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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................4
CONCLUSÃO..............................................................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
O objetivo desse trabalho é apresentar a ligação entre ergonomia e a qualidade de vida no trabalho, buscando conhecimento sobre o assunto de LER/DORT, conhecer melhor suas causas, e buscar meios de minimizar esses impactos na vida do trabalhador.
Esse trabalho pretende avaliar as condições organizacionais a que os funcionários estão submetidos; verificar se há casos de LER/DORT e ainda sugerir medidas a serem adotadas para prevenir o surgimento da doença e desta forma evitar prejuízos futuros tanto para a empresa como para seu quadro de funcionários.
Sendo por meio de palestras motivacionais, conscientização quanto ao uso dos EPIs e EPCs e sobre tudo adequação postural. 
DESENVOLVIMENTO
 No Brasil a Ergonomia é muitas vezes reconhecida como uma norma, a NR-17. Os empresários, em sua maioria, ainda se motivam em investir na ergonomia por essa via, o de fazer porque é lei. O princípio da ação e reação: Só toma-se uma ação neste sentido depois que a empresa passa por uma fiscalização do Ministério do Trabalho ou por auditorias de certificação, por exemplo. Mas, essa prática não é regra. Ela é uma realidade mais comum em pequenas ou médias empresas. As grandes, as empresas líderes de mercado, já olham com outros olhos para essa questão.
 Ergonomia reduz os custos, ao reduzir sistematicamente os fatores de riscos ergonômicos a empresa diminui em 1/3 os custos com lesões músculo-esquelético, isso diretamente. Indiretamente o ganho chega a ser 20 vezes maior. Ergonomia contribui para a produtividade, melhora a qualidade, melhora a segurança, ergonomia melhora o ambiente de trabalho e os funcionários percebem quando a empresa investe nisso.
 A Norma Regulamentadora (NR 17) estabelece alguns parâmetros que podem auxiliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança e desempenho eficiente. Embora não seja específica para a prevenção de LER/DORT, trata da organização do trabalho nos aspectos das normas de produção, modo operatório, exigência de tempo, determinação do conteúdo de tempo, ritmo de trabalho e conteúdo das tarefas. No item 17.6.3. Da NR 17, para as atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, estabelece inclusão de pausas para descanso.
 Embora normas técnicas ajudem a estabelecer alguns parâmetros, o resultado de um programa de prevenção de agravos decorrentes do trabalho em uma empresa, depende da participação e compromisso dos atores envolvidos, em especial a direção da empresa, passando pelos diversos níveis hierárquicos, incluindo trabalhadores e seus sindicatos, supervisores, cipeiros, profissionais da saúde e de serviço de segurança do trabalho, gerentes e cargos de chefia.
 Tendo em vista o considerável número de disfunções posturais, dores nas costas e lesões por esforços repetitivos que acometem os trabalhadores em seu período ativo, o Programa de Educação Postural vem para orientar e prevenir esses males, contribuindo por uma melhor qualidade de vida a cada um deles. Consiste basicamente em aulas/exercícios de aquecimento músculo-esquelético, alongamento, resistência muscular localizada e fortalecimento, que muitas vezes vem de encontro com reeducação postural e refinamento da coordenação motora.
 Esse programa tem como objetivo. 
- Identificar através de avaliação, as disfunções posturais.
- Medidas de organização ergonômica visando a prevenção de lesões.
- Sensibilizar o trabalhador da importância da ergonomia em seu dia-a-dia.
- Orientação de redução do grau de tensão no trabalho.
- Recomendações de ergonomia para o trabalho em diversas posições.
- Reduzir efetivamente os distúrbios músculo-esquelético.
 As ações irão se desenvolver em etapas na ordem da Seleção dos Recursos trabalhados ao longo do projeto pode ser aplicado em toda a empresa ou em áreas críticas de trabalho, a participação do trabalhador deve ser opcional, no entanto estará participando de palestras de sensibilização.
 E as vantagens para esse programa são:
- Prevenção das lesões osteomusculoligamentares.
- Educação postural e ergonômica.
- Identificação de novos fatores geradores de lesões ocupacionais.
- Aplicação adequada das atividades físicas laborais.
- Adequação imediata das posturas inadequadas frente aos postos de trabalho.
- Maior estimulo e motivação dos funcionários para a pratica das atividades. 
- Mensuração adequada dos dados para a auditoria de resultados.
- Contribui para a ausência da fadiga física. Mental e psíquica.
 As empresas precisam investir mais na saúde e na segurança de seus colaboradores, cuidando principalmente da parte ergonômica. Pois, uma empresa com a ergonomia ruim pode causar problemas de saúde para funcionários e eles podem pedir dispensa por esse motivo por períodos longos, o que acaba afetando a produtividade e desempenho da empresa. Os principais problemas físicos associados com uma ergonomia ruim são condições musculoesqueléticas, elas afetam principalmente os nervos, tendões e músculos e pode ser muito doloroso para o funcionário usar as mãos, braços e pulsos, dores nas costas são outro problema que pode resultar de sentar na mesma posição por períodos longos, atividades repetitivas podem levar a doenças desse tipo com LER/DORT.
