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b r i e f i n g EFICIÊNCIA E COMPETITIVIDADE rElATórIO EsPECIAl PArA líDErEs COrPOrATIVOs introdução ERP no contRolE Capítulo 1 com os dados a favoR Capítulo 2 as faltas mais gRavEs Capítulo 3 o sEgREdo do sucEsso 2 3 4 7 v i s Õ E s E a n Á l i s E s d o s E d i t o R E s d a c i o tornar a empresa competitiva em um mundo globa- lizado é um dos maiores desafios dos gestores. os sistemas de gestão empresarial (Erp) podem fazer a diferença na hora de desenvolver processos, unificar a informação e agilizar as tomadas de decisão. Saiba mais neste cio Briefing ErP NO CONTrOlE 2 INTrODuçãO ErP no controle um dos grandes desafios corporativos é tornar a em-presa competitiva no mundo globalizado. Compa-nhias que conseguiram vencê-lo têm o controle e o domínio da informação no coração de suas estra-tégias. É necessário, portanto, preservar a qualida- de de dados e sua disponibilidade para fortalecer a gestão, considerando que dessa forma é possível ter agilidade nas tomadas de decisão e sair à frente da concorrência. Esse desenho exige forte participação da tec- nologia que contempla a união de ferramentas como Enterprise resource planning (Erp – ou sis- tema de gestão empresarial) e banco de dados relacional, que viabiliza o controle da informação com escalabilidade, segurança, gerenciamento e confiabilidade. o Erp é um pacote de ferramentas que integra todos os departamentos de uma empresa. Ele é ca- paz de unificar e trabalhar em um banco de dados comum as necessidades de cada área corporativa, eliminando papel, padronizando processos e unifi- cando a informação estratégica. isso porque vem com pacote de aplicações que vão desde módulos de finanças, rH, marketing até os mais sofisticados como Customer relationship Management (CrM) e Business intelligence (Bi) para gerar relatórios de apoio à decisão. Essa química tem proporcionado resultados sig- nificativos em corporações que atuam nos variados segmentos da economia nacional. Elas conseguem transformar a informação em estratégia. Segundo especialistas, gerenciamento, avaliação, armazena- mento inteligente dos dados e sua disponibilidade aumentam a competitividade nas empresas por- que permitem às companhias agir previamente, criar ações e antecipar o futuro. Mas de acordo com a consultoria Forrester re- search, é necessário todo o cuidado para ser bem- sucedido em uma implementação de Erp. para grande parte dos gestores da área de tecnologia da informação de empresas norte-americanas, se- gundo o instituto, lidar com sistemas de gestão empresarial implementados por seus antecessores representam um desafio. George lawrie, analista-chefe da consultoria, diz que o descompasso das expectativas, relacio- nado ao fato de as demandas do negócio serem mais rápidas do que o tempo necessário, tiram o sono de muitos Cios. Maior flexibilidade e melhor atendimento ao cliente lideram a lista de desejos dos principais usuários de Erp, de acordo com uma pesquisa. Mais de um terço das empresas ouvidas em estudo da research plus revelou maior flexibilidade como a principal mudança que fariam às suas versões do sistema. Em segundo lugar aparece a necessidade de aumento de qualidade do serviço prestado pe- los fornecedores (29%). a pesquisa ouviu 368 gestores do reino unido, responsáveis pelas tomadas de decisão na área de ti, para investigar as atitudes das empresas em relação aos sistemas de Erp. Completam a lista de desejos dos usuários melhor formação (18%) e usa- bilidade (9%) dos fornecedores e uma visão mais clara do retorno do investimento (4%). apenas 5% dos entrevistados disseram que não pretendem al- terar nada nos sistemas que já usam. “a ênfase na prestação dos serviços de Erp está mudando o foco dos custos para eficiência”, diz Sille Gavnholt Jygert, analista da Frost & Sullivan. “isto significa que uma maior flexibilidade tem de ser incorporada na forma como o Erp é entregue e utilizado.” Entre os entrevistados, 41% disseram que seus sistemas de Erp têm entre dois e cinco anos, 36% entre um a