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RODRIGO BREDARIOL
 RA: 6272201265
TUTOR EAD: ELVIO SOARES
DESAFIO PROFISSIONAL
 ITATIBA SP
 OUTUBRO 2018
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RODRIGO BREDARIOL
RA: 6272201265
TUTOR EAD: ELVIO SOARES
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Publica do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Estado e poder local; Financiamentos públicos; Gestão urbana e de serviços públicos; Licitações, contratos e convênios; ( Políticas públicas; Língua brasileira de sinais (libras) e inclusão
 ITATIBA SP
 OUTUBRO DE 2018
 RESUMO
O preterido trabalho tem por objetivo Analisar o caso fictício proposto acerca do estudo e implementação de políticas públicas voltadas à causa animal, abarcando os aspectos relativos aos movimentos sociais que atuam no campo, aos processos e práticas de financiamento que devem ser considerados, à elaboração e gestão de projetos, às formas de contrato e/ou possibilidades da ocorrência de licitações, e, ainda, aos princípios da gestão pública atrelados às premissas da Sustentabilidade, por meio de, estudos realizados nas disciplinas estudadas no AVA e autores que abordem o tema. Consequentemente o trabalho realizado mostrará de forma clara os resultados a curto e longo prazo.
 
Palavras-Chave: Sustentabilidade, politicas publicas, movimento social.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................5
Passo 1 Estado e Poder............................................................................................6
Passo2 Financiamento Público...............................................................................8
 Passo 3 Gestão Urbana e Serviços Públicos........................................................10
Passo 4 Licitações e Contratos...............................................................................12
Passo 5 Politicas Públicas ......................................................................................15
Considerações Finais..............................................................................................17
Referencias bibliográficas ..................................................................................18
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 INTRODUÇÃO 
O trabalho apresentado tem por objetivo observar, analisar, discutir e refletir sobre as práticas, vivências e experiência e potencialidades de um gestor frente a um desafio.
 Neste contexto a elaboração de diferentes estratégias para se atingir os objetivos e solucionar as dificuldades enfrentadas mesmo que de uma forma factícia, possibilita ao gestor colocar em prática as teorias estudadas. 
 Quando nos colocamos em uma posição de observador e analisador em determinadas situações, nos possibilita fazer uma reflexão mais ampla de todo contexto analisado buscando soluções plausíveis dentro de um diferencial que faça com que a empresa avance em suas melhorias.
 Desta forma, o presente trabalho aborda as dificuldades enfrentadas por ONGS e associações frente à falta de recurso para organizar e melhorar o trabalho com animais. Neste contexto abordar recursos de gestões para reorganizar, qualificar o desempenho dos trabalhos voltados para ações sociais, buscando auxiliar a idealizadora do projeto vigente, apresentando por meios teóricos soluções cabíveis que sejam ágeis e acessíveis para resolução de tala problema a curto e longo prazo, Visando que ela busca através do apoio da equipe gestora colaboração para que possa resolver tais problemas.
 Sendo assim, o trabalho apresentará em seu corpo recursos que possam auxiliar no processo de manutenção e resolução dos atuais problemas. 
1 Estado e Poder.
Os movimentos sociais vigentes no que segue a problemática são ações e manifestações diretamente ligadas à sociedade. Tais movimentos sociais são as forças que mais produzem avanços. Visto que, a partir deles, são reivindicando direitos que contemplam a sociedade como um todo, já que lutam contra as relações de dominação e abuso. Esses movimentos estão vinculados à circunstância de necessidade social e influenciam na implementação de políticas públicas de direitos sociais.
Neste sentido, observar que além de tomar a frente de um problema que afeta diretamente a sociedade e procurando melhorar ou solucionar os problemas com animais, que por sua vez é de responsabilidade do poder publico, no que diz respeito já que, se por ventura tal problema não for solucionado pode acarretar em um problema ainda maior, as ações se mostram em sua intencionalidade correta e bem intencionada quando há uma ação coletiva e estruturada.
