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Características do desenvolvimento 
na adolescência
“O poder da musica na busca 
pelo ritmo da adolescência”
Ma. Dafne Herrero
2016
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https://youtu.be/elpTxndXxgg
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Despencados de voos cansativos Complicados e pensativos Machucados após tantos crivos Blindados com nossos motivos Amuados, reflexivos E dá-lhe antidepressivos Acanhados entre discos e livros Inofensivos Será que o sol sai pra um voo melhor Eu vou esperar, talvez na primavera O céu clareia e vem calor vê só O que sobrou de nós e o que já era Em colapso o planeta gira, tanta mentira Aumenta a ira de quem sofre mudo A página vira, o são delira, então a gente pira E no meio disso tudo Tamo tipo Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá A Babilônia é cinza e neon, eu sei Meu melhor amigo tem sido o som, ok Tanto carma lembra Armagedon, orei Busco vida nova tipo ultrassom, achei Cidades são aldeias mortas, desafio nonsense Competição em vão, que ninguém vence Pense num formigueiro, vai mal Quando pessoas viram coisas, cabeças viram degraus 
Música do Emicida https://www.youtube.com/watch?v=IJcmLHjjAJ4 
No pé que as coisas vão, jão Doidera, daqui a pouco, resta madeira nem pro caixão Era neblina, hoje é poluição Asfalto quente queima os pés no chão Carros em profusão, confusão Água em escassez, bem na nossa vez Assim não resta nem as barata Injustos fazem leis e o que resta pro ceis? Escolher qual veneno te mata Pois somos tipo Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, laiá Laiá, laiá, laiá, laiá Laiá, laiá Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro Passarinhos Soltos a voar dispostos A achar um ninho Nem que seja no peito um do outro
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O psicólogo Steven Pinker, da Universidade Harvard, compara a música a uma “guloseima auditiva”, feita para “pinicar” áreas cerebrais envolvidas em funções importantes. Mas, como resultado desse acaso, os sons harmoniosos oferecem um novo sistema de comunicação, com base mais em percepções sutis que em significados.
Evidências também indicam que a música faz aflorar respostas previsíveis em pessoas de culturas diversas, com capacidades intelectuais e sensoriais variadas. Até mesmo recém-nascidos e adultos com cognição prejudicada apreciam a musicalidade. “A música parece ser a forma mais direta de comunicação emocional, uma parte importante da vida humana, como a linguagem e os gestos”, afirma o neurologista Oliver Sacks, da Universidade Colúmbia, autor de Alucinações musicais – Relatos sobre a música e o cérebro (Companhia das Letras, 2007) e Musicofilia (Relógio D’água, 2008). Tais comunicações fornecem um meio para as pessoas se conectar emocionalmente e, assim, reforçar os vínculos que são a base da formação das sociedades humanas – o que certamente favorece a sobrevivência. Ritmos podem facilitar interações sociais, como marchar ou dançar juntos, solidificando relações. Além disso, os tons nos afetam individualmente manipulando nosso humor e, até mesmo, a psicologia humana de forma mais efetiva do que palavras – para excitar, energizar, acalmar ou promover a boa forma física.
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https://www.youtube.com/watch?v=18PVNfNnKzI
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Etapa natural do desenvolvimento, tendo um caráter universal e abstrato. Inerente ao desenvolvimento humano, a adolescência não só foi naturalizada, mas também percebida como uma fase difícil, uma fase do desenvolvimento, semi-patológica, que se apresenta carregada de conflitos “naturais”.
Busca pela regularidade... Musica, ritmo e ideia
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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desenvolvimento físico 
alimentação 
saúde mental 
depressão, decorrentes do bullying e de outras formas de violência
desigualdade social 
qualidade de vida
Questões 
1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
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 Histórico 
Na primeira fase do estudo científico da adolescência, destaca-se a obra de G. Stanley Hall, intitulada Adolescência, publicada em 1904. Ênfase na:
teoria biológica, baseada no desenvolvimento das espécies (filogênese) 
recapitulação do desenvolvimento do indivíduo (ontogênese), 
Hall define a adolescência como um período de transição universal e inevitável, considerando-a como um segundo nascimento 
Ele reconhece a influência da cultura, valoriza as diferenças individuais e sua característica de plasticidade, podendo ser considerado inovador e provocativo para sua época, um precursor das teorias contextualistas contemporâneas.
