Buscar

VIROLOGIA - MICOLOGIA - IMUNOLOGIA

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Microbiologia e Imunologia
Prof Laercio
 
Desenvolvido por: 
CCS
*
Vírus
*
Antes do estabelecimento da teoria dos germes, acreditava-se que muitas doenças eram causadas por venenos. O termo latim para veneno é vírus. 
*
Vírus
Conceito: São parasitas intracelulares obrigatórios, de dimensões geralmente inferiores a 0,3 micra, constituídos por DNA ou RNA e proteína.
 	Estão entre os menores agentes infecciosos que existem, podendo medir entre 18 a 300nm (0,018 a 0,3µm).
*
Tamanho dos vírus
 entre 18 a 300nm (0,018 a 0,3µm). 
*
 dentro das células
 fora céluas ( partícula submicroscópica conhecida como 
 vírion ou partícula viral) 
*
Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias.
Sem metabolismo próprio.
Parasitas intracelulares obrigatórios.
Não se desenvolvem em ambientes extracelulares.
Vírus
*
Vírus
Características: 
São seres microscópicos sendo vistos apenas mediante microscópio eletrônico.
 
Possuem um único tipo de ácido nucleíco, DNA ou RNA, nunca os dois.
Possuem uma cobertura protéica (recoberta por um envelope de lipídeos, proteínas e carboidratos) envolvendo o ácido nucléico.
São parasitas intracelulares obrigatórios.
Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células.
Induzem a síntese de estruturas especializadas capazes de transferir o ácido nucléico viral para outras células.
*
Vírus
Composição/estruturas
Não possuem uma organização tão complexa quanto a de células, tendo de fato uma estrutura bastante simples.
Ácido nucléico ( DNA ou RNA)
Capsídeo ou cápside(capa protéica)
Envelope 
Espículas
Enzimas
*
Vírus - estruturas
*
*
 Núcleo – ácido nucléico
Capsídeo – proteínas Capsômeros 
Envelope – lipídios e proteínas
Espículas - glicoproteínas
*
Estruturas virais
			Funções 
Ácido nucléico ( DNA ou RNA): conter a 	informação genética necessária para produção 	de outros vírus iguais. 
 Capsídeo : proteger o genoma viral
 Envelope: proteger o genoma viral 
 Espículas: ancorar na célula hospedeira
 Enzimas: auxiliar a entrada do vírus na célula
		Genoma = Ácido nucléico
 capsídeo + genoma = nucleocapsídeo
*
	HIV tem a enzima Transcriptase reversa que promove a formação de DNA a partir do RNA viral. Esse processo é denominado retrotranscrição e deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição e depois a tradução. 
*
DNA ou RNA
	DNA: ss-DNA, ds-DNA
	
	RNA: ss-RNA, ds-RNA
 
(ds - double stranded; ss – single stranded)
*
Contém tanto o DNA quanto RNA
Mimivírus
 