A importância da organização desses grupos mobilizados é grande. A força da ação coletiva só é efetiva quando direcionada, portanto, percebe-se que os movimentos sociais estão diretamente ligados à resolução de problemas sociais, que pode surgir como agente construtor de uma proposta de reorganização social para mudar ou melhorar um ou outro aspecto de uma sociedade.
A postura diante dos animais, portanto, tornou-se progressivamente, não somente um problema que envolva valores morais, mas também valores políticos, sendo uma questão pública no mundo todo, em função da exigência social por legislações que protejam e amparem as necessidades dos animais e da sociedade por políticas públicas que efetivem obrigações do poder público.
 Sendo assim, ao apresentar as solicitações, baseadas nas dificuldades enfrentadas para seguir com os trabalhos de forma efetiva, há uma união coletiva frente a um documento com dados do contexto da causa animal que comprovam a realidade local enfrentada pelas organizações sem fins lucrativos, assim como informações e estatísticas nível regional e global o que da ao movimento maior credibilidade ao se reportarem aos representantes políticos.
Os significados da vida pública e as formas através das quais os grupos coletivos tornam-se conscientes dos objetivos políticos e trabalham para atingi-los surgem não da sociedade por si só, mas nos pontos de encaixe entre Estado e sociedade (Skocpol, 1985, p. 26).
Diante disso, os movimentos sociais tornam-se entidades de mediação, isto é, a ferramenta de maior efetividade que os grupos minoritários e desfavorecidos dispõem para buscar a garantia de seus direitos. Sua existência deve ser garantida dentro de um Estado democrático, que depende da legitimação dos cidadãos que o integram para que possa exercer sua função de governar em nome do bem-estar comum.
Apesar da vastidão do Terceiro Setor no Brasil, as ONGs enfrentam diversas dificuldades tanto para exercer suas funções, quanto para evitar a entropia negativa logo nos primeiros anos; ademais, encontram também dificuldades para encerrar suas atividades. Captar recursos financeiros é um dos maiores desafios enfrentados por esses atores
A participação e o apoio de ONGs e da comunidade se torna imprescindível para a realização de projetos em prol de animais não humanos abandonados. As atividades de educação e saúde alertam a população sobre os cuidados com a nutrição animal, bem estar, saúde pública e zoonoses, vacinações e controle parasitário, higiene e a necessidade do animal.
 
2: Financiamentos Públicos 
Parcerias em prol dos animais:
. Em razão da existência de inúmeros animais abandonados nas ruas do município, da ausência de aplicação das políticas públicas e da falta de ações públicas com o intuito de reverteresta situação como apresentado no caso proposto e ao considerar que o abandono de animais urbanos pode causar problemas de saúde pública, de segurança e mesmo impacto ambiental, a atuação do poder público, em parceria com Organizações Não Governamentais (ONG’s), Associações, clinicas veterinárias e donos de comércios voltados aos animais, seria um bom ponto de partida já que: direcionaria recursos para o tratamento dos animais; fiscalizar, juntamente com a polícia ambiental, seus cuidados; criar um cadastro; construir abrigos para os animais abandonados; fazer feiras de doação de animais recolhidos e fazer campanhas de conscientização sobre os cuidados e adoção com a comunidade e nas instituições educacionais com crianças desde pequenas, para que aprendam que animal é coisa seria e sendo assim não pode ser devolvido as ruas. Visto que, os indivíduos, geralmente, têm conhecimento acerca dos problemas causados pela presença de animais de rua nos municípios, porém não têm o hábito de adotar práticas que possam contribuir para a solução do problema. As campanhas de conscientização têm o apoio da população, mas, na maioria das vezes, não geram uma mudança de atitude. Os indivíduos percebem que deveriam contribuir, mas não se engajam devido à ausência de uma prática consciente a respeito dos animais urbanos.
Desta forma, se o município, juntamente com a comunidade, as ONGs e Associações, desenvolvessem projetos ambientais e educacionais para solucionar o problema em questão, haveria uma redução de gastos municipais associadas à diminuição do abandono de animais.
