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Tripanossoma Cruzi & Doença de Chagas

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O tripanossoma cruzi é o protozoário da doença de Chagas (tripanossomíase americana ou 
esquizotripanose), antroponose frequente nas Américas, principalmente na latina. 
MORFOLOGIA
Nos hospedeiros vertebrados: 
encontradas intracelularmente as 
formas amastigotas e extracelularmente 
as formas tripomastigotas, presentes no 
sangue circulante. 
Essas suas formas são infectantes 
para vertebrados. Em todas as formas 
evolutivas do T. cruzi são encontradas 
o Cinetoplasto, o qual constitui uma 
mitocôndria, rica em DNA.
CICLO
Heteroxênico. Passando por uma fase 
de multiplicação intracelular no 
hospedeiro vertebrado e extracelular no 
inseto vetor.
CICLO BIOLOGICO NO HOSPEDEIRO VERTEBRADO
As formas tripomastigotas metacíclicas eliminadas nas 
fezes e na urina dos barbeiros, durante ou logo após o 
repasto sanguíneo, penetram pelo local da picada e 
interagem com as células do SMF da pele e mucosas.
Neste local, ocorre a transformação das 
tripomastigotas em amastigotas, que se multiplicam por 
divisão binária.
A seguir, ocorre a diferenciação das amastigotas em 
tripomastigotas que são liberados da célula hospedeira 
caindo no interstício.
Essas tripomastigotas na corrente sanguínea, atingem 
outras células de qualquer outro tecido ou órgão para 
cumprir um novo ciclo celular ou são destruídos pelo 
sistema imune.
Podem ainda ser ingeridos por triatomíneos, onde 
cumprirão seu ciclo extracelular.CICLO BIOLOGICO NO HOSPEDEIRO 
INVERTEBRADO
Os barbeiros triatomíneos se infectam 
ao ingerir formas tripomastigotas 
presentes na corrente circulatória do 
hospedeiro vertebrado durante a 
hematofagia.
No estômago do inseto, se transformam 
em formas arredondadas ou 
epimastigotas. No intestino médio as 
epimastigotas se reproduzem por divisão 
binária, sendo responsáveis pela 
manutenção da infecção no vetor.
No reto, as epimastigotas se 
diferenciam em tripomastigotas 
metacíclicas, infectantes para os 
vertebrados, sendo eliminadas nas fezes 
ou na urina.
PATOGENIA
Fase aguda - febre, edema localizado e 
generalizado, hepatomegalia, 
meningoencefalite, insuficiência 
cardíaca...
Fase crônica - positividade de exames 
parasitológicos, ausência de sintomas, 
exames laboratoriais normais.
Fase crônica sintomática - cardiopatia 
crônica sintomática, insuficiência 
cardíaca, arritmias, fenômenos 
tromboembólicos...
DIAGNOSTICO
Clínico: origem do paciente, presença 
dos sinais de entrada, acompanhados 
de febre irregular, 
hepatoesplenomegalia, taquicardia, 
edema generalizado ou dos pés.
Laboratorial: Fase aguda - busca do 
parasito 
Fase crônica - métodos imunológicos
PROFILAXIA
Melhoria das habitações rurais;
Combate ao barbeiro;
Controle do doador de sangue;
Vacinação.
Tripanossoma Cruzi & Doença de Chagas

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