dois anos e 7% menos de um ano. Cerca de 12% disseram que o seu sistema tinha mais de cinco anos. Maior flexibilidade e melhor atendimento ao cliente lideram a lista de desejos dos principais usuários de ErP 3 CAPíTulO 1 Com os dados a favor Para que a empresa possa desfrutar das vantagens da tecnologia, possibilitando que o Erp realmente possa impactar positivamente no desempenho dos negó-cios, é importante ter em mente, segundo especia-listas, que é necessário trabalhar com todos os dados corporativos a favos da estratégia. Confira nesse recente artigo publicado na Cio americana, da idG, Steve palmer, que foi Cio da Whitehill technologies, os caminhos para uma boa gestão a partir da premissa de fazer os dados traba- lharem a favor do gestor. além de novas ofertas para consumidores, a análise de dados corporativos pode gerar diferentes processos de negócio e dinâmicas de trabalho para os Cios, os quais precisam tirar me- lhor proveito desse amontoado de informações. “todas as informações que a companhia acumulou em sua existência não servem apenas para preencher data centers gigantescos. os registros corporativos podem representar a ponte entre as dificuldades en- frentadas em tempos de crise financeira e a vantagem competitiva de se conhecer profundamente o negó- cio, o mercado e, principalmente, o cliente. as companhias possuem hoje mais informações operacionais do que jamais se teve notícia. Entretan- to, poucas conseguem utilizá-las de forma positiva para a criação de estratégias – internas ou externas - rentáveis de atuação. além de novas ofertas, a aná- lise dos documentos da organização de gerar novos processos de negócio e dinâmicas de trabalho. no livro Competing on analytics: the new Scien- ce of Winning, os autores thomas H. davenport e Je- anne G. Harris revelam que a utilização de dados nas tomadas de decisão empresariais mudou dramatica- mente ao longo dos últimos anos. Eles mostram ca- ses de organizações que melhoraram o desempenho desenvolvendo estratégias competitivas baseadas no conhecimento criado por suas próprias informações. isso pode ser feito com a ajuda dos softwares que fazem análises qualitativas e estatísticas dos dados. Com eles, é possível conhecer as facetas das informa- ções e, assim, utilizá-las para o desenvolvimento das estratégias de negócio. os dados colhidos ao longo de toda a existência corporativa estão lá, armazenados, como sempre es- tiveram. Mas os executivos precisam dar uma nova abordagem para eles. nesse sentido, hoje já existem ferramentas que permitem cruzar milhares de docu- mentos e simular cenários, de modo a criar novas de- mandas aos consumidores. além do uso de ferramentas próprias, os Cios po- dem tomar algumas medidas para tirar mais proveito de todos os dados colhidos na história da organiza- ção, a partir de alguns passos: 1identifique todos os gastos e projetos relevantes sob sua responsabilidade; 2identifique os projetos e contratos que represen-tam cerca de 80% de seus gastos; 3 aplique o software de análise para saber clara-mente a localização e a disponibilidade dos recur- sos (pessoas, receitas provenientes de fora, tem- po) necessários a tais projetos e contratos; 4 inclua todos os possíveis consumidores aos ce-nários em potencial para novas abordagens de negócio. Busque a opinião de um possível cliente sobre a novidade e reflita sobre como seria o ce- nário final ideal; 5 implemente seu projeto. não espere que todos os processos estejam prontos. Você precisa de metas claras e isso já conseguiu com os passos anteriores.” Dados colhidos ao longo da existência corporativa estão armazenados. O desafio é dar uma nova abordagem para eles pormeio de tecnologias que permitam transformá-los em estratégias em um novo cenário 4 CAPíTulO 2 As faltas mais graves OErp produz diferenciais para sua empresa? Existe uma clara distância entre o que as organizações es-peram da ti e o que a área entrega de verdade. E essa situação está ligada a quatro falhas principais na con-dução dos projetos. Esta é a avaliação do consultor pedro