O fenômeno do aumento do número de animais em situação de abandono permeia um conjunto de ações que vão desde a ignorância e falta de responsabilidade da população em relação ao problema, a omissão do poder pública e má distribuição de recursos públicos necessários ao tratamento específico dos animais até a total ausência de políticas adequadas para a administração da problemática. Desta forma cabe ao serviço público intervir nessas situações, com o objetivo primário de preservar a saúde da população. É uma tarefa árdua conciliar saúde pública e bem-estar animal, mantendo estas duas ações em equilíbrio e harmonia (SOTO, 2000).
 Ressaltando que a falta de uma política pública específica pode gerar, além dos problemas mencionados, gastos desnecessários ao município com recolhimento, vacinas e outros medicamentos, alimentação e abrigo, já que o animal é devolvido às ruas sem controle.
Sendo assim, a implementação de políticas públicas de proteção e defesa dos animais urbanos tendo em vista, principalmente, a redução de gastos governamentais e também a redução de doenças, bem como a limpeza urbana.
 Com base no decreto de lei  Decreto Nº 19.398, de 11 de novembro de 1930, que institui em seu ART. 1º que todos os animais existentes no pais são tutelados do estado.
 lei Nº 11.977, DE 25 DE AGOSTO DE 2005 que  institui o Código Estadual de Proteção aos Animais e com as campanhas de conscientização e cadastros destes animais, o municípios também poderia aplicar multas as pessoas que os abandonar.
 Por se tratar de um problema ambiental e de saúde publica os recursos utilizados para exclusivamente para os cuidados com animais seriam bem menores que os usados para combaterem ou erradicarem problemas de saúde a população transmitida por estes animais.
 
Passo 03: Gestão Urbana e de Serviços Público.
Entendemos por gestão urbana, o processo de planejamento, intervenção, regulação e mediação que se desenvolve na produção do espaço urbano, resultante do conflito de interesses de diferentes atores sociais. Configura, pois, uma relação de forças entre grupos sociais politicamente representados no Estado e economicamente estabelecidos no espaço urbano, que é influenciada por elementos sociais, políticos, econômicos e culturais, determinados historicamente, dentro e fora do território urbano.
 Neste sentido é importante relacionar aspectos da gestão dos serviços públicos dados à necessidade de elaborar e programar uma nova prestação de serviços à comunidade. 
Aqui, entende-se que a participação pode se dar de uma forma restrita ou ampliada, sendo que, no primeiro caso, ela se limita à definição, pela população alvo, de micro-prioridades, da aplicação de recursos e/ou da localização de equipamentos de consumo coletivo, além do fornecimento de mão-de-obra, voluntária ou sub-remunerada, em programas e projetos específicos de âmbito local (Azevedo e Prates, 1990).
Pensar em serviços públicos e sociedade, ao mesmo tempo em que se pensa em economia parece um tema ilusório. Visto que, embora a pressão social seja um fator que contribua para que determinados problemas de abrangência pública sejam colocados em pauta na agenda do governo, os recursos - tanto financeiros quanto de tempo, são limitados e, por esse motivo, muitas questões consideradas pertinentes acabam não sendo priorizadas na agenda política. Nesse cenário, observa-se a emersão de atores movidos pelo ímpeto de transformação social, os quais, por meio de organizações não governamentais, tornam-se representantes da sociedade civil de modo a exercer pressão para que as demandas do grupo que representam sejam atendidas e, ao mesmo tempo, complementem as atividades já executadas pelo mesmo.
Neste sentido ressalta-se a importância de a Administração Pública entregar à população de fato o que ela espera de uma gestão eficiente.
Neste sentido é necessário um objetivo comum, uma meta de trabalho, o alinhamento com todas as Secretarias e o envolvimento da população no plano de governo. Para tanto o Planejamento Plurianual ( PPA) devera servir como direcionamento dos gestores, visando que fazer economia não é simplesmente cortar os gastos, economizar muitas vezes diz respeito a reorganizar as coisas, fazer de uma maneira diferente a fim de que se chegue ao resultado. 
