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arquitetura e clima - térmica

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UNINORTE
CONFORTO AMBIENTAL I
Prof. Daniel Alfaia
ARQUITETURA E CLIMA
ARQUITETURA E CLIMA
...Quando HOMEM-CLIMA-ARQUITETURA for novamente encarado 
com um elo inseparável, o CLIMA e a NATUREZA serão, sem 
dúvida, sempre lembrados como fatores essenciais a cada nossa 
intervenção, a ARQUITETURA será novamente a verdadeira, bela e 
boa arquitetura e acima de tudo o HOMEM será novamente 
respeitado. Não existirão mais tantos absurdos como os que hoje 
existem e nós estaremos mais perto de encontrar uma forma de 
viver mais digna e humana.
Arqto. Nelson Solano
ARQUITETURA E CLIMA
ESTA AULA ABORDARÁ OS SEGUINTES ASSUNTOS:
1. Objetivos da Arquitetura 
2. As variáveis climáticas
3. Os tipos de climas e suas arquiteturas
ARQUITETURA E CLIMA
Clima: O Meio Ambiente e
suas variáveis
Arquitetura como abrigo, como proteção e controle das interpéries do 
meio natural.
Arquitetura como “Clima Moldado” da mesma maneira como os 
animais e os vegetais também se adaptam (Olgyay)
O Homem e suas exigências
humanas e funcionais
Tempestade Chuvas Luz e Ar
Repouso Privacidade
Arquitetura: controle do meio natural
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.63
ARQUITETURA, CLIMA E CONFORTO
 A Arquitetura lança mão de sua envolvente 
para dar qualidade a seus espaços
 Conforto: Avaliação das Exigências Humanas
e funcionais baseado no princípio de que quanto
maior for o esforço de adaptação maior será
sua sensação de desconforto
ARQUITETURA, CLIMA E CONFORTO
META: QUALIDADE AMBIENTAL
QUALIDADE AMBIENTAL
CONFORTO
AMBIENTAL
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
02
A PESQUISA EM CONFORTO AMBIENTAL 
NAS EDIFICAÇÕES TEM PROCURADO 
TOMAR UMA NOVA ATITUDE FRENTE À 
ARQUITETURA.
PROCURA PRESERVAR A LIBERDADE DE 
ESCOLHA E CRIAÇÃO MAS ASSOCIANDO-
A A SUA RESPONSABILIDADE SOCIAL
Conforto e Arquitetura
02
Arquitetura e Clima
ARQUITETURA E CLIMA
AS VARIÁVEIS CLIMÁTICAS
Os quatro parâmetros do clima e que interferem no
conforto térmico humano
03
CLIMA É ALGO COMPLEXO PORÉM PARA NÓS ARQUITETOS, 4 
SÃO OS PARÂMETROS FUNDAMENTAIS.
ALÉM DESTAS VARIÁVEIS CLIMÁTICAS MAIS TRÊS FATORES 
VÃO CONTRIBUIR PARA OS GANHOS DE CALOR INTERNOS 
AOS ESPAÇOS:
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL, EQUIPAMENTOS E OCUPAÇÃO
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.29
BALANÇO TÉRMICO
INSOLAÇÃO + ILUM.ARTIFICIAL + EQUIPAMENTOS + OCUPAÇÃO = VENTILAÇÃO + ENVOLVENTE
GANHOS = PERDAS
Usuários
Sol
Ventos
Sol
Radiação solar direta
Iluminação artificial Equipamentos
(Ti) Temp. do ar int.
Temp. do ar ext.
(Te)
Sol
Fonte: Arqto. Nelson Solano
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
O conceito de ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
nasce na década de 70 em contraposição
ao estilo internacional apregoado pelo
movimento moderno.
