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Caderno de Laboratorio 2_2012 - Química Geral

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Laboratório de Química Geral - ENGENHARIAS - Profs. M.Sci. Alice, Gilberto, Osmar e Yones 
 
 
 
 
 
 
 
ENGENHARIAS 
 
 
 
CADERNO de LABORATÓRIO 
de 
 QUÍMICA GERAL 
 
Nome:_____________________________________Turma:________ 
 
Professores: 
Prof. M.Sci. Maria Alice Moreno Marques 
Prof. M.Sci. Gilberto Maia Brito 
Prof. M.Sci. Osmar Soares Barros 
Prof. M.Sci. Yonis Fornazier Filho 
 
 
 
2012 / 2 
 
 
Laboratório de Química Geral - ENGENHARIAS - Profs. M.Sci. Alice, Gilberto, Osmar e Yones 
 
 
2 
 
 
 
Laboratório de Química Geral - ENGENHARIAS - Profs. M.Sci. Alice, Gilberto, Osmar e Yones 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice: 
 
 
Aula 
Assunto 
Pag 
01 Normas de segurança 04 
02 Material de Laboratório 06 
03 A Combustão de uma vela 12 
04 Operações de medidas e notação científica 14 
05 Medidas volumétricas e titulação qualitativa 18 
06 Tabela Periódica 21 
07 1ª Avaliação prática 
08 Funções Inorgânicas – Conhecer óxidos, hidretos, ácidos, 
bases e sais 
23 
09 Indicadores e Condutibilidade elétrica. 24 
10 Reações Inorgânicas 27 
11 2ª Avaliação prática 
12 Pilha Galvânica 30 
13 Corrosão 31 
14 Estequiometria 32 
15 Estequiometria em excesso – 1ª Parte 33 
16 Estequiometria em excesso – 2ª Parte 34 
17 3ª Avaliação prática 
18 Prova substitutiva prática 
 Bibliografia consultada 35 
 
 
Obs.: 
 
a) O curso terá 3 avaliações aplicadas pelos professores no valor de 10,0 pontos cada, 5,0 pontos 
serão aplicados em avaliações teóricas e 5,0 pontos em avaliações práticas. Se você faltar a 
alguma avaliação, você poderá fazer avaliação substitutiva, apenas uma teórica e uma prática, no 
final do semestre. 
b) Não é permitido fazer avaliação em outra turma. 
c) É obrigatório o uso de jaleco, cabelos amarrados, calçados fechados e calças. 
d) É proibido o uso de boné, salto alto e brincos. 
e) É proibido alimentar-se no laboratório – inclusive beber água. 
f) É proibido mascar chicletes no laboratório. 
g) A tolerância no início da aula será de 20 minutos, procure respeitar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Geral - ENGENHARIAS - Profs. M.Sci. Alice, Gilberto, Osmar e Yones 
 
 
4 
 
 
AULAS 01 e 02 
 
Assunto: Normas de Segurança e Material de Laboratório 
 
Objetivo: Mostrar a necessidade das Normas de Segurança na rotina diária de um Laboratório bem como o 
material a ser usado pelo laboratorista. 
 
Introdução: 
 
Embora o laboratório de Química não seja um lugar perigoso é necessário que se tenha toda a prudência 
para mantê-lo livre de acidentes. Quando não se toma precauções ou se trabalha sem cuidados, podem ocorrer 
incêndios, explosões, intoxicações ou lesões. Existem certas normas de segurança que são gerais e que devem 
ser sempre observadas evitando-se assim, tais acidentes. 
 
A - NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA 
 
1. Os líquidos inflamáveis jamais são aquecidos à chama diretamente, mas sim em banhos de óleo, água, areia 
ou em chapas elétricas. Estes líquidos devem ser manejados longe da chama. 
 
2. Fechar cuidadosamente as torneiras dos bicos de gás após o uso. 
 
3. Não trabalhar com. material imperfeito ou defeituoso, principalmente com vidro que tenha ponta ou arestas 
cortantes. 
 
4. Não deixar vidros, metais ou qualquer outro material aquecido a temperatura elevada, em lugares que possam 
ser tocados inadvertidamente. 
 
5. Não provar reagentes de laboratório e não tomar nenhum alimento no recinto. 
 
6. Não aspirar e nem cheirar gases e vapores, diretamente. Os mesmos devem ser trazidos às narinas com 
movimento das mãos ou então o próprio recipiente deve ser movimentado próximo ao nariz. 
 
7. Quando lidamos com substâncias venenosas, a limpeza das mãos, do local de trabalho e do material usado 
deve ser bem feita. 
 
8. Quando se desconhece a substância deve-se lidar com miligramas para verificar se há explosão por 
percussão, ou por aquecimento. 
 
9. Os. resíduos de sódio e potássio se destroem em álcool ou são recolhidos sob derivados de petróleo. 
 
10. O fogo ocasionado por líquidos derramados é apagado com areia, manta de amianto ou extintor. 
 
11. Não aquecer o tubo com a extremidade aberta virada para você ou para seu colega. O tubo de ensaio deve 
estar inclinado e não se começa o aquecimento pelo fundo. 
 
12. Não aquecer reagentes em recipientes e/ou sistemas fechados. 
 
13. O ácido é adicionado à água e nunca o inverso. 
 
14. Substâncias tóxicas devem ser manipuladas em capelas e com luvas. 
 
15. Não realizar experiências por conta própria, sem o responsável. 
 
 
Trabalhe com: 
 ATENÇÃO, MÉTODO, PRUDÊNCIA E CALMA. 
 
 
Laboratório de Química Geral - ENGENHARIAS - Profs. M.Sci. Alice, Gilberto, Osmar e Yones 
 
 
5 
 
B - PRIMEIROS SOCORROS 
 
ATENÇÃO: qualquer acidente deve ser comunicado ao professor. 
 
1. As feridas ou cortes devem ser lavadas e desinfetadas. 
 
2. As queimaduras de ácidos, após secas e lavadas, devem ser tratadas com solução de carbonato de sódio ou 
de bicarbonato de sódio a 1% . 
 
3. As queimaduras de álcalis, após secas e lavadas, devem ser tratadas com solução de ácido acético também a 
1%. 
 
4. As queimaduras produzidas por fogo ou objetos quentes são tratadas com solução diluída de ácido pícrico. As 
dores podem ser aliviadas introduzindo-se a parte afetada em solução concentrada de bicarbonato de sódio. 
 
5. Os respingos nos olhos são lavados . com bastante. água destilada e depois com água boricada (solução de 
.ácido bórico a 3%) . 
 
6. Em casos de envenenamento recorrer a respiração forçada de ar livre ou oxigênio e recorre-se a assistência 
médica. 
 
 
 
 
 
Laboratório de Química Geral - ENGENHARIAS - Profs. M.Sci. Alice, Glberto, Osmar e Yones 
 
 
 
 
6 
 
 
C - MATERIAL DE LABORATÓRIO: 
 
Os equipamentos mais comumente utilizados em laboratórios de Química, e necessários para a 
realização de experiências, são apresentados a seguir. Os cuidados a serem tomados durante o manuseio 
desses equipamentos bem como os critérios de utilização dos mesmos são o objetivo deste primeiro tema. 
 