É preciso classificar as despesas de maneira que possibilite a visualização de onde se está gastando mais ou qual projeto está despendendo mais dinheiro. Assim é possível aplicar em um projeto que tenha prioridade no momento.
Desta forma o orçamento é, portanto, uma peça jurídica, visto que aprovado pelo legislativo para vigorar como lei cujo objeto disponha sobre a atividade financeira do Estado, quer do ponto de vista das receitas, quer das despesas. O seu objeto, portanto, é financeiro (BASTOS, 2006)
 Pensando saúde publica “A saúde pública implica em todas as atividades relacionadas com a saúde e enfermidade de uma população, o estado sanitário e ecológico em torno da vida, a organização e funcionamento dos serviços de saúde e enfermidade, a planificação e gestão dos mesmos, e a educação para a saúde” (OMS, 1973).
O termo “Saúde Pública Veterinária” foi empregado pela primeira vez em 1946, pela OMS, para determinar um marco programático que abrange todas as atividades de saúde pública que têm relação com a medicina veterinária no contexto da proteção e melhoria da saúde humana. Tradicionalmente, a intervenção da medicina veterinária na saúde pública foi limitada às enfermidades transmissíveis ao homem a partir de alimentos de origem animal, ou seja, à higiene alimentar. No entanto, ao longo das últimas décadas, acontecimentos mundiais como epidemias de origem desconhecida, enfermidades zoonóticas ou outras que afetam diretamente a produção de proteínas de origem animal, levaram a repercussões econômicas como perdas de mercado e da confiança do consumidor, evidenciando a necessidade da participação mais direta da medicina veterinária na saúde pública (SANTOS, 2006). 
No contexto da Descentralização, não somente é previsto o repasse de obrigações no controle de agravos de saúde para municípios e estados, mas também o apoio e financiamento às instituições destas esferas. Sendo assim, o controle de zoonoses ganhou oportunidade de melhor abordagem, através da Portaria 1399, de dezembro de 1999 (BRASIL, 1999), na qual o Ministério da Saúde, junto com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), propôs e desenvolveu nopaís a estruturação de uma rede de Centros de Controle de Zoonoses. Estas instituições municipais têm competência e atribuição para desenvolver os serviços listados nos Programas de Controle de Zoonoses, de Doenças Transmitidas por Vetores e de Agravos por Animais Peçonhentos, uma vez que o controle de zoonoses está inserido no contexto da Saúde Pública (REICHMANN, 2000b; SANTOS, 2006; SES-SP, 2009)
 Neste sentido o trabalho voltado para a suade publica juntamente com a população e as ONGS, visando a disponibilidade de informações para todos que possam se interessar, e desta forma ter mais participação cidadã nas tomadas de decisões coletivas, traria um impacto social e econômico para o município em questão de transparência. O que possibilitaria em ações sociais mais relevantes e assertivas e consequentemente maior economia para o município.
04: Licitações, Contratos e Convênios. 
Para entender as ações é preciso compreender quais são as responsabilidades dos centros de zoonose.
Inspeções zoosanitárias: programadas com base nas solicitações da população e de diferentes órgãos públicos, as vistorias tem o objetivo de averiguar os problemas trazidos pela população animal presente em determinado município. Visando impedir que o contato entre animais e humanos possa gerar riscos e doenças, tais inspeções também verificam denúncias de maus-tratos a animais, alojamento impróprio e falta de higiene.
Controle de animais sinantrópicos e peçonhentos: tida como uma das responsabilidades mais importantes dos centros, o controle de animais sinantrópicos e peçonhentos age para impedir a propagação das muitas zoonoses  que podem ser transmitidas por este grupo de animais.
 Vacinação antirrábica: direcionadas para cães e gatos, a vacinação impede que a raiva seja contraída pelos animais, ajudando a controlar esta perigosa doença que, felizmente, já é quase erradicada no País.