Quando se fala em ARQUITETURA 
BIOCLIMÁTICA não quer dizer que precisamos
construir com bambu e barro. A mais alta e avançada
tecnologia também pode e deve respeitar os princípios
básicos da relação entre ARQUITETURA e Meio Ambiente
Falar em Arquitetura bioclimática é pressupor o conceito de técnicas
ambientais passivas, ou seja, sem o uso de aparatos mecânicos e artificiais
ARQUITETURA E CLIMA
TIPOS DE CLIMAS
ARQUITETURA E CLIMA
Na análise das questões climáticas três passos são importantes:
 1º Passo: Climatologia: conhecer o clima através de seus
dados climatológicos Diagnóstico Climático
 2º Passo: Avaliação das Exigências Humanas abrangendo
desde as reações fisiológicas do corpo humano frente às
condicionantes climáticas até as psico-emocionais
 3º Passo: O projeto/edifício: a síntese dos dois passos 
anteriores; solução projetual através da aplicação de critérios
básicos de projeto logo no início do projeto e depois através da aplica-
ção de métodos de dimensionamento para as diferentes sub-áreas do
conforto ambiental. 
ARQUITETURA E CLIMA
1º Passo: Climatologia: conhecer o clima através de seus
dados climatológicos Classificações Climáticas
Existem várias classificações dependendo da preocupação
ou enfoque principal que se quer dar:
a metereologia, a flora, a fauna, a ecologia, etc.
Para o Homem 4 são as principais variáveis climáticas:
temperatura do ar, ventos, umidade relativa e radiação solar
Para a arquitetura e clima utilizamos 4 classificações gerais:
 Clima Polar
 Clima Temperado/Frio
 Clima Tropical Quente e Seco
 Clima Tropical Quente e Úmido
ARQUITETURA E CLIMA
ZONAS GEOGRÁFICAS CUJA DELIMITAÇÃO
É SOMENTE APROXIMADA E QUE CORRES-
PONDEM À SENSAÇÃO TÉRMICA EXPERI-MENTADA
PELO INDIVÍDUO DENTRO DE UMA ENVOLVENTE.
• “ A ” SEMPRE QUENTE
• “ B “ COM PERÍODOS QUENTE E FRIO
• “ C ” PERMANENTEMENTE FRIA
A ARQUITETURA NÃO PODERÁ SER IGUAL:
• EM “ A “ DEVEMOS EXCLUIR EM FORMA
TOTAL A RADIAÇÃO SOLAR
• EM “ B “ O PROJETO INCLUIRÁ DISPOSITIVOS
MÓVEIS PARA ADAPTAR O EDIFÍCIO ÀS
DIFERENTES SITUAÇÕES
• EM “ C “ O VOLUME SERÁ UM VERDADEIRO
COLETOR DE ENERGIA SOLAR
Mapa climático – Continente Americano
Fonte: RIVERO, Roberto. Arquitetura e Clima,....
Fonte: RIVERO, Roberto. Arquitetura e Clima,....
EXEMPLOS DE DIFERENTES CLIMAS E CIDADES
CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS NO BRASIL
CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS NO BRASIL
ARQUITETURA E CLIMA
SE:
 Radiação Solar
 Ventos
 Temperatura do ar
 Umidade Relativa
SÃO AS 4 VARIÁVEIS QUE INTERFEREM NO
CONFORTO HUMANO. ENTÃO, VAMOS VER CADA
UMA DELAS
ARQUITETURA E CLIMA
RADIAÇÃO SOLAR
Radiação Solar
Fonte: LIPPSMEIER, Georg. 
Tropenbau – Building in the Tropics, 
1969, p.58
ESPECTRO DA RADIAÇÃO SOLAR
INSOLACAO X ILUMINACAO
Fonte: Catalogo comercial Philips.
