Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
03/02/2009 1 TERMODINÂMICA Estudo das transferências de calor que ocorre durante as transformações químicas e algumas transformações físicas. Introdução: Liberação de energia Forma de calor Forma de trabalho Forma de trabalho elétrico Sistema Vizinhança UNIVERSO Sistema → depende das fronteiras. Aberto Fechado → Permeável a passagem de matéria. → Não é permeável a passagem de matéria. Ambos podem trocar energia com a vizinhança p p g Isolado Não troca matéria com a vizinhança Não troca energia com a vizinhança matéria Energia na forma de calor Diatérmica – passagem de calor Adiabática – não permite passagem de calor energia energia aberto fechado isolado 03/02/2009 2 Energia Trabalho (entidade física fundamental em termodinâmica) Calor → Trabalho, Calor e Energia: C ã •Calor (q): Forma de energia (Joules) q > 0 ∴ endotérmico → sistema ganha calor q < 0 ∴ exotérmico → sistema perde calor • Trabalho (ω): Movimento de um objeto contra uma força oposta. Convensão: ω > 0 ∴ sobre o sistema → compressão ω < 0 ∴ pelo sistema → expansão Exemplos de trabalho: 1. Expansão de um gás que empurra um pistão 2. Uma reação química que gera uma corrente elétrica através de um condutor. 3. Alteração de altura de um peso nas vizinhanças de um sistema. Interpretação molecular para transferência de energia: Calor → transferência de energia que se aproveita do movimento caótico das moléculas. Movimento caótico → Movimento térmico Trabalho → transferência de energia que se aproveita do movimento ordenado das moléculas. in ha nç a Vizinhan Diferença entre trabalho e calor → Notado nas vizinhanças Vi z nça Sistema Sistema 03/02/2009 3 1a Lei da Termodinâmica: Definição algébrica da lei da conservação da energia. Energia Interna (U): Energia absoluta não pode ser medida mas variações Energia Interna (U): Energia absoluta não pode ser medida, mas variações de energia (ΔU) podem. ΔU = Ufinal - Uinicial E i I t (U) é f ã d t d O valor depende exclusivamente do t d ã lEnergia Interna (U) → é uma função de estado estado, e não pela forma como o sistema chegou a este estado. Energia Interna (U) → é uma propriedade extensiva. Calor (q) Trabalho (ω) Variações de energia (ΔU) ocorrem devido dois fatores: U α q ∴ volume: constante U α ω ∴ sem transferência de calor U = q + ω d U = d q + d ω Obs.: Impossibilidade de construção de um moto contínuo de primeira espécie. (máquina capaz de efetuar trabalho sem consumir combustível ou aproveitar energia de outra fonte qualquer) ΔU = q + ω 1a Lei da Termodinâmica 03/02/2009 4 Exemplo 1: 4,0 KJ de calor são transferidos a uma quantidade de ar. Calcule ΔU para o ar se: a) Nenhum trabalho é realizado pelo ar. b) O ar expande-se e realiza um trabalho de 0,5 KJ. c) 1,0 KJ de trabalho é realizado na compressão do ar, ao) p mesmo tempo em que é aquecido. Exemplo 2: Uma quantidade de ar é expandida e realiza 5,0 KJ de trabalho. Quanto calor é fornecido ao ar se a energia do ar aumenta em:Q g (a) 5,0 KJ (b) 2,0 KJ (c) 0,0 KJ Espécies de Trabalho: Trabalho de Expansão: → Trabalho provocado pela variação de volume do sistema Exemplo: Expansão do gás para deslocar a atmosfera 03/02/2009 5 1. Expressão geral de trabalho: d ω = - F . d z distância força oposta ao movimento F = pex . A A d ω = - pex . A . d z volume ω = - pex . d V Se o trabalho realizado, quando o volume passa de volume inicial (Vi) para um volume final (Vf) podemos: dV fV ∫ dVp iV ex∫ −= .ω ( )VVp ifex −−= .ω ( ) Vpex ifex Δ−= .ω 03/02/2009 6 2. Expansão Livre: →Expansão contra uma força nula. → Ocorre quando pex = zero ω = zero Não há trabalho, quando o sistema se expande livremente. 3. Expansão contra pressão constante: pex = constante ∫ fV Diagrama indicador ∫ ∫ −= −= f i i V V ex V ex dVp dVp ω ω . iV Vpex Δ−= .