Castração: também voltado para a população de cães e gatos dos municípios específicos, o projeto de castração impede a geração de uma superpopulação de animais – evitando problemas que ocorrem em função do grande número de animais, como o abandono deles e a propagação de doenças das mais variadas.
Recolhimento de animais: é aqui onde a atuação das famosas “carrocinhas” ocorrem, recolhendo animais abandonados das ruas, evitando acidentes (provocados, na maior parte das vezes, por animais que permanecem em pistas de estradas) e a propagação de doenças. Determinados municípios recolhem tipos e portes específicos de animais; no entanto, neste grupo pode haver desde cachorros até cavalos e bois.
Controle de dengue: neste tipo de projeto, são identificados os locais com uma propensão maior para o surgimento do mosquito transmissor (que são visitados quinzenalmente para avaliação) e são feitas visitas a casas de moradores, com o objetivo de averiguar a presença de condições para o desenvolvimento do problema e eliminar possíveis criadouros. Além disso, esse tipo de ação também atua na propagação de informações sobre o controle do mosquito Aedes aegypti, fornecendo dados sobre que tipo de conduta seguir para evitar a proliferação da dengue.
Verificação de reclamações: o Centro de Controle de Zoonoses é responsável por verificar todo tipo de reclamação que tenha relação direta com animais, buscando alternativas para solucionar problemas no município.
Monitoramento de Zoonoses: o monitoramento das doenças consideradas zoonoses é feito constantemente para que o controle de tais problemas seja possível e executado com eficiência.
Educação: a atuação dos centros de zoonose busca informar a população sobre as principais doenças, métodos de prevenção e tratamento – além de, em muitos casos, contar com cursos e treinamentos especiais para quem deseja saber mais, ou mesmo, atuar nesse segmento preventivo da saúde.
 Diante dos esclarecimentos a administração precisa desenvolver alguns procedimentos administrativos de suma importância para que possam atingir os objetivos.
 Dentre eles buscar juntamente as partes interessadas em determinadas ações fontes e dados que aponte a necessidade de um centro de zoonose por meio de reuniões e coletas de dados. 
Deste modo, o procedimento administrativo configura-se como uma garantia da ação administrativa, que não pode ser arbitrária e discricional, uma vez que está sujeita às regras do procedimento.
Neste sentido há uma necessidade de verificar judicialmente qual seria a melhor forma de implementar tal estrutura para a população. Neste contexto é importante saber em quais os tipos de contratos e convênios possíveis nessa situação. Neste âmbito deve-se verificar de forma clara as relações e correlações entre:
Licitações públicas: Selecionando a pessoa física ou jurídica que irá fornecer o bem ou executar o serviço para a Administração Pública.
Contratação direta: Estudo teórico e legal acerca das contratações realizadas pelo poder público sem o uso da licitação.
Contratos: Capítulo reservado aos contratos firmados entre a administração pública e seus fornecedores e prestadores de serviço.
Neste contexto mesmo contando com parcerias com as instituições privadas há necessidade de licitações para oferecer o centro de zoonose à população, em dois âmbitos que são eles: no sentido de construção do prédio, compra de equipamentos e materiais, contrato de empresa que formule um concurso publico para contratação de médico veterinário que atue no centro, ressalta se que pois o concurso publico cumpre a função de provimento de cargos públicos, através de provas ou provas e títulos .
 A lei que regula o processo de licitação, as contratações diretas e os contratos públicos é a Lei nº 8.666, de 1993 também chamada de lei Lei de Licitações: É lei regula o inciso XXI, do artigo 37, da Constituição Federal de 1988, estabelecendo normas gerais para as licitações e contratos administrativos referentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Porém em contra partida, ao gestor pode fazer parcerias e convênios entre o setor privados para que possam garantir alguns serviços sem custos adicionais ao município.