violeta
azul
verde
vermelho
Comprimento de onda
Infra-vermelho
Ultra-violeta
amarelo
RADIAÇÃO SOLAR - TIPOS DE CÉU
Clima Temperado-Frio:
Céu encoberto
Galeria de Arte Mies Van der Hole, Berlim
Foto: Arqta. Joana C.S.Gonçalves
Ceu Nublado
Baixa Radiação Solar
Baixas Temperaturas
RADIAÇÃO SOLAR - TIPOS DE CÉU
Clima Quente e
Seco: Céu limpo
Deserto de Nigel, Israel
Foto: Eunice S.Vianna
Ceu claro
Alta radiação solar
Temperaturas diurnas muito altas
Temperaturas noturnas muito baixas
Alta amplitude térmica
RADIAÇÃO SOLAR - TIPOS DE CÉU
Clima Quente e Úmido:
Céu semi-coberto
Rio de Janeiro, Brasil
Foto: Arqta. Joana C.S.Gonçalves
Ceu semi-encoberto
Radiação solar intensa
Temperaturas diurnas altas
Temperaturas noturnas médias
Médias amplitudes térmicas
CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS NO BRASIL
RADIAÇÃO SOLAR – SUPERFÍCIES VERTICAIS
RADIAÇÃO SOLAR – COBERTURA
RADIAÇÃO SOLAR
A QUANTIDADE DE RADIAÇÃO SOLAR
QUE INCIDE NUMA SUPERFÍCIE
QUALQUER (PAREDE OU COBERTURA)
É DADA EM WATT / M2..Hora (ou dia)
BALANÇO TÉRMICO
INSOLAÇÃO + ILUM.ARTIFICIAL + EQUIPAMENTOS + OCUPAÇÃO = VENTILAÇÃO + ENVOLVENTE
GANHOS = PERDAS
Usuários
Sol
Ventos
Sol
Radiação solar direta
Iluminação artificial Equipamentos
(Ti) Temp. do ar int.
Temp. do ar ext.
(Te)
Sol
Fonte: STALL, Robert. Ronchamp, p.21 (esq.) e p.14 (dir).
06
Ronchamp
Fonte: STALL, Robert. Ronchamp, p.37.
28
RONCHAMP
08
Alvar Aalto
08a
Alvar Aalto
Pantheon - Roma
Foto: Arqta. Roberta Kronka, FAU USP
Vaticano - Catedral de São Pedro
Foto: Arqto. Reginaldo Ronconi, FAU USP
Vaticano – Catedral de São Pedro
Foto: Arqto. Reginaldo Ronconi, FAU USP
ARQUITETURA E CLIMAVENTILAÇÃO NATURAL
Velocidade dos Ventos
12
Velocidade dos Ventos
Rosa dos Ventos
Direção predominante dos 
ventos para a cidade de São 
Paulo e Grande ABC
Ventilação Natural
A VEGETAÇÃO PODE INTERFERIR DE MANEIRA POSITIVA OU NEGATIVA NO 
DESEMPENHO DA VENTILAÇÃO NATURAL DOS ESPAÇOS
ARQUITETURA E CLIMA
TEMPERATURA DO AR
CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS NO BRASIL
CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS NO BRASIL
Temperatura do Ar
ARQUITETURA E CLIMA
UMIDADE RELATIVA
CLASSIFICAÇÃO DOS CLIMAS NO BRASIL
Umidade Relativa
Visualização global dos dados climáticos
ARQUITETURA E CLIMA
DIAGNÓSTICO CLIMÁTICO
Em base nos quatro parâmetros do clima que interferem 
no conforto térmico humano,
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.29
Aplica-se metodologias de avaliação de diagnóstico 
climático. Exemplo: Carta Bioclimática de 
Givoni/Olgyay
Carta Bioclimática de Givoni/Olgyay
Fonte: Lamberts, Roberto e outros – Eficiência Energética na Arquitetura, PW Editores, São Paulo, 1997
OBTENÇÃO DE DADOS CLIMATOLÓGICOS
Podemos obter dados climatológicos de várias fontes:
 Anuário Estatístico do IBGE
 Ministério da Aeronáutica
 Ministério da Agricultura
 Institutos Agronômicos e Geofísicos
 Instituto Nacional de Metereologia
 Secretarias de Economia e Planejamento - Deptos. de Estatística
 Departamentos de Águas e Energia - DAEE - Secretaria de Obras
 Livros de climatologia em geral
 Livros de Conforto Ambiental
 Sites:
 www.who.org
 www.windfinder.com.br
 www.wunderground.com
 http://eosweb~.lasc.nasa.gov/cgi-bin/sse/dataset
 www.mme.gov.br
 www.inmet.gov.br
ARQUITETURA E CLIMA
CLIMA POLAR
15
Iglu
Fonte: Revista Abitare, nº 173, abril 77.
