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Taenia solium/T. saginata e 
Ascaris lumbricoides 
Professora: Tania Ferraz de Sousa Mariano
Curso: Enfermagem e Farmácia
Disciplina: Parasitologia 
Introdução 
• Os Cestodas apresentam um grupo de parasitos de tamanhos
variados, hermafroditas e que são encontrados em vertebrados;
• Apresentam órgãos de adesão, corpo achatado, sem sistema
digestório;
• Os principais cestoides parasitos do homem são as Taenia solium e
Taenia saginata, pertencentes a família Taenidae.
Introdução 
• São conhecidas popularmente como solitária;
• Responsáveis pelo complexo teníase-cisticercose, que pode ser
definido como um conjunto de alterações patológicas causadas pela
forma adulta e larval do parasito nos hospedeiros;
• Constitui um sério problema de saúde pública nos países com
precárias condições sanitárias, socioeconômicas e culturais.
Introdução 
• Causa prejuízos econômicos;
• A teníase e a cisticercose são patologias distintas, causadas pela 
mesma espécie, porem em fase de vida diferente;
• A teníase é causada pela presença da forma adulta da Taenia solium e 
Taenia saginata no intestino delgado do hospedeiro definitivo.
Introdução 
• A cisticercose é a alteração provocada pela presença da larva
(canjiquinha) nos tecidos de hospedeiros intermediários normais,
suínos e bovinos, e seres humanos podem albergar a forma larvar da
Taenia solium;
• A prevalência deste complexo teníase-cisticercose é subestimada
devido a vários fatores, como o diagnóstico, deficiência na notificação
dos casos e controle sanitário dos abatedouros.
Morfologia verme adulto
Morfologia verme adulto
• A T. saginata e T. solium apresentam corpo achatado
dorsoventralmente em forma de fita, dividida em escólex ou cabeça,
colo ou pescoço e estróbilo ou corpo.
Morfologia verme adulto
• Escólex: No verme adulto, o escólex é uma pequena dilatação, situada
na extremidade mais delgada do helminto, e destinada a fixá-lo no
intestino do hospedeiro por meio de estruturas como acúleos,
ventosas, bótrias ou botrídeas.
Morfologia verme adulto
• Colo: porção mais
delgada do corpo onde
se encontra a zona de
crescimento constante
do parasito para a
formação das proglotes.
Morfologia verme adulto
Estróbilo ou corpo: O estróbilo compreende toda
a parte do corpo que se segue ao escólex e à
região de crescimento (colo) do cestoide.
Nele estão demarcados os anéis ou proglotes,
que crescem e se diferenciam à medida que se
afastam do colo.
Distinguem-se as proglotes jovens, que
apresentam apenas esboços dos órgãos
reprodutores; as proglotes maduras com esses
órgãos completamente formados e as grávidas,
cujos úteros bem desenvolvidos estão repletos de
ovos.
Morfologia larval 
• Cisticerco: apresentam a mesma morfologia, diferindo na presença 
(solium) ou ausência (saginata) do rostelo de acúleos.
Morfologia do ovo 
• Ovo: esféricos, morfologicamente
indistinguíveis, medindo cerca de
30 µm de diâmetro. São
constituídos por uma capa
protetora, e internamente
encontra-se a oncosfera.
Diferença entre T. solium e T. saginata
Habitat 
• Tanto a T. solium como a T. saginata, na fase adulta ou reprodutiva,
vivem no intestino delgado humano;
• O cisticerco da T. solium é encontrado no tecido subcutâneo,
muscular, cardíaco, cerebral e no olho de suínos e acidentalmente
cães e no ser humano;
• O cisticerco da T. saginata é encontrado nos tecidos dos bovinos.
Ciclo biológico T. saginata
Ciclo biológico 
T. solium
Transmissão teníase 
• O hospedeiro definitivo infecta-se ao ingerir carne suína ou bovina
crua ou mal cozida infectada pelo cisticerco de cada espécie de
Taenia.
Transmissão cisticercose 
• A cisticercose é adquirida pela ingestão acidental de ovos viáveis da T.
solium que foram eliminados nas fezes de portadores de teníase.
• Os mecanismos de infecção humana são:
• Autoinfecção externa;
• Autoinfecção interna;
• Heteroinfecção.
