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Questões Éticas na Reprodução Humana


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		A doação de gametas deve preservar o anonimato entre receptores e doadores. O argumento principal é de que isso evitaria problemas futuros relativos às situações emocionais e legais, com repercussões no desenvolvimento psicológico da criança. Esta perspectiva, no entanto, não é consensual.
Uma consequência de caráter ético que pode ser questionada quanto a este anonimato se refere ao fato de que:
	
	
	
	O desconhecimento da origem genética poderia interferir na completa percepção da identidade pessoal dos filhos gerados.
	
	
	As normas estabelecidas não conseguem definir os limites entre o que é e o que não é ético.
	
	
	A existência de bancos de gametas humanos fere princípios fundamentais da dignidade humana.
	
	
	Esta orientação impede que os filhos gerados entrem futuramente com ações legais contra o doador do gameta que lhe deu origem.
	
	
	Não existe equidade de oportunidade de obtenção de gametas masculinos e femininos em uma sociedade machista.
	
Explicação:
A doação de órgãos deve preservar o anonimato entre receptores e doadores. O argumento principal é de que isso evitaria problemas futuros relativos às situações emocionais e legais com repercussões no desenvolvimento psicológico da criança. Esta perspectiva, no entanto, também não é consensual. Enquanto alguns especialistas acreditam que ela permite aos pais criar seus filhos exclusivamente em função de suas influências socioculturais, outros discordam e afirmam que o desconhecimento da origem genética interfere na completa percepção de sua identidade pessoal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Uma mulher de 25 anos foi estuprada. De acordo com a legislação brasileira, ela:
	
	
	
	Não tem direito a fazer o aborto, pois sua vida não está em risco.
	
	
	Não tem o direito de fazer o aborto, pois o bebê não é anencéfalo.
	
	
	Não tem o direito de fazer o aborto, pois já tem mais de 18 anos.
	
	
	Tem o direito de fazer o aborto somente se o bebê for anencéfalo.
	
	
	Tem o direito de fazer o aborto, pois foi estuprada.
	
Explicação:
Naturalmente que todas estas motivações ou condições, independente de aspectos legais, são profundamente conflitantes em termos éticos, pois implicam no direito a impedir o desenvolvimento da vida em função de critérios nem sempre absolutos.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O debate ético sobre a interrupção da gravidez por procedimentos clínicos, o aborto, envolve questões morais e sociais, direito da mulher sobre o seu corpo, conceito de início da vida, entre outros aspectos. Porém, existe uma forte percepção sobre a realidade de que as restrições legais não conseguem impedir esses procedimentos.  Portanto, temos como uma grave consequência de tais restrições:
	
	
	
	Uma crise ética na sociedade, que não consegue estabelecer um consenso em torno da questão do aborto.
	
	
	Um custo político elevado, pois nossos governantes muitas vezes evitam debater questões controversas como essa.
	
	
	Um problema de saúde pública, com muitas mulheres morrendo em procedimentos sem acompanhamento clínico adequado.
	
	
	Um problema técnico no meio da saúde pública, que se mostra incapaz de definir quando de fato a vida se inicia na gestação.
	
	
	O custo em manter tanta fiscalização e a multiplicação de processos legais, que encarece nosso sistema legal.
	
Explicação:
Um grande número de mulheres recorre todos os dias a abortos em locais impróprios e profundamente arriscados do ponto de vista da preservação de sua própria integridade. Isso ocorre em função dos impedimentos legais em recorrer ao sistema oficial de saúde.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Paula sofre com o fato de estar tentando engravidar há três anos sem sucesso. Então, resolveu recorrer à doação de gametas para engravidar. A questão da doação de gametas, por exemplo, é indicada para casos de casais inférteis ou no caso de que um dos membros possua doença genética transmissível para os descendentes. A Resolução CFM 1358/92 institui que, além de gratuita, a doação deve preservar o anonimato entre receptores e doadores. O argumento principal é de que:
	
	
	
	O pai pode e deve saber para quem doou o seu gameta.
	
	
	a mãe não precisa de um pai para criar seu filho.
	
	
	hoje as mulheres são independentes e têm condições de arcar com todas as despesas de um filho.
	
	
	com este procedimento o pai poderia solicitar pensão alimentícia.
	
	
	este procedimento evitaria problemas futuros relativos às situações emocionais e legais com repercussões no desenvolvimento psicológico da criança.
	