ω Obs.: o trabalho será a área sob a curva P x V. 03/02/2009 7 4. Expansão reversível: Transformação reversível → pode ser invertida pela modificação infinitesimal de um variável. pex Infinitesimal → Reversível quando: p = p p pex = p Equilíbrio mecânico d pex → d p ou seja, ↓ pex infinitesimal → ↑ V infinitesimal ↑ pex infinitesimal → ↓ V infinitesimal Para uma expansão reversível faz-se: pex = p , em cada etapa da expansão. 03/02/2009 8 ω = - pex . d V = - p . d V (reversível) A expressão pode ser integrada se soubermos fV Integrando supondo que é um gás ideal, onde PV = nRT: como a pressão do gás depende do volume. nRTf V dVp iV ∫−= .ω dVVnRT iV ∫−= .ω 5. Expansão isotérmica reversível: vizinhança Para um gás ideal: = nRTPV sistema vizinhança vizinhança vizinhança vi zi nh an ça constante=∴= Tse V nRTP então, ⎞⎛V VdVfcontato térmico ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛−=−= ∫ i f V V V nRT V dVnRT f i ln.ω Obs. 1 : se Vf > Vi (expansão), ln > zero, ou seja, ω < zero. Obs. 2 : num gráfico de ω x T, quando ↑ T → ↑ ω, para uma mesma ΔV. 03/02/2009 9 → O trabalho de expansão reversível de um gás ideal é medido através da área sob a curva p = nRT/V. Área retangular → Expansão irreversívelg p ω reversível é maior que o ω irreversível O equilíbrio entre pex e pint, em cada tá i f i t ãestágio, faz com que o sistema não perca qualquer parcela do seu poder de deslocar o pistão. ωmáximo = ωobtido de maneira reversível Exemplo 1: Calcular o trabalho efetuado, quando 50g de ferro reagem com ácido clorídrico: (Fe:56g.mol-1) a) num vaso fechado de volume fixoa) num vaso fechado de volume fixo. b) num becker aberto, a 25°C Exemplo 2: Calcular o trabalho de expansão que é feito durante a eletrólise de 50g de água, num sistema aberto, a pressão constante e a 25°C. 03/02/2009 10 Trocas Térmicas: Em geral: d U = d q + d ωexp + d ωextra Se não ocorre variação de volume: d ωexp = zero Se não tiver outro tipo de trabalho: d ωextra = zero então, d U = d q (volume = cte e ωextra = zero) transformação isocórica sese, q > zero → transformação endotérmica q < zero → transformação exotérmica Obs.: Podemos usar a quantidade de calor ganha ou perdida de um sistema para avaliar a variação de energia interna através da simples medida da variação de temperatura de um sistema. q α T 03/02/2009 11 I - CALORIMETRIA: Calorímetro: Mede calor absorvido ou liberado em transformações químicas e físicas. Exemplo: Bomba Calorimétrica Usos: - Energia produzida na queima de combustíveis. - Conteúdo calórico dos alimentos. Se, q α ΔT então: q = C . ΔT Constante do calorímetro q A constante do calorímetro pode ser obtida pela passagem de uma corrente (I), de um fonte de tensão (γ) e por um tempo determinado (t): q = I . γ . t ou pela combustão de uma massa conhecida de um padrão (ácido benzóico). 03/02/2009 12 Exemplo 1: Qual a constante do calorímetro, quando é fornecida energia na forma de calor por uma corrente de 10,0 A de uma fonte de 12 V que circula durante 300 s, obtendo uma elevação na temperatura na ordem de 5 5K?temperatura na ordem de 5,5K? II - Capacidade Calorífica (CV): → Energia Interna (U) aumenta com o aumento da Temperatura. → Aumento depende das condições do aquecimento. → Se o aquecimento for a volume constante teremos U x T: O coeficiente angular em cada ponto é chamado de capacidade calorífica (CV). V v T UC ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ∂ ∂= 03/02/2009 13 Capacidade Calorífica: Quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um sistema em 1°C. CV é uma propriedadeextensiva: 100g de água tem CV 100x maior que 1g de água Capacidade Calorífica Molar (CV,M): J.K-1.mol-1 CV,M é uma propriedade intensiva A CV relaciona d U com d T como segue: d U = CV . d T ∴ V = cte ΔU = CV . ΔT ∴ V = cte como a V = cte → ΔU = q então: q = CV . ΔT Para uma quantidade finita de um determinado composto é conveniente a capacidade calorífica molar: q = n . CV,M . ΔT 03/02/2009 14 Obs.: Para gases os valores típicos encontrados estão na ordem de 25 KJ.K-1.mol-1 Capacidade Calorífica específica ou Calor específico: ( )g massa C EspecíficoCalor V= Para a água = 4 J.K-1.g-1Para a água 4 J.K .g Obs.: Quando a temperatura diminui a capacidade calorífica também diminui, mas para pequenas variações de temperatura podemos considerar que o valor de CV continua constante. Capacidades Caloríficas Molares à pressão constante e 25°C: Substância CV,M (J.