Equipamentos de laboratório de Química: 
 
Bico de Bünsen 
 
Aparelho ligado ao gás, que serve para o aquecimento de materiais não inflamáveis. Possui em sua 
base um regulador de entrada de ar para controlar o tipo de chama: impedindo a entrada de ar, a chama se 
toma amarela e relativamente fria, a combustão é incompleta. 
 
Aumentando a. entrada de ar, a chama se toma azul, mais quente, e forma um cone interior distinto, 
mais frio. 
Zona neutra: região próxima da boca do tubo; nela não ocorre combustão do gás. É fria. 
Zona redutora: fica acima da zona neutra e forma um pequeno "cone"; nela se inicia a combustão do gás. É 
pouco quente. 
Zona oxidante: compreende toda a região acima e ao redor da zona redutora; nela a combustão do gás é 
completa. É muito quente: sua temperatura pode chegar a 1 100ºC. 
 
 
 
Equipamentos básicos de laboratório 
 
1. Tubo de ensaio: execução de reações químicas, principalmente em testes qualitativos. 
 
2. Copo de Becker: aquecimento de líquidos, dissolução de sólidos, preparo de soluções exotérmicas. 
 
3. Erlenmeyer: aquecimento de líquidos e titulações. 
 
4. Balão de fundo chato: usado para aquecimento e armazenamento de líquidos. 
 
5. Balão de fundo redondo: usado para aquecimento de líquidos e reações com desprendimentode gases. 
Colocação do líquido a ser destilado e coleta de líquido destilado num sistema de destilação. 
 
6. Balão de destilação: usado em destilações. Possui saída lateral para a condensação dos vapores. 
 
7. Proveta ou cilindro graduado: usada para medidas aproximadas de volumes de líquidos. 
 
8. Pipeta volumétrica: medidas precisas de volumes fixos de líquidos. 
 
9. Pipeta graduada: medidas precisas de volumes variáveis de líquidos. 
 
10. Funil de vidro: usado em transferência de líquidos e em filtrações de laboratório. O funil com colo longo e 
estrias é chamado de funil analítico. 
 
 
 
 
Laboratório de Química Geral - ENGENHARIAS - Profs. M.Sci. Alice, Glberto, Osmar e Yones 
 
 
 
 
7 
 
 
11. Frasco de reagentes: usado para o armazenamento de soluções. 
 
12. Bico de Bunsen: usado em aquecimentos em geral, excetuando-se materiais inflamáveis. 
 
13. Tripé de ferro: usado para aquecimento indireto de frascos em geral. Sustenta a tela de amianto. 
 
14. Tela de amianto: usada para distribuir uniformemente o calor em aquecimento indireto. 
 
15. Cadinho de porcelana: usado para aquecimentos à seco (calcinações) no bico de Bunsen e mufla. 
 
16. Triângulo de porcelana: usado para sustentar cadinhos de porcelana em aquecimentos diretos no bico de 
Bunsen. 
 
17. Estante para tubos de ensaio: suporte para tubos de ensaio. 
 
18. Funis de decantação: usados para separação de líquidos imiscíveis (forma de pêra). 
 
19. Funis de decantação: usados para separação de líquidos imiscíveis (forma de bola). 
 
20. Pinça de madeira: usada para segurar tubos de ensaio durante aquecimentos diretos no bico de Bunsen. 
 
21. Almofariz e pistilo: trituração de sólidos e homogeneização de materiais sólidos por trituração. 
 
22. Cuba de vidro: usada para banhos de gelo e fins diversos. 
 
23. Vidro de relógio: usado para cobrir copo de Becker em evaporações, pesagem de sólidos, secagens de 
sólidos não higroscópicos. 
 
24. Cápsula de porcelana: evaporação de solução e secagem de sólidos. 
 
25. Placa de Petri: usada para fins diversos. Em laboratório de microbiologia usada para desenvolvimento de 
meio de culturas. 
 
26. Dessecador: usado para resfriar substâncias em ausência de umidade. 
 
27. Pesa-filtros: usado para pesagem de sólidos. 
 
28. Lima triangular: usada para cortes de vidros. 
 
29. Bureta: usada para medidas precisas de líquidos; Usada em análises volumétricas. 
 
30. Frasco lavador: usado para lavagens, remoção de precipitados e outros fins. 
 
31. Pisseta: usada para os mesmos fins do frasco lavador. 
 
32. Balão volumétrico: preparo e diluição de soluções com volumes precisos e pré-fixados. 
 
33. Picnômetro: usado para determinar a densidade de líquidos. 
 
34. Suporte universal: sustentação de equipamentos em geral. 
 
35. Anel de ferro: suporte para funis e telas de amianto. 
 
36. Mufa: fixação de garras metálicas ao suporte universal. 
 
37. Garra metálica: fixação de frascos (condensadores, frascos de Kitassatos, balões de fundo redondo, etc.). 
 
 
 
 
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38. Kitassato: filtração à pressão reduzida (vácuo) e reações em que se deseja coletar um gás desprendido. 
 
39. Funil de Buchner: usado na filtração à vácuo em conjunto com o Kitassato. 
 
40. Trompa de vácuo: usada para produzir vácuo. 
 
41. Termômetro: usado para medir temperaturas. 
 
42. Vara de vidro: usada para montagens de aparelhos, interligações e outros fins. 
 
43. Baqueta ou bastão de vidro: usada para agitar soluções, auxílio na transferência de líquidos durante a 
filtração. 
 
44. Furador de rolhas: usado para furar rolhas. 
 
45. Kipp: usado para a produção de gases, tais como H2S, C02, etc. 
 
46. Tubo em U:usado geralmente em eletrólise. 
 
47. Pinça metálica Casteloy: usada para transporte de cadinhos, cápsulas, etc. 
 
48. Escovas de limpeza ou cepilhos: usadas para limpeza de tubos de ensaio e vidrarias em geral. 
 
49. Pinça de Mohr: usada para impedir ou diminuir fluxos gasosos. 
 
50. Pinça de Hoflman: usada também para impedir fluxos gasosos. 
 
51. Garra para o condensador: usada para sustentar condensadores na destilação. 
 
52. Condensador reto: usado para condensar os gases ou vapores na destilação. 
 
53. Condensador de bolas: idem. 
 
54. Condensador em espiral: idem. 
 
55. e 56 Espátulas: usadas para transferência de substâncias sólidas. 
 
57. Estufa: usada para secagem de materiais (até 200ºC). 
 
58. Mufla: usada para calcinações (até 1500ªC). 
 
 
 
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AULA 03 
 
Assunto: A Combustão de uma Vela 
 
Objetivo: Mostrar a importância da observação e descrição de um fato experimental. 
 