Fonte: LAMBERTS, R. et alii.Eficiência Energética na Arquitetura, p....
+
Fonte: Arqto. Nelson Solano
ARQUITETURA E CLIMA
CLIMA TEMPERADO (FRIO)
16
Clima Temperado e Frio - Captação de Calor e Luz
Rainbow Center Hall e Winter Garden, Niagara Falls, NY, EUA
Fonte: Progressive Architecture, nº 8, 1978, p.73
18
Clima Temperado e Frio - Uso de cores
Edifício residencial
Amsterdan, Holanda
19
Clima Temperado e Frio - Tratamento de Fachada
Moreton Old Hall, Cheshire, Inglaterra.
Fonte: KALFF, L.C.. Creative Light, 1971, p.13
20
Clima Temperado e Frio - Tratamento de Detalhes
23
Clima Temperado e Frio - Iluminação de Escritório
ARQUITETURA E CLIMA
CLIMA QUENTE E SECO
Clima Quente e Seco
p.169
27
Clima Quente e Seco – Uso de Cores Claras
Ilha de Santorini, Grécia.
Fonte: KALFF, L.C.. Creative Light, 1971, p.23
Clima Quente e Seco – Uso de Cores Claras
Ilha de Santorini, Grecia
11
Clima Quente e Seco
Fonte: DANBY, Miles.
Grammar of Architectural Design 
with Special Reference to the Tropics, 
1963, p.173.
28
Esquema da Transmissão Térmica em Parede Opaca
Amortecimento e Atraso Térmico
Te = temperatura exterior Tm = temperatura média
Ti = temperatura interior b/a = amortecimento
A = atraso térmico
29
Clima Quente e Seco
Fonte: PUPPO, Ernesto & PUPPO, Giorgio. Acondicionamiento Natural y Arquitectura, p.85
Capadócia, Turquia
Foto: Eunice Solano Vianna 29
Clima Quente e Seco
29
Clima Quente e Seco
Conforto térmico:
Temperatura interna igual à média 
da amplitude anual
Capadócia, Turquia
Foto: Eunice Solano Vianna
Habitação tradicional:
• compactação urbana
• paredes grossas
• alta inércia 
• pequenas aberturas,
• cores claras
Clima Tropical Quente-seco
Fonte Desenhos e Foto: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.71 e 136
Mesquita em 
Mopti, Mali, 
Africa,
Clima Quente e Seco - Temperatura Radiante
Temperatura Radiante
Fonte: Arqto. Nelson Solano
Excluir a brisa aquecida e carregada de poeira
31
Clima Quente-seco
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.45
32
Controle passivo
para 
Umidificação
Clima Quente e Seco
Fonte: DANBY, Miles.Grammar of 
Architectural Design with Special 
Reference to the Tropics, 1963, p.190
32a
Clima Quente e Seco
Templo na Grécia.
Fonte: KALFF, L.C.. Creative Light, 1971, p.9
32a
Clima Quente e Seco
Templo de EDFU, Egito.
