Aula 1 Introdução Metodo Científico PPEF

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RUIZ, J.A. Metodologia científica: guia para eficiência no estudos. 6.ed.São Paulo: Atlas, 2008.
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Profº Rubens Menha
 Educador Físico
CREF 025714/G-SP
Unidade Interlagos
RUIZ, J.A. Metodologia científica: guia para eficiência no estudos. 6.ed.São Paulo: Atlas, 2008.
RUIZ, J.A. Metodologia científica: guia para eficiência no estudos. 6.ed.São Paulo: Atlas, 2008.
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Plano de Ensino
PRÁTICA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
             
  
	Esta disciplina apresenta a Educação Física enquanto foco de estudos, através de uma analise metodológica das produções existentes e das possibilidades a serem desenvolvidas.  E abordada o estatística como ferramenta para analise de informações.  A produção do aluno deve ser articulada como base da sua futura ação no mercado de trabalho. Conceitos básicos são contemplados, numa perspectiva de fornecer ao discente, informações importantes para facilitar a articulação com outras disciplinas do curso e facilitar a conclusão do seu projeto. 
  
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  Ementa
	Apresentação dos tipos de pesquisa na educação, saúde, esporte e lazer tendo como foco a Educação Física. Elaboração, acompanhamento e apresentação de um projeto de pesquisa. Estatística aplicada à Educação Física.
   Objetivos gerais
	Compreender a confecção de um projeto de pesquisa, em todas as suas fases.
  
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 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA
	4.1. Apresentação, sob forma de seminários. 
     Procedimentos de avaliação
	Nota única em função de apresentação escrita e oral de projeto de 	pesquisa baseado em acompanhamento da orientação feita nas datas 	dos encontros em sala e a evolução do projeto do aluno. 
  