Acredita-se que ele
 infecta apenas as amebas.
*
O agrupamento das proteínas virais dá ao capsídeo sua simetria característica, normalmente icosaédrica ou helicoidal. O genoma em conjunto com o capsídeo constitui o nucleocapsídeo.
*
Vírus heicoidais
Ex. Mosaico do tabaco
Vírus icosaédricos (poliédricos)
Ex. Adenovírus 
Vírus complexos
Ex. Bacteriófagos 
*
Capsídeo
Simetria – Microscopia Eletrônica 
Icosaédrica Helicoidal Complexa
*
Capsídeo
Proteínas codificadas pelo genoma viral (protômeros);
Proteção e rigidez;
Simetria: 
Icosaédrica Helicoidal Complexo
*
*
 Embora os vírus sejam diferentes no número de genes que contêm, o genoma viral deve codificar para três tipos de funções que são expressas pelas proteínas que sintetizam. Estas funções são: a) alterar a estrutura e/ou função da célula infectada; b) promover a replicação do genoma viral; e c) promover a formação de partículas virais.
*
 Adsorção (aderência)
 Penetração
 Desnudamento (descapsidação)
 Replicação do genoma viral
 Maturação ou montagem dos virions 
 liberação da célula hospedeira
BACTERIÓFAGOS e ANIMAIS
Varia a maneira: penetração 
Mecanismo básico: muito semelhante 
*
 Adsorção viral
*
Infecção viral
*
CICLO LISOGÊNICO
Consequências
1.As células ficam imunes ao mesmo fago.
2. Apresentação de novas propriedades – fago conversão: ex: produção de toxinas (mediada por um gene do profago) –C. botulinum, Vibriocholerae, Corynebacterium, diphteriae, Estreptococos sp
3.“Transdução especializada” –“empacotamento” de DNA bacteriano juntamente com seu DNA
Fagos temperados. 
Permanecem latentes.
Ciclo lítico 
*
Infecção viral- fases
Adsorção (aderência)
 Penetração
 Desnudamento (descapsidação)
 Replicação do genoma viral
 Maturação ou montagem dos virions 
 liberação da célula hospedeira
*
 Quando um vírus infecta uma célula e não há produção de partículas virais infecciosas. 
Permanecem dormentes nas células hospedeiras por anos, sem atividade e sem sintomas ou sinais
Muitos não se incorporam ao cromossomo
Provírus: DNA viral integrado ao DNA da célula.
*
	Os HSV1 e 2 são líticos nas células epiteliais e nos fibroblastos, e latentes nos neurônios, donde são reativados em alturas de fragilidade do indivíduo, como estresse, febre, irradiação solar excessiva, trauma ou terapia com corticosteróides. 
*
Não abandona o cromossoma da célula hospedeira.
Pode permanecer latente, sendo replicado junto com o DNA hospedeiro.
Pode produzir novos vírus que infectam células adjacentes.
Podem converter a célula hospedeira em célula tumoral.
Etc.
*
	São agentes infeciosos que apresentam algumas características gerais dos vírus mas que têm estrutura mais simples.
				Entidades
Prions : proteína infeciosa (ex. Síndrome da vaca louca)
Viróides: moléculas pequenas (replicam em algumas espécies de plantas)
*
A partir de 1996
	Agrupados em família com base em:
		ácido nucléico
		modo de replicação
		morfologia
Família: sufixo viridae
Gênero: virus
	As espécies virais são designadas por nomes descritivos comuns.
*
Classificação e nomenclatura
*
Infecção viral
 Caminhos possíveis:
 Infecção lítica: vírus replica e provoca a morte da célula hospedeira 
 Infecção latente: não ocorre replicação imediata do vírus.
 Infecção crônica: as partículas virais, sem causar a morte do hospedeiro ou outro dano evidente, continuam lentamente sendo eliminadas, após ter passado o período de doença aguda.
*
Transmissão direta pessoa para pessoa por contato.
 Via fecal-oral. 
 Contato sexual.
 Água ou alimentos contaminados
 Sangue contaminado.
 Transmissão de animal para humano
 Transmissão por um vetor artrópode.
*
Doenças viróticas
Resfriado comum
Gripe
Hidrofobia (Raiva)
Hepatite (A, B, C)
Gastroenterite
Poliomielite
Caxumba
SIDA
Rubéola
Varíola
Etc...
*
caxumba
Hidrofobia
Rubéola
Varicela
HERPES
*
	Não se desenvolvem em meios de cultivo, necessitam da presença de células vivas. Isso dificulta a detecção, a contagem e a identificação dos vírus.
*
Bacteriófagos: em placa de Petri com bactérias.
Vírus que infectam animais:
Métodos: 
Animais
vos embrionados
Culturas celulares
Pessoas com história de reação anafilática após ingestão de ovo não devem tomar vacinas que sejam preparadas em ovos embrionados : contra a gripe A (H1N1), febre amarela etc.
*
Indivíduos com história de reação anafilática após ingestão de ovo não devem tomar vacinas que sejam preparadas em ovos embrionados: gripe A (H1N1), febre amarela etc.
Virus inoculado no ovo da galinha multiplica-se rapidamente e pode ser usado na fabricação de vacinas.
*
*
MICOLOGIA
*
1 Introdução
  	Os fungos apresentam um conjunto de características que permitem sua diferenciação das plantas: não sintetizam clorofila, nem qualquer pigmento fotossintético, são heterotróficos,
nutrem-se de matéria orgânica morta (fungos saprófitas) ou viva (fungos parasitários), não têm celulose na parede celular, exceto alguns fungos aquáticos, e não armazenam amido como substância de reserva. 
*
		IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
Os fungos tem existência difusa em toda a superfície terrestre. O número de espécies identificadas conta-se entre 50.000 e 200.000 e inclui organismos conhecidos na nossa linguagem corrente como bolores, mofo, leveduras, cogumelos e morrão.
	
	
*
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
*
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
*
Micetismo: envenenamento por ingestão de cogumelos venenosos, pode ser fatal.
Aflotoxinas: correspondem a uma variedade de família de substâncias tóxicas produzidas por fungos, denominada micotoxinas.
desconforto gastrointestinal, 
dano hepático e/ou renal
*
Dispersão dos fungos
várias vias 
animais 
homem 
insetos 
água
principalmente, pelo ar atmosférico, através dos ventos.
*
Descobertos fungos que convertem formigas em zombies.
“Os esporos destes fungos alojam-se na cabeça das formigas onde se desenvolvem e dentro de uma semana, entram num estado semelhante a zombies. “
 DISPERSÃO 
*
1.2 Estrutura da célula fúngica
Estruturas da célula fúngica
a) Parede: estrutura rígida que protege a célula fúngica de choques osmóticos. De modo geral, é composta por glucanas, mananas e, em menor quantidade, quitina, proteínas e lipídios (esteróis, triacilgliceróis)
b) Membrana citoplasmática: atua como uma barreira semipermiável no transporte ativo e passivo dos materiais para dentro e para fora da célula. As membranas das células dos fungos têm em sua composição química esteróis, que não são encontrados nas células bacterianas.
*
d) Ribossomos: são os sítios da síntese protéica, compostos por RNA e proteína e ocorrem dentro do citoplasma da célula.
d) Ribossomos: são os sítios da síntese protéica, compostos por RNA e proteína e ocorrem dentro do citoplasma da célula.
d) Ribossomos: são os sítios da síntese protéica, compostos por RNA e proteína e ocorrem dentro do citoplasma da célula.
d) Ribossomos: são os sítios da síntese protéica, compostos por RNA e proteína e ocorrem dentro do citoplasma da célula.
e) Mitocôndria: sítio da fosforilação oxidativa. É composta por membranas de fosfolipídios.
 
e) Mitocôndria: sítio da fosforilação oxidativa. É composta por membranas de fosfolipídios.
 