Introdução: 
 
"Todo o mundo se julga bom observador. Entretanto, há muito que observar além do que vemos. Para 
isso é necessário concentração, atenção para os detalhes, engenhosidade e, muitas vezes, simplesmente 
paciência. Pense quanto pode ser escrito a respeito de uma vela acesa. É claro que isso exige uma 
observação cuidadosa. Isso significa que a vela precisa ser observada num laboratório, isto é, num lugar onde 
as condições podem ser controladas". 
Para o trabalho sugerido, por exemplo, algumas das condições importantes a serem observadas são: 
1) a mesa do laboratório está perto da porta; 
2) as janelas estão abertas; 
3) você está tão perto da vela que sua respiração chega a atingi-Ia. 
Por que estas condições são importantes? 
Elas têm alguma coisa em comum? 
Sim, há um fator comum de que a vela não funciona bem numa corrente de ar. 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
Béqueres de 300 mL água de cal. 
Erlenmeyer de 125 mL (2); 
Pipeta graduada de 5mL. 
Proveta de 25mL 
Fio de cobre enrolado em espiral 
Papel cartolina 
Velas e caixa de fósforo; 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
Uma vela acesa é um objeto complicado e fascinante quando submetido à observação cuidadosa e 
descrição detalhada. Faça istol 
 
1. Acenda uma vela – observe-a por 1 minuto. Atente ao formato e as cores da chama 
2. À medida que você for realizando as experiências, vá pensando em respostas possíveis para as seguintes 
perguntas: 
 
a. Por que a chama é azul na base e amarela nas partes restantes? 
b. Qual a finalidade do pavio na vela? 
c. Por que a chama tem aquele formato característico? 
 
3. Coloque por alguns segundos o fundo do béquer no alto da chama, finalmente: 
4. Cubra a vela acesa com o béquer e espere até a vela se apagar. 
 
a) Por que a vela se apaga? 
Sugerimos duas respostas possíveis, marque com um x a sua resposta: 
( ) A combustão produz um material gasoso que, de uma maneira ou de outra, "sufoca" a chama. 
( ) A combustão consome um material gasoso que existe no ar. Quando esse componente do ar se esgota, a 
combustão cessa. 
 
b) Por que o béquer está embaçando?. 
 
 
 
 
Laboratório de Química Geral - ENGENHARIAS - Profs. M.Sci. Alice, Glberto, Osmar e Yones 
 
 
 
 
13 
 
 
DESENHO: REAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. a) Coloque 15 mL de água de cal dentro do erlenmeyer e sopre usando a pipeta graduada. 
b) Coloque um erlenmeyer de 125mL sobre uma vela acesa. Depois que a vela apagar, coloque 
rapidamente o erlenmeyer sobre a mesa com a boca para cima. Coloque 15mL de água de cal e agite 
até que alguma transformação ocorra. 
 
___________ + ____________  _____________ + ______________ 
 
6. A chama da vela é mais quente nas extremidades ou no centro? 
 
Acenda a vela e segure horizontalmente um cartão branco e mova-o rapidamente para baixo até quase 
tocar o pavio. Mantenha-o nessa posição o tempo suficiente para que a mancha apareça na parte superior, 
mas não o tempo suficiente para que o cartão pegue fogo. Note o formato da mancha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
 
AULA 04 
 
Assunto: Operações de medidas e notação científica. 
Objetivo: Conceituar algarismos significativos, erro absoluto e relativo e realizar algumas medidas e 
expressar corretamente os resultados obtidos. O conhecimento adquirido hoje deverá ser utilizado 
nas práticas seguintes. 
 
Introdução: 
 
 A natureza intrínseca da observação científica traz consigo o fato de que em toda medida que 
realizamos temos uma incerteza, pois é praticamente impossível determinarmos o valor verdadeiro em uma 
só medida. Portanto, ao efetuarmos uma medida, devemos fazê-la com o maior grau de exatidão possível e 
anotá-la de maneira que reflita as limitações do instrumento. Por isso, em todo trabalho experimental, 
devemos anotar os dados obtidos corretamente usando a notação científica. 
 
CONCEITOS: 
 
a. Algarismos Significativos e Notação Exponencial. 
 
 O número de algarismos significativos expressa a exatidão de uma medida. O número zero é 
um algarismo significativo exceto quando está situado à esquerda do primeiro algarismo diferente de 
zero e no final de um número sem ponto ou vírgula. Assim no número 3,0450 zero é algarismo 
significativo ao passo que no número 0,0032 e 32000 os zeros não são algarismos significativos, são apenas 
determinantes de ordem de grandeza. 
 
Medida Notação Exponencial Nº Algarismos Significativos 
0,0302g 3,02 10
-2
 g 3 
0,3200g 3,200 10
-1
 g 4 
32.670g 3,2670 10
4 
 g 5 
326,700g 3,26700 10
2 
 g 6 
 Em se tratando de números grandes, com zeros finais posteriores ao último algarismo 
diferente de zero, os zeros podem ser ou não significativos, dependendo da sensibilidade do instrumento 
utilizado para se fazer a medida. Esta ambigüidade pode ser evitada expressando o resultado da medida 
adotando a notação científica, ou seja, utilizando potência de dez. 
Exemplo: se a massa de um corpo de dois gramas é medida com uma balança que fornece uma exatidão 
de  0,1g, deve-se representá-la por 2,0g. Neste caso o zero é significativo, pois é o resultado de uma 
medida. Se for necessário expressar esta massa em miligramas (mg) ou em microgramas (g), escreve-se 
respectivamente, 2000 mg ou 2000000 g. Nos dois casos apenas o primeiro zero é significativo, e é 
conveniente o uso da notação exponencial (2,0 10
3 
 mg ou 2,0 10
6 
 g). 
 Operações matemáticas envolvendo algarismos significativos. 
1. Adição ou subtração: o resultado deve ser arredondado no sentido de conter o mesmo número de 
algarismos significativos, posteriores à vírgula, que a parcela de menor número de algarismos 
significativos após a mesma. Exemplos: 
 3,86 + 29,3 + 0,918 = 34,078  notação correta = 34,1 
 29,3456 - 19,11 = 10,2356  notação correta = 10,24 
 3,40 10
-3
 + 2,4 10
-2
 = 2,74 10
-2
  notação correta = 2,7 10-2 
2. Multiplicação ou divisão: o resultado deve ser arredondado no sentido de conter o mesmo número de 
algarismos significativos que o fator de menor número de algarismos significativos. Exemplos: 
 3,356 x 3,3 = 11,0748  notação correta = 11 
 4,256  3,11 = 1,3684  notação correta = 1,37 
 3,40 10
-3
 x 2,4 10
-2
 = 8,16 10
-5
  notação correta = 8,2 10-5 
 
 
 
 
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Observação: Arredondamento como fazer? 
 Muitas vezes, como será visto, a resposta a uma operação aritmética contém mais algarismos 
do que os significativos (isto é comum ao se usar calculadoras eletrônicas). Nestes casos, as seguintes regras 
devem ser usadas para arredondar o valor até o número correto de algarismos significativos. 
i. Quando o algarismo seguinte ao último número a ser mantido é menor que 5, todos os algarismos 
indesejáveis devem ser descartados e o último número é mantido intacto. 
 Exemplos: 2,14 para dois algarismos significativos obtêm-se 2,1. 
 4,372 para três algarismos significativos obtém-se 4,37. 
 
ii. Quando o algarismo seguinte ao último número a ser mantido é maior que 5, ou 5 seguido de outros 
dígitos, o último número é aumentado de 1 e os algarismos indesejáveis são descartados. 
Exemplos: 7,5647 para quatro algarismos significativos obtém-se 7,565. 
 3,5501 para dois algarismos significativos obtém-se 3,6. 
 3,4501 para dois algarismos significativos obtém-se 3,5 CUIDADO!!! 
 