Convênio administrativo, na administração pública brasileira, se refere a acordos firmados entre uma entidade da administração pública federal e uma entidade pública estadual, distrital ou municipal da administração direta ou indireta ou entidades particulares sem fins lucrativos, para realização de objetivos de interesse comum entre os participantes (chamados de partícipes) Não são dotados de personalidade jurídica, pois dependem da vontade de cada um e não são vinculantes, ou seja, não levam a obrigações legais. No âmbito federal, o tema é parcialmente regulado pelo Decreto 6.170/2007, que trata exclusivamente dos convênios onerosos. A matéria também é regulada pela Portaria nº 127/2008 que dá outros pormenores sob a ótica do Tesouro Nacional.  A formação de um convênio é uma das formas possíveis de disciplinar à transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.  Não se trata de um contrato, e sim de um acordo, pois não é vinculante nem possui partes com interesses conflitantes.
Neste sentido é necessário que haja engajamento entre os órgãos públicos, privados e as ONGs. Um sistema com tais características oferece aos administrantes a informação para o planejamento estratégico bem como para a administração de rotina dos serviços de saúde, sobre isso, Pacheco aponta que.
[.....] Na sociedade atual as ONGs deixam de ser apenas entidades “filantrópicas” para se tornarem parceiras e executoras de políticas públicas sociais, educacionais, ambientais, dentre várias. Hoje, as ONGs devem passar da fase da caridade para a busca de mecanismos que lhes garantam sustentabilidade – organizacional, financeira, humana, qualificando e profissionalizando o seu quadro dirigente e de colaboradores. 
Sendo assim umaparceria organizada que subsidie recursos para atender essas pessoas seria um exercício de gestão colaborativa e participativa que com certeza daria bons resultados. 
 
Passo 05: Políticas Públicas 
A sociedade civil é dividida em três setores, primeiro, segundo e terceiro. O primeiro setor é formado pelo Governo, o segundo setor é formado pelas empresas privadas, e o terceiro setor são as associações sem fins lucrativos. O terceiro setor contribui para chegar a locais onde o Estado não conseguiu chegar, fazendo ações solidárias, portanto possui um papel fundamental na sociedade.
Existem várias organizações que fazem parte do terceiro setor, como as ONGs (Organizações Não Governamentais) e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público). O terceiro setor é composto quase que, em sua totalidade, de mão-de-obra voluntária, pessoas que trabalham e não recebem remuneração para isso. E é mantido com iniciativas privadas e até mesmo incentivos do Governo, com repasse de verbas públicas. As entidades do terceiro setor têm como objetivo principal melhorar qualidade de vida dos necessitados sejam ele crianças, adultos, animais, meio ambiente, e etc.
As fundações, associações, instituições do terceiro setor estão muitas vezes envolvidas com obras de filantropia. É importante referir que as empresas que têm responsabilidade social também podem contribuir para uma sociedade mais equilibrada e justa.
 De acordo com a legislação contábil as despesas e receitas para as ONGs devem ser reconhecidas, mensalmente, respeitando os Princípios Fundamentais de Contabilidade, em especial os Princípios da Oportunidade e da Competência. Já que as mesmas devem constituir provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas, com base em estimativas de seus prováveis valores de realização, e baixar os valores prescritos, incobráveis e anistiados.
Neste contexto será apresentado os possíveis modelos de implementação de políticas públicas no âmbito da causa animal:
Punição com multa para que for pego maltratando animais;
Punição com multa e execução de trabalho voluntario para quem abandonar animal;
Controle de proliferação de animais domésticos;
Auxilio veterinário para quem não dispõe deste recurso;
Parcerias entre setor privado e público nos cuidados com animais;
Conscientização por meio de diversos recursos sobre cuidados com animais;
Palestras em escolas e postos de saúde sobre os riscos de doenças;
Campanhas voltadas a adoção e cuidados com animais;
Convenio com pets shopping;
Recolher animais abandonados;
Castração mensal;
Cadastramento dos animais adotados;
Cadastramento das famílias que tem animais, para um melhor controle de saúde;
Desta forma as politicas públicas voltadas aos animais são muitas o que falta é justamente uma conscientização e leis mais severas em relação ao abandono e maus tratos destes animais, assim como apoiar e com os trabalhos de ONGs e ações sociais voltadas ao bem estar e saúde destes animais. Já que A saúde pública é a segunda área da prática veterinária voltada para as populações. ROSEN (1994)
Atualmente, as atividades básicas de proteção da saúde animal, com especial atenção para o combate às zoonoses fazem com que as concepções de saúde e doença da Medicina Veterinária Preventiva sejam as mesmas da saúde pública veterinária formando um modo único de pensar – a preocupação com a promoção da saúde na coletividade, constituindo um estilo de pensamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública (PFUETZENREITER, 2003).
Sendo assim cabe aos gestores pensarem em politicas voltadas para os cuidados com animais sem desconsiderar que ao cuidar, proteger e zelar por eles estão cuidando da sociedade e em foco da saúde publica. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A realização deste trabalho propiciou diversos conhecimentos, que contribuirão para minha carreira docente. A partir dele foi possível observar a importância de um gestor abranger seus olhares para diferentes setores sociais e propor modelos de implementação politicas voltada ao bem estar dos animais, ao mesmo tempo em que se preocupa com os recursos vigentes. Propiciou-me refletir sobre os diversos conhecimentos aprendidos, e o quanto são importantes para o desenvolvimento de um trabalho qualitativo na área de gestão publica, principalmente sobre as dimensões da responsabilidade social, planejamento e responsabilidade fiscal. Quais as práticas atuais empregadas pelos governos municipais de diferentes regiões. Além de proporcionar um maior entendimento frente ao que se tem feito até o momento no que diz respeito às políticas públicas voltadas para os animais. 
Desta forma, o preterido trabalho propiciou perceber que o trabalho de um gestor exige além de um amplo conhecimento, estar envolvido nos problemas sociais de sua cidade, visando sempre desenvolver ideias, planejar e avaliar as ações para que haja um desenvolvimento gradativo da mesma, além da preocupação com o setor ambiental, econômico e social e ao mesmo tempo ter parceiros engajados comprometidos com o bem estar dos animais .
 Sendo assim a implementação de políticas públicas de proteção e defesa dos animais urbanos, visa, principalmente, a redução de gastos governamentais e a redução de doenças, bem como a limpeza urbana, em uma época em que a presença dos animais nas famílias tem se tornado cada vez mais comum e em razão da existência de inúmeros animais abandonados nas ruas do suposto município é possível buscar junto ao poder público soluções politicas para que se assegure os direitos deste animais. Um gestor administrador deve ser capaz de avaliar, refletir, discutir e reformular, e avançar em suas estratégias buscando sempre melhorar a qualidade de seu serviço e cumprir o seu papel que é gerir para todos.
REFERÊNCIAS
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário.  2 ed., Saraiva: 2006.
SANTOS, A.G.Perfil Epidemiológico da População Canina Assistida pelo Serviço de Pronto Atendimento do Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, Rio de Janeiro-Brasil. Dissertação – UFRRJ, 74 p., 2006.
SOTO, F. R. M. Dinâmica populacional canina no Município de Ibiúna-SP: estudo retrospectivo de 1998 á 2002
https://akieobicho.com/leis-de-protecao-aos-animais/
OMS. Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde: Declaração de Alma-Ata, 1978. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2004. . Relatório mundial de saúde, 2006: trabalhando juntos pela saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, OMS, 2007. Disponível em:.  http://www.who.int/sdhconference/discussion_paper/Discussion_Paper_PT.pdf
PFUETZENREITER, M.R. O ensino da medicina veterinária preventiva e saúde pública nos cursos de medicina veterinária – estudo de caso realizado na Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, 2003. 459f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina.         [ Links 
REICHMANN, M. L. A. B. et al. Orientação para projetos de Centro de Controle de Zoonoses. São Paulo: Instituto Pasteur, 2000b.
ROSEN, G. Uma história da saúde pública. São Paulo : Hucitec, 1994. 413p.         [ Links ]
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