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histologia vegetal

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28/01/2013
1
BIOLOGIA VEGETAL IBIOLOGIA VEGETAL I
Aula 2:Aula 2:
Histologia VegetalHistologia Vegetal
ProfaProfa. Girlene Santos de Souza. Girlene Santos de Souza
girlene@ufrb.edu.brgirlene@ufrb.edu.br
INTRODUÇÃO
• O corpo vegetal é constituído de células;
• Os agrupamentos de células divergem entre si ∞ TECIDOS;
• Diversos tecidos formam vários SISTEMAS:
1. Sistema embrionário ou de formação
2. Sistema dérmico;
3. Sistema fundamental;
4. Sistema vascular
� A organização básica do corpo de uma planta é estabelecida
durante a formação da semente:
� zigoto divide-se por mitoses sucessivas e cresce;
� embrião alimenta-se das reservas nutritivas acumuladas nos tecidos
do óvulo (endosperma).
INTRODUÇÃO MERISTEMAS
GENERALIDADES:
� Origem: gr. “meristo”= dividir
� Tecido embrionário ∞ célula ovo ou zigoto;
� As células meristemáticas são TOTIPOTENTES
� Indiferenciadas e capazes de originar qualquer tipo de célula
vegetal:
� grande capacidade de divisão mitótica.
CARACTERÍSTICAS:
� parede celular fina e flexível (parede celulósica primária);
� citoplasma denso com pequenos vacúolos;
� núcleo volumoso;
� forma poliédrica;
� Intensa divisão celular
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MERISTEMAS
� Origem de todo o crescimento da planta:
� Plantas continuam a crescer ao longo 
de toda a vida.
TIPOS DE MERISTEMAS
Meristemas primários: mantém a característica meristemática
durante todo o ciclo de vida do vegetal
� Apicais (raiz e caule)
� Axilares
� Intercalares
Meristemas secundários:originados a partir de células já
adultas e diferenciadas.
� Câmbio vascular
� Felogênio
MERISTEMAS APICAIS
� Meristemas primários:
� localizados nas extremidades de raízes e caules:
� protoderme,
� procâmbio, 
� meristema fundamental. 
MERISTEMAS APICAIS
� Responsáveis pelo crescimento primário da planta � em 
comprimento.
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Meristema 
Apical
Meristemas
primários
Tecidos
primários
Protoderme
Epiderme (sistema de 
revestimento)
Meristema 
fundamental
Tecidos fundamentais
(parênquima, colênquima e 
esclerênquima)
Procâmbio
Xilema e floema (sistema vascular)
MERISTEMAS SECUNDÁRIOS 
MERISTEMAS SECUNDÁRIOS
� Responsáveis pelo crescimento secundário da
planta � em espessura.
28/01/2013
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Girlene Santos de Souza -
CCAAB/UFRB
ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA
� Órgãos � raízes, caules e folhas.
� Sistema radicular � constituído pelo conjunto de raízes:
� raízes laterais (ramificações) � surgem de um tecido interno da raiz 
(periciclo).
células células �������� tecidos tecidos �������� sistemas de tecidos sistemas de tecidos �������� órgãosórgãos
ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA
� Caules � constituídos por:
� nós � parte do caule na qual uma ou mais 
folhas se inserem;
� internós ou entrenós � parte do caule entre dois 
nós sucessivos;
� gema apical � origina outros meristemas e 
forma os primórdios de folhas;
� gemas laterais ou axilares � tecidos 
embrionários do caule.
�� Sistema caulinarSistema caulinar�� constituído pelo caule e pelas folhas.constituído pelo caule e pelas folhas.
ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA
� Sistema caulinar:
� Folhas � apresentam mesofilo, tecido especializado 
na realização da fotossíntese.
28/01/2013
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ORGANIZAÇÃO 
DO CORPO DA 
PLANTA
ORGANIZAÇÃO DO CORPO DA PLANTA
� Sistemas de tecidos: ocorrem em todos os órgãos 
da planta e são contínuos de órgão para órgão: 
� sistema dérmico;
� sistema vascular;
� sistema fundamental.
� Principais diferenças nas estruturas de raízes, 
caules e folhas:
� residem na distribuição relativa dos tecidos dos sistemas 
vascular e fundamental.
ORIGEM DOS TECIDOS VEGETAIS
Sistema Dérmico
.
� Epiderme � tecido primário originado da protoderme
� Periderme � tecido secundário originado do felogênio
� súber ou felema � casca 
� Felogênio 
� feloderme 
� substitui a epiderme durante o crescimento secundário 
da planta.