A estrutura estatal é o conjunto de meios pelos quais se alcança o poder. Distingue pela supremacia que exerce sobre aqueles que se encontram no seu âmbito de jurisdição. O objetivo, a causa final do poder estatal é manter a ordem, assegurar a defesa e promover o bem-estar da sociedade; é realizar enfim o bem público, visando o bem estar dos empregados dentro das organizações.
A Saúde do Trabalhador é uma área da Saúde Pública que tem o estudo e intervenção das relações entre o trabalho e a saúde como foco de atenção principal. Tem como objetivos, a promoção e a proteção da saúde do trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação de assistência aos trabalhadores, realizando procedimentos relativos a diagnóstico, tratamento e reabilitação integral no SUS.
Os fatores de riscos ocupacionais presentes no processo de trabalho são determinantes da saúde do trabalhador, assim, as ações nesta área buscam intervir nos processos de trabalho por meio de uma atuação multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial.
A saúde do trabalhador é definida como “um conjunto de atividades que se destina, por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, a promoção e proteção da saúde do trabalhador, assim como visa a recuperação e a reabilitação dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
A promoção da saúde no local de trabalho requer uma abordagem holística. As iniciativas neste domínio devem ter em conta a vida privada dos trabalhadores, a sua vida profissional e a interação entre ambas. Já que as condições de trabalho influenciamo estado geral de saúde dos trabalhadores: por exemplo, o trabalho sedentário favorece a obesidade. De igual modo, os hábitos pessoais, os comportamentos e as opções de estilo de vida dos trabalhadores afetam a sua saúde e bem-estar e, eventualmente, o seu desempenho profissional.
A promoção da saúde no local de trabalho pode ser definida como o esforço conjunto de empregadores, trabalhadores em geral para melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas no trabalho. “Para esse efeito, será necessário: melhorar a organização do trabalho e o ambiente de trabalho; promover a participação ativa dos trabalhadores nas iniciativas de promoção da saúde; e encorajar o desenvolvimento pessoal”.
As empresas devem adotar uma conduta de valorização de pensamento e atitudes preventivas em todas as esferas dos setores produtivos, envolvendo quem projeta, fiscaliza, gere e executa o trabalho, a noção de saúde como “ausência de doença”, parece uma visão simplista, principalmente relativa a saúde do trabalhador, onde as doenças ocupacionais não são súbitas e na maioria das vezes previsíveis, Sobre isso inclui entre outros fatores, além da ausência de doença, o perfeito bem-estar e ajustamento social.
Certamente, a análise aprofundada de todas as condicionantes psicossociais, organizacionais, ambientais e as características individuais de quem trabalham devem trilhar os caminhos da prevenção.
As empresas têm que criar mecanismos, pois tudo o que é treinamento, cursos e palestras para os funcionários visando saúde, segurança e bem estar dos mesmos, tem que ficar arquivado, pois em uma possível ação judicial o perito vai solicitar a documentação necessária e a empresa tem como provar que tomou todas as providencias necessárias para o bem estar dos funcionários, tanto em segurança no ambiente de trabalho como se tratando de ergonomia, visando minimizar e reduzir os riscos no ambiente de trabalho.
Quando se fala em “fator de risco” no desenvolvimento de LER/DORT, está a se referir dos fatores do trabalho relacionados com o aparecimento da síndrome. Importante observar que as LER/DORT são multicasuais, isto é, na sua origem não há um único fator de riscos envolvidos e sim, vários fatores que, geralmente, interagem no local de trabalho.
Embora as causas da LER/DORT ainda não estejam bem esclarecidas, alguns fatores podem ser apontados como sendo de risco para o desenvolvimento destas, são eles:
- Fatores Físicos ou Biomecânicos: movimento repetitivo excessivo; força muscular exagerada; postura prolongada ou incorreta; condicionamento físico insuficiente, etc. - Fatores Organizacionais: natureza repetitiva do trabalho; problemas de comunicação com a chefia ou com os colegas; ausência de rodízios e pausas na organização do trabalho; inadequação do posto de trabalho; obrigatoriedade de manter o ritmo acelerado para atingir as metas de produtividade; jornadas prolongadas de trabalho, com freqüente realização de horas extras, dentre outros. 
