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PORTIFÓLIO ATUALIDADES EM EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES

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Nome: Maricene Tavares Barroso Cavalheiro Ra: 8059314
Primeiro Portfólio: Leitura do Texto: "Educação Intercultural"
 Avaliação de como as diferenças culturais são trabalhadas na escola e na sala de aula
Trabalho apresentado ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina Atualidades e Educação em Diversidades, como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pela professora: Cristiane Regina Tozzo.
Santo André - SP
2018
Atualmente, as comunidades indígenas têm um contato muito maior com as pessoas de outras culturas, especialmente, nas escolas e isso obriga a atual sociedade a compreender que qualquer indivíduo, em qualquer ambiente social, seja escola ou outros, não deve se deixar levar pelo jogo das diferenças. Segregação e preconceito devem ser intoleráveis, hoje em dia. Saber respeitar o ser humano, nada mais é que um dever próprio do ser humano. Para isso, é necessário respeitar a diversidade cultural e suas ligações com os indivíduos.
É importante que o processo educacional atual busque uma temperança entre as culturas para que haja uma troca de conhecimento e gere um processo de aprendizagem muito mais rico, tanto para as crianças indígenas quanto para as demais crianças no ambiente escolar. Para isso, deve-se pensar em um currículo com programas específicos dispostos a trabalhar a multipluralidade e multiculturalidade.
Também é importante que a escola se preocupe em reafirmar as identidades étnicas, valorizando a língua e ciências dos indígenas, garantindo a eles o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e das demais sociedades sejam elas indígenas ou não. Isso equivale a respeitar os índios como grupos étnicos diferenciados, com seus costumes, crenças e direitos preservados.
Certamente, para que isso aconteça, é necessária uma revolução no pensamento social sobre as diferenças e as desigualdades na sociedade, e especialmente, no ambiente escolar, pois tanto na escola, como em qualquer ambiente social, o indivíduo deve estar preparado para a incorporação da diversidade cultural no cotidiano e saber colocar-se positivamente nos debates e discussões nacionais e internacionais sobre a educação voltada para a valorização da identidade múltipla no âmbito da educação.
A escola, como instituição social, deve trabalhar a mediação dos problemas sociais presentes na sociedade, tal como a diversidade, a cultura e as diferenças, por exemplo. Isto é o multiculturalismo ou pluralismo cultural - termo relacionado à existência de várias culturas numa região, cidade ou país, mas com uma que seja predominante. O objetivo é resistir à igualdade cultural por acreditar que isso subordina demais culturas a particularismos e dependências.
É importante que haja todo esforço para obtenção de dialogo intercultural, baseado na afirmação de que todas as culturas estão num processo de evolução e são resultado de diversas influências ao longo da história.
O texto analisado “Educação Intercultural”, retrata o pensamento de diversos profissionais da educação, cada qual com seu ponto de vista, contudo, deve-se destacar a fala da professora Fresia quando ressalta que, às vezes, o aluno pode não ter muito conhecimento (técnico/científico), mas tem muita sabedoria e isto não pode ser desprezado. Ao contrário, deve ser usado como fonte de informação e produção de conhecimento no contexto escolar.
Segundo a professora Fresia, é necessário que o professor “compreenda a cultura indígena, sua visão, seus talentos e sua grande riqueza humana, para compreender seus problemas, para vincular-se a eles e crescer juntos. ”, isso tudo, por meio de uma estratégia adequada para as crianças e cuja metodologia deve constar das políticas educacionais nacionais, como um compromisso do Estado e do Ministério da Educação. 
Nos documentos da UNESCO (2009) reforça-se a importância do diálogo, e neste sentido, as capacidades interculturais são ferramentas que ajudam no encontro de pessoas de diferentes culturas e a educação é o principal instrumento para cumprir esta missão. Em síntese, o diálogo e a tolerância são as principais ferramentas que o homem contemporâneo pode adotar para resolver situações de diversidade e igualdade cultural.
A fim de preservar a cultura das comunidades indígenas, especialmente na área educacional, o governo criou a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 que garante aos índios o acesso ao conhecimento proveniente de uma educação especializada, com programas e currículos específicos para a comunidade resguardando os direitos da criança e valorizando sua cultura. 
Dessa forma, a legislação que constitui educação escolar indígena perpassada pela Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, resolução de 1999 e o Decreto Presidencial de 2004, garante os direitos do povo indígena, inclusive a uma educação diferenciada capaz de fortalecer a afirmação étnica e cultural, visando a preservação da realidade da comunidade. 
Referências
ALMEIDA, Tereza Cristine Cruz. Educação indígena sob a tutela da legislação: o desafio da afirmação étnica e cultural. In: VASCONCELO, J.G, SOARES, E.L.R, CARNEIRO, Isabel M.S.P. Entre tantos: Diversidade na Pesquisa Educacional. Fortaleza, UFC, 2006.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Acessado em 22 de Agosto de 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br.
DUK, Cynthia. Educar na diversidade: material de formação docente. 3. ed. / edição do material Cynthia Duk. – Brasília: [MEC, SEESP], 2006. In: “Escuela Rural; Histórias de Microcentros. Gobierno de Chile. Ministerio de Educación. Chile. Pp. 69 a 74 - Brasília: [MEC, SEESP], 2006
GOLÇALVES, L.A.O.; SILVA, P.B.G. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. 3ª. Edição. Belo Horizonte. Autentica. 2001.
MOREIRA, A.F.; CANEN, A. Reflexões sobre o multiculturalismo. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, mai/ago.1996.
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