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Introdução:
� Conceito: sistema variável de células que faz o revestimento
primário do corpo vegetal
� Origem: protoderme
� Função: revestimento, proteção, etc.
Características Gerais:
� Células vivas,geralmente aclorofiladas e tabulares;
� Geralmente unisseriada
� Parede celular primária e celulósica
� Cutina; ceras, óleos e sílicas
� Hipoderme
� Sem meatos
Sistema Dérmico - EPIDERME
Funções: 
Restringir as perdas de água sob a forma de vapor
Proteção mecânica
Trocas gasosas
Reserva de água e produtos metabólicos
Proteção contra radiação solar
Sistema Dérmico - EPIDERME
� Epiderme:
� nas orquídeas e em algumas outras plantas epífitas constitui o 
velame � epiderme multiestratificada (com várias camadas de 
células): 
� fornece proteção mecânica para o córtex e reduz a perda de água;
� também pode funcionar como estrutura de absorção de água.
� Epiderme: 
� sua superfície externa é recoberta 
geralmente por uma cutícula, formada pela 
deposição de cutina, substância de natureza 
lipídica (cera):
� impermeabilização � reduz a perda de água.
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As células da epiderme formam uma camada contínua que
reveste a superfície do corpo vegetal em estádio primário.
Elas apresentam várias características relacionadas com sua
posição superficial.
A característica distintiva mais importante das células
epidérmicas das partes aéreas da planta é a presença da cutina
na parte celular externa e a cutinização desta e de algumas ou
todas as outras paredes.
O tecido fornece proteção mecânica e está relacionado com a
restrição da transpiração e com a aeração.
Sistema Dérmico - EPIDERME
A maturidade da planta exerce grande influência sobre a
espessura da parede celular das células epidérmicas.
As paredes anticlinais das células epidérmicas de
gramíneas tropicais apresentam justaposição sinuosa,
que aumenta a superfície de contato entre células
adjacentes e dificulta o rompimento do tecido.
Além disso, nas gramíneas tropicais, a epiderme
encontra-se firmemente aderida ao resto da folha por
uma estrutura em forma de viga
Sistema Dérmico - EPIDERME
Assim, o processo de mastigação é muito importante,
não só para a redução no tamanho das partículas, mas
também para produzir fissuras que servem como porta
de entrada aos microorganismos do rúmen
Seção transversal da lamina foliar de uma gramínea C4 (Brachiaria
decumbens) com indicação dos diferentes tecidos. 
A parede celular da epiderme junto ao mesofilo é digerida
mais rapidamente que aquela associada à cutícula.
Os estudos indicam que a parede periclinal externa da
epiderme é mais resistente à digestão por ser cutinizada e
lignificada .
No processo de degradação, a cutícula funciona como uma
barreira, reduzindo a taxa e a extensão de digestão da
epiderme e dos tecidos abaixo dela, fazendo com que
placas de cutícula e epiderme, bem como feixes vasculares
aderidos, sejam encontrados nas fezes de bovinos
alimentados com gramíneas tropicais.
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� Anexos epidérmicos:
� estômatos;
� hidatódios;
� papilas;
� tricomas ou pêlos;
� escamas;
� acúleos.
Sistema Dérmico - EPIDERME
� Estruturas epidérmicas presentes nas folhas, que garantem as 
trocas gasosas e a transpiração 
� Estrutura: 
� células-guarda ou estomáticas � duas células clorofiladas
alongadas e recurvadas;
� ostíolo ou poro estomático � pequena abertura entre as
células-guarda.
ESTÔMATOS
� Abertura e fechamento do ostíolo � controle da perda de
água por transpiração.
� Tamanho da abertura estomática � determina também a taxa
de trocas gasosas.
ESTÔMATOS
� Em muitas plantas são flanqueados por células que diferem
em formato das células epidérmicas normais � células
subsidiárias.
ESTÔMATOS
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Girlene Santos de Souza -
CCAAB/UFRB
� Disposição nas folhas:
� folhasflutuantes de plantas aquáticas �
geralmente restritos à epiderme superior da
folha.
ESTÔMATOS
� Disposição nas folhas:
� plantas terrestres � mais comuns na face inferior da 
folha.
ESTÔMATOS
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Estômato anomocítico
(envolvido por um número 
variável de células que não 
se diferem em formato e 
tamanho.)
Estômato tretacítico
(4 células subsidiárias.)
Estômato diacítico
(envolvido por duas 
célualas subsidiárias.)
Estômato paracítico (acompanhado de cada 
alado por uma ou mais celuals subsidiáraias)
� Estruturas semelhantes aos estômatos e situadas
ponta e nas margens de certas folhas.