- Fatores Psicossociais: os fatores psicossociais estão relacionados a quadros de ansiedade, depressão e, principalmente, de estresse ocupacional causado pelas percepções subjetivas que o trabalhador tem dos fatores de organização do trabalho, tais como: ausência de autonomia, pressões cotidianas, perfeccionismo, além dos fatores relacionados á carga e ao ritmo de trabalho, É possível, ainda, que associada aos fatores de risco elencados acima, haja uma predisposição genética do trabalhador, ou seja, uma propriedade hereditária do individuo, que facilita o aparecimento das LER/DORT.
Algumas atitudes podem contribuir para a prevenção da ocorrência das LER/DORT, atitudes essas que requerem a participação não só do empregador, mas, também, do trabalhador, e até mesmo das entidades sindicais que representam a categoria. A Administração deve providenciar a identificação dos fatores de risco capazes de levar ao desenvolvimento das LER/DORT no ambiente de trabalho, tais como o modo pelo qual as tarefas são realizadas, o uso da força, as posições forçadas e por tempo prolongado, etc.
Também os aspectos organizacionais do trabalho e os fatores psicossociais devem ser tidos em conta, de modo que, a par desses fatores de risco, se possa melhor traçar a estratégia para a eliminação dos mesmos. A eliminação dos fatores de risco por parte do empregador pode passar, assim, pela adequação dos postos de trabalho, pela realização de programas de ginástica laboral, pela adoção de pausas para descansos, dentre outras medidas. É interessante, ainda, que o sindicato negocie com a Administração a realização de palestras informativas sobre o assunto, com vistas tanto à prevenção da doença quanto ao diagnóstico precoce.
No que diz respeito às entidades sindicais, cabe destacar que não há que se falar em prevenção, sem também falar na conscientização e orientação, onde a atuação sindical é de extrema relevância.
CONCLUSÃO
Diante da revisão realizada neste trabalho é possível concluir que a prevenção da DORT/LER se torna muito importante na medida em que o trabalhador, independente da atividade exercida esteja sempre sujeito a doenças ocupacionais na sua atividade.
A prevenção sem dúvidas vem se tornando a melhor e mais barata alternativa do setor empresarial para minimizar ou até mesmo evitar a doença, fazendo com que estes empresários melhorem o ambiente laborativo através de medidas de segurança, ergonômicas e principalmente melhorando a qualidade de vida no trabalho.
Quando falamos de prevenção não devemos apenas pensar em incluir um programa de atividades físicas para os funcionários, mas sim tentar evitar a doença de todas as formas, e que para isso seria imprescindível que fosse realizada uma análise ergonômica dos postos de trabalho, seguida da adequação destes locais de trabalho em função de cada pessoa.
Com esta visão do que seria a DORT/LER, como ela pode ser adquirida, como ela pode ser evitada e principalmente como podemos tratar e reverter à doença, é de fundamental importância que as empresas adotem programas que busquem proporcionar uma melhor qualidade de vida para seus funcionários evitando assim a geração da patologia que acomete milhares de trabalhadores pelo mundo.
Finalmente, deve ser encaminhada uma negociação com a administração visando a participação dos trabalhadores nas atividades relativas ao assunto, a tomada de medidas com vistas á supressão das situações de risco existentes, e a criação de condições para a realização de exercícios físicos apropriados, com vistas a uma prevenção efetiva.
“O melhor agente da saúde do trabalhador é o próprio trabalhador”.
REFERÊNCIAS
http://ergotriade.com.br/5-ganhos-comprovados-quando-se-investe-em-ergonomia-no-trabalho/.
http://www.sistemaambiente.net/Monica_Pinheiro/Monica_Pinheiro_Ergonomia_organizacional.htm
LER - Lesões por Esforços Repetitivos. Normas técnicas para avaliação da incapacidade - 1993; MPS - INSS. 
 http://www.cdof.com.br/gl6.htm
OSHA: Ergonomia no escritório é um bom negócio [em inglês]
CAMPOS, G.W. de S. Reforma da Reforma: repensando a saúde. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.
SILVA, O. J. Exercício e Saúde: Fatos e Mitos. Florianópolis: UFSC, 1995.
vidaematividade.wordpress.com/2009/08/16/lerdort-definicao-fisiopatologia-fatores-de-risco-e-sinais/
http://www.sinasefe.org.br/antigo/cartilha_ler_dort.pdf
Sistema de Ensino Presencial Conectado
tecnologo em segurança no trabalho
cristiane menezes flores
saúde e segurança ocupacional:
Prevenção ainda é o melhor investimento
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Trabalho de produção textual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtençãode média bimestral na disciplina de Pericia Trabalhista e Avaliação de Desempenho, Laudo Técnico e Condições de Trabalho, Toxicologia / Segurança e Seminário Interdisciplinar III 
Orientador: Jossan Batistute / Claudiane Ribeiro Balan, Larissa e Francisco, Vinicius Pires Rincão, Edinei Hideki Suzuki. 
Araranguá
2015

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