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Pág. 2Pág. 2Pág. 2Pág. 2Pág. 2 A importância de calcular a incerteza de medição Ano 8 – Março de 2007 – Edição número 59 Pág. 5Pág. 5Pág. 5Pág. 5Pág. 5 ABNT lança projeto de norma sobre segurança de equipamentos eletromédicos. Jornal da Metrologia entrevista o professor, engenheiro e coordenador do programa de ensaios de proficiência em análises ambientais da Rede Metrológica RS. Projeto Prumo oferece às micro e pequenas empresas mais acesso à tecnologia e inovação. SEBRAE desenvolve programa financiado pela Finep. Rede Metrológica é a maior provedora da América do Sul cadastrada no site da EPTIS, disponibilizando 13 programas interlaboratoriais. Confira a programação de Cursos para o I Semestre de 2007. Não calcular e não apresentar a incerteza pode comprometer a análise crítica do resultado de ensaio. Pág. 3Pág. 3Pág. 3Pág. 3Pág. 3 Pág. 4Pág. 4Pág. 4Pág. 4Pág. 4 Pág. 6Pág. 6Pág. 6Pág. 6Pág. 6 Pág. 7Pág. 7Pág. 7Pág. 7Pág. 7 22222 Jornal da Metrologia Nova versão para norma sobre segurança de equipamento eletromédico m abril, será levada a Consulta Na- cional um projeto de norma essen- cial para o setor. O ABNT/CB-26 – cia da ABNT NBR IEC 60601 para o setor é imen- sa, pois constitui um documento normativo de referência obrigatório para certificação da conformidade de todos os equipamentos ele- tromédicos a serem comercializados no Brasil, de acordo com Resolução da Anvisa e Ministé- rio da Saúde”, salienta. Embora não tenha participado das reu- niões internacionais da IEC, o ABNT/CB-26 contribuiu na revisão da última edição da nor- ma IEC 60601-1:2005, enviando por meio ele- trônico as sugestões da Comissão de Estudo. “A participação presencial nas reuniões da IEC em nosso caso é perfeitamente possível tecnicamente e constitui uma antiga reivindi- cação de nossa Comissão, mas o problema sem- pre é o aporte financeiro”, justifica o coorde- nador. “A Diretoria da ABNT ficou de estudar formas de viabilizar financeiramente essa nos- sa participação em nível internacional”. Comitê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar trata-se da segunda edição da ABNT NBR IEC 60601-1 – Equipamento eletromédico – Par- te 1 - Prescrições gerais para segurança, cuja elaboração está a cargo da Comissão de Es- tudo de Aspectos Comuns da Segurança para Equipamentos Eletromédicos – CE 26:020.01. A publicação da norma está prevista para o mês de julho. Esta segunda edição da norma geral da sé- rie ABNT NBR IEC 60601 corresponde à terceira versão da norma publicada pela IEC em dezem- bro de 2005. A novidade desta edição, em rela- ção à anterior, é que inclui em profusão prescri- ções de gerenciamento de risco. As principais alterações referem-se ainda ao formato total- mente diferente, a atualização e complementa- ção de exigências incluídas na versão anterior. Segundo José Carlos Teixeira de Barros Moraes, professor da Universidade de São Paulo e coordenador da Comissão, a preparação do projeto de norma em português com base no texto da IEC foi paga pela Associação Brasilei- ra de Normas Técnicas (ABNT) com a colabo- ração da Agência Nacional de Vigilância Sani- tária (Anvisa). “Este organismo federal é en- carregado de promover a proteção da saúde da população por meio do controle da produ- ção e da comercialização de produtos e servi- ços, incluindo ambientes, processos, insumos e tecnologias a eles relacionados. A importân- NorNorNorNorNormas que se complementammas que se complementammas que se complementammas que se complementammas que se complementam - A série de normas técnicas ABNT NBR IEC 60601 é constituída por uma norma ge- ral aplicável a todos os equipamentos eletromédicos indistintamente. E, por nor- mas particulares que se aplicam a tipos específicos de equipamento eletromédi- co, sendo que esta norma particular pode modificar, acrescentar ou eliminar se- ções e/ou subseções da norma geral e é prioritária em relação a anterior. Como exemplo, podemos citar o caso das