� São responsáveis pelo fenômeno da gutação �
eliminação de água na forma líquida:
HIDATÓDIOS
� Pequenas saliências das células epidérmicas
que dão um aspecto aveludado às pétalas de
algumas flores.
PAPILAS
� Também chamados pêlos.
� Formações epidérmicas largamente
distribuídas nas folhas, caules, frutos,
sementes e raízes.
Pêlos absorventes 
da raiz
Pecíolo e limbo 
de Violeta
Caule
TRICOMAS
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Girlene Santos de Souza -
CCAAB/UFRB
� Grande diversidade de formas.
� Podem ser vivos ou mortos (com ou sem protoplasma),
unicelulares ou pluricelulares, não-secretores ou secretores:
� secreções podem ser oleosas (gerânio, tomate, fumo),
digestivas (plantas carnívoras) ou urticantes (urtiga).
TRICOMAS TRICOMAS
� Nas folhas a sua principal função é proteger 
contra o excesso de transpiração:
� abundantes nas plantas de climas quentes.
TRICOMAS
� São modificações de tricomas geralmente discóides, unidas 
à epiderme por um pedúnculo. 
� Sua função principal é a de proteger contra a perda de 
água. 
� Nas plantas epífitas (bromeliáceas) funcionam como 
elementos de absorção de água e nutrientes minerais �
escamas absorventes.
ESCAMAS
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� São formações epidérmicas rígidas e pontiagudas.
� Ocorrem geralmente no caule. 
ACÚLEOS
Girlene Santos de Souza -
CCAAB/UFRB
Células especializadas da epiderme
•Litocisto
•Células buliformes
•Suberosa e silicosas
� Periderme
� Sistema de revestimento de plantas com crescimento
secundário.
� Formada pelo conjunto súber-felogênio-feloderme.
Sistema Dérmico - PERIDERME
� Células acumulam o suberina em suas 
paredes � substância impermeável que 
impede as trocas gasosas:
� morrem e conteúdo protoplasmático 
é substituído � cortiça.
� Súber maduro é um tecido morto que 
tem como funções:
� isolamento térmico;
� proteção contra a perda de água por 
evaporação;
� proteção contra choques mecânicos.
� Epiderme (externa ao súber) morre e é 
eliminada � deixa de receber água e 
nutrientes. 
PERIDERME - SÚBER
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� Em tecidos suberificados de certos caule e 
de raízes aéreas podem ocorrer pequenas 
fendas denominadas lenticelas:
� trocas gasosas entre o interior da planta e o 
meio externo.
PERIDERME - LENTICELAS Periderme – Felogênio e feloderme
� Felogênio
� Meristema secundário que dá origem ao súber e à 
feloderme.
� Feloderme
� Tipo de parênquima com células semelhantes ao 
parênquima cortical.
Extração da cortiça e utilização na indústria de engarrafamento e
nas fabricação de coletes salva-vidas, bóias e bolas ( beisebol,
Golfe, hóquei);
Produção de compensado de cortiça utilizados como isolantes
térmicos, acústicos e de vibração e em decoração – periderme de
plantas nativas brasileiras (Erythina mulungu Mart.; Agonandra
brasiliensis)
Extração de taninos utilizados principalmente na industria de
couro;
Extração de condimento como a canela (Cinnamomum zeylanicum)
PERIDERME – Aspectos econômicos
ORGANIZAÇÃO 
DO CORPO DA 
PLANTA
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Sistema Fundamental
Compreende os seguintes tecidos:
parênquimas � diversas funções:
• preenchimento, 
• reserva (armazenamento),
• assimilação (fotossíntese).
colênquima e esclerênquima:
• sustentação.
Conceito
Principal representante do sistema fundamental
Tecido de enchimento
Origem
Meristema fundamental no ápice da raiz e do caule;
Do procâmbio ou câmbio, nos tecidos vasculares;
Do felôgenio, na casca
Ocorrência
Amplamente distribuído pelo corpo vegetal
PARÊNQUIMA
Características
Tecido de preenchimento
Formado por células vivas, conteúdo variado e formato
poliédrico;
Tecido mais abundante nos vegetais;
Representam o primeiro grau de diferenciação dos
meristemas;
Parede primária;
Possuem grandes vacúolos;
Armazenamento e secreção
PARÊNQUIMA Parênquima
Formam uma camada contínua no córtex de caules
e raízes e no mesofilo foliar.
Também ocorrem na medula de caules e raízes, e
como feixes verticais e raios no tecido vascular:
córtex (parênquima cortical) � entre os sistemas
dérmico e vascular;
medula (parênquima medular) � internamente ao sistema
vascular.