Fonte: KALFF, L.C.. Creative Light, 1971, p. 4
34
Clima Quente e Seco
Arquitetura colonial brasileira: a conversadeira
Conversadeira
Igreja S.Francisco de 
Assis
Ouro Preto,MG
Fonte: VASCONCELOS, Sylvio de 
Carvalho. Arquitetura no Brasil: 
Sistemas Construtivos, 1979
CARACTERÍSTICAS DOS CLIMAS CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA
CLIMA QUENTE E SECO CRITÉRIOS BÁSICOS DE PROJETO
 ALTAS Tºs DIURNAS (ATÉ 54ºC)  ORIENTAÇÃO PREFERENCIAL
NORTE-SUL 
 ALTAS AMPLITUDES TÉRMICAS  CONSTRUÇÃO PESADA COM ALTA 
CAPACIDADE DE ARMAZENAR CALOR; ALTA 
INÉRCIA E ATRASOS TÉRMICOS
 ALTÍSSIMA RADIAÇÃO SOLAR  IMPLANTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DE FORMA 
COMPACTA
 BAIXA UMIDADE RELATIVA 10 A 50%  ABERTURAS PEQUENAS QUE PERMITAM O 
CONTROLE DA LUZ E CALOR MINIMIZEM A 
VENTILAÇÃO
 ABÓBADA DESCOBERTA COM ALTA 
LUMINÂNCIA IGUAL A 2 VEZES A DE CLIMAS 
TEMPERADOS E FRIOS
 SOMBREAMENTO AO MÁXIMO DAS 
SUPERFÍCIES EXTERNAS E CIRCULAÇÃO 
(PÁTIOS)
 EXISTE GRANDE DIFERENÇA ENTRE 
INVERNO E VERÃO DEVIDO À POSIÇÃO DO 
SOL
 SUPERFÍCIES EXTERNAS ALTAMENTE 
REFLETORAS (BRANCAS)
 VENTOS QUENTES (POR VEZES, 
CARREGADOS DE POEIRA)
ARQUITETURA E CLIMA
CLIMA QUENTE E ÚMIDO
36b
Clima Tropical Quente Úmido
37
Ventilação Urbana
Clima Quente Úmido
Ensaio em Túnel de Vento
Clima Quente Úmido
Fonte: OLGYAY, Victor. Design with Climate, 1963, p.101
Ensaio em Túnel de Vento
Clima Quente Úmido
Fonte: OLGYAY, Victor. Design with Climate, 1963, p.101
39
Dupla condição inverno-verão
Clima Quente Úmido
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.54
41a
Necessidade de abundante ventilação interna
Clima Quente Úmido
41
Ventilação: brisa a nível do usuário
Clima Quente Úmido
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.45
Efeito da Vegetação
47
Clima Quente Úmido
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. 
Tropical Arquitecture, 1964, p.58
42
De correr:
Pivotante horizontal:
Pivotante Vertical:
Enorme importância da Tipologia das Janelas
Clima Quente Úmido
43
Enorme
Importância 
das
Tipologias
das
Janelas
Clima Quente Úmido
Fonte: Building Research Advisory Board. Housing and Building in hot humid and hot dry climantes, 1952, p.54-5
44
Clima Quente Úmido
VENTILE
Fonte: Building Research Advisory Board. Housing and Building in hot humid and hot dry climantes, 1952, p.54-5
Sombreamento e proteção contra a chuva
48
Clima Quente Úmido
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.45
Isole a Cobertura
49
Clima Quente Úmido
Fonte: Arqto. Nelson Solano
Clima quente-úmido
50
ISOLE A COBERTURA
63
Clima Quente Úmido
ISOLE A COBERTURA
Ventilação da Cobertura
52a
Clima Quente Úmido
ISOLE A COBERTURA
Fonte: Arqto. Marcelo A Romero, FAU USP
65
Clima Quente Úmido
Clima Quente Úmido
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.86
