennebert positivos
• VEMP (Vestibular Evoked Myogenic Potential) 
Referências Bibliográficas
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superior semicircular canal as a cause of sound- and/or pressure-induced vertigo. 
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