°C-1.mol-1) Al(s) 24,3 Ag(s) 25,4 AgCl(s) 50,8AgCl(s) 50,8 Au(s) 25,4 Cu(s) 24,4 Fe(s) 25,1 H2(g) 28,8 H2O(l) 75,3 Mn(s) 26,3 MnCl 72 9MnCl2(s) 72,9 MnO2(s) 54,1 N2(g) 29,1 NH3(g) 35,1 NaCl(s) 50,5 SiO2(s) 44,4 03/02/2009 15 Exemplo 1: Uma amostra de 15,0g de ouro (capacidade calorífica 25,4 J.°C-1.mol-1) é aquecida de 16,1°C à 49,3°C. Na hipótese de que a capacidade calorífica do ouro seja constante neste intervalo, calcule a quantidade de calor absorvida pelo ouro. (Mouro= 197 g.mol-1) Exemplo 2: Uma amostra de 0,828g de metanol é colocado em uma bomba calorimétrica com uma quantidade de gás oxigênio suficiente param m m q g g f p uma combustão completa. O calorímetro contém 1,35 Kg de água, e a capacidade calorífica do interior do calorímetro (sem água) é 1,06 KJ.°C-1. Quando o metanol queima, a temperatura aumenta de 23,10°C para 25,90°C. Qual é o calor de combustão molar do metanol? (Mágua= 18,0 g.mol-1 e Mmetanol= 32,0 g.mol-1) Exemplo 3: Uma amostra de 1,000g de sacarose (C12H22O11) é colocada numa bomba calorimétrica e queimada com oxigênio. O calorímetro contém 1,200 Kg de água, e sua temperatura aumenta de 22,90°C para 25,54°C. Se a capacidade calorífica total do interior do calorímetro (sem água) é 1,230 kJ.°C-1, qual é o calor molar deg q combustão da sacarose? Exemplo 4: Uma amostra de 1,349g de cafeína pura, C8H10O2N4, é queimada em oxigênio num calorímetro que contém 1,828 kg de água. A capacidade calorífica total do interior do calorímetro (sem água) é 1 648 kJ °C-1 Se a temperatura muda de 21 32°C para 24 99°C qual1,648 kJ. C 1. Se a temperatura muda de 21,32 C para 24,99 C, qual o calor molar de combustão da cafeína? Exemplo 5: Calcule a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1,00g de ferro de 1,6°C para 92,8°C. (CFe: 25,1 J.°C-1.mol-1). 03/02/2009 16 Exemplo 6: Um pedaço de 262g de alumínio a 128,1°C é imerso em 142g de água a 14,6°C. Qual é a temperatura final, se não há perda de calor no sistema? E l 7Exemplo 7: Um pedaço de 25,0g de ferro à temperatura de 14,4°C é colocado em contato com um pedaço de 35,0g de ouro à temperatura de 64,1°C. (a) assumindo que não a perda de calor pelo sistema combinado, calcular a temperatura final. (b)quanto calor ganha o ferro? (c) quanto calor o ouro perde? Exemplo 8: Um anel de ouro à temperatura do corpo (37,00°C) é imerso em 20,0g de água a 10,0°C. Se a temperatura final é 10,99°C, qual a massa do anel? (assuma que não há perda ou ganho de calor pelo sistema combinado) ENTALPIA (H): O calor absorvido ou liberado, à pressão constante, é chamado de entalpia (H) do sistema. Exemplo: H = U + pV ∴ pressão = constante Exemplo: H2O(s) → H2O(l) q = 6,01 KJ.mol-1 ω = 0,0002 KJ.mol-1 H2O(l) → H2O(v) q = 40,7 KJ.mol-1 ω = -3,1 KJ.mol-1 03/02/2009 17 Medida da variação de entalpia: → Pode-se medir a variação de entalpia (ΔH) medindo-se a variação de temperatura, à pressão constante. M di i ã d i i t b b l i ét i→ Medir a variação de energia interna em uma bomba calorimétrica e depois transformar ΔU em ΔH. → Como sólidos e líquidos possuem volume molar muito pequeno, logo o produto pVm será muito pequeno e quase idênticos, ou seja: Hm = Um + pVm ≅ Um → Em processos que envolvam sólidos e líquidos o valor de ΔH e ΔU são quase iguais. Exemplo 1: A variação de energia interna, quando 1,0 mol de CaCO3, na forma de calcita, se converte em aragonita é +0,21 kJ. Calcular a diferença entre a variação de entalpia (ΔH) e