incubadoras utilizadas como neonatais que devem observar a nor- ma técnica geral ABNT NBR IEC 60601- 1 e suas colaterais, e a norma técnica particular ABNT NBR IEC 60601-2-19..... Conselho DeliberConselho DeliberConselho DeliberConselho DeliberConselho Deliberatiatiatiatiativvvvvooooo PrPrPrPrPres idente :es idente :es idente :es idente :es idente : Deomedes Roque Taliini • VVVVVice-ice-ice-ice-ice- PrPrPrPrPresidente:esidente:esidente:esidente:esidente: Paulo Presser • Demais IntegrDemais IntegrDemais IntegrDemais IntegrDemais Integrantes:antes:antes:antes:antes: João Alziro Herz da Jornada – Maria Tereza Raya-Rodriguez – Naira Lobraico Libermann – Nilo Custódio Ardais – Assis Piccini – João Carlos Guimarães Lerch Comitê ExComitê ExComitê ExComitê ExComitê Executiecutiecutiecutiecutivvvvvooooo CoorCoorCoorCoorCoordenadordenadordenadordenadordenadora:a:a:a:a: Maria Teresa Raya-Rodriguez • DemaisDemaisDemaisDemaisDemais IntegrIntegrIntegrIntegrIntegrantes:antes:antes:antes:antes: Adieci Vigannico da Silva – Álvaro M. F. EEEEE Av. Assis Brasil, 8787 – CEP 91140-001 - Porto Alegre - RS – Fone/Fax: (51) 3347.8745 – redemetrologica@terra.com.br – www.redemetrologica.com.br Theisen – Àtila Mentz – Boaz ungaretti – Carlos A. Scolari – Clóvis Masiero – Egon Carlos Seitz – Johan Limbacher – José Carlos Bignetti – Luiz Henrique Ferreira – Manuel Luiz Leite Zurita – Morgana Pizzolato – Paulo Renato Souza • SecrSecrSecrSecrSecretáretáretáretáretário Exio Exio Exio Exio Executiecutiecutiecutiecutivvvvvo:o:o :o :o : João Carlos Guimarães Lerch JorJorJorJorJornalista Responsávnalista Responsávnalista Responsávnalista Responsávnalista Responsável:el:el:el:el: Aline Barilli Alves • PrPrPrPrProjetoojetoojetoojetoojeto GráfGráfGráfGráfGráfico e Diaico e Diaico e Diaico e Diaico e Diagrgrgrgrgramação:amação:amação:amação:amação: L3 Design Editorial • FFFFFotos:otos:otos:otos:otos: Arquivo da Rede Metrológica • ComerComerComerComerComercialização:cialização:cialização:cialização:cialização: Liana Bazanela Jornal da Metrologia 3 Há quanto tempo vHá quanto tempo vHá quanto tempo vHá quanto tempo vHá quanto tempo você trocê trocê trocê trocê trabalha na árabalha na árabalha na árabalha na árabalha na área de Metrea de Metrea de Metrea de Metrea de Metrologia?ologia?ologia?ologia?ologia? Sou colaborador da Rede há oito anos, sempre dentro do Comi- tê Temático de Meio Ambiente. Qual o seu enQual o seu enQual o seu enQual o seu enQual o seu envvvvvolvolvolvolvolvimento com a Rede Metrimento com a Rede Metrimento com a Rede Metrimento com a Rede Metrimento com a Rede Metrológica?ológica?ológica?ológica?ológica? Nos dois últimos anos fui coordenador do Comitê, mas com a reformulação que ocorreu no final do ano passado fiquei como co- ordenador do sub-comitê de físico-química, sendo responsável pelo Programa Interlaboratorial de Meio Ambiente. O que vO que vO que vO que vO que você acha do trocê acha do trocê acha do trocê acha do trocê acha do trabalho da Rede Metrabalho da Rede Metrabalho da Rede Metrabalho da Rede Metrabalho da Rede Metrológica RS?ológica RS?ológica RS?ológica RS?ológica RS? Sem dúvida é um trabalho de altíssimo nível, com um enorme mérito no desenvolvimento da Metrologia, não só no nosso Estado mas em todo o país. Na minha área de atuação, especificamente, antes da Rede, a metrologia era um verdadeiro mistério, com seus princípios sendo aplicados de maneira não sistematizada e muito superficialmente. Na sua vNa sua vNa sua vNa sua vNa sua visãoisãoisãoisãoisão,,,,, de que f de que f de que f de que f de que forororororma a RMRS contrma a RMRS contrma a RMRS contrma a RMRS contrma a RMRS contribui paribui paribui paribui paribui para a qualifa a qualifa a qualifa a qualifa a qualifi-i-i-i-i- cação das emprcação das emprcação das emprcação das emprcação das empresas em que atua?esas em que atua?esas em que atua?esas em que atua?esasem que atua? A contribuição da Rede é muito grande, pois propicia um maior conhecimento dos processos que levam