iii. Quando o algarismo seguinte ao último número a ser mantido é um 5 (seco!) ou um 5 seguido somente 
de zeros, tem-se duas possibilidades: 
 
 Se o último algarismo a ser mantido for ímpar, ele é aumentado de 1 e o 5 indesejável (e eventuais 
zeros) é descartado; 
 Se o último algarismo a ser mantido for par (zero é considerado par), ele é mantido inalterado e o 5 
indesejável (e eventuais zeros) é descartado. 
Exemplos: 7,635 para três algarismos significativos obtém-se 7,64 
 8,105 para três algarismos significativos obtém-se 8,10 
 3,250 para dois algarismos significativos obtém-se 3,2. 
 
b. Erro absoluto. 
 Quando se efetua uma medida com o auxílio de um instrumento (por exemplo, balança, régua, 
pipeta, bureta, etc.), é importante especificar o erro correspondente. A vidraria utilizada em um laboratório de 
química para medidas de volume divide-se em graduadas e volumétricas. O erro absoluto dos instrumentos 
graduados é dado como a metade da menor divisão. Já os instrumentos volumétricos têm seus erros 
fornecidos pelo fabricante como mostrado na tabela abaixo (às vezes está descrito na própria vidraria). 
 
 Tabela 1 – Tolerância para vidraria volumétrica 
Volume(mL) Bureta Pipeta Balão 
0,5  0,006 
1  0,006  0,02 
2  0,006  00,2 
3  0,01 
4  0,01 
5  0,01  0,01  0,02 
10  0,02  0,02  0,02 
15  0,03 
20  0,03 
25  0.03  0,03  0,03 
50  0,05  0,05  0,05 
100  0,10  0,05  0,08 
200  0,10 
250  0,12 
500  0,20 
1000  0,30 
2000  0,50 
 
 
 
 
 
 
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16 
 
 
 Se considerarmos uma balança que permite ler até a segunda casa após a vírgula, o erro da 
medida é de  0,01g que é chamado também de erro absoluto.Por exemplo, suponha que uma substância foi 
pesada utilizando-se esta balança, a massa encontrada foi igual a 3,44g. O resultado expresso com o erro da 
medida será: 
 m = 3,44 ( 0,01)g 
 
c. Erro relativo 
 É definido em termos do erro absoluto de acordo com a equação: 
 
 Er = Ea / M 
 
 Onde: Er – erro relativo 
 Ea – erro absoluto 
 M – medida 
 
No caso da massa do exemplo anterior, o erro relativo é dado por: 
 Er = 0,01 / 3,44 = 0,003 
 
O erro relativo também pode ser expresso em termos percentuais: 
 Erp = Er x 100 
 
Neste caso o erro do exemplo anterior tem o valor de 0,3%. 
 
d. Exatidão e Precisão 
 O primeiro termo denota a proximidade de uma medida do seu valor verdadeiro ou com o valor 
aceito como verdadeiro. O segundo denota a reprodutibilidade de uma medida. Pode ser definida como a 
concordância entre os valores de uma série de resultados que tenham sido obtidos de uma mesma maneira. 
 A exatidão de uma medida será tanto melhor quanto menor for o erro relativo, assim: uma 
massa de 3,44 ( 0,01)g (Er = 0,3%) é mais exata do que um volume medido em uma pipeta volumétrica de 1 
mL: 1,000 ( 0,006)mL (Er = 0,6%). 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
 MATERIAIS: 
Provetas de 25 e 50 mL 
Pipetas graduadas de 2, 5 e 10 mL 
Pipetas volumétricas de 1 e 5 mL 
Buretas de 10 e 25 mL 
Balão de 50 mL 
 
PROCEDIMENTO: 
 
a. Anotar, com os respectivos desvios, o volume máximo que pode ser medido através de cada um dos 
aparelhos disponíveis no laboratório. Consulte a Tabela 1. 
 
 Tabela 2 – Volume de diversas vidrarias com seu respectivo erro absoluto. 
Instrumento Volume(mL) Volume com erro (mL) 
Bureta 10 
Bureta 25 
Proveta 25 
Proveta 50 
Pipeta graduada 2 
Pipeta graduada 10 
Pipeta volumétrica 1 
Pipeta volumétrica 5 
Balão volumétrico 50 
 
 
 
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17 
 
 
b. Usando as vidrarias indicadas na tabela abaixo, anote corretamente cada volume medido de acordo com o 
instrumento utilizado. 
 
 Tabela 3 – Coleta de volumes em diversas vidrarias. 
Volume (mL) Instrumento Notação Erro relativo 
Dois Pipeta graduada 5 mL 
Cinco Pipeta volumétrica 
Dez Proveta 25mL 
 
c. Qual leitura na letra b é a mais exata? 
 
 
d. Como você expressaria cada resposta a seguir com o número correto de algarismos significativos? 
d.1) 6,02 + 6,69 = 
 
 
d.2) 43,4 x 9,2 = 
 
 
d.3) 0,0602 / 2,113 10
4
 = 
 
 
 
d.4) 1,02 10
-2
 + 3,04 10
-3
 + 7,10 10
-4
 = 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 05 
 
Assunto: Medidas volumétricas e titulação qualitativa. 
 
Objetivo: Manusear buretas e pipetas usando a técnica da titulação. 
 
Introdução: 
 
OPERAÇÕES DE MEDIDAS 
 O resultado de um experimento depende muito das operações de medidas envolvidas. Para 
isso é necessário que se aprenda a utilizar os instrumentos corretamente. 
 
a. Medidas de volume. 
 Para medidas aproximadas de volumes, usam-se provetas ou pipetas graduadas, enquanto 
para medidas exatas, usam-se buretas, pipetas volumétricas e balões volumétricos. 
 A medida do volume é feita comparando-se o nível do mesmo com os traços marcados na 
parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos transparentes deve ser feita na parte inferior do menisco, 
que apresenta uma forma plano-côncavo ou mesmo côncavo quando o tubo é bastante estreito em virtude da 
tensão superficial. Devemos posicionar o nível dos nossos olhos perpendicularmente ao ponto da escala onde 
se encontra o menisco correspondente ao líquido a ser medido para evitar erro de paralaxe, veja figuras 1 e 2. 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Leitura em uma bureta de 10 mL: 2,47 (±0,02)mL. 
 
 
a.1 - Uso da pipeta. 
 