a variação de energia interna (ΔU), quando a pressão é de 1,0 bar, sabendo a densidade da calcita é 2,71 g.cm-3 e da aragonita, 2,93 g cm-3 M/V (1 bar 105 Pa) (1 Pa m3 1 J)g.cm-3. ρ=M/Vm (1 bar - 105 Pa) (1 Pa.m3 – 1 J) Exemplo 2: Calcular o valor de ΔU, quando 1,0 mol de estanho cinzento (densidade: 5,75 g.cm-3), se transforma em estanho branco (densidade: 7,31 g.cm-3) sob a pressão de 10,0 bar. A 298 K, ΔH = +2,1 kJ. MSn: 119 g.mol-1 Exemplo 3: Porque ΔU e ΔH são aproximadamente iguais nos processos de fusão e congelamento, mas são diferentes nos processos de vaporização e condensação? 03/02/2009 18 Exemplo 4: Para quais dos seguintes processos são significativamente diferentes as medidas de ΔU e ΔH? (a)Fusão do CO2 sólido; (b) Sublimação do naftaleno sólido; (b) Sublimação do naftaleno sólido; (c) CaO sólido e CO2 juntos para formar CaCO3 sólido; (d) HCl gasoso e NH3 combinados para formar NH4Cl sólido e (e) H2 gasoso e Cl2 gasoso combinados para formar HCl gasoso. Exemplo 5: Para cada processo descritos no problema anterior onde ΔU e ΔH são significativamente diferentes determine qual das duas quantidades é maiorsignificativamente diferentes, determine qual das duas quantidades é maior. Consegue-se a relação entre entalpia e energia interna de um gás perfeito pela equação de estado, pV = nRT: H = U + pV = U + nRT Esta relação mostra que a variação de entalpia de uma reação que consome ou produz gás é: ΔH = ΔU + ΔngRT Variação do número de Variação do número de moles do gás Exemplo: 2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(l) , a 25oC ΔH - ΔU = ??? 03/02/2009 19 Variação da Entalpia com a Temperatura: → Entalpia (H) de uma substância aumenta com o aumento da temperatura (T). → Relação depende das condições: dTCdH p .= → Relação depende das cond ções p=cte ou V=cte → a mais importante é a p=cte. → onde o coeficiente angular da reta em cada ponto é a capacidade calorífica a pressão constante Cp:pressão constante p p p T HC ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ∂ ∂= Obs.: Também é uma propriedade extensiva. Relação entre as capacidades caloríficas Cv e Cp: ¾ A maioria dos sistemas se expande, quando aquecidos a pressão constante. ¾ Estes sistemas efetuam trabalho sobre as vizinhanças, ou seja, parte da energia recebida na forma de calor escapa na forma de trabalho para as vizinhanças. ¾ Este é o motivo pelo qual um sistema eleva sua temperatura mais lentamente a pressão constante do que a volume constante. ¾ Uma menor elevação de temperatura revela uma maior capacidade calorífica a pressão constante, ou seja: C C ΔH = q = Cp . ΔT Cp > Cv ¾ Relação entre Cp e Cv para o gás ideal: Cp – Cv = nR ΔU = q = CV . ΔT 03/02/2009 20 Termoquímica: É a investigação do calor produzido ou consumido nas reações químicas. Usa-se a calorimetria para medir o calor produzido ou absorvido numa reação química: 1. Variações de entalpia padrão (ΔH°): reação qu m ca relaciona-se q a U (quando V=cte) relaciona-se q a H (quando p=cte) “O estado padrão de uma substância, numa certa temperatura, é oO estado padrão de uma substância, numa certa temperatura, é o estado da substância pura sob pressão de 1 bar.” Exemplo: O estado padrão do etanol, a 298 K, é o etanol líquido puro, a 298 K sob a pressão de 1 bar. O estado padrão do ferro sólido, a 500 K, é o ferro puro, a 500K, sob pressão de1 bar. 1 bar = 0,987 atm ΔH°= H°final – H°inicial a 1 bar,e a uma deter. temp. Exemplo: Entalpia Padrão de Vaporização ΔH °: é a variação de entalpia por Entalpia Padrão de Vaporização, ΔHvap : é a variação de entalpia por mol, quando um líquido puro, a 1 bar, se vaporiza em gás, também a 1 bar. H2O(l) → H2O(g) ΔHvap° (373 K) = +40,66 kJ.mol-1 Obs.: Sendo a entalpia uma função de estado, significa que ela é independente do processo, ou seja, só é necessário saber o estado inicial e final da transformação em estudofinal da transformação