Patogenia e sintomatologia teníase
• Devido ao longo período de em que as Taenias parasitam o paciente,
podem causar fenômenos tóxicos alérgicos, provocarem hemorragias,
destruir o epitélio e produzir uma inflamação;
• Por conta da competição por nutrientes, o paciente apresenta
deficiência nutricional, perda de peso, tontura, náuseas, apetite
excessivo, dores no abdome e vômitos.
Patogenia e sintomatologia cisticercose 
• É responsável por graves alterações nos tecidos e uma grande
variedades de manifestações;
• Pleomórfica pela possibilidade do cisticerco alojar-se em diversos
locais como tecidos musculares, glândulas mamarias, bulbo ocular e
com maior frequência o SNC;
• Nos tecidos musculares são assintomáticas na maioria das vezes,
porem pode ocorrer uma inflamação local, causar dores, fadiga e
câimbras.
Patogenia e sintomatologia cisticercose 
• A cisticercose cardíaca pode apresentar palpitações e ruídos anormais
ou dispneia quando os cisticercos se instalam nas válvulas;
Patogenia e sintomatologia cisticercose 
• Na cisticercose ocular, a larva se instala na
retina e provoca o descolamento e ou
perfuração;
• Provoca uma inflamação com exsudação,
promovendo uma opacificação;
• Estas alterações podem levar a perda total
ou parcial da visão.
Patogenia e sintomatologia cisticercose 
• A neurocisticercose apresenta vários
sintomas por compressão, irritativos,
vasculares e obstrutivos;
• Podem causar a obstrução do fluxo
liquido cefalorraquiano, hipertensão
intracraniana e hidrocefalia;
• As calcificações estão associadas as
epilepsias.
Diagnóstico 
• O diagnóstico é feito, muitas vezes, pelo próprio paciente ao observar
a expulsão de proglotes.
• Quando elas saem entre as evacuações e são encontradas nos lençóis
ou na roupa íntima, trata-se de T. saginata (A). As de T. solium (B) só
saem passivamente, durante as evacuações e em geral formando
cadeias com 3 a 6 segmentos unidos.
• Quando é o médico quem levanta a suspeita, deve-se buscar as
proglotes nas fezes, para o que o bolo fecal será desfeito na água e
tamisado em peneira de malhas finas.
Diagnóstico 
• Nos 3 primeiros meses da
infecção não se encontram
proglotes nem ovos.
• Depois, os ovos podem ser
encontrados no exame de fezes
ou, melhor, pesquisados com a
técnica da fita adesiva
transparente.
Diagnóstico cisticercose 
• Exame de fundo de olho;
• Exame de neuroimagem;
• Exame imunológico;
Tratamento 
Teníase:
Tratamento:
Praziquantel dose única (10-20mg/kg)
Niclosamida dose única mastigável (2g-1,5g-1g)
Cisticercose:
Tratamento:
Remoção cirúrgica
Albendazol ou praziquantel (corticóide+albendazol)
Anti-epilépticos
Profilaxia 
• Impedir o acesso de bovinos e
suínos as fezes humanas
contaminadas;
• Saneamento básico;
• Tratamento dos doentes;
• Não comer carne crua e mal
cozida;
• Inspeção rigorosa da carne e
fiscalização dos matadouros.
Epidemiologia 
• Tem uma ampla distribuição geográfica no planeta;
• Mais comumente encontrada em países com a escassez de
saneamento básico e educação sanitária;
• Povos com hábito de ingerir carnes cruas e mal passadas;
• No Brasil, as notificações são escassas e imprecisas, contudo de
acordo coma FUNASA ela é endêmica no país.
Ascaris lumbricoides 
Introdução É um helminto nematoide da família
Ascarididae e o maior parasito habitual do
homem.
Os áscaris são conhecidos, popularmente,
como lombrigas ou bichas.
Localizam-se de preferência no duodeno e no
jejuno, onde produzem um quadro clínico
variado denominado ascaridíase.
São vermes longos, cilíndricos e com
extremos afilados, sobretudo anteriormente.
A extremidade posterior das fêmeas é quase
reta, enquanto a dos machos é enrolada
ventralmente em espiral.
Introdução 
• O Ascarislumbricoides é encontrado em quase todos os países do
mundo;
• Ocorre devido a condições climáticas, ambientais, sanitárias e grau
socioeconômico da população;
• O panorama atual apresenta mudanças consideráveis no número de
infecções, devido principalmente a presença de postos de saúde do
programa de saúde da família (PSF).