i. A menos que a pipeta esteja bem limpa, ela deve ser lavada com água destilada, em pequenas porções 
e cada porção é posta em contato com toda a superfície interna da pipeta antes de ser escoada. 
Quando da última, deixa-se escoar tanto quanto possível. A gota d’água restante na ponta é descartada. 
ii. Enxugar a ponta da pipeta com um pedaço de papel de filtro. 
iii. Transferir para um béquer pequena porção da solução ou líquido a ser pipetado. O volume deve ser 
suficiente para lavar a pipeta com o líquido, repetindo-se a técnica descrita em (i), por três vezes. 
iv. Desprezar a sobra do líquido no béquer aproveitando para lavar a parede interna do mesmo. 
v. Transferir para o béquer um volume da solução a ser pipetada. Este volume deve ser um pouco maior 
do que o da pipeta. Fazer sucção com a pêra, enchendo a pipeta até 1 a 2 cm acima da marca. 
vi. Enxugar a parte externa da pipeta que esteve em contato com a solução. 
vii. Deixar escoar lentamente o líquido até que a parte inferior do menisco coincida com o traço de 
referência. Observar as condições de leitura evitando o erro de paralaxe. 
viii. Deixar correr o líquido para dentro do recipiente escolhido para receber a alíquota medida; a pipeta é 
mantida em posição vertical com a ponta encostada na parede do recipiente. Finda a vazão do líquido, o 
contato é mantido por aproximadamente 15 segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a.2 – Uso da bureta 
 
 As buretas são recipientes volumétricos, usados para escoar volumes variáveis de líquido e 
empregadas geralmente em titulações. Ao utilizar uma bureta as etapas abaixo descritas devem ser seguidas: 
 
i. Verificar se a torneira, caso seja de vidro esmerilhado, está lubrificada e fechada. 
ii. Fazer ambiente na bureta. 
iii. Encher a bureta e verificar se nenhuma bolha de ar ficou retida no seu interior. 
iv. Fixe a bureta ao suporte, com o auxílio de uma garra, de forma a mantê-la na posição vertical. 
v. Zerar a bureta. 
vi. A leitura do volume escoado de uma bureta é uma medida relativa. 
 
OBS: As buretas com pinças são apropriadas para as soluções muito alcalinas, mas as buretas com 
torneiras de vidro são de melhor manejo assim devem ser preferidas. 
 
 
a.3 – Uso do balão volumétrico. 
 
 Os balões volumétricos são usados para a preparação de soluções de concentrações 
conhecidas; em geral, o reagente: se sólido, depois de pesado, é primeiramente transferido para um béquer e 
dissolvido em água então, transfere-se quantitativamente a solução para o balão volumétrico lavando-se o 
béquer por três vezes com pequena quantidade de água, se líquido, pipeta-se e transfere-se para o balão. 
 Adiciona-se água ao balão volumétrico até que o nível do líquido alcance um ponto a alguns 
centímetros abaixo do traço de aferição. Completa-se até a marca adicionando-se água, gota a gota, de uma 
jorradeira, deixando-as escorrerem pela parede. 
 Finalmente, fecha-se com rolha perfeitamente seca e inverte-se o frasco para homogeneizar a 
solução. 
 
 
b. Medidas de massa. 
 
 As substâncias químicas não devem jamais ser pesadas diretamente nos pratos da balança, e 
sim sobre papel apropriado ou num recipiente qualquer tal como béquer, pesa-filtro, vidro relógio ou cápsula de 
porcelana previamente pesados. A utilização da balançaserá explicado pelo professor. 
 
 
c. Medida de temperatura. 
 
 Em laboratórios de química os termômetros mais utilizados são os de mercúrio, que contém 
em seu interior mercúrio líquido de cor prateada. Ao medir a temperatura de um líquido, o bulbo do termômetro 
deve ser introduzido no líquido. Quando a altura de mercúrio líquido no interior do termômetro estabilizar (2 a 3 
minutos), pode-se fazer a leitura da temperatura, evitar erro de paralaxe. 
 
 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
 
Bureta de 10 mL solução de ácido clorídrico 0,010 mol / L 
Pipeta de 5 mL solução de hidróxido de sódio 0,010 mol / L 
Béquer de 50 mL solução de fenolftaleína 
Erlenmeyer de 125 mL solução de azul de bromotimol 
Pêra e pipetador 
Suporte e garras 
 
 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTO: 
 
1. Pipete 5 mL de solução de HCl 0,010 mol / L coloque-a em um erlenmeyer e adicione 2 gotas de solução 
alcoólica de fenolftaleína. 
 
2. Adicione 10mL de água destilada usando proveta. 
 
3. Encha uma bureta com solução de NaOH 0,010 mol / L. 
 
4. Deixe a solução de NaOH pingar sobre a solução de HCl. 
 
5. Quando acontecer alguma coisa diferente anote o volume de NaOH gasto. 
 
6. Repita a experiência duas vezes. 
 
7. Anote os volumes no quadro abaixo. 
 
8. Repita as operações de 1 a 6 usando azul de bromotimol. 
 
 
 
 
 Fenolftaleína Azul de bromotimol 
Experiência HCl (mL) NaOH (mL) HCl (mL) NaOH (mL) 
1ª 
2ª 
Média 
 
 
Obs. Durante o seu trabalho procure montar o esquema abaixo. Se você é destro use a mão direita no 
erlenmeyer, se você é canhoto use a mão esquerda no erlenmeyer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
 
AULA 06 - Tabela Periódica 
 
 Assunto: Semelhanças e diferenças nas propriedades químicas de elementos de uma mesma família da 
Tabela Periódica. 
 
 Objetivo: Verificar quais elementos de uma mesma família possuem propriedades químicas semelhantes; e 
verificar a diferença de eletropositividade e eletronegatividade entre os elementos de uma 
mesma família. 
 
Introdução: 
 
 Elementos de uma mesma família da tabela periódica apresentam propriedades químicas 
semelhantes. Isto ocorre porque as estruturas eletrônicas periféricas (última camada de valência) são iguais, 
pelo menos entre os elementos representativos. As propriedades são semelhantes e não iguais, existindo, de 
modo geral, também diferenças importantes. 
 Nesta prática; serão estudadas experimentalmente semelhanças e diferenças entre os 
elementos, na forma elementar ou iônica, das seguintes famílias: 
 
a) 1 – Família dos metais alcalinos: Li, Na, K, Rb, Cs e Fr. 
 Estes elementos apresentam um elétron na camada de valência, elétron esse facilmente 
doável, transformando-se em cátion de carga +1. 
 
Na  Na1+ + 1 e- 
 
 Por doarem com facilidade o elétron de valência, diz-se que estes elementos são muito 
eletropositivos. 
 
b) 2 – Família dos metais alcalinos-terrosos: Be, Mg, Ca, Sr, Ba e Ra. 
Estes elementos apresentam dois elétrons na camada de valência, que são facilmente doáveis, 
transformando-se em cátions de carga +2. São também muito eletropositivos. 
 
 Mg  Mg2+ + 2 e- 
 
c) 17 – Família dos ametais halogênios: F, Cl, Br, I e At. 
Esses elementos possuem sete elétrons na camada de valência e, ao contrário dos metais, 
tendem a receber elétrons em vez de doá-los, transformando-se em ânions de carga –1. Esses 
elementos são muito eletronegativos, pela facilidade com que ganham elétrons. 
 