em estudo. H2O(s) → H2O(g) ΔHsub° H2O(s) → H2O(l) ΔfusH° H2O(l) → H2O(g) ΔvapH° ΔHsub° = ΔHfus° + ΔHvap° 03/02/2009 21 Entalpias de transição: 2.Entalpia de transformações químicas: ΔHr° → Variação de Entalpia Padrão de Reação Lembrar que tanto os reagentes quanto os produtos tem que estar em seus estados padrão.m q g q p m q m p CH4(g) + 2 O2(g) → CO2(g) + 2 H2O(l) ΔHr° = - 890 kJ.mol-1 Quando uma equação química é combinada com a entalpia padrão de reação chamamos de equação termodinâmica. Algumas entalpias de padrões de reação levam nomes especiais. Exemplo: Entalpia Padrão de Combustão → ΔHc° Entalpia Padrão de Formação → ΔHf° 03/02/2009 22 Lei de Hess: “A variação de entalpia para qualquer processo depende somente da natureza dos reagentes e produtos, e independe do número de etapas do processo ou da maneira como é realizado a reação” C(s) + O2(g) → CO2(g) ΔH= -393,5 KJ C(s) + ½ O2(g) → CO(g) ΔH= -110,5 KJ Exemplo 1: ( ) (g) (g) CO(g) + ½ O2(g) → CO2(g) ΔH= -283,0 KJ C(s) + O2(g) → CO2(g) ΔH= -393,5 KJ ¾ Reação de Formação : Quando 1 mol de produto é formado a partir de seus elementos (não combinados). Exemplo: C(s) + O2(g) → CO2(g) Substância ΔHf° (KJ.mol-1) CH4(g) -74,8 CO2(g) -393,5 H2O(l) -285,8 H2O(g) -241,8 Calores-padrão de formação a 25°C ( ) ( )∑∑NaOH(s) -426,7 O3(g) +143,0 H2SO4(l) -814,0 CH3OH(l) -239,0 Na2O(s) -415,9 ( ) ( ) reagentes o fprodutos o f o reação HHH ∑∑ Δ−Δ=Δ 03/02/2009 23 Exemplo 2: A entalpia padrão de reação de hidrogênio com o propeno, CH2=CHCH3(g) + H2(g) → CH3CH2CH3(g) é 124 kJ mol-1 A entalpia padrão da reação de combustão do propanoé -124 kJ.mol 1. A entalpia padrão da reação de combustão do propano, CH3CH2CH3(g) + 5 O2(g) → 3 CO2(g) + 4 H2O(l) É -2220 kJ.mol-1. Calcular a entalpia padrão da combustão do propeno. Exemplo 3: Calcule o calor-padrão molar de combustão do etanol, C2H5OH, para formar CO2(g) e H2O(l)? (ΔHfEtanol: -277,6 kJ.mol-1; ΔHfCO2: -393,5 kJ.mol-1; ΔHfH2O: -285,8 kJ.mol-1) Exemplo 5: Calcule do ΔH para a reação: 2 C(s) + H2(g) → C2H2(g) Dada as seguintes reações e suas respectivas variações de entalpia: C2H2(g) + 5/2 O2(g) → 2 CO2(g) + H2O(l) ΔH = - 1299,6 KJ C(s) + O2(g) → CO2(g) ΔH = -393,5 KJ H2(g) + ½ O2(g) → H2O(l) ΔH = -285,8 KJ Exemplo 6: Calcule do ΔH para a reação: NO(g) + O(g) → NO2(g) Dada as seguintes informações: NO(g) + O3(g) → NO2(g) + O2(g) ΔH = -198,9 KJ O3(g) → 3/2 O2(g) ΔH = -142,3 KJ O2(g) → 2 O(g) ΔH = +495,0 KJ 03/02/2009 24 Exemplo 7: A partir das entalpias de reação: H2(g) + F2(g) → 2HF(g) ΔH = -537 KJ C(s) + 2F2(g) → CF4(g) ΔH = -680 KJ 2C( ) + 2H2( ) → C2H4( ) ΔH = +52 3 KJ2C(s) + 2H2(g) → C2H4(g) ΔH +52,3 KJ Calcule o ΔH para e reação do etileno com o F2: C2H4(g) + 6 F2(g) → 2 CF4(g) + 4 HF(g) Exemplo 8: Calcule o ΔH° a 25°C para a reação:p Na2O(s) + H2O(l) → 2 NaOH(s) Exemplo 9: Determine o calor padrão molar de combustão do metanol, CH3OH, em oxigênio para formar dióxido de carbono e vapor de água. Contribuições de grupos para a obtenção de ΔH: A entalpia é dada aproximadamente pela soma dos grupos que formam o composto. Exemplo 1: Estimar a entalpia de formação do hexano em fase gasosa. ΔHf°(C6H14,g) = 2 x (C(H)3(C)) + 4 x (C(H)2(C)2) ΔHf°(C6H14,g) = 2 x (-42,17) + 4 x (-20,7) ΔHf°(C6H14,g) = - 167,1 kJ.mol-1 Exemplo 2: Estimar a entalpia de formação padrão do 2,2dimetil-propano. 