*
Morfologia e reprodução
*
Fungos filamentosos (bolores)
Unidade estrutural = HIFA
Conjunto de hifas = MICÉLIO
*
Reprodução
assexuada
*
Leveduras:
 modo de reprodução
*
Reprodução sexuada
*
Candida albicans
*
Código Internacional de Nomenclatura Botânica
Os níveis taxonômicos dos fungos são:
TAXONOMIA
*
Classe: Deuteromycetes
	Ordem: Cryptococcales
		Gêneros: Candida, Cryptococcus, Trichosporon,
 Pityrosporum
 Ordem: Moniliales
		Família: Moniliaceae
		Gêneros: Epidermophyton, Coccidioides, Paracoccidioides, 
			 Sporothrix, Aspergillus
		Familia: Dermaticiaceae
		Géneros: Phialophora, Fonsecaea, Exophiala, Wangiella,
			 Xylohypha, Bipolaris, Alternaria
TAXONOMIA
Cryptococcus neoformans
Epidermophyton floccosum 
*
3 - Micoses
	São doenças causadas por ação direta de fungos devido tanto a patogenicidade como também as micotoxicoses, os micetismos e as micoalergoses.
*
 Distribuição geográfica das micoses é mundial, ocorrendo tanto em paises de clima frio como nos de clima quente ou moderado porém, algumas micoses estão restritas a áreas determinadas, como lobomicose na Amazônia e a histoplasmose duboisii na África.
*
4 - Sintomas gerais das micoses
		
			Os sintomas apresentados pelo paciente podem ser vagos e inespecíficos: febre baixa, transpiração noturna, perda de peso, lassitude, fadiga, tosse, dores no peito e prurido(micoses cutâneas), podem ser os mais freqüentes. Neste sentido as micoses profundas ou disseminadas podem simular outras infecções como a tuberculose, brucelose, sífilis ou carcinoma disseminado.
*
Micoses
agentes
*
Levedura
 um só núcleo
Bolor (multinucleado)
Forma filamentosa(HIFAS)
*
Levedura
Filamentosa
Fungo dimórfico (dimorfismo): cresce na forma de levedura(37ºC e na forma filamentosa(temp ambiente).
*
3- Métodos de Diagnósticos 
3.1 – Exame direto com ou sem corantes
	
Solução de Hidróxido de potássio(KOH)
Tinta da China, tinta nanquim ou nigrosina 
Lactofenol-azul de algodão 
	
 Raspar a borda da lesão.
*
Cultura de fungos
		Meios de cultura 
Ágar Sabouraud dextrose ou ágar bata-ta dextrose, ágar lactrimel, etc.
Agar Sabouraud com cloranfenicol
Agar Sabouraud com cloranfenicol e cicloeximida
 
 Temperatura: ambiente (22ºC a 30ºC) 
 ou estufa (35ºC a 37ºC) 
*
Fungos: cultura
*
3.2.1 – Microcultivo em lâmina
	Permite obter montagens nas quais as estruturas e disposições dos esporos permanecem conservadas de maneira adequada.
                                                                                                           
Lâmina 
*
Exemplo de estrutura de frutificação. 
 