 Br2 + 2 e
-
  2 Br-- 
 
 
 A facilidade de ceder elétrons varia dentro das famílias dos metais alcalinos e alcalinos 
terrosos, bem como a facilidade de receber elétrons dentro da família dos halogênios. 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
Bequeres de 50 mL sódio e potássio PA 
Placa de Petri grande magnésio e cálcio PA 
Tubos de ensaio solução aquosa de cloro [ Cl2 (aq) ] 
Espátula solução aquosa de bromo [ Br2 (aq) ] 
 solução de HCl 1 mol/L 
 solução de KI 0,3 mol/L 
 solução de KBr 0,3 mol/L 
 solução de Amido 1 % 
 Fenolftaleína 
 
 
 
 
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22 
 
 
PROCEDIMENTO: 
 
I. SÓDIO, POTÁSSIO, MAGNÉSIO E CÁLCIO 
a. Apanhe 4 bequeres de 50 mL e coloque 20 mL de água destilada e 2 gotas de fenolftaleína em cada um 
deles. 
b. Peça ao Professor uma placa de Petri com 4 sólidos A, B, C e D. Sabe-se que os sólidos são Na, K, Mg 
ou Ca. O desafio é descobri-los. 
c. Coloque cada sólido em um béquer do item 1. O que você observa? Escreva as equações. 
d. Espere por 5 minutos. Mudou alguma coisa? 
e. Identifique os sólidos A, B, C e D. 
f. Coloque-os em ordem crescente de eletropositividade. 
g. Adicione gotas de solução de HCl. O que você observa? Nada!!!!! Adicione mais. 
h. Escreva as equações. 
 
 Item c: Item g: 
 
 +  + +  + 
 
 +  + +  + 
 
 +  + +  + 
 
 +  + +  + 
 
 
II. CLORO, BROMO e IODO 
 
As reações que se seguem têm o objetivo de ordenar os elementos cloro, bromo e iodo, de acordo 
com sua eletronegatividade. 
 
1. Coloque em um tubo de ensaio cerca de 2 mL (40 gotas) de solução de KI e, em outro tubo, igual volume 
de solução de KBr. 
2. Adicione a cada tubo 2 gotas de amido. 
3. Adicione a cada tubo, gota a gota, 5 gotas solução aquosa de cloro. O que você observa? Em termos de 
eletronegatividade, que se pode concluir? Escreva as equações das reações. 
 
Obs: A presença de I2 pode ser comprovada pela adição, ao tubo de ensaio correspondente, de 
gotas de solução de amido, que é um indicador para o iodo molecular (I2). Amido em presença de iodo 
molecular produz composto de cor azul. 
 
4. Tome um tubo de ensaio e transfira para ele cerca de 2 mL de solução de KI. Adicione 2 gotas de solução 
aquosa de bromo. O que você observa? 
5. Adicione também 2 gotas de solução de amido. Pelo observado, que se pode concluir? Escreva a 
equação da reação. 
 
Analisando estes resultados, a que conclusão você chega quanto à eletronegatividade destes 
elementos? Qual o mais eletronegativo e qual o menos? Como deve variar a eletronegatividade dentro do 
grupo ou da família dos halogênios? 
 
 Item 1: +  + 
 
 Item 2: +  + 
 
 Item 3: +  + 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
 
 
AULA 08 
 
Assunto: Funções Inorgânicas 
 
Objetivo: Conhecer funções óxidos, hidretos, ácidos, bases e sais. 
 
Introdução: 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 09 
 
Assunto: Indicadores e Condutibilidade elétrica. 
 
Objetivo: Reconhecer, no estudo dos principais indicadores, a sua importância para determinar o meio 
básico ou ácido das soluções. No segundo momento testar a condutibilidade elétrica de algumas 
soluções caseiras. 
 
Introdução: 
 
Dois são os métodos principais para se medir o pH de uma solução: 
1. Através do uso de indicadores ácido-base ; 
2. Através de um medidor eletrônico de pH, o potenciômetro. 
 
O primeiro método se baseia na cor que o indicador apresenta no meio em questão. Por exemplo, o 
papel de tornassol apresenta cor vermelha em solução de pH inferior a sete e cor azul em solução de pH 
superior a sete. Para outra faixa de pH temos diversos outros indicadores, os quais estão alocados nos 
compêndios de Química. O segundo método se baseia em um aparelho que usa uma solução padrão dentro 
de um tubo de vidro que indica, através da variação da sua concentração de H
+
 , o pH da solução em estudo. 
Os indicadores ácido-base são mais usados para indicar se a solução é ácida ou básica e os 
potenciômetros para indicar com exatidão o pH da solução. Assim, para sabermos se uma solução é ácida ou 
básica (ou seja, se contém H3O
+
 ou OH
-
), basta colocá-la em contato com indicador apropriado. 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
Tubos de ensaio vinagre 
Estantes soda cáustica 
 ácido muriático 
 limão 
INDICADORES: solução de bateria 
Papel de tornassol vermelho ajax 
Papel de tornassol azul água sanitária 
Fenolftaleína leite de magnésia 
Azul de bromotimol água de cal 
 água destilada 
 
 
PROCEDIMENTO: 
 
1. Apanhe 9 béqueres e coloque letras de a a i. Adicione 30 mL de cada solução acima. 
2. Faça uma bateria de tubos de ensaio, colocando letras de a a i. No quadro abaixo anote a 
correspondência letra-solução . 
3. Coloque em cada tubo cerca de 2 mL da solução correspondente. 
4. Na primeira bateria deixe cair um pedacinho de papel de tornassol azul e outro vermelho, observando bem 
cada um . Anote o resultado no quadro. 
5. Ainda na primeira bateria, coloque 1 gota de solução de fenolftaleína observe e anote. 
6. Lave os tubos. 
7. Segunda bateria, coloque 2 mL da solução correspondente coloque uma gota de solução de azul de 
bromotimol, observe e anote. 
8. Lave os tubos. 
9. Preencha o quadro a seguir indicando se os reagentes são ácidos ou básicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
 
 
 
 
 
 
 
2ª PARTE: 
 
Uma solução para conduzir corrente elétrica necessita de íons, pois os cátions recebem elétrons 
sofrendo redução, no cátodo, e, os ânions liberam elétrons sofrendo oxidação , no ânodo. Assim, ocorre 
passagem de elétrons por uma solução aquosa. 
Tanto os ácidos ,como as bases e os sais produzem íons ao se ionizarem ou dissociarem em água. 
Por esse motivo, soluções aquosas ácidas, básicas e salinas conduzem corrente elétrica. 
As bases e os sais puros, além disso, também conduzem a corrente elétrica quando fundidos. Ao 
passarem para o estado líquido, permitem que seus íons se dissociem e se movimentem de forma semelhante 
à encontrada em solução. Os ácidos puros, no entanto, sendo compostos covalentes, não conduzem a 
eletricidade, mesmo se forem líquidos ou estiverem fundidos, pois eles não apresentam íons no estado puro. 
 
 
MATERIAL : REAGENTES : 
 
Aparelho conforme figura abaixo Usar os mesmos da 1ª parte da aula 
Béquer pequeno 
 
 
PROCEDIMENTO: 
1. Use os béqueres da 1ª parte da aula. 
2. Introduza os eletrodos na solução do béquer. 
3. Perceba a intensidade da luminosidade e faça sua anotação. 
4. Lavar os eletrodos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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j) Açúcar (s) 
k) Açúcar (aq) 
l) Sal de cozinha (s) 
m Sal de cozinha (aq) 
n) Grafite 
 
 
ANOTAÇÕES: 
 
 MATERIAL Princípio ativo 
a Vinagre 
b Soda cáustica 
c Ácido muriático 
d Limão 
e Solução de bateria 
f Ajax 
g Água sanitária 
h Leite de magnésia 
i Água de cal 
j Açúcar 
k Sal de cozinha 
l Grafite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 10 – Reações Inorgânicas 
 
Assunto: Obtenção de bases, ácidos e sais 
 
Objetivo: Obtenção de substâncias que caracterizam as funções acima bem como o estudo de algumas de 
suas propriedades. 
 