Cacoon House, Savasota, Flórida, EUA.Arqto. Paul Rudolph
Clima Quente Úmido
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.86
Cacoon House, Savasota, 
Flórida, EUA.Arqto. Paul 
Rudolph
54b
Clima Quente Úmido
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture,1964, p.86
Cacoon House, Savasota, Flórida, EUA.Arqto. Paul Rudolph
65
Clima Quente Úmido
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, 
Jane. Tropical Arquitecture, 
1964, p.86
64
Clima Quente Úmido
SOMBREIE, VENTILE, ISOLE A COBERTURA
Fonte: RUDOFSKY, Bernard. Architecture without Architects
Forma ideal para a casa de clima tropical quente-úmido
55
Clima Quente Úmido
Fonte: PUPPO, Ernesto & PUPPO, Giorgio. Acondicionamiento Natural y Arquitectura, p.95
SOMBREIE, VENTILE, ISOLE A COBERTURA
Clima Quente Úmido
Fonte: Olgyay, Victor. Solar Control and Shading Devises, 1957, 18
CLIMA QUENTE-ÚMIDO CRITÉRIOS BÁSICOS DE PROJETO
 Tºs MÉDIAS DIURNAS 29 A 32º C 
PARA VERÃO
 ORIENTAÇÃO PREFERENCIAL 
NORTE-SUL
 FRACAS AMPLITUDES TÉRMICAS, 
QUER DIURNAS QUER SAZONAIS
 CONSTRUÇÃO LEVE COM ALTA 
ISOLAÇÃO TÉRMICA
 UMIDADE RELATIVA ENTRE 55% A 
100%
 IMPLANTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS QUE 
POSSIBILITEM BOA VENTILAÇÃO 
ENTRE ELES E INTERNAMENTE AOS 
ESPAÇOS
 CHUVAS EM ESTAÇÕES 
DETERMINADAS, FORTES E 
ACOMPANHADAS DE VENTOS 
FORTES
 ABERTURAS GRANDES PARA BOA 
VENTILAÇÃO PORÉM PROTEGIDAS DA 
RADIAÇÃO SOLAR E DOS VENTOS NA 
CONDIÇÃO DE INVERNO
 RADIAÇÃO SOLAR INTENSA 
ACARRETANDO TEMPERATURAS 
ELEVADAS
 EFICAZ CONTROLE DA RADIAÇÃO 
SOLAR PELA ORIENTAÇÃO
• ISOLAMENTO DA COBERTURA
 ABÓBADA COM GRANDE 
LUMINOSIDADE PORÉM COM UM 
NÍVEL DE NEBULOSIDADE ELEVADO 
(60-90%)
 SUPERFÍCIES EXTERNAS 
REFLETORAS (CORES CLARAS)
 PRESENÇA MARCANTE DE 
VEGETAÇÃO
Residência- Ouro Branco,MG
Clima Quente Úmido
IMPORTÂNCIA DAS ABERTURAS
PARA A LINGUAGEM DA 
ARQUITETURA
Fonte: VASCONCELOS, Sylvio de 
Carvalho. Arquitetura no Brasil: 
Sistemas Construtivos, 1979
Elementos de Controle da Radiação Solar
57
Clima Quente Úmido
Quebra-Sois
Brise-soleil
Fonte: FRY, Maxwell & DREW, Jane. Tropical Arquitecture, 1964, p.72 e 74
Clima Quente e Úmido - Brises
Fonte: Olgyay, Victor. Design with Climate,, 1963, p.82
QUEBRA-SOIS 
E SUAS
MÁSCARAS
Treliça
59
Clima Quente Úmido - Brises
Trocas termo-luminosas
através de uma parede
transparente protegida.
Algumas vezes os
elementos da envolvente
dos edifícios comportam
espaços de ar ventilados,
em geral abertos para o
ambiente exterior,
destinados a proteger as
superfícies principais da
ação direta do sol ou da
chuva ou da necessidade
de ventilar o interior dos
elementos para evitar
efeitos de condensação.
Além da redução das
cargas térmicas atuantes na
camada interna do
elemento, esses espaços
de ar reduzem também a
respectiva transmissão
térmica.