Mucor 
*
Métodos imunológicos
 O desenvolvimento de métodos imunológicos é considerado de grande importância porque a maioria dos fungos sistêmicos cresce muito vagarosamente.
 Problemas: os fungos não são, em geral, bons antígenos e, em muitas micoses, os fungos são seqüestrados numa área do corpo e não têm contato íntimo com o sistema imunitário do paciente.
*
Morfologia
estruturas
Micélio vegetativo: porção miceliar que penetra no substrato do meio de cultura para absorver água e nutrientes.
Micélio aéreo ou reprodutivo: a partir desta porção são originados esporos ou corpos de frutificação.
*
Classificação das micoses:
Superficial
Cutânea
Subcutânea
Profunda
Oportunista
*
Micoses
Distribuição geográfica: mundial
Sexo: homens e mulheres
Faixa etária: todas as idades
Profissão: influencia no aparecimento
*
5. Micoses superficiais
Afetam apenas as camadas mais externas da pele e dos pêlos/cabelos. A evidência de patologia é pequena ou nula, e os pacientes ficam mais preocupados com os efeitos estéticos. 
*
Micoses superficiais
Características: 
alterações apenas na camada mais superficial do estrato córneo.
não induzem, na maioria das vezes, qualquer resposta inflamatória no hospedeiro. 
*
Micoses superficiais
Pitiríase versicolor (Malassezia sp);
Piedra branca (Trichosporon sp);
Piedra negra (Piedraia hortae);
Tinha negra ou Tinea nigra (Phaeoannellomyces werneckii ou Exophiala werneckii ). 
*
5.1 Pitiríase versicolor
Micose de pele glabra
Agente etiológico: Malassezia furfur (Pityrosporumfurfur) uma levedura
Sinônimos: pano branco, micose de praia
Distribuição: mundial
*
Pitiríase versicolor
atinge somente a camada córnea da epiderme, com descamação furfurácea; 
 é, geralmente, assintomática; 
apresenta lesões hipo ou hipercrômicas (rósea, castanho claro, marron e branca) descamativas aglutinam formando placas, podendo coexistir diferença na coloração das lesões em um mesmo paciente. 
*
Pitiríase versicolor
*
Pitiríase versicolor
fungo 
Malassezia furfur
*
Diagnóstico Laboratorial
Exame direto com KOH: leveduras(céluas ovais ou globosas) com brotamento em colarete, associadas ou não a hifas curtas e tortuosas.
Cultura: Agar Sabouraud acrescido de azeite de oliva. Incubação a 34ºC-37ºC , por um período de 3 a 6 dias, quando serão observadas colônias de textura glabrosa, apresentando às vezes relevo rugoso e de coloração variável no tom amarelo-creme e reverso da mesma cor da colônia.
Raspar a borda da lesão com bisturi, cureta esterilizada ou com lâmina de vidro.
*
Malassezia furfur
fungo dimórfico
*
Tratamento
A cura ou melhora espontânea é pouco comum e sem um tratamento adequado tende a persistir e se estender pela pele.
As drogas de escolha para o tratamento são os derivados triazólicos, como o itraconazol.
Independentemente da terapêutica empregada, as recidivas da pitiríase versicolor podem se fazer presentes numa freqüência de 80%, em um período de dois anos.
*
Diagnóstico
Exame micológico direto: mostra nódulo amarelado ao redor do fio de cabelo formado por hifas e artrósporos. 
Cultura: Agar Sabouraud(c/, s/ antibiótico e com cicloeximida) e incubar à temperatura ambiente(25 a 30ºC), por um período de 2 a 5 dias. 
*
Tinea nigra
Agente etiológico: Phaeoannellomyces werneckii
					(Exophiala wernekii)
Características: primariamente estética, com a presença de manchas de tonalidade marron ou negra preferencialmente na região palmar ou ocasionalmente na região plantar, sendo superficial, benigna, não contagiosa e que acomete indistintamente homens e mulheres.
 
*
Tinea nigra
*
Diagnóstico
Raspados de pele.
O exame direto acrescido de KOH a 10 %. observam-se hifas curtas, ramificadas, septadas e em diversos matizes de castanho. Entretanto, em algumas ocasiões, o pigmento castanho não se faz muito evidente, aparentando as hifas como se fossem hialinas.
Cultura Agar Sabouraud(s/ e c/ antibiótico e c/ cicloeximida) que deverão ser incubados (25 a 30ºC), por um período de 1 a 3 semanas. 
*
Tinea nigra
(Hifas demácias)
Exophiala werneckii
*
Tratamento da tinea nigra
Podem ser usados derivados imidazólicos tópicos(cetoconazol e imidazol), uma vez ao dia, na forma de creme, por um período de 10 a 20 dias.
A infecção sem tratamento tende a persistir. Entretanto, existem relatos de alguns casos que mostraram remissão espontânea da lesão. 
*
 Ocorre destruição da queratina da pele, dos pêlos/cabelos e das unhas. Raramente há invasão de tecidos mais profundos. São Causadas principalmente por dermatófitos(Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton) e por Candida.
*
 Podem ser agudas ou crônicas, dependendo do agente etiológico e do estado imunológico do paciente. 
Os agentes etiológicos pertencem a três gêneros: Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton
São denominadas tinha ou tinea (qualquer lesão que acometa exclusivamente o estrato córneo do couro cabeludo e/ou região de barba e bigode).
*
 Tinea tonsurante ( tinea capitis)
	 