03/02/2009 25 Grupos Termoquímicos de Benson: 2a Lei da Termodinâmica: Transformação Espontânea → sem trabalho, ω = zero Exemplo: Expansão de um gás Corpo quente esfriando Sentido de reações químicas Transformação não espontânea → com trabalho, ω ≠ zero Exemplo:p Confinar um gás em um volume pequeno Congelar água a 25°C Reações químicas no sentido inverso 03/02/2009 26 A segunda lei pode ser enunciada de várias formas: “ Não é possível um processo que, trabalhando em um ciclo, não produza outro efeito que não a extração de calor de um reservatório, e a execução de igual quantidade de trabalho.” Willi Th (L d K l i )William Thomson (Lord Kelvin) “É impossível imaginar uma máquina que, trabalhando em um ciclo, não produza outro efeito que não a transferência de calor de um corpo frio para um corpo quente.” Clausius Obs.: realizar trabalho em um processo não cíclico é fácil. Exemplo: expansão de um gás em contato com uma fonte de calor Em um processo cíclico, significa que a substância deverá retornar exatamente ao seu estado inicial. Segundo os enunciados de Kelvin e Clausius é impossível a seguinte situação: - Em primeiro lugar, lembrar que segundo a 1ª Lei da Termodinâmica esta máquina poderia funcionar, já que existe a conservação da energia. Todas as máquinas térmicas possuem: Fonte quente Fonte fria Sempre uma parcela da energia na forma de calor é perdida para o reservatório frio. 03/02/2009 27 O que se espera de uma máquina térmica: Fonte Quente q1 Fonte Quente Fonte Quente Fonte fria Fonte fria Fonte fria q2 q1 q1 = q2 + ω ω Rendimento de uma máquina térmica: 1 21 q q−=η Exemplo: Geladeira quem é a fonte quente? E a fria? O que ocorre na geladeira é uma transformação espontânea? 03/02/2009 28 Quem seria responsável pelo sentido da transformação espontânea? 1. É a energia total do sistema (U)? Não, pq segundo a 1ª Lei a energia total deve permanecer constante 2. A energia do sistema tende a um mínimo? Não, quando um gás perfeito se expande no vácuo → ΔU = constante Quando ocorrem transformações em um sistema, a energia total (U) permanece constante, mas se g ( ) p , redistribui de maneiras diferentes. Sentido espontâneo → Redistribuição de Energia Dispersão de Energia: Energia Cinética → Energia Térmica Bola SuperfícieBola Superfície O contrário pode ocorrer? Energia Térmica → Energia Cinética Superfície Bola 03/02/2009 29 Movimento Térmico → DESORDENADO Quanto maior for a dispersão caótica da energia total de um sistema isolado → tendência da transformação ser espontânea. Exemplo: Gás não se contrai espontaneamente. Entropia (S): - Pela primeira lei se define se a transformação é ou não possível. O tid d t f ã tâ é d d l (do grego → Transformação) - O sentido da transformação espontânea é dado pela Entropia (S). Define as mudanças espontâneas entre as permitidas. “ A entropia de um sistema isolado aumenta numa mudança espontânea.” ΔStotal > zero ∴ ΔStotal = ΔSvis + ΔSsist 03/02/2009 30 Definição termodinâmica de Entropia: - Dispersão de energia depende da quantidade de calor (q). Quanto maior o calor → maior o movimento caótico Quanto maior o trabalho → maior o movimento ordenado (não participa de S) - Quanto menor for a Temperatura, maior será a variação da Entropia para uma mesma quantidade de calor transferida. Exemplo: espirro na rua e em uma biblioteca. ∫=Δ f i rev T dqS T dqdS rev= então: Integrando: Exemplo 1: Calcular a variação de entropia de um gás perfeito ao se expandir isotermicamente de Via Vf. como T = constantecomo T = constante ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛=−= ==Δ ∫ f revrev f i rev rev V V nRTdq T dqdq T S ln 1 ω Obs.: Isto vale também para as vizinhanças: viz viz T dqdS = ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛= ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ =Δ ⎟⎠⎜⎝ i fi f i V V nR T V V nRT S V ln ln vizT viz viz viz T qS =Δ 03/02/2009 31 Outra maneira de definir ENTROPIA: WkS ln.