   Bibliografia básica
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa.  2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando o excel. 4ªed. Editora Elsevier. São Paulo:2004.
THOMAS, Jerry R; NELSON, Jack K. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: ARTMED, 2010
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Objetivo: Examinar conceitos de pesquisa e do método científico
A pesquisa científica
Quando falamos em pesquisa científica, vários elementos vêm à nossa mente: pensamos nos laboratórios bem equipados, nos experimentos com ratos, na manipulação de plantas, nos microscópios, nos engenheiros criando as parafernálias tecnológicas.
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Ou seja, a ideia que o termo pesquisa científica traduz pra nós está muito ligada às áreas de saúde e de tecnologia. No entanto, é possível também estudar os fenômenos sociais e as aplicações das novas tecnologias, Ciências Humanas, da Educação, e das Ciências da Informática, quando têm no homem seu objeto de estudo.
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A ciência, portanto, busca respostas, é a investigação metódica, organizada, da realidade, para descobrir a
essência dos seres e dos fenômenos e as leis que os regem com o fim de aproveitar as propriedades das coisas e dos processos naturais em benefício do homem.
 (PINTO apud RICHARDSON, 1999, p. 21).
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As respostas, por sua vez, resultam em novos conhecimentos, pois respondem a muitas de nossas muitas indagações. Para chegar a essa etapa, no entanto, o cientista precisa passar por outras duas: refletir sobre o fenômeno estudado e saber como ele acontece, para, finalmente, explicar como ele acontece.
Aristóteles e Platão
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Como fazer ciência: o método científico
Ciência não é algo que se faça assim, de qualquer maneira. Quando um cientista realiza uma pesquisa, deve seguir métodos. Método é a junção dos termos gregos meta (além de, após de) e ódos (caminho), sendo definido como “o caminho ou maneira para chegar a determinado fim ou objetivo” 
			 (RICHARDSON, 1999, p. 22).
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Na Grécia antiga, pensadores como Platão e Aristóteles já tentavam organizar um método para a produção do conhecimento. No século XVI, Galileu defendia a elaboração e a testagem de hipóteses, etapas que fazem parte do método usado pela ciência moderna, que se consolidou com Francis Bacon e René Descartes. Para Descartes, o conhecimento verdadeiro deveria ser produzido com rigores, por meio de demonstração, seguindo os princípios da Matemática. 
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O método científico clássico, segundo Richardson (1999), sempre é caracterizado pela observação da realidade que leva à:
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Em resumo, podemos pensar no método científico como uma síntese que envolve a integração da experiência por meio de um processo simbólico de idéias, conceitos e teorias. A síntese integra “conceitos e idéias com outros conceitos e idéias, de idéias com experiência, e de experiência com experiência”. Cada disciplina tem seu próprio arranjo de símbolos e proposições para a melhor forma de investigar os fenômenos.
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Objetivo: Definir alguns métodos científicos; 
Os métodos
Há vários métodos científicos: indutivo, dedutivo, experimental, fenomenológico, entre outros.
Os métodos proporcionam as bases lógicas da investigação científica. Os diversos métodos são vinculados às correntes filosóficas “que se propõem a explicar como se processa o conhecimento da realidade”.
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Definições básicas das principais correntes encontrados em textos didáticos sobre métodos:
Indutivo: “... um processo pelo qual, partindo de dados ou observações constatados, podemos chegar a proposições gerais.... 
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O método indutivo fundamenta-se em fatos observados, que servem de base para um raciocínio. O método indutivo parte da premissa dos fatos observados para chegar a uma conclusão que contém informações sobre fatos ou situações não observadas”
 RICHARDSON, 1999, p. 35-36).
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Dedutivo: Popper criticou o método indutivo afirmando que só o método dedutivo poderia
testar uma teoria.
Para Laville e Dione, a devoção é a “forma de raciocínio que parte de uma proposição geral para
verificar seu valor por meio de dados particulares. Em pesquisa, essa proposição é, em geral, uma hipótese, e fala-se então em raciocínio hipotético-dedutivo” .
 (1997, p. 332)
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Experimental: Esse método segue “um procedimento central da pesquisa com dados
criados pelo qual o pesquisador atua sobre um ou vários fatores ou variáveis da situação em estudo com o objetivo de observar e eventualmente medir as mudanças
que daí resultam” (Ibid, p. 334). 
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Fenomenológico: Esse método enfoca “o fenômeno, entendido como o que se manifesta em seus modos de aparecer, olhando-o em sua totalidade, de maneira direta, sem a intervenção de conceitos prévios que o definam e sem basear-se em um quadro teórico prévio que enquadre as explicações sobre o visto. Sujeito e objeto não são separados, mas já estão ontologicamente unidos, uma ver que o ser é sempre ser-no-mundo”.
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O aluno que pretende desenvolver um projeto de pesquisa e uma monografia terá que buscar muitos subsídios para essa tarefa. Essa preparação envolve
leitura tanto sobre o tema a ser investigado quanto sobre o método de pesquisa a ser utilizado. Para uma leitura mais aprofundada em métodos de pesquisa, consulte a bibliografia que se encontra em alguns sites na Internet .
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Fontes iniciais para leitura aprofundada sobre métodos de pesquisa
Métodos de pesquisa em administração:
http://www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/C00-art01.pdf
Métodos de pesquisa em psicologia organizacional:
http://pesqpsiorg.notlong.com
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Objetivo: Diferenciar os conceitos de método, técnicas e metodologia.
Métodos, técnicas e metodologia
Método é o mesmo que Metodologia? Não! 
Método é o caminho percorrido pelo pesquisador, entre muitas possibilidades, com o intuito de alcançar os objetivos do estudo. Metodologia são os procedimentos e técnicas utilizadas pelo método.
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Laville e Dionne (1999) apresentam três definições importantes para compreender melhor a terminologia que às vezes nos confunde:
Metodologia: Estudo dos princípios e dos métodos de pesquisa ; Etimologicamente, o estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para fazer a ciência. É uma disciplina instrumental, a serviço da pesquisa.
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Método: Conjunto dos princípios e dos procedimentos aplicados pela mente para construir, de modo ordenado e seguro, saberes válidos;
Técnica de pesquisa: Procedimento empregado para recolher dados de pesquisa ou para analisá-los. Tem técnicas de coleta e técnicas de análise de informações .
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