		 Acomete preferencialmente as crianças no período escolar,na idade compreendida entre 4 e 10 anos, sendo pouco freqüente entre os recém-nascidos e crianças da fase pré-escolar. Excepcionalmente são encontradas em indivíduos imunocompetentes após a puberdade.
Agente etiológico: Microsporum e Trichophyton.
*
Tinea tonsurante
*
Acomete indistintamente crianças e adultos. 
 Na criança e na mulher adulta: couro cabeludo,
 No homem: região da barba e bigode. 
Caracteríticas: aparecimento de sinais clássicos de inflamação, como edema, rubor e secreção purulenta, seguidos de perda dos cabelos e/ou pêlos. 
Agente etiológico: gênero Trichophyton
*
Tinea supurativa (Tinea capitis)
*
Tinea corporis (herpes circinada)
Agentes etiológicos: Microsporum, 			 Epidermophyton e Trichophyton.
Características: Lesão superficial, inflamatória, mais ou menos intensa, de evolução centrífuga, única ou múltipla, com tendência a coalescer, localizada na pele glabra, com exceção áreas de pregas corpóreas.
*
Raspar a borda da lesão com bisturi, cureta esterilizada ou com lâmina de vidro. 
*
Sinônimo: eczema marginado de Hebra
Característica: apresenta lesão localizada mais freqüentemente na região inguinal, que se inicia pelo aparecimento insidioso, na face interna proximal das coxas, de uma ou mais manchas avermelhadas que tendem a confluir para formar placa única, que ocupará preferencialmente toda a face interna das coxas, podendo, também, tender para a região posterior e mesmo interglútea. Pode também ser observada nas regiões axilares, inframamárias e interglúteas, com menor freqüência. Apresenta prurido moderado ou intenso;			
*
*
 Tinea pedis e Tinea manum (lesões 			interdigitoplantares e palmares)
Características:
 Aparecimento de lesões nos espaços interdigitais e na planta dos pés com prurido intenso ou não . 
 As lesões interdigitopalmares são caracterizadas pelo aparecimento, na superfície palmar e na parte lateral dos dedos, de lesões que podem apresentar aspectos que variam do desidrótico ou eczematóide a hiperceratótico. 
*
Tinea pedis
Agente etiológico: Trichophyton
*
Tinea manum
*
Onicomicose
			Constitui em sério problema em razão elevada de sua freqüência, sua dificuldade diagnóstica (freqüente negatividade das culturas) e dificuldade terapêutica.
Agente etiológico: o dermatófito mais isolado pertence ao gênero Trichophyton.
*
*
Trichophyton
Epidermophyton floccosum 
Microsporum gypseum
Candida
*
Identificação 
	Quando os achados micromorfológicos não forem suficientes para a determinação de uma espécie fúngica, pode-se fazer uso de provas nutricionais para a diferenciação.
Ex.: ágar Trichophyton ( composição diferenciada de ácido nicotínico, histitina, tiamina e inositol).
*
Comprometem a pele, os músculos e o tecido conjuntivo situado imediatamente abaixo da pele. Os tecidos mais profundos raramente são comprometidos.
*
Micoses subcutâneas
 São causadas por grupo de fungos diversificado que ataca o homem e os animais. As lesões aparecem inicialmente a partir do ponto de inoculação de estruturas fúngicas, através de traumatismos diversos. Podem permanecer localizadas ou, por via hematogênica ou linfática, se espalhar pelos tecidos adjacentes. 
*
Agentes: a maioria dos fungos envolvidos são fungos sapróbios habituais do solo e de vegetais em decomposição. 
Exemplos de micoses subcutâneas: Esporotricose, Cromomicose, Doença de Jorge Lobo (Lobomicose), Zigomicose, etc.
*
Esporotricose
(micose subcutânea)
Agente etiológico: Sporothrix schenckii
 	
Conceito: Infecção subaguda ou crônica, produzida por um fungo dimórfico, denominado Sporothrix schenckii, que afeta o homem, outros mamíferos (ratos, eqüinos, cães, gatos, glofinhos etc) e aves. A principal característica clínica desta doença é a produção de pequenos tumores subcutâneos (gomas), que tendem à supuração e ulceração.
*
*
Sporothrix schenckii 
*
Infecção crônica, de evolução lenta, que acomete a pele e o tecido celular subcutâneo do homem e dos animais. A maioria das lesões são causadas por fungos da família Dematiaceae, que vivem no solo ou vegetais em decomposição.
O aspecto clínico das lesões é polimorfo, caracterizando-se principalmente pela formação de nódulos, lesões papulosas eritêmato-descamativas e pela forma clássica, verrucosa, que pode apresetar-se ulcerada ou não. 	
*
Agentes etiológicos, até o presente ensejo: 
 Fonsecaea pedrosoi, Fonsecaea compacta, Phialophora verrucosa, Cladosporium carrionii e Rhinocladiella aquaspersa. 
*
*
Fonsecaea pedrosoi
                                                    
Células escleróticas ou corpo fumagóide.
*
	Conceito: É uma infecção fúngica subcutânea, subepiderma, crônica caracterizada pela presença de lesões queloidais (na maioria dos casos), nodulares, ulceradas e verrucosas; algumas vezes, apresenta-se com lesões crostosas e descamativas. 
Doença de Jorge Lobo 
(Lobomicose)
*
Doença de Jorge Lobo
*
Doença de Jorge Lobo
Agente etiológico: Loboa loboi (Lacazia loboi).
*
Micoses profundas
Principal porta de entrada: vias aéreas.
*
	Manifestações clínicas
	Assintomática 
	Pulmonar aguda e crônica
	Disseminada 
	Cutânea (por inoculação primária) 
Micoses profundas
*
		Micoses causadas por fungos de baixa virulência
que estabelecem uma infecção só como conseqüência de fatores tais como a presença da doença debilitante(leucemias, linfomas, diabetes,SIDA etc.) ou a administração de agentes imunossupressores e outros agentes terapêuticos ou radioterapia. 
Micoses profundas
*
Agentes etiológicos: A maioria dos fungos que causam micoses oportunistas é normalmente saprófita do solo e de vegetação em decomposição. 
*
Candidíase
Candida albicans
*
*
MICOLOGIA:FIM
*
IMUNOLOGIA
*
Agentes infecciosos(inimigos).
*
Doenças causadas pelos agentes infecciosos.
*
Uma defesa forte e bem coordenada neutraliza e elimina o inimigo.
Sistema imunológico: tem como função reconhecer agentes agressores e defender o organismo da sua ação, sendo constituído por órgãos, células e moléculas que asseguram essa proteção.
*
Imunidade: qualidade de isenção de ônus ou encargos. 
Imunidade: resistência do hospedeiro à reinfecção por um dado micróbio ( bactéria, vírus, fungo, etc)
 