Morfologia 
• As formas adultas são longas, robustas, cilíndricas e apresentam as
extremidades afiladas;
• O tamanho depende de alguns fatores como o numero de indivíduos
encontrados no intestino delgado e o estado nutricional do
hospedeiro;
Morfologia macho 
• Os vermes adultos apresentam cor leitosa e
medem cerca de 20 a 30 centímetros de
comprimento por 2 a 4 mm de largura;
• A boca ou vestíbulo bucal localiza-se na
extremidade anterior, contornada por três
fortes lábios com serrilha de dentículos;
• Apresenta esôfago, intestino retilíneo, reto,
cloaca, testículo e dois espículos que
funcionam como acessórios no momento da
cópula;
• A extremidade posterior é encurvada para a
face ventral.
Morfologia fêmeas 
• Medem cerca de 30 a 40 centímetros de
comprimento por 3 a 6 mm de largura;
• Mais robustas que os machos;
• A cor, boca e o aparelho digestivo é semelhante
ao macho;
• Apresentam ovários, útero e poro genital;
• A extremidade posterior da fêmea é retilínea.
Morfologia do ovo
• São brancos, porem adquirem cor castanha devido o contato com as fezes;
• Medem cerca de 50 a 60 µm;
• Ovais e com cápsula espessa, essa membrana facilita a aderência dos ovos a
superfícies propiciando sua disseminação;
• Apresentam grande resistência a condições adversas do ambiente.
Habitat 
• Em infecções moderadas, os vermes
adultos, são encontrados no intestino
delgado, principalmente no jejuno e íleo;
• Em infecções intensas ocupam toda a
extensão do intestino delgado;
Ciclo biológico 
• É monoxênico;
• A fêmea deposita cerca de 200.000 ovos não embrionados por dia,
que são eliminados juntamente com as fezes;
• Os ovos férteis, em presença de ambiente propício, tornam-se
embrionados em 15 dias;
Ciclo biológico 
• Após a ingestão, os ovos contendo a L3 atravessam todo o trato
digestivo e as larvas eclodem no intestino delgado;
• As larvas liberadas, atravessam a parede intestinal e caem na corrente
sanguínea atingindo o fígado através da veia porta, 18 e 24 horas
depois;
• Em 2 a 3 dias chegam ao átrio direito, pela veia cava inferior e 4 a 5
dias são encontradas no pulmão;
Ciclo biológico 
• Cerca de 8 dias da infecção, as larvas sofrem muda para L4, rompem
os capilares e caem nos alvéolos, onde mudam para L5;
• Sobem pela arvore brônquica e traqueia, chegando até a faringe;
• Podem ser expelidas com a expectoração ou serem deglutidas, e
fixando-se no intestino delgado;
• Transformam-se em adultos em 20 a 30 dias após a infecção, em 60
dias atingem a maturidade sexual.
Transmissão 
• Ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados com o ovos
contendo a larva L3;
• Transmissão fecal-oral;
• Possui uma aderência muito grande a superfícies, resistindo a
lavagens comuns;
• Recomenda-se utilizar substância que tenham a capacidade de
inviabilizar estes ovos no ambiente.
Patogenia das larvas
• Em baixas infecções não apresenta sintomatologia;
• Em infeções intensas podem ocorrer lesões hepáticas e pulmonares;
• Dependendo do número de formas presentes, a migração pelos
alvéolos pulmonares podem causar um quadro de pneumonia com
febre, tosse, dispneia, manifestações alérgicas e bronquite.
Patogenia dos vermes adultos
• Em infecções pequenas, com 3 a 4 vermes, não
há alterações clinicas perceptíveis;
Nas infecções médias e maciças podem ocorrer:
• ação espoliativa, com desnutrição do paciente;
• ação tóxica, reação entre antígenos e
anticorpos;
• ação mecânica, causam irritação na parede e
podem enovelar-se;
• localização ectópica, quando o parasito sai do
local habitual.
Diagnóstico 
• Realizado pela pesquisa dos ovos nas fezes, tanto para o método de 
sedimentação espontânea, quanto para o método Kato-Katz.
Tratamento 
• Albendazol;
• Mebendazol;
• Levamisol;
• Pamoato de pirante.
Profilaxia e controle 
• Tratamento dos doentes com medicamentos, principalmente em
áreas endêmicas;
• Saneamento básico;
• Educação para a saúde;
• Higiene pessoal, coletiva e higiene dos alimentos consumidos crus.
Dúvidas??????

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