Bicudo, sócio-diretor da empresa tGt Consult. o executivo cita artigo da Cio norte-americana, que descreve alguns casos e várias pesquisas que considera os resultados alarmantes como: apenas 7% dos projetos terminam no prazo planejado; ape- nas 13% dos 1,3 mil participantes se dizem “muito satisfeitos” com o Erp; 40% das vezes a ti diz que “falta aceitação do usuário”. Segundo Bicudo, são resultados que confirmam aquilo que todos já sabem: existe uma clara distân- cia entre o que a empresa espera da ti e o que é en- tregue de verdade. no artigo citado, são avaliadas as questões do software, porém, ele acredita, por expe- riência, que o “problema” seja outro. “não se trata de avaliar o software, o que precisamos é pensar como implementamos e mantemos o Erp”, diz. Verifique a seguir, as faltas que Bicudo considera mais graves: 1uma única solução para tudoa velha recomendação para re- duzir o número de fornecedores e padronizar a tecnologia faz todo sentido e continua válida, porém, isso não significa que todas as demandas do negócio devem ser incluídas no mesmo sistema. na prática, a ti procura maximizar o uso da solução e passa a tentar fazer tudo no Erp. Como diz o velho ditado: “para quem só tem martelo, todo problema é prego”. a consequência é que se ado- tam módulos adicionais que não atendem ao negócio. após alguns anos, você tem inúmeros módulos quase bons – mas são “quase. Este é o problema. 2Paixão antes da razãoEm um projeto típico, a equipe é treinada pelo fornecedor do Erp e depois trabalha por dois anos com o integrador e no terceiro ano já acumula 1.095 dias falando só do Erp. a equipe dorme e acorda pen- sando como a solução é fantástica e, ao colocá-la em produção, fica extasiada com a emissão da primeira nota fiscal. Está consolidada a paixão. a partir desse ponto, quando um pobre usuário critica a solução, está gerada a inimizade. E se o usuário pedir uma modificação para melhorar o sistema, a inimizade passa a ser eterna. a paixão da ti pelo sistema se sobrepõe à razão dos negócios, aumentando a dis- tância entre as duas áreas (ti e negócios). 3Comigo é diferentetodo projeto começa com um planejamento otimista – muito otimista. Se você se oferece para fazer uma revisão, um benchmark ou introduzir ati- vidades de verificação, a resposta vai ser “já fiz isso”. Consequência: o projeto parte com premissas erra- das e prazos impraticáveis. não é à toa que apenas 7% são entregues no prazo. 4O business está convencidonunca está. Já vi projetos que nem o sponsor (patrocinador do projeto) confiava no resultado. na prática, quando sugerimos serviços de change management (mudança na gestão), o líder do projeto responde que “é muito caro” e tenta fazer ele mesmo essa atividade. Mas, na verdade, queria dizer: “ih, esqueci de in- cluir no orçamento do projeto”. Change management custa ape- nas 3% do projeto. Consequência: 40% acham que “falta aceitação do usuário”. Falta mesmo, se você não fez nada para envolvê-lo, não espere milagres. Existe uma clara distância entre o que a empresa espera da TI e o que é entregue de verdade. Não se trata de avaliar o software, é necessário pensar como implementar e manter o ErP 5 CAPíTulO 2 Grandes projetos, grandes problemas. não im- porta a metodologia utilizada, a ferramenta escolhi- da e o tamanho da equipe. É comum, até demais, que implementações de sistemas de gestão empresarial (Erp) fracassem. prazos são estourados, orçamentos vão muito além do limite e os resultados não cor- respondem às expectativas das áreas de negócios. Mesmo projetos bem-sucedidos enfrentam pro- blemas no seu decorrer. Sejam eles motivados pela cultura da empresa, por mau planejamento ou briga de egos, os percalços acabam custando caro para as companhias. afinal, no mundo dos negócios, tempo é dinheiro e sistema que não funciona é igual a pro- cessos que não funcionam. Segundo a consultoria Gartner, a segunda maior prioridade dos executivos de tecnologias é implementar ou atualizar o sistema de gestão. a vice-presidente de pesquisas da empresa, ione Coco, afirma que o ce- nário