Imunologia: consiste essencialmente no estudo da resposta imune, isto é, dos mecanismos pelos quais o organismo é capaz de reconhecer, metabolizar, neutralizar e eliminar substâncias heterólogas, estranhas à sua composição. 
*
 Embora seja não maioria dos casos, Importante ressaltar que imunidade não é sinônimo de defesa benéfica.
		Em uma minoria dos casos, o organismo passa a reconhecer um componente endógeno próprio, isto é, de si mesmo, como agente estranho ou responde de forma exacerbada contra certos agentes exógenos.
*
imunidade inata (natural)
 imunidade aquirida (adapatativa)
*
A imunidade inata ou natural refere-se a qualquer resistência presente quando um agente agressor se apresenta pela primeira vez a um organismo. 
Ela não é uma defesa específica e não aumenta após a exposição do organismo.
Imunidade inata
*
Barreira mecânica, fagócitos, proteínas e enzimas presentes no sangue, líquidos orgânicos e células natural killer ou NK. 
Estes componentes existem já ao nascimento do indivíduo e não se modificam com o tempo.
Colírio natural.
*
*
Célula NK
*
Pelo fato de que esta forma de imunidade desenvolve-se como uma resposta a um agente invasor e se adapta a ele, é designada imunidade adquirida ou adaptativa. 
Aumenta sob exposição repetida e é específica.
*
Passiva: obtida através de anticorpos pré-formados em outros organismos.
Ativa: induzida após contato com organismos estranhos.	
*
Imunidade adquirida naturalmente
Passiva
Ativa			
 Imunidade adquirida artificialmente
Ativa 
Passiva		
*
*
 
Imunidade adquirida artificialmente: Ativa 
		
*
IVA
                                                            
*
*
SISTEMA IMUNE
 
O sistema imunológico ou imunitário é o responsável pela imunidade do hospedeiro. 
Propriedades funcionais:
 Especificidade. 
Capacidade de discriminar entre o próprio e o não próprio. 
Dotado de memória. 	
*
		Durante o desenvolvimento embrionário, as células sanguíneas precursoras (célula hematopoiética pluripotente ou célula-tronco) originam-se no fígado e no saco vitelínico. Após o nascimento, as células precursoras ficam localizadas na medula óssea. As células precursoras diferenciam-se em céluas que originaram as séries eritrocitária, mielóide e linfóide. Esta última dá origem a duas importantes populações de células do sistema imune: células T (linfócito T) e células B (linfócito B). 
*
Durante o desenvolvimento embrionário, as células sanguíneas precursoras (célula hematopoiética pluripotente ou célula-tronco) originam-se no fígado e no saco vitelínico. 
saco vitelínico
*
*
*
São as bases da imunidade adquirida 
Linfócitos T: imunidade celular 
Línfócitos B : imunidade humoral
*
Bursa de Fabricius: aves
Linfócitos B
Linfócitos T
Timo
 Linfócitos B, durante a vida fetal são pré-processados no fígado e, durante o final da vida fetal e após o nascimento, na medula óssea. 
 Linfócitos T são pré-processados no timo(órgão linfóide). 
	
 O aparecimento de CD3, TCR (receptor de células T), CD4 e/ou CD8 na membrana celular linfocítica indica que os linfócitos T atingiram a maturação e estão aptos a combater antígenos. 
*
 Linfócitos T auxiliares (CD4 positivos – helper), 
Linfócitos T citotóxicos (CD8 positivos - célula killer) 
 Linfócitos T supressores. Estes, juntamente com os T auxiliares, são chamados de linfócitos T reguladores.
*
 Pode ser classificada como:
Humoral (imunidade humoral) 
 
Celular (imunidade celular).
*
Envolve a produção de anticorpos que agem contra organismos ou substâncias estranhos. Estes anticorpos são encontrados nos líquidos extracelulares, como o plasma, a linfa e as secreções mucosas. 
		Os linfócitos B são as células responsáveis pela produção dos anticorpos. 
		