a uma maior confiabilidade dos resultados dos ensaios. Para aqueles que estejam procurando um desenvolvimento sério nesta área, os cursos oferecidos são de um valor inestimável, não somente pelo seu conteúdo, mas principal- mente pelo nível muito elevado dos instrutores. Os eventos que são promovidos, as oficinas analíticas e o ELAM - Encontro de Laborató- rios Ambientais propiciam a oportunidade de trocas de conhecimen- “A metrologia era um verdadeiro mistério, com seus princípios sendo aplicados de maneira não sistematizada e muito superficialmente” José Bignetti tos e experiências que são extremamente importantes. Os programas de ensaios de proficiência são pela sua complexidade e importância os maiores serviços prestados pela Rede, permitindo de uma forma muito objetiva que os laboratórios conheçam o seu desempenho e busquem uma melhoria constante. A contribuição é essencial para uma correta aplicação da Metrologia nas empresas. Fico um pouco decepcionado por não ver dentro das universidades em geral uma atenção maior com este assunto. Quais os prQuais os prQuais os prQuais os prQuais os principais ganhos dos principais ganhos dos principais ganhos dos principais ganhos dos principais ganhos dos profofofofofissionais que fissionais que fissionais que fissionais que fissionais que fazazazazazem parem parem parem parem partetetetete da Rede?da Rede?da Rede?da Rede?da Rede? Quem colabora com a Rede na verdade não busca um ganho pro- fissional, mas é claro que conviver neste ambiente altamente técnico melhora muito os conhecimentos de todos e propicia o conhecimento de novas experiências e a troca constante de conhecimentos. Particularmente estou buscando me tornar um auditor da 17025 para poder conhecer muito mais a fundo não apenas a norma, mas também as várias maneiras como ela pode ser aplicada para a rea- lidade de cada laboratório. Qual a prQual a prQual a prQual a prQual a principal dica que vincipal dica que vincipal dica que vincipal dica que vincipal dica que você darocê darocê darocê darocê daria paria paria paria paria para quem ainda nãoa quem ainda nãoa quem ainda nãoa quem ainda nãoa quem ainda não fffffaz paraz paraz paraz paraz parte da RMRS?te da RMRS?te da RMRS?te da RMRS?te da RMRS? Eu diria que é absolutamente irreversível a exigência da 17025 em laboratórios de calibração e ensaio e quem não buscar ajuda vai perder muito tempo e muitos recursos. E a RMRS é indiscutivelmen- te essencial para este processo. HojeHojeHojeHojeHoje,,,,, que tema está sendo mais abor que tema está sendo mais abor que tema está sendo mais abor que tema está sendo mais abor que tema está sendo mais abordado no setor dedado no setor dedado no setor dedado no setor dedado no setor de MetrMetrMetrMetrMetrologia no país?ologia no país?ologia no país?ologia no país?ologia no país? Posso responder somente pela minha área de conhecimento, e diria que sem dúvidas a estimativa de incerteza de medição é o as- sunto do momento. Entretanto não se pode deixar de mencionar que a dificuldade de obtenção de padrões rastreáveis e o seu elevado custo são uma grande preocupação. O Jornal da Metrologia conversou com José Carlos Bignetti 44444 Jornal da Metrologia Sebrae/RS disponibiliza Projeto Prumo Projeto Unidades Móveis Prumo é um programa desenvolvido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Com ativida- des desde 2004, o projeto tem o objetivo de viabilizar a pres-OOOOO tação de serviços tecnológicos para as micro e pequenas empresas. A Finep e o Sebrae Nacional são parceiras neste projeto, o que facilitou o acesso de pequenos negócios que utilizam tecnologia e inovação. O Sebrae/RS passa agora a oferecer o Prumo em três setores: alimentos, calçados e plásticos. Tudo isto a partir de unidades móveis alocadas em instituições parceiras que servirão como executoras. São elas: Fundação de Ciência e Tecnologia – Cientec, para a área de Alimentos, Centro Tecnológico do Calçado – Senai, para o setor calçadista e CEFET-RS/UNED, para o