= Onde: k é a constante de Boltzmann (é a constante dos gases por molécula) 23 Rk = W é a probabilidade termodinâmica 231002,6 x O que é a probabilidade termodinâmica? Suponha o seguinte sistema: Qual a probabilidade de uma molécula colocada em um sistema estar no bulbo X ou Y? 03/02/2009 32 Suponha agora o sistema com duas moléculas: Em um sistema com quatro moléculas: Quanto maiores forem as possibilidade de arranjo Maior as probabilidades de ocorrerem microestados M i á d d d Maior será a desordem do sistema Maior será a entropia 03/02/2009 33 2a Lei da Termodinâmica: S → desordem do sistema ΔS > 0 ∴ transformação espontânea ΔS = 0 ∴ sistema em equilíbrio ΔS < 0 ∴ transformação não espontânea ΔStotal= ΔSsistema + ΔSvizinhanças Exemplo 1: Para cada um dos seguintes pares, a 1 atm, indique qual substância tem a maior entropia: (a) 1 mol de NaCl(s) ou 1 mol HCl(g), ambos a 25°C, (b) solução NaCl 1M ou solução sacarose 1M a mesmaNaCl 1M ou solução sacarose 1M, a mesma temperatura. Exemplo 2: Faça uma previsão do sinal algébrico de ΔS para cada uma das seguintes reações:uma das seguintes reações: (a) C2H4(g) + 2 O2(g) → 2 CO(g) + 2 H2O(g) (b) CO(g) + 2H2(g) → CH3OH(l) (c) Hg2Cl2(s) → 2 Hg(l) + Cl2(g) (d) Mg(s) + H2O(l) → MgO(s) + H2(g) 03/02/2009 34 Ciclo de Carnot: - Imaginou um ciclo completo de uma máquina térmica ideal. - Cada etapa do ciclo é feita de maneira reversível. - As etapas do ciclo de Carnot são: 1 2 q2 3 4 -q1 1. O gás é colocado em contato com um reservatório quente, a T2, e se expande reversivelmente e isotermicamente, a T2, de V1 a V2, absorve o calor q2 do reservatório quente, e executa o trabalho –w1 sobre a sua vizinhança. 2 O gás isolado de qualquer reservatório de calor se expande2. O gás, isolado de qualquer reservatório de calor, se expande reversível e adiabaticamente (q = zero) de V2 a V3, e executa trabalho –w2, enquanto sua temperatura cai de T2 e T1. 3. O gás é colocado em contato com um reservatório frio, a T1, é comprimido reversível e isotermicamente, a T1, de V3 a V4, enquanto o trabalho w3 é feito sobre o mesmo, que por sua vez rejeita a calor –q1 ao reservatório frio. 4. O gás, isolado de qualquer reservatório de calor, é comprimido reversível e adiabaticamente (q = zero) de V4 ao volume inicial V1, enquanto o trabalho w4 é feito sobre o mesmo, e sua temperatura aumenta de T1 para T2. 03/02/2009 35 Energia Livre de Gibbs (G): G ≡ H - TS ΔG = ΔH - T ΔS ∴ T = cte. ΔG < 0 ∴ transformação espontânea ΔG = 0 ∴ sistema em equilíbrio ΔG > 0 ∴ transformação não espontânea ΔH ΔS ΔG (= ΔH-T ΔS) Transformação - + - espontânea + - + não espontânea - - - , T baixa espontânea Resumo: + , T alta não espontânea + + + , T baixa não espontânea - , T alta espontânea Exemplos: °C K ΔH ΔS TΔS ΔG Fusão?°C K ΔH ΔS -TΔS ΔG Fusão? 1,0 274,2 6008 21,99 -6030 -22 Sim 0,0 273,2 6008 21,99 -6008 0 Equilibrio -1,0 272,2 6008 21,99 -5986 +22 Não 2. Para uma dada reação, ΔH = 95 kJ e ΔS = 83 kJ.K-1. Acima de qual temperatura a reação será espontânea? 03/02/2009 36 Temperatura Termodinâmica: Pela expressão da eficiência de uma maquina térmica, Kelvin pode definir uma escala de temperatura termodinâmica: TT )1( η−= Desigualdade de Clausius: qTT )1( η−= Obs.: A temperatura é igual a zero quando a eficiência da máquina térmica é igual a 1. dSdS se, dqdS sist−= vizsist vizsist dSdS ou zerodSdS −≥ ≥+ se, TdSviz T dqdS ≥então, Variação da entropia em alguns processos: 1. Entropia de uma transição de fase na temperatura de transição: trans trans trans trans trans T H T qS Δ==Δ Obs : Vários líquidos Entropias Padrão (e temperaturas) de transição de fase ΔS° (J mol-1 K-1): Obs.: Vários líquidos apresentam a mesma entropia padrão de vaporização. (cerca de 85 J.mol-1.K-1) - Regra de Trouton - transição de fase, ΔS trans (J.mol 1.K 1): 03/02/2009 37 Entropias Padrão (e temperaturas) de transição de fase, ΔS°trans (J.mol-1.K-1): 03/02/2009 38 2. Expansão de um gás perfeito: ⎟⎟ ⎞ ⎜⎜ ⎛=Δ fVnRS ln ⎟⎟⎠⎜ ⎜ ⎝ iV nS 3. Variação da entropia com a temperatura: ( ) ( ) ∫+= f i rev if T dqTSTS dTCdq prev = mas, ( ) ( )+= ∫f i p if T dTC TSTS então: ( ) ( ) ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛+= i f pif T T CTSTS ln 03/02/2009 39 Exemplo 1: Calcular a variação de entropia do argônio, que esta inicialmente a 25oC e 1,00 atm, num vaso com 500 cm3 de v lume e se exp nde té v lume de 1000 cm3 evolume, e se expande até o volume