Diferenciam-se em:
 plasmócitos 
linfócitos B memória
*
Envolve diversos tipos celulares: macrófagos (apresentam o antígeno às células T), células T auxiliares (participam no reconhecimento do antígeno e nas funções de regulação – auxiliares e supressoras), células NK (matadoras naturais), células T citotóxicas (matam na presença ou na ausência de anticorpos. Macrófagos e células T auxiliares produzem citocinas que ativam células citotóxicas ou auxiliares, provocando a morte do patógeno ou das células tumorais. 
*
 			Sequência complexa e extremamente regulada de eventos que envolvem vários tipos celulares. Ocorre quando um antígeno penetra no organismo e entra em contato com uma classe especializada de células, denominadas células apresentadoras de antígeno (APC). Estas células capturam uma diminuta quantidade do antígeno e a exibem numa forma que possa ser reconhecida por linfócitos T auxiliares antígeno-específicos. As células T auxiliares tornam-se ativadas e, por sua vez promovem a ativação de outras classes de linfócitos, como as células B ou células citotóxicas. 
*
Permite que ela termine logo após a eliminação do antígeno provocador. 
*
Qualquer substância capaz de induzir uma resposta imunológica é denominada imunógeno, sendo descrita como substância imunogênia, ou são denominadas antígenos, sendo também descritas, como substâncias antigênicas. 
*
 Proteínas ou polissacarídeos grandes. Os lipídeos e os ácidos nucléicos normalmente são antigênicos quando combinados a proteínas e polissacarídeos. Compostos antigênicos: cápsulas, parede celular, flagelos, fímbrias e toxinas de bactérias; revestimentos de vírus; ou a superfície de outros tipos de microrganismos; pólen, moléculas de superfície de células sanguíneas, proteínas do soro de outros indivíduos, ou espécies e moléculas de superfície de tecidos e órgãos transplantados.
*
	As imunoglobulinas são proteínas que atuam na resposta imunológica humoral. 
São altamente específicas para realizar o seu papel na defesa do organismo. Se ligam exclusivamente com a substância que induziu a sua formação. 
*
Classes das Imunoglobulinas 
No homem são conhecidas cinco classes diferentes de imunoglobulinas, cada qual possuindo uma estrutura química distinta e um papel biológico específico.
 IgA
 IgD
 IgE
 IgG
 IgM 
*
IgA
É a classe de anticorpo mais abundante presente na saliva, lágrima, muco intestinal, secreções brônquicas, leite, líquido prostático e outras secreções sendo, assim, responsável pela defesa de mucosas. Permanece no organismo por aproximadamente 6 dias.
*
IgD
 Encontra-se unida na superfície de linfócitos B e, quando assim presente, amadurece-o. Sua atividade como anticorpo é mais restrita, entretanto, possui atividade contra antígenos nucleares, tireoidianos, proteínas do leite, insulina e penicilina. Permanece no organismo por aproximadamente 3 dias. 
*
IgE
Atua na defesa antiparasitária, podendo revestir protozoários para
que sejam fagocitados, atuando como opsonina ou promovendo a liberação de grânulos de eosinófilos passíveis de aumentar o peristaltismo intestinal ou degradar diretamente os helmintos por ação das proteases liberadas. Tem ainda atuação nas reações de hipersensibilidade. Permanece no organismo por aproximadamente 2 dias. 
*
IgG
 No adulto normal, representa aproximadamente 75% do total das imunoglobulinas séricas, constituindo o anticorpo mais abundante produzido durante as respostas imunes humorais secundárias. É a única classe de imunoglobulina capaz de atravessar a placenta nos seres humanos, sendo responsável pela proteção do recém-nascido durante os primeiros meses de vida. 
Permanece no organismo por + - 23 dias. 
*
IgM
 É a maior das moléculas e constitui cerca de 10% das imunoglobulinas séricas. Diante um processo infeccioso, é sempre a primeira imunoglobulina a ser sintetizada.
Aglutinam antígenos particulados, como bactérias e hemácias.
Permanece no organismo por aproximadamente 5 dias.
*
 Constituição das cadeias
das imunoglobulinas
As imunoglobulinas são constituídas por: 
2 cadeias polipeptídicas leves “L” (light) 
 podem ser: kappa (κ) e lambda (λ)
 
2 cadeias polipeptídicas pesadas “H” (heavy -).
*
Imunoglobulinas
Estrutura básica
*
Imunoglobulina
*
 SISTEMA COMPLEMENTO
O sistema complemento é um conjunto formado por mais de 20 proteínas plasmáticas, que participam da resposta imunológica. 
Os componentes são, em geral, designados por letras seguidas de um número (C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8 e C9; B, D, ). 
*
 Vias de ativação do complemento
Clássica: depende de complexo antígeno-anticorpo
Alternativa: 
Das lectinas 
*
Atividades biológicas do complemento
 Facilitar a fagocitose (opsonização), 
 Produção de mediadores que participam na inflamação e atraem fagócitos .
 Promover a lise de células ou de microrganismos. 
	Déficits do complemento podem permitir a ocorrência de infecções freqüentes e/ou enfermidades associadas a imunocomplexos. 
*
*
*
*
COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE PRINCIPAL
	Todas as células possuem moléculas sobre suas superfícies que são exclusivas de cada indivíduo. Essas moléculas são denominadas Complexo de Histocompatibilidade Principal ou MHC (major histocompatibility complex). 
 Essas moléculas MHC são também denominadas antígenos leucocitários humanos ou HLA. 
*
Reconhecimento do próprio
 Através de suas moléculas do MHC, o corpo é capaz de diferenciar o que lhe é próprio do que não o é. Qualquer célula que apresenta moléculas idênticas do MHC é ignorada; qualquer célula que apresenta moléculas diferentes do MHC é rejeitada.
*
*
IMUNOFISIOLOGIA: INTERAÇÕES E FUNÇÕES CELULARES 
Embora os componentes do sistema imune sejam estudados separadamente, eles são intimamente relacionados.
 