segmento de Plásticos. O Prumo possibilita o acesso das MPE´s a serviços tecnológicos, tornando viável o atendimento no ambiente de produção da empresa por meio das unidades móveis. Com isto, o projeto tenta solucionar gargalos tecnológicos mediante ensaios, análises e consultoria nos setores cita- dos acima, no Estado do Rio Grande do Sul. Segundo o técnico da área de Gestão de Soluções do Sebrae/RS, Carlos Eduardo Aranha, “A metodologia desta nova solução da entidade será repassada para todas as regionais para que possamos atender a maior quantidade de empresas no Estado”. A metodologia conta com cinco postos: – Captação de clientes, que poderá ser realizada pelo Sebrae/RS ou pelas entidades executoras; – Diagnóstico, a ser realizado na empresa para a identificação da demanda tecnológica; – Atendimento Tecnológico; – Visitas agendadas para a realização dos ensaios, análises e consultorias visando eliminar gargalos do setor de produção da empresa por meio das unidades móveis; – Relatório, análise dos resultados e pós-venda onde serão aferidos os resultados dos últimos três meses após o atendimento. Todas as empresas gaúchas enquadradas nos critérios de numero de funcionários ou de faturamento dos três setores podem participar do projeto. O valor total do atendimento é de R$ 2.500,00, sendo que 80% do custo do Prumo é subsidiado pela Finep e pelo Sebrae/RS, o restante é pago pela empresa, com o valor de R$ 500,00 por atendimento. Mais informações podem ser obtidas na Central de Atendimento, pelo telefone (51) 3216-5006 ou em uma Unidade de Atendimento do Sebrae da re- gião mais próxima. Artigo fornecido SEBRAE/RS Jornal da Metrologia 5 Calcular a incerteza em ensaios é realmente importante? incerteza de medição consiste em um parâmetro associado ao resultado de uma medição, seja ela uma calibração ou um FFFFFigurigurigurigurigura 1.a 1.a 1.a 1.a 1. Incerteza e limites de especificação FFFFFonte:onte:onte:onte:onte: ISO (1998) PPPPPororororor::::: Daniel H. da Jornada AAAAA ensaio que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser atribuídos ao mensurando (INMETRO, 2003). A incerteza pode ser entendida como um grau de dúvida inerente ao processo de medição no qual já não é mais possível a aplicação de correções para que a mesma seja eliminada por completo. A incerteza na área de calibração é um concei- to amplamente difundido e praticado pelos laborató- rios. Entretanto, na área de ensaios, o cálculo de in- certeza ainda não é uma prática totalmente adotada. Não calcular e não apresentar a incerteza pode com- prometer a análise crítica do resultado de ensaio e, eventualmente, torná-lo inválido. A rastreabilidade é necessária e pode ser conceituada como uma propriedade do resultado de uma medição ou do valor de um padrão relacionado a referências estabelecidas, geralmente a padrões nacio- nais ou internacionais, através de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas. Para se ter rastreabilidade de um resultado de medição estabelecida é imprescindível que a sua incerteza seja estimada. Em alguns casos pode-se dizer que a incerteza é um indicador quan- titativo da qualidade da medida. Assim, o nível de incerteza pode ser considerado como um parâmetro de diferenciação de laboratórios no mercado. Os critérios de decisão para aprovação e rejeição de um resulta- do de medição envolvem diretamente a análise da incerteza associa- da. Para que o resultado seja considerado aprovado frente a uma especificação o seguinte critério é recomendado (SOMMER e KOCHSIEK, 2002; ISO, 1998): (a) O valor y medido no ensaio deve ser menor ou igual à diferença entre o valor máximo ou mínimo permitido MPE e a incerteza expan- dida U associada ao resultado doensaio, conforme equação (1): y = MPE – Uy = MPE – Uy = MPE – Uy = MPE – Uy = MPE – U (b) A incerteza expandida associada ao resultado y do ensaio deve ser pequena quando comparada ao intervalo de especificação (dife- rença entre o valor máximo e mínimo permitido). Geralmente assu- me-se