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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Um segundo grupo, baseado na psicanálise de Sigmund Freud (1856-1939), não identificou a adolescência como fase distinta no desenvolvimento, apesar de considerá-la crucial. 
um reservatório de impulsos biológicos básicos, identificando a emergência de determinado aspecto da sexualidade humana 
ocorre a reativação de impulsos sexuais e agressivos experimentados pela criança nas fases iniciais do seu desenvolvimento (oral, anal e edípica). 
intelectualização é o mecanismo de defesa adotado pelo adolescente para lidar com a sua revolta emocional, conduzindo-o a mudar seus interesses das questões concretas do corpo para as questões mais abstratas, isentas de emoção. 
os conflitos da puberdade são considerados normais e até necessários ao seu funcionamento ‘adaptativo’, na busca por um novo sentido de personalidade e papel social
Histórico 
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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Histórico 
Teoria do desenvolvimento psicossocial, Erik Erikson (1968/1976) integra a psicanálise ao campo da antropologia cultural, enfatizando a interação entre as dimensões:
intelectual, sociocultural, histórica e biológica
a cada estágio do desenvolvimento, a pessoa se depara com um conflito central, isto é, uma crise normal e saudável a ser ultrapassada
na adolescência, essa crise se caracteriza pelo desenvolvimento da identidade, que está em constante mudança, e que depende das experiências e informações adquiridas nas interações diárias do adolescente com outros. 
Como consequência, adolescentes que recebem encorajamento e reforço apropriados para sua exploração pessoal tendem a emergir desse estágio com um sentido mais forte de si mesmo e um sentimento de independência e controle.
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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Histórico
O terceiro grupo de teorias de desenvolvimento é reconhecido por priorizar: 
aspectos socioculturais da adolescência e preconizar que o comportamento do adolescente é moldado, até certo ponto, pelo ambiente social imediato (pais e pares) e pelo ambiente social amplo (cultura). 
na busca por examinar a universalidade da idéia de turbulência atribuída à adolescência, antropólogos sociais e culturais, com destaque para Margaret Mead, relacionam a rebeldia da puberdade (fase universal) contra a autoridade dos pais ao idealismo do jovem, dependendodo estilo de vida e da cultura na qual ele está inserido (Mead, 1928/1979). 
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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Histórico
Jean Piaget (1976) merece destaque ao privilegiar os processos cognitivos do desenvolvimento e afirmar que os comportamentos adolescentes que geram preocupações aos adultos têm sua origem nas mudanças na sua forma de pensar, característica do início desta fase. 
Com o desenvolvimento do pensamento formal, por meio da assimilação e da acomodação de novas estruturas, o adolescente revela uma maneira própria de compreender a sua realidade e constrói sistemas filosóficos, éticos e políticos como tentativa de se adaptar e mudar o mundo 
ao perceber que as soluções baseadas apenas no raciocínio lógico não são possíveis, o adolescente adentra a idade adulta por meio da inserção na sociedade
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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Histórico
Aberastury e Knobel (1989): “síndrome normal da adolescência”, caracterizada por uma sintomatologia que inclui: 
“1) busca de si mesmo e da identidade; 2) tendência grupal; 3) necessidade de intelectualizar e fantasiar; 4) crises religiosas, que podem ir desde o ateísmo mais intransigente até o misticismo mais fervoroso; 5) deslocalização temporal, em que o pensamento adquire as características de pensamento primário; 6) evolução sexual manifesta, desde o auto-erotismo até a heterossexualidade genital adulta; 7) atitude social reivindicatória com tendências anti ou associais de diversa intensidade; 8) contradições sucessivas e em todas as manifestações da conduta, dominada pela ação, que constitui a forma de expressão conceitual mais típica deste período da vida; 9) uma separação progressiva dos pais; e 10) constantes flutuações de humor e do estado de ânimo”
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Só se tornou problemática, merecendo destaque em nossos estudos, quando “o olhar adulto não reconheceu nelas os sinais da passagem para a vida adulta”
(Calligaris,2000)
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Histórico
Outeiral (1994): definição da identidade. Seu início se dá com as transformações do corpo, ou seja, com a puberdade, e se estende até que a maturidade e a responsabilidade social sejam adquiridas pelo indivíduo. A adolescência é dividida em três fases: 
(1) passividade em relação as suas transformações corporais, criando-se a partir daí um sentimento de impotência frente ao mundo e à realidade;
(2) choque entre gerações, já que a estrutura familiar vivida hoje é muito diferente da estrutura vivida por seus pais. A busca da independência é o foco central, incluindo a busca da definição sexual; 
(3) busca se dá pela identidade profissional e inserção no mercado de trabalho, ou seja, a busca de reconhecimento pela sociedade e a independência financeira.
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Histórico
David Levinsky (1995) conceitua a adolescência como sendo uma fase do desenvolvimento evolutivo, em que a criança gradualmente passa para a vida adulta de acordo com as condições ambientais e de história pessoal. 