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Parênquima
Está relacionado com fotossíntese, reserva de várias
substâncias, cicatrização e origem de raízes
adventícias.
Células
São vivas � capazes de crescer e se dividir.
Normalmente poliédricas e isodiamétricas (com
diâmetros iguais).
TIPOS DE PARÊNQUIMA 
Parênquimas de Preenchimento
Ocupam espaços entre outros tecidos e
formam boa parte do córtex e da medula de
caules e raízes.
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Parênquima medular de raíz 
de Zea mays
Parênquima Clorofiliano: 
paliçadico e lacunoso
Parênquima clorofiliano e parênquima fundamental em 
corte transversal de folha de Mikania cordifolia (Dicot.)
www.bioloja.com
Formados por células clorofiladas� fotossíntese:
também chamados parênquimas clorofilianos ou clorênquimas.
Presentes nas folhas e em outros órgãos verdes das plantas.
Tipos:
paliçadico � localizado sob a epiderme superior das folhas:
lacunoso ou esponjoso � situa-se abaixo do paliçadico:
• constituído por células com formato irregular e com poucos cloroplastos;
• com muitos espaços intercelulares � importantes nas trocas gasosas.
Parênquimas de assimilação
Parênquimas de reserva
Formados por células sem cloroplastos � parênquimas
incolores.
Responsáveis pelo armazenamento de:
substâncias nutritivas � podem armazenar sais,
vitaminas, proteínas, óleos e amido (parênquima
amilífero);
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Água � parênquima aqüífero:
muito desenvolvidos em plantas que vivem em
ambiente seco ou salino;
células volumosas com o vacúolo ocupando quase 
todo o lúmen celular.
Parênquimas de reserva Parênquimas de reserva
Ar � parênquima aerífico ou aerênquima:
ocorrem principalmente em plantas aquáticas �
Parênquima estrelado de junco: 
apresenta grandes espaços 
intercelulares, funcionando como 
aerênquima.
Parênquima aerífero com 
tricomas.
Aerênquima
Parênquima aquífero
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Parênquima reserva em raíz tuberosa de Manihot esculenta, 
mandioca (Dicot.), com grãos de amido Os parênquimas clorofilianos, que constituem as células
do mesofilo, possuem parede delgada não lignificada.
É um dos primeiros tecidos a sofrer digestão, embora
esta seja mais rápida em gramíneas de clima
temperado.
No caso da digestão mais lenta do mesofilo em
gramíneas tropicais, isso decorre do arranjo mais
compacto das células, que se dispõe de forma
justaposta com poucos espaços intercelulares, o que
dificulta o acesso dos microorganismos ruminais e
retarda o processo de fragmentação do tecido.
Conceito
É um tecido de sustentação da planta formado por células
vivas, geralmente alongadas e com paredes ricas em celulose,
pectina e outras substâncias.Não contém lignina.
Origem
Origem no meristema fundamental
Tipos de colênquima
Angular
Lamelar
Anular
Lacunar
COLÊNQUIMA
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COLÊNQUIMA
O esclerênquima é um tecido de sustentação da planta
formado por células mortas,com parede celular
espessada em função principalmente pelo depósitode
lignina. Encontrado em grande quantidade em torno dos
vasos condutores. Apresenta expressiva importância
econômica (têxtil, fibras, sisal, juta e linha)
Tipos de células
Esclereídeos (forma variada)
Fibras (células delgadas e alongadas). Estas últimas
são utilizadas comercialmente para a fabricação do
linho.
ESCLERÊNQUIMA
ESCLERÊNQUIMA
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Esclerênquima - Células
Esclereídeos � variam em formato, de poliédricos a
alongados, podendo ser muito ramificados.
Fibras � geralmente células longas e delgadas, com
paredes reforçadas.
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Astroesclereides em aerênquima de Nymphoides, estrela de água
ESCLERÊNQUIMA
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ESCLERÊNQUIMA Localização na folhaLocalização no caule
Localização no fruto
O esclerênquima é formado por células longas que
desenvolvem uma parede celular espessa, que se lignifica
progressivamente com a maturação.
Nas folhas de gramíneas, as porções de esclerênquima
geralmente ocorrem acima e abaixo dos feixes vasculares.
Esta estrutura promove vários pontos de ligação entre a
epiderme e a BFV, com efeitos negativos sobre os
processos de mastigação, fragmentação, taxa e extensão
de digestão, taxa de passagem e no consumo de
forragem.
SISTEMA VASCULAR
É formado pelo xilema e pelo 
floema, tecidos com função de 
transporte de seiva:
Xilema ou lenho:
transporte de seiva bruta:
• água e sais minerais 
absorvidos pelas 
raízes;
Floema ou líber:
transporte de seiva 
elaborada:
• rica em substâncias 
orgânicas derivadas da 
fotossíntese.