que essa diferença não possa ser superior a 1/3. Para análises ambientais, o cliente do laboratório usualmente com- para o resultado do ensaio frente a um limite legal. Tomar uma decisão de aprovar ou rejeitar o resultado implica sempre em uma análise de risco. Quanto menor a incerteza, menor será o risco de errar na decisão. A figura apresenta esta situação: A incerteza em laboratórios de ensaios pode ser utilizada para iden- tificar potenciais reduções de custos com calibrações de instrumentos. Ao mapear todas as fontes de incerteza e identificar aquelas que real- mente afetam o resultado da medição, o método do GUM acaba fornecendo ao laboratório uma excelente ferramenta para que melhorias sejam introduzidas nos métodos de ensaios. Desta forma, o cálculo da incerteza em ensaios também deve ser entendido como uma ferramenta para o aprimoramento de sistemas de medição, o que, justamente vem ao encontro das novas exigênci- as da ISO/IEC 17025 (ABNT, 2005) com respeito à melhoria contínua. FFFFFigurigurigurigurigura 2.a 2.a 2.a 2.a 2. Incerteza na tomada de decisão Jornal da Metrologia 5 66666 Jornal da Metrologia Comparações Interlaboratoriais Cooperação Interamericana de Acreditação (IAAC) passou a integrar o banco de dados EPTIS sobre provedores de ensaios de proficiência, com o objetivo de facilitar o acesso Para cadastrar os programas, o provedor deverá preencher um ques- tionário, composto por duas partes, que está disponível no site do EPTIS (www.eptis.bam.de/provider). As instruções para o preenchimento es- tão disponíveis no site. Mais informações através do e-mail: eptis- iaac@inmetro.gov.br Os provedores de ensaios de proficiência também podem ser visualizados no site da EPTIS, bem como suas áreas de atuação. A Rede é a maior provedora da América do Sul que está neste cadastro, disponibilizando 13 diferentes programas interlaboratoriais nas áre- as de combustíveis, produtos petroquímicos, névoa salina, vinhos, saneantes, medicamentos, análises ambientais, microbiológicas, ecotoxicológicas, calibração de balança, equipamentos de medição dimensional, termômetros, multímetros e ensaios de dureza em metais. Fonte: INMETRO à informações sobre ensaios de proficiência. O EPTIS é uma base de dados estabelecida em 2000, na Europa, reunindo inicialmente provedores de ensaios de proficiência de 16 países da região. Desde então, os coordenadores do EPTIS têm procurado ampliar seu cam- po de atuação para outros países e regiões. A iniciativa conta com o apoio de importantes instituições internacio- nais representativas dos laboratórios de ensaios e calibração, bem como da International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC) e outras cooperações de acreditação. Por meio de um projeto da IAAC, financiado, liberado e presidi- do com recursos do Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB) e liderado pelo Subcomitê de Laboratórios da IAAC, presidido pela Co- ordenação Geral de Credenciamento (Cgcre) do Inmetro, os prove- dores de ensaios de proficiência do Canadá, Caribe, América Cen- tral e da América do Sul serão integrados ao EPTIS. O projeto visa facilitar aos laboratórios o acesso à informações sobre os progra- mas disponíveis na região. A Coordenação Regional da IAAC para o EPTIS será gerenciada pela Diretoria de Metrologia Científica e Industrial (Dimci) do Inmetro. Esta Coordenação Regional será composta por um coordenador, M.Sc. Paulo Roberto da Fonseca Santos, da Dimci/Inmetro, pela secretaria, e será apoiado por representantes nacionais em cada um dos países da região, responsáveis pelo cadastro dos provedores de ensaio de pro- ficiência em seu país. A Dimci/Inmetro será ainda responsável pelo cadastro dos provedores de ensaios de proficiência no Brasil. AAAAA Jornal da Metrologia 7 Cursos abertos programados para o I Semestre de 2007 Para informações sobre cursos e eventos da Rede Metrológica RS, entre em contato com a área de eventos através do telefone (51) 3347-8745(51) 3347-8745(51) 3347-8745(51) 3347-8745(51) 3347-8745, do e-mail eeeeevvvvventos@rentos@rentos@rentos@rentos@redemetredemetredemetredemetredemetrologica.com.brologica.com.brologica.com.brologica.com.brologica.com.br ou acesse o site wwwwwwwwwwwwwww.r.r.r.r.redemetredemetredemetredemetredemetrologica.com.brologica.com.brologica.com.brologica.com.brologica.com.br..... Todos os cursos oferecidos pela Rede Metrológica do RS podem ser realizados in company , conforme a necessidade da sua empresa. Consulte-nos. Março Sistema da Qualidade para Laboratórios de Calibração e Ensaios ISO IEC 17025:2005 Sistema de Indicadores de Desempenho Auditoria Interna segundo a ISO IEC 17025:2005 12, 13 e 14 de Março 26, 27 e 28 de Março 29 e 30 de Março Daniel Jornada Filipe Albano Daniel Jornada 20h/aula 12h/aula 16h/aula Assoc: R$ 460,00 Não:R$ 550,00 Assoc: R$ 310,00 Não:R$ 370,00 Assoc: R$ 350,00 Não:R$ 420,00 Das 9 às 18h e das 9 às 13h Das 18 às 22h Das 9 às 18h Everest Hotel Everest Hotel Everest Hotel Abril Elaboração de Documentos da Qualidade Confiabilidade Metrológica- Sitema de Gestão da Medição Auditoria Interna segundo a ISO IEC 17025:2005 Técnicas de Coleta e Preservação de Amostras Ambientais 03 de Abril 16 de Abril 17 e 18 de Abril 25 de Abril Rafael Lerch Morgana Pizzolato Daniel Jornada Bignetti 8h/aula 8h/aula 16h/aula 8h/aula Assoc: R$ 190,00 Não:R$ 230,00 Assoc: R$ 190,00 Não:R$ 230,00 Assoc: R$ 350,00 Não:R$ 420,00 Assoc: R$ 190,00 Não:R$ 230,00 Das 09 às 18h Das 09 às 18h Das 09 às 18h Das 09 às 18h Everest Hotel Everest Hotel Everest Hotel Everest Hotel Maio Tratamento de Não-Conformidades Estatística Aplicada à Incerteza de Medições Interpretação de Resultados de Ensaios de Toxicidade no Monitoramento Ambiental 07 de Maio 14 e 15 de Maio 24 de Maio Daniel Jornada Morgana Pizzolato Alexandre Arenzon 8h/aula 16h/aula 8h/aula Assoc: R$ 190,00 Não:R$ 230,00 Assoc: R$ 350,00 Não:R$ 420,00 Assoc: R$ 190,00 Não:R$ 230,00 Das 09 às 18h Das 09 às 18h Das 09 às 18h Everest Hotel Everest Hotel Everest Hotel Junho Validação de Resultados de Ensaios Laboratoriais Estimativa da Incerteza de Medição para laboratórios de ensaios e de calibração 04 e 05 de Junho 12, 13 e 14 de Junho Mayte Daniel Jornada 16h/aula 20h/aula Assoc: R$ 350,00 Não:R$ 420,00 Das 09 às 18h Das 09 às 18h e das 09 às 12h Everest Hotel Everest HotelAssoc: R$ 460,00 Não:R$ 550,00 Julho Estimativa da Incerteza de Medição para laboratórios de ensaios e de calibração LEAD ASSESSOR NBR ISO IEC 17025:2005 Técnicas estatísticas de gasrantia da Qualidade 04,05 e 06 de Julho 09,10,11,12 e 13 de Julho 17 e 18 de Julho Daniel Jornada Daniel Jornada e Filipe Albano Filipe Albano 20h/aula 40h/aula 16h/aula Assoc: R$ 460,00 Não:R$ 550,00 Assoc: R$ 1.350,00 Não:R$ 1.560,00 Assoc: R$ 350,00 Não:R$ 420,00 Das 9 às 18h e das 9 às 12h A ser definido Das 09 às 18h Everest Hotel Everest Hotel Everest Hotel necessidade de medir é muito antiga e remota, desde a origem das civilizações. Uma das mais antigas criações humanas, na pré-história, é a comparação de volume e Uma Breve História da Metrologia “Sempre afirmo que se você puder medir aquilo de que estiver falando e conseguir expressá-lo em números, você conhece alguma coisa sobre o assunto – mas quando você não pode expressá-lo em número seu conhecimento é pobree insatisfatório...”. Lord Kelvin , físico inglês. uma clara percepção das vantagens científicas e econômicas de um sistema decimal de medidas. Posteriormente, muitos outros países adotaram o sistema, inclusive o Brasil, aderindo à “Conven- ção do Metro”. No BrNo BrNo BrNo BrNo Brasilasilasilasilasil Até 1862, o Brasil utilizava as unidades e medidas de Portu- gal. No mesmo ano, o Sistema Métrico francês foi adotado em todo o Império através da Lei nº 1.175, assinada pelo Imperador Consti- tucional, Dom Pedro II. Mas somente em 1872 foi aprovado o regu- lamento do Sistema adotado. Em 1875, D. Pedro II enviou representantes à Conferência In- ternacional do Metro. O Brasil foi um dos 20 países que