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Universidade Federal do Tocantins – UFT
Campus Universitário de Palmas – CUP
Trabalho sobre os Projetos de Leis
PL 3729/2005
PLS 654/2015
PLS 168/2018
Acadêmicas: Ohana Cristina G. Moreira
PALMAS - TO
Fevereiro /2019
Projeto de Lei da Câmara 3729/2004
Alguns pontos do texto do PL 3.729/2004 proposto pela bancada ruralista e outros setores que desejam mudar as regras de licenciamento ambiental do país deixa o meio ambiente vulnerável:
Ao recomendar a dispensa de licenciamento para atividades agropecuárias a qualquer título e independentemente de seu impacto; 
Ao criar o licenciamento autodeclaratório e flexibilizar as exigências ambientais; 
Ao deixar inteiramente na mão de Estados e municípios a decisão sobre o grau de rigidez da licença ambiental que pode ser zero se os governantes assim quiserem;
Ao retirar a obrigatoriedade da consulta a populações potencialmente atingidas uma clara violação aos direitos de povos indígenas e de comunidades locais, além de representar ameaças a áreas protegidas.
Caso aprovada a proposta na forma como se encontram, tragédias como o rompimento da barragem em Mariana e Brumadinho, em Minas, ficariam mais propenso a ocorrer, atingindo de forma ainda mais brutal as populações locais.
E repassando essa responsabilidade aos estados, de estarem responsáveis por fazerem suas próprias regras de licenciamento, facilitaria mais a guerra fiscal ambiental, onde se usaria muito do “jeitinho brasileiro”, pois o estado facilitaria o licenciamento, para que houvesse o crescimento econômico, atraindo mais empreendimentos para o estado. 
Então no meu ponto de vista essa proposta é totalmente discutível, pois sabemos como funciona a politica no nosso país, o que só facilitaria para o aumento de tragédias, pois se já temos tanta impunidade com atual forma de licenciamento imagina quando envolver os governantes e seus interesses políticos. 
Projeto de Lei do Senado 654/2015
Esse projeto tem intenção de acelerar a liberação de licenças ambientais para grandes empreendimentos de infraestrutura, com a criação de um procedimento especial para obras “estratégicas e de interesse nacional”.
Conforme o texto, o Poder Executivo indicará, por decreto, obras sujeitas ao licenciamento ambiental especial. O órgão licenciador terá 60 dias para analisar o projeto e os estudos ambientais apresentados e solicitar esclarecimentos. Depois disso, terá mais 60 dias para decidir. Todo o processo levará entre sete e oito meses. (O licenciamento normal pode levar até cinco anos).
No meu ponto de vista realmente um processo de licenciamento não precisaria se arrastar por até 5 anos, porem os prazos citados na PLS são curtos demais e não teríamos mão de obra qualifica suficiente para fiscalização de tantos empreendimentos.
Caso aumentasse a mão de obra (com pessoas responsáveis e qualificadas), poderíamos talvez diminuir esses prazos para 2 ou 3 anos no máximo, pois além do estudo ambiental a fiscalização é uma das partes mais importantes do licenciamento, pois assim poderíamos evitar tamanha a irregularidade que se tem em nosso país, com empresas funcionando com o típico “jeitinho brasileiro”.
Projeto de Lei do Senado 168/2018
O PLS é uma espécie de mistura entre várias propostas que circulam no Congresso para enfraquecer o instituto do licenciamento.
Do PL 3729/2005 “licenciamento flex” pode se retirar dois pontos parecidos
O primeiro é o seu artigo 3, no qual diz que “os entes federativos definirão as tipologias de atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento”. 
O segundo ponto é a questão das chamadas “autoridades envolvidas”, como a Funai, o Iphan (patrimônio histórico) e o ICMBio (que cuida de áreas protegidas). O texto da Câmara, relatado pelo então deputado ruralista Mauro Pereira (MDB-RS), tirava do ICMBio e de órgãos estaduais gestores de unidades de conservação o poder de vetar um empreendimento que afete uma área protegida. O texto de Gurgacz também faz isso, e vai além: diz que a FUNAI não precisará sequer ser ouvida quando a obra não impactar diretamente uma terra indígena homologada.
Do PLS 654/2015 “licenciamento a jato”, pode ser comparado ao artigo 4, no qual deixa margem ilimitada a uma “autoridade competente” para definir licenças específicas. 
No meu ponto de vista esse PLS é completamente descartável, como que pode um processo de licenciamento não ter a interferência de autoridades ambientais, se a FUNAI fosse abrir mão de ser ouvida, quanta barragem já existiria em terras indígenas, não se pode abrir mão da presença do fiscalizador ambiental nessas licenças e nem dar o poder de decisão a quem só pensa em si (como nossos governantes).

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