não deve mudar, pelo menos, até 2012. o que leva a uma reflexão: apesar de tão importan- tes, por que os projetos de Erp fracassam? para especialistas, existem alguns fatores comuns encontrados nas empresas que, fa- talmente, levam ao mau resultado. o primeiro não tem nada a ver com questões técnicas, mas sim com a cultura das organizações. Segundo ione Coco, vice-presidente pesquisas da consultoria Gartner, as empresas, e principalmente os departamentos de ti, precisam saber o que esperar de um projeto. Estimativas altas demais, ou mesmo com foco errado, comprometem todo o trabalho, não importa se foi bem feito. para o sócio da consultoria Mondo Strategies, especializada em gestão integrada de software, Er- nani Ferrari, o problema das estimativas ainda vai além do resultado. as empresas têm dificuldades para prever a quantidade de tempo e recursos ne- cessários para a conclusão do projeto. Como con- sequência, tendem a acelerar uma das pontas do processo, pulando etapas e cortando custos, preju- dicando as demais. para paulo Moraes, diretor do capítulo São paulo do project Management institute (pMi) – associação sem fins lucrativos que desenvolve estudos sobre o gerenciamento de projetos, alguns pontos podem fa- zer a diferença na hora de iniciar um projeto, para que ele seja bem-sucedido. Confira as dicas do executivo: •Falta de uma camada de gerenciamento de proje- tos: no mínimo, a empresa precisa conhecer as melhores práticas de gerenciamento descritas no pMBoK, principal publicação feita pelo pMi. Mas, qualquer metodologia serve, desde que es- teja presente. •Falha no planejamento do projeto: essa talvez seja a fase mais crítica de um projeto. Segundo Mo- raes, as empresas não podem ter preguiça de es- crever, fazer diagramas, relatórios etc. •Processos críticos de negócios definidos inade- quadamente: quase uma consequência do mau planejamento. Fatalmente, caso isso aconteça, a empresa terá de fazer mudanças no sistema de- pois de estar pronto. •Falha em detalhar os processos nas pontas: caso a empresa não conheça exatamente a rotina das pessoas que vão, de fato, utilizar o sistema, fa- talmente fará algo inútil ou complicado demais. •Falta de envolvimento do pessoal das pontas: Mo- raes conta uma história curiosa. determinada em- presa, após implementar um novo Erp, começou a ter problemas com a qualidade dos dados. após meses de investigação, descobriu que os operado- res de empilhadeira, responsáveis pela coleta dos dados nos armazéns da companhia, não conse- guiam digitar corretamente nos computadores de mão por usarem luvas. Esse pequeno detalhe aca- bava comprometendo todo o processo. • Falha em preparar o sistema para aguentar os picos de utilização: nenhum sistema é utilizado com a mesma frequência o tempo inteiro. É pre- ciso saber o quanto ele suporta e quanto terá de aguentar, quando for exigido em carga máxima. •Evangelizar os patrocinadores do projeto: tudo tem de estar escrito. “Se não está explicita- De acordo com a consultoria Gartner, a segunda maior prioridade dos executivos de tecnologias é implementar ou atualizar o sistema de gestão 6 CAPíTulO 2 mente indicado, está implicitamente excluído”,afirma Moraes. todos os envolvidos no projeto precisam ter consciência do que está no papel e saber que é isso que será realizado, nada menos, nada mais. •Iniciar a implementação antes de definir o esco- po: nada acontece antes que o cronograma e os recursos estejam bem definidos e formalmente aprovados. •Estouro do escopo: estratégias e cenários eco- nômicos mudam, mas não é possível modificar o projeto a cada novidade de mercado. por isso, é fundamental ter um sistema bem definido de ge- renciamento de mudanças. •Falhas de testes: de 20% a 40% do tempo total de projeto deve estar reservado para os testes. E eles só são válidos se forem devidamente documentados. •Falta de treinamento: é um erro reduzir o custo do projeto cortando o treinamento. É necessário ter um plano de treinamento, que serve, tam- bém, para avaliar o conhecimento dos usuários. •Falhas ao carregar os