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Origem
Procâmbio origina o xilema primário
Câmbio vascular origina o xilema secundário
Função
Responsável pela condução da seiva bruta (água e sais
minerais)
Componentes
Elementos traqueais (Traqueídeos e elementos de vaso)
Células de parênquima
Esclerênquima (fibras xilemáticas)
* O lenho é um tecido morto, devido à lignificação das células.
XILEMA (LENHO)
Xilema
Xilema
Principais células condutoras 
� células traqueais:
traqueídeos � célula não 
perfurada; 
elementos de vaso �
apresentam uma ou mais 
perfurações em cada 
extremidade e às vezes na 
parede lateral:
• mais eficientes na condução da 
seiva bruta.
Tipos celulares
Traqueídes - comunicação por pontuações
Elementos de vasos * (traquéia) - células perfuradas
* - típico de angiospermas
Tipos de Tipos de 
célulascélulas
Principais funçõesPrincipais funções
TraqueídeosTraqueídeos
Elementos de Elementos de 
vaso vaso 
Condução de seiva bruta Condução de seiva bruta 
EsclerídeosEsclerídeos
Fibras Fibras 
Sustentação Sustentação 
Parênquima Parênquima 
Reserva e translocação de Reserva e translocação de 
substâncias de reserva substâncias de reserva 
XILEMA
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Xilema – Alburno e Cerne
Alburno � lenho ativo (funcional):
localizado na parte mais externa do caule de árvores mais 
velhas;
coloração mais clara.
Cerne � lenho inativo (não-funcional):
localizado na parte central do caule de árvores mais velhas;
coloração mais escura.
Cerne: sem função de Translocação da água;
Alburno: ativo na Translocação de água;
CélulasCélulas de de conduçãocondução do do xilemaxilema
TraqueídeTraqueíde
ElementoElemento dede vasovaso
A - Seção transversal do xilema
secundário mostrando um anel de
crescimento e a nítida separação
entre lenho inicial e lenho tardio
(seta).
B - seção longitudinal do xilema
secundário mostrando um vaso
constituído por elementos
vasculares curtos (seta);
C - Seção longitudinal radial do
xilema secundário mostrando a
composição celular dos raios e o
parênquima axial.
Representação 
esquemática de um 
tronco de angiosperma 
(tarumã).
LongitudinalLongitudinal radialradial
Longitudinal Longitudinal 
tangencialtangencial
TransversalTransversal
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Tecido vivo (com protoplasma):
parede celular primária � sem reforço de lignina;
associado ao xilema.
Quanto à origem, pode ser primário ou secundário:
floema primário � origem no procâmbio
floema secundário � origem no câmbio vascular
Distribuição � ao longo de todo o corpo vegetal, sem
interrupções.
FLOEMA (LÍBER)
Principais células condutoras:
células crivadas � em
gimnospermas;
elementos de tubo crivado � em
angiospermas.
As células condutoras unem-se em
série formando o tubo crivado ou
vaso liberiano
Células de sustentação � fibras e
esclerídeos (esclerênquima).
Células de reserva e translocação de
substâncias de reserva � células de
parênquima.
FLOEMA
Floema
Tipos de célulasTipos de células Principais funçõesPrincipais funções
Células crivadasCélulas crivadas
Elementos de tubo crivado Elementos de tubo crivado 
Condução de seiva Condução de seiva 
elaboradaelaborada
EsclerídeosEsclerídeos
Fibras Fibras 
Sustentação Sustentação 
Parênquima Parênquima 
Reserva e translocação Reserva e translocação 
de substâncias de de substâncias de 
reserva reserva 
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Floema – Elementos de tubo Crivado
Seção longitudinal radial do caule de Pinus. 
Células crivadas (CC) mostrando áreas 
crivadas (seta) proeminentes nas paredes 
laterais. 
Seção transversal do caule de
aboboreira (Cucurbita),
observando-se floema (F) em
ambos os lados do xilema (X).
Aspecto geral do caule
mostrando periderme (PE),
floema secundário (F), faixa
cambial (ponta de seta) e
xilema secundário (X).
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O tecido vascular é constituído por células do floema,
xilema e fibras associadas.
Rapidamente degradadas pelos microorganismos do
rúmen, as células do floema possuem parede celular
delgada (Wilson, 1993).
Contudo, as células do xilema e as fibras associadas
apresentam parede espessa e lignificada, tanto na
folha quanto no caule.
As paredes destas células são consideradas
indigestíveis nas gramíneas e leguminosas.

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