60
Clima Quente Úmido - Brises
Elemento de
Controle
Externo
REFLETIDA
RADIAÇÃO SOLAR
INCIDENTE
RADIAÇÃO SOLAR
DISSIPADA COM O EXTERIOR
RADIAÇÃO
SOLAR
TRANSMITIDA
RADIAÇÃO SOLAR
DISSIPADA COM O EXTERIOR
Fonte: BOREL, Le Confort Thermique em
Climat Chaud, p.67
60
Clima Quente Úmido - Brises
Elemento de Controle Interno:
Eficiência no controle da luz, não 
do calor
Fonte: BOREL, Le Confort Thermique em
Climat Chaud, p.67
70
Clima Quente Úmido - Brises
Residência em Olinda com 
varanda e balcão gradeado, fins 
sec. XVII
Fonte:GOODWIN, Philip. Brazil Builds, MAM, 1943
63
Clima Quente Úmido - Brises
MEC
RIO DE JANEIRO
64
Clima Quente Úmido - Brises
Associação Brasileira de
Imprensa
Arqtos. Irmãos Roberto
Rio de Janeiro
Fonte: GOODWIN, Philip L. Brazil 
Builds, MAM, NY, p.113
65
Clima Quente Úmido - Brises
Associação Brasileira de
Imprensa
Vista Interna
Arqtos. Irmãos Roberto
Rio de Janeiro
Fonte: GOODWIN, Philip L. Brazil 
Builds, MAM, NY, p.113
Clima Quente Úmido - Brises
Sede FIESP – CIESP - SESI
Arqto. Rino Levi
Av. Paulista - São Paulo
Fonte:EDICIONI DI COMUNITÁ. Rino Levi, 
1974, p.172 e 176
Clima Quente Úmido
Residência do Arquiteto - Rino Levi, R. Belgica, São Paulo, 1944
Fonte: EDICIONI DI COMUNITÁ. Rino Levi, 1974, P.58
Residência Milton Guper - Rino Levi, São Paulo, 1951
Fonte: EDICIONI DI COMUNITÁ. Rino Levi, 1974, p.87
Clima Quente Úmido
Clima Quente Úmido
Residência Castor Delgado Perez - Rino Levi, São Paulo, 1958/9
Fonte: EDICIONI DI COMUNITÁ. Rino Levi, 1974, p.115
Usina do “Leite Parahyba” - Rino Levi, São José 
dos Campos, 1963
Fonte: EDICIONI DI COMUNITÁ. Rino Levi, 1974, p.136
Clima Quente Úmido
Brises
71
Brises
Centro de Saúde, Legnano, Itália.
Fonte: Olgyay, Victor. Solar Control and Shading Devises, 1957, p.106
72
Brises
Residência Arthur Coimbra, Rio de Janeiro.
Fonte: Olgyay, Victor. Solar Control and Shading Devises, 1957, p.149
Brises
Agee House,
EUA
Fonte: Olgyay, Victor. Solar Control 
and Shading Devises, 1957, p.106
74
Brises
House at Yankee Point, Califórnia, EUA.
Fonte: Olgyay, Victor. Solar Control and Shading Devises, 1957, p.150
Brises
Nixon House,
Flórida, EUA
Fonte: Olgyay, Victor. Solar 
Control and Shading Devises, 
1957, p.119
Brises
Residência particular, Morumbi, São Paulo
Foto: Arqto. Nelson Solano
77
Brises
Residência particular, Morumbi, São Paulo
Foto: Arqto. Nelson Solano
78
Brises
Residência particular, Morumbi, São Paulo
Foto: Arqto. Nelson Solano
Brises
Residência particular, Morumbi, São Paulo
Foto: Arqto. Nelson Solano
Brises
Residência particular, Morumbi, São Paulo
Foto: Arqto. Nelson Solano
Brises
Residência particular, Morumbi, 
São Paulo
Foto: Arqto. Nelson Solano
Brises
Edifício sede FISP, escritório, Morumbi - São Paulo
Foto: Arqto. Nelson Solano
85
Brises
Residência particular, Vila Gomes, São Paulo
Foto: Arqto. Nelson Solano
Brises
Banco Itaú, São Paulo.
Foto: Arqto. Nelson Solano
QUAL É O FUTURO DA ARQUITETURA MODERNA?
Edifício Escritório
Inglaterra
Edifício Escritório
Miami, EUA
Foto: Arqta. Joana C.S.Gonçalves Fonte: Architect Journal, nº 28, 1978, p.23
77w
QUAL É O FUTURO DA ARQUITETURA MODERNA?
World Trade Center, Nova Iorque, EUA
Fotos: Arqta. Joana C.S. Gonçalves, FAU USP
ONDE ESTÁ RONCHAMP?
Capela Notre Dame 
d’ Haute
Arqto. Le Corbusier
Ronchamp, França

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