Levinsky entende a adolescência como de natureza psicossocial, no entanto, ao debater o surgimento da fase, vincula-a à puberdade e ao desenvolvimento cognitivo. Para o autor, a adolescência é caracterizada pelo modo com que a sociedade a representa, ou seja, nas sociedades modernas ela é mais lenta e dolorosa e já nas primitivas, ela era agilizada e atenuada pelos ritos de passagem e pela maior facilidade em participar do mundo adulto. 
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In suma 
(a) a pessoa em constante desenvolvimento, devido ao fluxo de contínuas mudanças nas relações que ela estabelece com o ambiente; 
(b) o desenvolvimento humano caracterizado pelo grande potencial para mudança sistemática (plasticidade), em qualquer ponto no curso de vida; 
(c) o significado do desenvolvimento humano inserido no contexto sociohistórico em que ele acontece. 
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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Histórico
Compreender o desenvolvimento humano com base neste modelo implica identificar quatro elementos básicos, inter-relacionados e dinâmicos: 
o processo (P), a pessoa (P), o contexto (C) e o tempo (T) (Bronfenbrenner & Morris, 1998). Ao longo do desenvolvimento, a pessoa (P) se envolve em processos (P) de interações recíprocas, com outras pessoas, objetos ou símbolos. Essas interações podem variar de acordo com as características das pessoas, dos contextos e do momento em que elas acontecem, podendo produzir tanto competências como disfunções no desenvolvimento (Bronfenbrenner, 2000) 
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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Desenvolvimento Positivo
a identificação de seus recursos pessoais - talentos, energias e interesses construtivos – e, depois, a elaboração de programas específicos de estimulação desses talentos. 
De acordo com Lerner (2004), o sucesso desses programas depende de três fatores preponderantes: 
(a) uma relação positiva e sustentável com adultos; (b) atividades dirigidas ao desenvolvimento de suas habilidades; e (c) a participação do jovem em todas as decisões e vertentes do programa. 
Em geral, eles propõem ações efetivas com base, por exemplo, no desenvolvimento de características tais como os cinco “Cs” - caráter, cuidado, confiança, conexão e compaixão.
SENNA, S.R.C.N. et al. Contribuições das teorias do Desenvolvimento Humano para a Concepção Contemporânea da Adolescência
. Universidade de Brasília - UnB\Brasília-Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa Jan-Mar 2012, Vol.28 n. 1, pp. 101-108.
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“Por meio da minha história quero dizer que todos sigam o que querem ser, falem alto para que todos ouçam, que lutem pelos seus direitos“.
“Me sinto honrada de celebrar meus 18 anos com as meninas valentes e inspiradoras da Síria. Hoje, no meu primeiro dia como adulta, em nome das crianças do mundo, eu peço aos líderes que devemos investir em livros em vez de balas […] Neste dia, minha mensagem é a de que estão em falta com o povo sírio, especialmente com as crianças. É uma tragédia de partir o coração, a pior crise de refugiados em décadas”, comentou a ativista.
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Evento negativo porque são características (determinantes) desvalorizadas na sociedade; porque aparecem como incompletude, imaturidade, algo que ainda não acabou de acontecer e de se desenvolver. 
As características positivas (acaso) que aparecem na descrição da adolescência são tomadas como algo “da fase”, fruto da imaturidade. É definida em oposição com o adulto, o qual aparece como a meta deste desenvolvimento; como o estágio a ser atingido; como a etapa que apresenta as características que a adolescência ainda não possui. 
Desenvolvimento x Transformação 
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Artigos científicos 
O objetivo deste artigo é descrever a qualidade da dieta de adolescentes segundo fatores sociodemográficos e comportamentais. Estudo transversal com 3.959 adolescentes de dezoito anos de idade, pertencentes à coorte de nascimentos de 1993, de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado através de um Questionário de Frequência Alimentar semiquantitativo, com período recordatório de 12 meses. A qualidade da dieta foi avaliada através do Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R). Este índice variade 0 a 100 pontos e quanto maior a pontuação, melhor a qualidade da dieta. A média geral do escore do IQD-R foi de 62,4 pontos (DP 12). Adolescentes com cor da pele não branca (63,1), provenientes de famílias cujos chefes tinham menor escolaridade (63,6) e pertencentes ao menor quintil do índice de bens (64,7) apresentaram maiores médias no escore do IQD-R. Menores médias foram encontradas entre adolescentes que fumavam (58,5) e que consumiam bebida alcoólica (56,0). Este estudo mostrou que a qualidade da dieta dos adolescentes avaliados merece atenção, especialmente no que se refere à ingestão de vegetais, leites e derivados. 
Bossle de Castilhos C, Correa Muniz L, Celestino Schneider B, Formoso Assunção M C, Qualidade da dieta de jovens aos 18 anos de idade, pertencentes à coorte de nascimentos de 1993 da cidade de Pelotas (RS), Brasil. Ciência & Saúde Coletiva
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Artigos científicos 
O objetivo deste artigo é investigar associações entre a insatisfação com a imagem corporal e indicadores sociodemográficos em adolescentes. Participaram 1126 adolescentes do ensino médio do município de Santa Maria/RS. Foram analisadas questões sobre a insatisfação com a imagem corporal e indicadores sociodemográficos. As análises de associação foram realizadas por meio de regressão de Poisson bruta e ajustada por sexo e faixa etária. Rapazes estão insatisfeitos pela magreza e moças pelo excesso de peso. Os adolescentes cujo chefe de família possui menor escolaridade, de classes econômicas mais baixas e com menor renda apresentam maior probabilidade de insatisfação pela magreza. Já aqueles com o chefe de família apresentando ensino superior completo e os que residem no centro da cidade têm maior probabilidade de insatisfação pelo excesso de peso. Indicadores sociodemográficos estão associados à insatisfação com a imagem corporal. A insatisfação pela magreza é explicada pela menor escolaridade do chefe de família, pertencer às classes econômicas mais populares e ter menor renda. Já a insatisfação pelo excesso de peso, pela maior escolaridade do chefe de família e residir no centro.
Sanchotene Etchepare Daronco L, Sacomori C, Pereira Gomes Felden É, Pelegrini A, Claumann G S, Cardoso F L, Fatores sociodemográficos e imagem corporal em adolescentes do ensino médio. Ciência & Saúde Coletiva
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Sanchotene Etchepare Daronco L, Sacomori C, Pereira Gomes Felden É, Pelegrini A, Claumann G S, Cardoso F L, Fatores sociodemográficos e imagem corporal em adolescentes do ensino médio. Ciência & Saúde Coletiva
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Artigos científicos 
A busca resultou em 63 artigos, sendo incluídos 50 nesta revisão. A maioria dos estudos foi conduzido no Brasil e nos Estados Unidos. Do total, 43 eram artigos originais. Os estudos visavam compreender como o estado emocional poderia influenciar no estabelecimento dos transtornos alimentares, assim como as relações interpessoais e a relação entre os pares. Os artigos também discutiram a influência da mídia e da sociedade neste processo. A partir da análise dos estudos, observou-se que quanto maior o repertório de habilidades sociais dos adolescentes, maior será o fator de proteção contra o desenvolvimento de transtornos alimentares. 
de Souza Vitalle M S, Giron Uzunian L, Habilidades sociais: fator de proteção contra transtornos alimentares em adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva 
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Saúde Pública e Adolescência
o Brasil, há aproximadamente 45 milhões nesta faixa etária, com frágeis indicadores sociais, principalmente na Região Nordeste do país, onde a pobreza e os dados de frequência escolar desnudam a desigualdade social e de oportunidades.
população que menos adoece ou que menos procura os serviços de saúde.
hoje (11%) os adolescentes entre 15-19 anos engrossam as estatísticas brasileiras de violência, apresentando:
 elevadas taxas de mortes por causas violentas, o uso abusivo de drogas, a população de rua, a exploração do trabalho, a vida escolar e a profissionalização, as doenças sexualmente transmissíveis e as gestações não planejadas. 
1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
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Saúde Pública e Adolescência
Pelo menos três entraves se mostram presentes na abordagem dos adolescentes no cotidiano dos serviços de saúde: 
(1) o precário acesso aos serviços públicos de saúde; 
(2) a dificuldade dos profissionais em lidar com assuntos polêmicos como questões ligadas à sexualidade, com pouca divulgação de informações que favoreçam a adoção de práticas saudáveis de vida; 
(3) a falta de reconhecimento dos profissionais de saúde de que é também sua a tarefa de formação dos jovens como cidadãos, frequentemente limitando-se ao atendimento de acordo com sua área de competência técnica.
1 Gonçalves Assis S, Quintas Avanci J, Duarte C S, Adolescência e saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva
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Referencias na internet
https://www.youtube.com/watch?v=-SiP1yVSe5A
28 min mulheres violentadas e musica
https://youtu.be/elpTxndXxgg
o poder da musica 
https://www.youtube.com/watch?v=18PVNfNnKzI
a musica nunca parou
https://www.youtube.com/watch?v=PBYnj3_3bwo
Temple Grandin infância e adolescência
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Atividade de sala
Escreva um trecho de alguma musica que fez diferença para sua intelectualização na adolescência

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