dados no sistema: um sis- tema Erp gera mudanças culturais na empresa. Muitas vezes, os funcionários estão acostuma- dos a usar diversos sistemas legados, cada um referente a uma determinada época. por isso, é preciso definir o alcance do novo sistema. Falta de dados também é um problema. Se um usuá- rio diz que precisa trabalhar com determinada informação, não significa, necessariamente, que ela exista. •Falha no “cut over”: a data de inauguração do novo sistema, e desligamento de antigo, deve es- tar definida e o processo planejado. É impossível fa- zer isso sem causar impacto. Esse plano tem de ser discutido já na fase de planejamento do projeto. •Falhas após o “go live”: depois de estar tudo fun- cionando, não é difícil se deparar com um time de suporte mal dimensionado. outros problemas são a falta de documentação e falhas no entendimen- to das responsabilidades dos envolvidos. •Deixar os testes para depois do “go live”: testes devem ser feitos durante a fase de testes. testar quando o usuário está precisando da ferramenta dará dor de cabeça, com absoluta certeza. De 20% a 40% do tempo total de um projeto de ErP deve estar reservado para os testes. E eles somente são válidos se forem devidamente documentados 7 O CAPíTulO 3 O segredo do sucesso que define o sucesso de um projeto de Erp? na im- plementação dos sistemas para gestão empresarial, a maioria das empresas erra na hora de criar um plano de contingência, direcionar expectativas e co- municar os projetos. Essa é a avaliação de thomas Wailgum, editor da Cio americana. para ele, qualquer tipo de projeto que envolva sistemas corporativos contempla risco. um levanta- mento – conduzido pela consultoria norte-america- na panorama Consulting Group – mostra que ape- nas 7% das implementações de Erp (sistema para gestão empresarial) têm chances de acontecer no tempo e prazo estimados inicialmente pelas orga- nizações. pior, em pouco mais de 50% dos casos os usuários utilizam e con- cordam com as aplicações. acompanhe a seguir as opiniões de Wailgum. “atento a essa realida- de, me chamou a atenção um recente e-mail sobre o sucesso da implemen- tação de uma ferramenta de Erp na au Bon pain, rede de padarias norte-americana. no release para imprensa (texto de divulgação), a empresa falava dos benefícios de trocar os diversos sistemas ante- riores, desenvolvidos internamente, por uma plata- forma integrada. no material, o Cio da au Bon pain, dizia: “temos enfrentado uma redução das margens de lucro maior do que a de outras indústrias e queremos que as funcionalidades do Erp nos ajudem a ganhar vantagens competitivas.” Eu não gostaria de sujar o bom nome da au Bon pain ou do Cio da empresa, mas existem muitos efeitos colaterais nesse tipo de projeto. Gostaria que Mockler ou sua equipe me descrevessem a im- plementação de forma mais completa e, inclusive, contassem as barreiras e os desafios de gerenciar esse tipo de iniciativa. Mas como hoje as companhias definem o suces- so quando elas adotam um novo Erp ou fazem a atualização do sistema? Eu suponho que a maio- ria erra na hora de criar um plano de contingência, direcionar expectativas razoáveis e comunicar o projeto para toda a organização. E esses requisitos serão fundamentais para conseguir manter o pra- zo, o orçamento e os resultados. por outro lado, eu vejo que grande parte das empresas tem hoje um excesso de softwares ins- talados, bem como muitos usuários frustrados pela baixa performance das aplicações e com a falta de um retorno sobre investimentos. isso só para falar de alguns problemas. Graças a todos esses problemas comuns, os CFos (executivos responsáveis pela área financei- ra) e CEos (principais executivos das organizações) tendem a apresentar uma visão ambígua em re- lação aos sistemas de gestão empresarial: alguns nem podem ouvir falar sobre o assunto, enquanto outros se mostram extremamente otimistas. Apenas 7% das implementações de ErP têm chances de acontecer no tempo e prazo estimados inicialmente pelas organizações
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