*
Resposta imunológica 
a agentes infecciosos 
	Os agentes infecciosos ou substâncias estranhas podem penetrar no organismo natural ou artificialmente.
	 Com maior freqüência, eles penetram através dos tratos respiratório ou gastrintestinal.
	A penetração artificial dos agentes infecciosos ou substâncias estranhas é geralmente realizada por injeção.
*
Defesa inicial e
 resposta primária 
No início de um processo infeccioso predomina sempre a resposta inata que é realizada mediante a ação da barreira mecânica, fagócitos, sistema complemento e células natural killer ou NK. Quando a imunidade inata torna-se insuficiente, é acionada a adaptativa. Porém, essa seqüência de eventos é tão rápida que passa desapercebida.
*
Resposta primária
A resposta primária é a reação do organismo quando entra em contato pela primeira vez com uma substância considerada estranha (imunógeno ou antígeno). O resultado é a ativação inicial do sistema macrofágico, seguida de ativação do sistema linfocítico. Há participação de monócitos, macrófagos, linfócitos T e linfócitos B.
*
Resposta primária
A resposta só pode iniciar após a captação, processamento e apresentação do imunógeno, por uma célula apresentadora de antígeno (macrófagos, céulas dendríticas, etc), a linfócito T auxiliar .
 A célula apresentadora apresenta o antígeno ligado à molécula classe II do MHC e ao mesmo tempo a libera uma citocina denominada interleucina-1 (IL-1). A IL-1 induz a célula T auxiliar a secretar IL-2 que potencializa a proliferação de células T auxiliares. 
*
Resposta primária
Os linfócitos B (plasmócitos) secretam anticorpos da classe IgM e estes são seguidos por IgG. Este padrão é característico de uma resposta primária.
Alguns linfócitos B serão linfócitos de memória 
*
Resposta primária
Os linfócitos T auxiliares e os linfócitos T citotóxicos, que não foram destruídos, após a resposta imunológica, permanecem como linfócitos T memória antígeno-específico.
*
Resposta secundária 
 O organismo já manteve contato prévio com o agente agressor. Há ativação seqüencial do sistema macrófago e linfócito.
 
Há linfócitos B e T de memória. A reação dá-se de forma mais rápida e mais intensa, tanto para a formação de novas imunoglobulinas por parte dos linfócitos B quanto para o aparecimento de novos linfócitos T. 
*
*
Resposta secundária
Imunoglobulina predominante: IgG
 Aplicação prática da resposta imunológica secundária: uso da vacina. 
*
HIPERSENSIBILIDADE
O termo hipersensibilidade ou alergia refere-se a uma resposta antigênica exagerada ou imprópria que danifica o hospedeiro.
*
Tipos de Hipersensibilidade 
Reação tipo I: hipersensibilidade imediata (anafiláticas)
Reação tipo II (citotóxicas)
Reação tipo III: Hipersensibilidade do complexo imune
Reação tipo IV: mediada por células ou hipersensibilidade tardia 
*
IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES
Transplante é qualquer fragmento de tecido ou órgão inteiro retirado de um local e colocado em outro, em um mesmo indivíduo ou em outro indivíduo. A intensidade da resposta imune poderá variar de acordo com o tipo de transplante. 
*
Tipos de transplantes 
Auto-enxerto 
Isoenxerto ou isotransplante: entre gêmeos univitelinos 
 Aloenxerto: entre as pessoas que não são gêmeas idênticas. 
Xenoenxerto: entre indivíduos de espécies diferentes. 
*
Rejeição a transplantes
 Ocorre quando o receptor não aceita o tecido ou o órgão transplantado, resultando em lesões no enxerto, com perda progressiva até perda total da função do órgão transplantado.
 Pode ter causa imunológica ou não.
As rejeições não imunológicas dependem, principalmente, do ato cirúrgico e da revascularização do órgão ou tecido transplantado.
*
Prevenção da rejeição de transplantes
Realização de exames, tais como tipagem ABO e Rh, tipagem HLA do doador e do receptor.
 O uso de imunossupressores, cujas ações principais são prevenir a ativação de linfócitos T, inibindo a transdução de sinais dentro da célula T. 
*
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
 É uma falta de resposta imunológica contra os antígenos.
Em geral, antígenos que estão presentes durante a vida embrionária são considerados próprios e não estimulam uma resposta imune. A tolerância aos antígenos próprios é uma propriedade fundamental do sistema imune, e sua perda leva às doenças auto-imunes. 
*
DOENÇAS AUTOIMUNES
	Quando a ação do sistema imune ocorre em resposta a auto-antígenos e causa lesão aos próprios órgãos da pessoa, o resultado é uma doença auto-imune. As doenças auto-imunes ocorrem quando existe uma perda da autotolerância, ou seja, o sistema imune perde a capacidade de discriminar entre o próprio (self) e o estranho (not-self). 
	Nas doenças auto-imunes, a perda da autotolerância leva à produção de anticorpos ou uma resposta pelas células T sensibilizadas contra os próprios antígenos teciduais da pessoa. 
*
 IMUNOPROFILAXIA E IMUNOTERAPIA 
 Imunoprofilaxia trata das medidas de prevenção
envolvendo o sistema imune.
 tipos: 
 imunoprofilaxia ativa ---VACINAS 		
 imunoprofilaxia passiva---aplicação de soro e transferência de IgG via placenta.
*
IMUNOPROFILAXIA E IMUNOTERAPIA
Consiste na intervenção farmacológica sobre o sistema imunulógico visando modificar e adequar (potencializar ou desacelerar) a resposta imunológica contra qualquer tipo de agressão. 
Exemplo: a otimização da capacidade do sistema imunológico de localizar e destruir células cancerosas utilizando modificadores da resposta biológica. 
*
Seja muito feliz na vida e na profissão!
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes