pesquisa bibliográfica sobre licença maternidade

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serviço sociaL
aLine magaLhães dos santos
a garantia do direito a Licença maternidade no brasiL : breve histórico.
CastanhaI
2015
aLine magaLhães dos santos
a garantia do direito a Licença maternidade no brasiL : breve histórico.
Trabalho apresentado ao Curso Serviço SociaI da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas InstrumentaIidade em Serviço SociaI; Movimentos Sociais; PoIíticas Setoriais Contemporâneas; Pesquisa SociaI e Oficina de Formação.
Prof. Amanda Boza; Maria AngeIa Santini; Maria Lucimar Pereira; Rodrigo Zambon.
CastanhaI
2015
Sumário
31.	Introdução	�
32. Problematização	�
33. Objetivos	�
33.1 Objetivo Geral	�
33.2 Objetivos Específicos	�
44. Justificativa	�
45. Metodologia	�
46. Revisão Bibliográfica	�
67. Cronograma	�
68. Orçamento	�
69. Resultados Esperados	�
7Bibliografia	�
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Introdução
A instiga de que por muitos anos não houve um amparo legal para mãe trabalhadoras no Brasil, levou a uma indagação que motivará este estudo, pois a gravidez provoca intensas emoções na vida da mulher e incita mudanças de diversas ordens, o que, por si só, já faz com que esse período seja vivenciado com algumas dificuldades, que tendem a se intensificar quando a mãe corre risco de perde emprego, ou em caso de mães solteiras agrava ainda mais pela corrente preocupação da perda de recurso para sustentar-se junto ao novo ser que gera em seu ventre. 
Nesse sentido, o objetivo deste estudo dar-se apartir de uma analise histórica e desdobramento da lei que hoje ampara mulheres grávidas e permite uma flexibilidade no trabalho com a licença maternidade e um seguro financeiro que vem como o denominado salário maternidade. Há também o intuito de demonstrar o papel fundamental do assistente social em atuar de forma instrumentalizada para ajudar a gestante a garantir seus direitos. 
Dentro da plataforma de politicas setoriais, este estudo visa à demonstração atual dos direitos da mulher gestante em âmbito trabalhista e quais as aspirações à melhoria dos direitos alcançados até o presente momento.
Problematização	
A luta pelos direitos trabalhistas vem de árduas ações e mobilizações sociais ao longo da historia do Brasil, neste contexto se insere a luta pelo direito das mulheres e nele as questões que diz respeito a sua função fisiológica fundamental: a maternidade. Quanto a este assunto a pesquisa se desenvolve para demostrar as dificuldades, conquistas e evolução do processo de direitos que envolvem a maternidade.
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Objetivos
Objetivo Geral
Descrever o processo histórico da luta pelo direito a licença maternidade, bem como o salário maternidade, as politicas atuais e os instrumentos usados por assistentes sociais que instruem estes mulheres a usufruírem dos seus direitos conquistados.
Objetivos Específicos
Descreve o processo histórico da licença maternidade no Brasil
Demonstrar as atribuições de todas as leis que ampara este direito, em diversas áreas de atuação e casos peculiares.
Demonstrar o papel do assistente social e os instrumentos por eles usados para orientar mulheres gestantes.
Justificativa	
Esta pesquisa visa demonstrar a evolução da luta da mulher trabalhadora nos direitos a uma vida com melhor qualidade e direitos assegurados, além de demonstrar o estado da arte no que diz respeito às pesquisas e estudo sobre a licença e salario maternidade. Para que de forma mais sistemática compreendemos a relevância do alcance destes direitos e da atuação da assistência social no amparo a gestantes trabalhadoras e as lutas que estas mulheres enfrentam há décadas no Brasil. Aqui há uma contribuição pequena mais de grande valia para as próprias gestantes percebam a abrangência de sua luta e dos direitos ate então alcançados. 
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5. Metodologia	
Através de pesquisa bibliográfica em acervos como Current Contents, Sociological Abstracts, International Political Science Abstracts (SCIELO), Índice de Ciências Sociais, editado pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (IUPERJ), biblioteca virtual da CAPES, revistar cientificas tais como a SER Social da Universidade Nacional de Brasília (UNB), revista Psico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), fazendo uma triagem a revelar os principais autores que já trataram do assunto e o estado da arte do tema proposto. Geração de leitura mais sistemática e resenha das quais serão utilizadas para o desenvolvimento da pesquisa.
6. Revisão Bibliográfica	
Para contextualizar as politicas em torno de mulheres gestantes, a reportagem de Lessa (2007) para a Rádio Câmara dos Deputados (portal eletrônico), conta de forma sintetizada a evolução do direito a licença maternidade através de entrevista com a juíza do trabalho e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Maria do Perpétuo Wanderley:
“Então a luta começou a se desenvolver nas duas vertentes: o que ficou mais forte foi a idéia de assegurar a estabilidade. Com a estabilidade se garantia precisamente que mesmo a cargo da Previdência, isso fosse respeitado pelo empregador. E ao mesmo tempo, em razão dos padrões observados em alguns países mais adiantados, se começou a ver a necessidade da ampliação do período da licença.”. (LESSA, 2007) 
Pinheiro e Santana (2000), são Secretário de Previdência Social e Coordenador da Secretaria de Previdência Social consecutivamente, no artigo publicado pela Previdência Social descrevem o perfil das beneficias ao Salário Maternidade:
“A maioria das mulheres com carteira assinada e contribuinte individual (54%) que foram favorecidas neste 1º semestre de 2000 com o salário-maternidade possuem renda entre um e dois salários-mínimos, o que é coerente com a distribuição das mesmas categorias segundo a faixa de remuneração da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar – PNAD 1999 ().” (PINHEIRO e SANTANA, p. 05).
Pinheiro e Santana (2000) trazem dados relevantes da distribuição do beneficio, de sua capitação de recursos e sua qualidade e nos suscita sobre a lei que vigora e ampara este direito:
“A Lei n.º 9.876, aprovada em novembro de 1999, ampliou a cobertura do salário-maternidade a todas as seguradas da Previdência Social e transferiu o pagamento do benefício da empresa para o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.” (PINHEIRO e SANTANA, p. 01).
O artigo de Gomes, Lopes E Piccinini (2011), sobre A constituição da maternidade em gestantes solteiras, vem retratar a sobrecarga que estas mães solteiras contemporâneas enfrentam, e faz isto com alguns autores que já estudaram sobre este tema, e sobre a ótica de uma pesquisa feita por eles e uma serie de discursões a cerca da problematização:
“Embora o pai exerça papel importante durante a gestação, principalmente devido ao apoio que pode prestar a mãe, algumas configurações familiares que coexistem atualmente na sociedade ocidental não con​tam com a presença paterna, como as famílias de mães solteiras. [...] Estudos brasileiros realizados com mães solteiras têm indicado que, de modo geral, a gravidez dessas mulheres ocorre de forma não planejada e transcorre sem o apoio do pai da criança”. (GOMES, LOPES e PICCININI, p. 247) 
Diversos estudos de forma geral têm demonstrado há fragilidade na qual se encontrar estas mães solteiras para administrarem sua rendar, seus sentimentos e preparar o ambienta mais salutar para o desenvolvimento da criança.
Ressaltam ainda que muitas são afetadas pela falta de apoio da própria família e isto acaba por gerar enormes transtornos:
“desenvolvimento da gestação e da relação mãe-bebê. É possível pensar que nessas famílias, os sentimentos de raiva, chateação e tristeza da gestante pela ausência de apoio familiar possam recair também sobre o bebê, podendo prejudicá-lo em termos desenvolvimentais.”. (GOMES, LOPES e PICCININI,p. 247) 
A Legislação e Resoluções sobre o trabalho do/a assistente social, disponível em Publicação (CIP) de (2011), legitima as atribuições do assistente social possui e fala sobre sua instrumentalidade: 
“Entende-se por material técnico o conjunto de instrumentos produzidos para o exercício profissional nos espaços sócio ocupacionais, de caráter não sigiloso, que viabiliza a continuidade do Serviço Social e a defesa dos interesses dos usuários, como: relatórios de gestão, relatórios técnicos, pesquisas, projetos, planos, programas sociais, fichas cadastrais, roteiros de entrevistas, estudos sociais e outros procedimentos operativos.”. (GOMES, LOPES e PICCININI, p. 247) 
O Diário oficial da União (2015), o Anuário Estatístico da Previdência Social (2013) e o Estudo técnico desenvolvido pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados (2009) vem tratar de dados da politica setorial atual: 
“Até a edição da Lei n 10.710, de cinco de agosto de 2003, tanto o salário-maternidade da segurada empregada, quanto da trabalhadora avulsa, empregada doméstica, contribuinte individual, especial e facultativa eram pagos pela Previdência Social.” (CONSULTORIA DE ORÇAMENTO E FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA, p. 02)
7. Cronograma	
	Etapas
	2º semana de Março 
	3º semana de Março
	4º semana de Março
	1º semana de Abril
	2º semana de Abril
	3º semana de Abril
	4º semana de Abril
	1º semana de Maio
	2º semana de Maio
	Elaboração do projeto
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Busca bibliográfica 
	
	X
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	Fichamentos e resenhas
	
	
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	Revisão Bibliográfica 
	
	
	
	X
	X
	X
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	Correção 
	
	
	
	
	
	
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	Entrega
	
	
	
	
	
	
	
	
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8. Orçamento	
	Iten
	Quant.
	Descrição
	Custo
Unitário
	Custo
Total
	Fornecedor
	1
	20
	Fichas de fichamento
	R$ 0,25
	R$ 5,00
	Jamar Copias e papelaria
	2
	1
	Bloco papel Sulfite A4
	R$ 4,25
	R$ 4,25
	Jamar Copias e papelaria
	3
	2
	Caneta Bic
	R$ 0,50
	R$ 1,00
	Jamar Copias e papelaria
	4
	1
	Marcatexto
	R$ 6,00
	R$ 6,00
	Jamar Copias e papelaria
	5
	1
	Fita Corretiva
	R$ 6,75
	R$ 6,75
	Jamar Copias e papelaria
	6
	50
	Impressão
	R$ 0,50
	R$ 25,00
	Jamar Copias e papelaria
	Total
	R$ 48,00
	
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9. Resultados Esperados	
Através desta revisão da literatura, e sistematização cronológica dos acontecimentos que envolveram toda a luta pelo direito da mulher a uma licença maternidade e ao salario maternidade, aja uma reflexam sobre sua atua funcionalidade e seus entraves bem como possíveis expectativas na melhoria da mesma.
Bibliografia
GOMES, A. G.; LOPES, R. D. C. S.; PICCININI, C. A. A constituição da maternidade em gestantes solteiras. Psico, Porto Alegre, v. 42, p. 246-254, Abril/Junho 2011.
LESSA, D. Especial Licença-Maternidade 2 - Evolução das leis e costumes sobre licença-maternidade no BrasiL. Camara dos Deputados, 2007. Disponivel em: <http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/REPORTAGEM-ESPECIAL/347647-ESPECIAL-LICEN%C3%87A-MATERNIDADE-2--EVOLU%C3%87%C3%83O-DAS-LEIS-E-COSTUMES-SOBRE-LICEN%C3%87A-MATERNIDADE-NO-BRASIL-%2806%2702%27%27%29.html>. Acesso em: 20 Março 2015.