Introdução: 
 
I. BASES 
A) Obtenção: 
Processos Gerais 
MATERIAL: REAGENTES: 
Espátula óxido de cálcio PA 
tubos de ensaio e estante solução cloreto de amônio 0,5 mol / L 
pinça para tubo solução de hidróxido de sódio 0,5 mol / L 
combustor solução ácido clorídrico 0,5 mol / L 
 fenolftaleína e papel de tornassol azul e vermelho 
 
1. Óxido + água Hidróxido 
PROCEDIMENTO: 
a. Em um tubo de ensaio, coloque um pouquinho de óxido de cálcio e junte 3mL de água, deixe sedimentar. 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
b. Teste a reação básica do líquido sobrenadante com a fenolftaleína. 
 
2. Sal + base  Obtenção de amônia 
PROCEDIMENTO: 
a. Em um tubo de ensaio contendo solução de cloreto de amônio (pequena quantidade), junte cerca de 2mL 
de solução de hidróxido de sódio. 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
b. Aquecer e cheirar com cuidado os vapores desprendidos. 
c. Colocar, junto à boca do tubo, sem tocá-la, o papel vermelho de tornassol. 
 
B) Propriedades Gerais: 
a) Ação sobre os indicadores. (estudado anteriormente) 
b) Reagem com os ácidos, produzindo sal e água. 
 Em tubo de ensaio junte 2mL de solução de hidróxido de sódio, gotas de fenolftaleína e vá adicionando 
solução de ácido clorídrico até a viragem do indicador. 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
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II. ÁCIDOS 
A) Obtenção: 
MATERIAL: REAGENTES: 
tubos de ensaio cloreto de sódio PA 
espátula ácido sulfúrico PA 
 ácido clorídrico PA 
 solução de carbonato de sódio 0,5 mol / L 
 solução de ácido clorídrico 0,5 mol / L 
 
1. Ácido + sal  produto volátil 
 Em um tubo de ensaio coloque uma pequena porção de cloreto de sódio e adicione até 10 gotas de 
ácido sulfúrico PA. 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________Caracterizar o ácido formado (HCl) colocando papel de tornassol na saída do tubo (Azul __________). 
 
B) Propriedades Gerais: 
a) Ação sobre os indicadores. 
b) Reagem com os hidróxidos produzindo sal e água (exemplo visto no estudo das bases e outros serão 
vistos a seguir, no estudo dos sais). 
c) Reagem com os carbonatos (CO3
2-
) e bicarbonatos (HCO3
-
) produzindo CO2. 
 
1. Em um tubo de ensaio, coloque solução de carbonato de sódio e junte, gota a gota, solução de ácido 
clorídrico diluído e, posteriormente HCl PA. 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
 
2. Observe a efervescência formada. 
 
III. SAIS 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
tubos de ensaio carbonato de sódio PA 
tubo de vidro em V ácido clorídrico PA 
rolha perfurada Iodeto de potássio 0,10 mol.L
-1
 
espátula nitrato de prata 0,10 mol.L
-1 
 cloreto de sódio 0,10 mol.L
-1
 
 nitrato de chumbo 0,10 mol.L
-1
 
 água de cal 
 
 
 
 
 
 
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29 
 
 
I. Neutralização: óxido ácido + base  sal e água. 
1. Colocar 2 mL de água de cal em um tubo de ensaio. 
2. Colocar a extremidade sem rolha do tubo em V no tubo com água de cal. 
3. Adicionar, em um tubo grande, 2 pitadas de carbonato de sódio em pó e juntar 1 jato de HCl PA. 
4. Conectar rapidamente a rolha do tubo em V no tubo grande. 
5. O que aconteceu em cada tubo de ensaio ? 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
DESENHO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Reação de dupla troca. 
Usada principalmente para obtenção de sais insolúveis a partir de soluções de sais solúveis contendo 
uma, o cátion e a outra o ânion do sal desejado. 
1. Em um tubo de ensaio coloque 1 mL de solução de nitrato de prata e adicione 1 mL, gota a gota, de 
solução de cloreto de sódio. Observe. 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
 
2. Repita o trabalho com as soluções de nitrato de chumbo e iodeto de potássio. Observe. 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
 
3. Repita o trabalho com as soluções de cloreto de sódio e iodeto de potássio. Observe. 
 
REAÇÃO:__________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 12 
 
I. Assunto: Pilha galvânica 
 
II. Objetivo: Montar uma pilha galvânica entre o ferro e o cobre. 
 
III. INTRODUÇÃO: 
Pilhas galvânicas são reações espontâneas que geram energia assim apresentam ddp positivo. 
Nessas reações ocorre oxidação no anodo e redução no catodo. A função da ponte salina é manter a eletro 
neutralidade do sistema permitindo a passagem de íons. 
 
Dados: 
 
Fe
2+
(aq) + 2e
-
 ↔ Fe(s) E
0
 = -0,41 V 
 
Cu
2+
(aq) + 2e
-
 ↔ Cu(s) E
o
 = 0,34 V 
 
 
Oxidação: 
 
 
Redução: 
 
 
Reação total: 
 
 
 
IV. PARTE EXPERIMENTAL 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
2 Bequer de 50 mL Prego 
1 Multímetro Fio de cobre 
1 Kit apropriado Solução de FeSO4 
 Solução de CuSO4 
 Ponte salina de KCl 
 
 
 PROCEDIMENTO: 
 
1. Coloque 40 mL de solução de FeSO4 em um béquer de 50 mL; 
2. Coloque 40 mL de solução de CuSO4 em um béquer de 50 mL 
3. Coloque a ponte salina nos dois béqueres; 
4. Encaixe os béqueres no kit; 
5. Ligue o voltímetro e faça a leitura. 
6. Observe atentamente as alterações ocorridas, após 10 minutos de reação desligue o multímetro. 
 