assinou, em Paris, o Tratado do Metro, ramificando o uso oficial do sistema, mas como esse ato não foi ratificado, deixamos de manter ligações com essa entidade. Mas em outubro de 1921, o Brasil aderiu nova- mente à Convenção do Metro, iniciando em 1935 a elaboração de um projeto de regulamentação do seu sistema de medidas. Com o advento do Estado Novo, com Getúlio Vargas, foram fixa- das as bases para adoção definitiva do sistema de massa e medi- das, o que culminou em 1953 com a adesão do Brasil à Conferên- cia Geral em Pesos e Medidas (CGPM). Esse sistema foi oficializa- do e aceito universalmente, mesmo pelos países de língua inglesa. Em 1960, o Brasil participou da 11ª CGPM que criou o Siste-Siste-Siste-Siste-Siste- ma Interma Interma Interma Interma Internacional de Unidades – (SI)nacional de Unidades – (SI)nacional de Unidades – (SI)nacional de Unidades – (SI)nacional de Unidades – (SI). Em conseqüência disso, foi criado em 1961 o Instituto Nacional de Pesos e Medidas, hoje de- signado como Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRINMETRINMETRINMETRINMETROOOOO. A este órgão cabe a responsabili- dade de manter atualizado o quadro geral de unidades e resolver as dúvidas que possam surgir da sua aplicação ou interpretação. O sistema SI SI SI SI SI foi adotado oficialmente pelo Decreto Nº 63.233, de 12 de setembro de 1968, tornando-se de uso obrigatório em todo o Território Nacional. Apesar do pioneirismo, o sistema métri- co não é absoluto no país até hoje. AAAAA massa, sem medi-los. Na época, qualquer evento dessa natureza servia para marcar o tempo. Nos textos da Antiguidade clássica e nas Sagradas Escrituras, foram registradas discussões relativas à massa, tempo, medidas e valores monetários. Até o final do século XVI, todo o sistema de medidas existente era consuetudinário e antropomórfico, ou seja, baseado nos costu- me, nas tradições e nas dimensões humanas. Com o tempo, cada civilização definiu seus padrões e fixou suas próprias unidades de medidas, no cenário descrito como babel de medidas. Com o crescimento demográfico das cidades, cada país, cada região, teve o seu próprio sistema de medidas baseados em unida- des arbitrárias e imprecisas. Em 1789, numa tentativa de resolver o problema, o Governo Republicano Francês pediu à Academia de Ciências da França que criasse um sistema de medidas baseado numa “constante natural”, que tivesse uniformidade de identidade e de proporção. Esta ação fez parte das reformas desencadeadas pela Revolução Francesa. A comissão incluía nomes famosos como Borda, Lagrange e Laplace, este como criador do Sistema Decimal de Medidas. Na época, havia Mostre o trabalho de sua empresa no JORNJORNJORNJORNJORNAL DAAL DAAL DAAL DAAL DA METRMETRMETRMETRMETROLOGIA.OLOGIA.OLOGIA.OLOGIA.OLOGIA. Trata-se de um canal de comunicação focado, de credibilidade, constituído por matérias específicas para o setor. Este veículo, que está em seu oitavo ano, conta com a participação de estudiosos de Metrologia e tem visibilidade nacional. A publicação é bimestral e a tiragem é de três mil exemplares impressos, além de oito mil endereços Anuncie no JorAnuncie no JorAnuncie no JorAnuncie no JorAnuncie no Jornal da Metrnal da Metrnal da Metrnal da Metrnal da Metrologiaologiaologiaologiaologia eeeeevvvvven t os@ren tos@ren tos@ren tos@ren tos@redeme t redeme t redeme t redeme t redeme t ro l og ica .com.b ro log ica .com.b ro log ica .com.b ro log ica .com.b ro log ica .com.b r eletrônicos que compõem o mailing da Rede. O jornal é distribuído para a área de qualidade de empresas, institutos, universidades e laboratórios. AgorAgorAgorAgorAgora é a sua va é a sua va é a sua va é a sua va é a sua vez de fez de fez de fez de fez de falar com este públicoalar com este públicoalar com este públicoalar com este públicoalar com este público..... Mais informações através do telefone (51) 3347-8745 (51) 3347-8745 (51) 3347-8745 (51) 3347-8745 (51) 3347-8745
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