Explicação:
Um casal que opta pela recepção de gametas, por questões impeditivas de gestação por vias normais deve estar ciente de que os doadores se mantém anônimos. Isto facilita ao não surgimento de conflitos futuros para as crianças advindas deste tipo de reprodução.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre a pesquisa com células-tronco no Brasil pode-se afirmar que:
	
	
	
	As pesquisas liberadas são com células- troco de embriões obtidos por fertilização in vitro e não podem estar congeladas
	
	
	O Brasil foi o terceiro país da América Latina a aprovar pesquisa com células tronco embrionárias
	
	
	Foi aprovada em maio de 2008 pesquisas com células-tronco embrionárias
	
	
	As pesquisas liberadas não precisam ser com células- troco de embriões obtidos por fertilização in vitro e congelados
	
	
	As pesquisas liberadas são com células- troco de embriões obtidos por fertilização in vitro e congelados a mais de um ano
	
Explicação:
em 29 de maio de 2008, o Superior Tribunal Federal aprovou as pesquisas com células tronco embrionárias, transformando o Brasil no primeiro país da América Latina e o 26º no mundo a permitir esse tipo de pesquisa e colocando-o no rol de países como Finlândia, Grécia, Suíça, Holanda Japão, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Reino Unido e Israel. O artigo 5º da Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005) libera no país a pesquisa com células-tronco de embriões obtidos por fertilização in vitro e congelados há mais de três anos. (NASCIMENTO; MOURA, 2014, p. 347)
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No Brasil a interrupção gestacional é um procedimento clínico considerado crime. Esta interrupção denomina-se:
	
	
	
	Ortotanásia
	
	
	Distanásia
	
	
	Aborto
	
	
	Gravidez
	
	
	Prevenção
	
Explicação:
Naturalmente que todas estas motivações ou condições, independente de aspectos legais, são profundamente conflitantes em termos éticos, pois implicam no direito a impedir o desenvolvimento da vida em função de critérios nem sempre absolutos.
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Maria é mãe de Francisca. Ela engravidou de sua filha através da doação de gametas. Agora , dez anos após o nascimento da menina, Maria quer que o pai biológico a reconheça como filha. De acordo com a Resolução 1957/10:
	
	
	
	Maria deve entrar em contato com a clínica onde fez a técnica de reprodução assistida para solicitar que mesma seja intermediadora do processo.
	
	
	A clínica de reprodução assistida não tem qualquer responsabilidade sobre sigilo ou documentos de doadores de gametas.
	
	
	Maria tem livre acesso aos registros do pai biológico de Francisca, podendo, até mesmo, solicitar pensão.
	
	
	Isso é possível desde que Maria solicite um exame de DNA.
	
	
	Isso não é possível porque a doação de gametas deve preservar o anonimato.
	
Explicação:
A Resolução CFM 1957/10 institui que a doação deve preservar o anonimato 
entre receptores e doadores. O argumento principal é de que isso evitaria problemas futuros relativos às situaçõesemocionais e legais com repercussões no desenvolvimento psicológico da criança.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Independente dos diversos conceitos que existem sobre vida humana, quando se fala em reprodução humana, o que é assegurado pela legislação para que este ato seja colocado em prática?
	
	
	
	Direito de escolher a normalidade genética da criança
 
	
	
	Direito de reproduzir vida humana
	
	
	Direito de escolher o sexo da criança
	
	
	Direito de estruturar a família heterossexual
	
	
	Direito de formar uma família
 
	
Explicação:
As questões éticas envolvidas nos procedimentos ligados à reprodução humana abarcam uma série de aspectos, mas seu conceito básico é: o objetivo da reprodução é a geração da vida.