 
 
 
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AULA 13 
 
I. Assunto: Corrosão. 
 
II. Objetivo: Verificar a corrosão do ferro em água da Cesan e em solução aquosa de NaCl. 
 
III. Introdução: 
 
 
 
 
 Na
+
(aq) + e ↔ Na(s) E
o
 = -2,71 V 
 
 Mg2
+
(aq) + 2e ↔ Mg(s) E
o
 = -2,36 V 
 
 
 Cu
2+
(aq) + 2e ↔ Cu(s) E
o
 = 0,34 V 
 
 
CÁLCULOS: 
 
A) Oxidação: 
 
 
B) Redução: 
 
 
Reação Geral: 
 
 
Reação com o indicador: Fe
2+
 + K3[Fe(CN)6]  Fe3[Fe(CN)6]2 
 Azul da prússia 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
2 Béqueres de 50 mL Prego 
1 Multímetro Fio de cobre 
1 Kit apropriado Fita de magnésio 
 NaCl PA 
 Solução de K3[Fe(CN)6] 
 Solução de fenolftaleína 
 
 
 
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PROCEDIMENTO: 
1. Colocar 50 mL de água da torneira em um béquer de 50 mL; 
2. Adicionar 1 gota de K3[Fe(CN)6]; 
3. Encaixe o béquer no kit; 
4. Coloque o prego e a fita de magnésio no kit; 
5. Conecte os eletrodos; 
6. Após 5 minutos retire a fita de magnésio e OBSERVE a formação de Fe3[Fe(CN)6]2, cor azul, por mais 5 
minutos; 
7. Meça a tensão usando multímetro em 2V com corrente contínua; 
8. Recoloque a fita de magnésio e adicione duas pitadas de NaCl PA; 
9. Repita os itens 6 e 7. 
10. Adicione 2 gotas de fenolftaleína e observe; 
11. Desligue o sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANOTAÇÕES: 
Experimento Velocidade 
De reação 
Catodo Anodo Tensão(V) 
Água da Cesan 
Solução de NaCl 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 AULA 14 
 
I. Assunto: Estequiometria. 
 
II. Objetivo: Verificar os coeficientes estequiométricos de uma reação utilizando a reação entre nitrato de 
prata e cobre metálico. 
 
III. Introdução: 
Uma equação química balanceada mostra o relacionamento quantitativo entre reagentes e 
produtos. Pois a massa é sempre conservada nas reações químicas. Assim os átomos são rearranjados em 
diferentes entidades elementares no decorrer de uma reação. 
 
IV. PARTE EXPERIMENTAL 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
 Tubo de ensaio grande solução de nitrato de prata 0,100 mol.l
-1
. 
Proveta de 25 mL cobre metálico 
Funil de filtração médio álcool etílico 
Papel de filtro 
Papel toalha 
 
 
PROCEDIMENTO: 
 
1. Limpe bem o fio de cobre de 20 cm e determine sua massa com exatidão de 0,001g. 
2. Faça com o fio de cobre uma bobina, enrolando-o em torno de um parafuso. 
3. Coloque 25 mL de solução de nitrato de prata em um tubo de ensaio. 
4. Mergulhe a bobina na solução de nitrato de prata e agite de vez em quando. 
5. Após 30 minutos retire a bobina cuidadosamente e limpe-a bem com água corrente, secando-a com 
papel toalha e limpando-a com lã de aço. 
6. Pese a bobina. 
7. Pese um papel de filtro (seco a 105ºC por 10 minutos na estufa). 
8. Deixe os cristais de prata decantar no fundo do tubo de ensaio e separe-os da solução por meio de uma 
filtração simples, lavando-os com água destilada (cerca de três vezes) e álcool etílico (uma vez). 
9. Seque o papel de filtro, junto com os cristais deprata em estufa à 105ºC, por cerca de quinze minutos. 
10. Pese o papel de filtro com a prata. 
 
 
 
Procedimento Massa(g) 
1 – Massa de Cu antes de imergir 
2 – Massa de Cu depois de imergir 
3 – Variação de massa no fio 
4 – Massa do papel de filtro 
5 – Massa do papel + Ag 
6 – Massa de Ag 
 
REAÇÃO: 
 
 +  + 
 
 
 
 
 
 
 
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AULAS 15 e 16 – Estequiometria em excesso 
 
I. Assunto: Estequiometria – Reagente Limitante. 
 
II. Objetivos: Observar uma reação com excesso de um reagente e reagente limitante. 
 
III. Introdução: 
O fenômeno pelo qual uma (ou mais substâncias) é transformada em outra(s) é chamado 
reação química. A equação química é uma representação abreviada da transformação ocorrida. Em condições 
idênticas, uma reação química obedece sempre às mesmas relações ponderais, ou seja, obedece a uma 
determinada estequiometria. Havendo excesso de um dos reagentes, esse excesso não reage, podendo ser 
recuperado. 
 
 
MATERIAL: REAGENTES: 
Tubos de ensaio médio (6) solução de cromato de potássio 1,00 10
-2
 M ( mol / L) 
Funil de vidro (2) solução de nitrato de chumbo(II) 1,00 10
-2
 M 
 Papel de filtro 
 
 
PROCEDIMENTO: 
 
1. Coloque em dois tubos de ensaio 2 mL de cromato de potássio; 
2. Acrescente ao 1º tubo 1 mL de nitrato de chumbo; 
3. Acrescente ao 2º tubo 3 mL de nitrato de chumbo; 
4. Agite os dois tubos e deixe em repouso por 3 minutos; 
5. Observe e anote; 
 
 _________________ + ____________  _______________ + ______________ 
 
6. Filtre o conteúdo dos dois tubos e recolha o filtrado em tubos de ensaio; 
7. Observe e anote a cor dos dois filtrados; 
8. Divida o filtrado do 1º tubo igualmente em dois tubos (A e B), etiquete e coloque no suporte; 
9. Divida o filtrado do 2º tubo igualmente em dois tubos (C e D), etiquete e coloque no suporte; 
10. Acrescente aos tubos A e C 1 mL de nitrato de chumbo; 
11. Observe e anote; 
12. Acrescente aos tubos B e D 1 mL de cromato de potássio; 
13. Observe e anote. 
 
DESENHO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: 
 
1. AMARAL, L. Trabalhos Práticos de Química. 9 ed. São Paulo: Livraria Nobel, 2000. 
 
2. BROWN, Lawrence S.; HOLME, Thomas A. Química Aplicada à Engenharia. 1 ed. São Paulo: Cengage 
Learning, 2009. 
 
3. BROWN, THEODORE L.; LEMAY JR, EUGENE H., BURSTEN, BRUCE E. Química: a ciência central. 9. ed. Rio 
de Janeiro: LTC, 2007. 
 
4. BRADY, James E.; HUMISTON, G.E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 
 
5. BESSLER, Karl E. Química em tubos de ensaio: uma abordagem para principiantes – São Paulo: 
Edgard Blucher, 2004. 
 
6. CONSTANTINO, M. G. et ali, Fundamentos de Química Experimental- São Paulo: Ed. da USP, 2004. 
 
7. EBBING, D.D. Química Geral. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1988. 
 
8. FELTRE, R. Experiências de Química: técnicas e conceitos básicos, São Paulo: Ed. Moderna, 1982 
 
9. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul. Química e reações químicas. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 
 
10. MAHAN, Bruce M.. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. 
 
11. MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E.J. STANIITSKI, C. L. Princípios de Química. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 
1999. 
 
12. MOTHEO, Artur J.; TICIANELLI, E. A. Físico-química Experimental. Vol. 1 São Carlos-SP, USP, 
1998. 
 
13. O'CONNOR, Rod. Introdução a química. São Paulo : Harper & Row do Brasil, 1977. 
 
14. RUSSELL, John B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 
 
15. TRINDADE, D. F. et ali. Química Básica Experimental, São Carlos-SP, Ed. Icone, 2002. 
 
16. VIEIRA, B. M. et ali. Práticas de Química Geral para o Curso de Engenharia. Brasília: MEC, 1985.

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