de 1000 cm3, e simultaneamente é aquecido a 100oC. (Cp=0,254 J.K-1) Exemplo 2: Calcular a variação de entropia quando a mesma amostraCalcular a variação de entropia, quando a mesma amostra de gás mencionada acima, a partir do mesmo estado inicial, é comprimida a 50,0 cm3 e resfriada a -25oC. 3a Lei da Termodinâmica: - Em T = zero → toda a energia do movimento térmico foi extinta. - Num cristal perfeito todos os átomos ou íons estão uniforme e regularmente organizados. - Ausência de desordem espacial ou desordem devido a movimento térmico sugere que entropia seja nula. S = zero → existe apenas uma forma de organizar as moléculas 03/02/2009 40 Teorema de calor de Nerst: “A variação de entropia de qualquer transformação física ou química tende a zero, quando a temperatura tende a zero.” ΔS → zero, quando T → zero 3a Lei da Termodinâmica: “S t i d l l t f“Se a entropia de qualquer elemento, na sua forma mais estável em T = zero, for tomada como nula, então toda substância tem uma entropia positiva, que em T = zero, pode ser nula, e é realmente para todas as substâncias cristalinas perfeitas, elementares ou compostas.” Substância S° (J.K-1.mol- 1) CH4(g) 187,9 Entropias-padrão absolutas a 25°C: 4(g) , CO2(g) 213,6 Cl2(g) 222,9 H2O(g) 188,7 C(diamante) 2,38 ( ) ( ) reagentes o mprodutos o m o reação SSS ∑∑ Δ−Δ=Δ C(grafite) 5,74 HCl(g) 186,8 CH3OH(l) 126,3 C2H2(g) 200,8 03/02/2009 41 Temperaturas próximas do zero absoluto: Recorde de temperatura esta em 20 nK. Gases podem ser resfriados pela expansão de Joule-Thomson. Temperaturas abaixo de 4K podem ser obtidas pela evaporação do He líquido até 1K Temperaturas muito baixas → Desmagnetização Adiabática. Desmagnetização Adiabática Nuclear → 20 nK com o cobre Exemplo 1: Calcule ΔS° para a reação, a 25°C: 2 CH3OH(l) + 3O2(g) → 2CO2(g) + 4H2O(g) Exemplo 2: Calcule a entropia-padrão molar de formação do HCl gasoso a 25°C. E l 3Exemplo 3: Calcule o valor de ΔS° a 25°C para a reação: (comente o sinal do resultado) (S°CO2(g): 213,6 J.K-1.mol-1; S°C(grafite): 5,74 J.K-1.mol-1; S°CO(g): 197,6 J.K-1.mol-1) CO2(g) + C(grafite) → 2 CO(g) 03/02/2009 42 Exercícios: 1.Uma certa máquina térmica opera entre 1000K e 500K. (a) Qual a eficiência máxima da máquina? (b) Calcular o trabalho máximo que pode ser feito para cada 1,0 kJ deq p p calor cedido pela fonte quente. (c) Que quantidade de calor é lançada na fonte fria, para cada 1,0 kJ de calor cedido pela fonte quente, se a operação da máquina for reversível. 2.Calcular a entropia padrão para as seguintes reações: a) 2 CH3CHO(g)+ O2(g) → 2 CH3COOH(l) b) 2 AgCl(s) + Br2(l) → 2 AgBr(s) + Cl2(g) c) Hg(l) + Cl2(g) → HgCl2(s) 3. Uma amostra de gás perfeito ocupa, inicialmente, um volume de 11,0 L a 270K e 1,20 atm, e é comprimido isotermicamente. A que volume o gás deve ser comprimido para que sua entropia reduza de 3,0 J.K-1 4. Calcular ΔH e ΔS de dois blocos de cobre, cada qual com 10,0 kg de massa, um a 100oC e outro a 0oC, são colocados em contato térmico, num vaso isolado. O calor específico do cobre é de 0,385 J.K-1.g-1, e aproximadamente constante no intervalo dep temperatura considerado. 03/02/2009 43 5. Um sistema é constituído por 2,0 mols de CO2(g), inicialmente a 25oC e 10 atm, confinados em um cilindro de seção reta uniforme de 10,0 cm2, provido de um pistão móvel. O gás se expande adiabaticamente contra a pressão externa de 1,0 atm, até que o pistão tenha se deslocadoq p 20 cm. Vamos admitir que o dióxido de carbono tenha o comportamento de um gás perfeito, com Cv,m = 28,8 J.K- 1.mol-1. Calcular (a) q; (b) w; (c) ΔU; (d) ΔT e (e) ΔS 6. Calcular a variação de entropia, quando 50 g de água, a 80oC, são despejados sobre 100 g de água, a 10oC, num i i l d S b C 75 5 J lvaso termicamente isolado. Sabe-se que Cp,m = 75,5 J.mol- 1.K-1 Dados Termodinâmicos de Compostos Inorgânicos: 03/02/2009 44 03/02/2009 45 03/02/2009 46
Compartilhar