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CP-TGE-2013 - Resumo 02 (Sociedade - origem)

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FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA – FADI 
Ciência Política e Teoria Geral do Estado
Professor Jorge Marum 
Resumo 2 – Origem da Sociedade 
“A sociedade é produzida por nossas necessidades e o governo por nossa perversidade” (Thomas Paine, Senso comum)
“A sociedade é feita e imaginada (...) portanto, ela pode ser refeita e reimaginada” (Roberto Mangabeira Unger, Política)
O homem: animal político. O ser humano é um ser social. Desde o nascimento vive em sociedade: na família, na escola, no clube, na igreja, na cidade, no Estado etc. O próprio planeta Terra pode ser considerado uma sociedade global. Embora a vida em sociedade traga restrições à liberdade, o ser humano isolado é uma exceção. O que leva o homem a viver em sociedade? Como veremos, diversos filósofos e estudiosos da política se ocuparam desse tema. 
Importância do tema. Conforme ensina Dalmo Dallari, saber o motivo pelo qual o ser humano vive em sociedade é importante para se determinar a posição do indivíduo na sociedade: o ser humano foi feito para a sociedade ou a sociedade foi feita para o ser humano? O que é mais importante, a coletividade ou o indivíduo? Responder a essas questões é relevante na medida em que o Estado também é uma sociedade, a mais importante e poderosa das sociedades. 
Teorias sobre a origem da sociedade. Há, basicamente, duas correntes distintas de opinião sobre a origem da sociedade: a sociedade natural e a sociedade contratual. Pela primeira, a vida social seria produto da natureza humana. Conforme a segunda, a sociedade seria algo planejado e criado artificialmente pelo ser humano por meio de um acordo de vontades. 
Sociedade natural. Para alguns pensadores da política, o ser humano é dotado de um instinto de sociabilidade natural e é isso que o leva a viver em sociedade. Segundo essa teoria, desde as sociedades mais primitivas o homem nunca viveu isolado, pois sente um impulso natural de se associar a outras pessoas. 
O pioneiro dessa corrente foi o filósofo grego Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C), segundo quem o homem é um animal político, ou seja, é da sua natureza viver na polis (cidade ou Estado) e só dessa forma pode alcançar a verdadeira felicidade (“eudaimonia”). 
Aristóteles
“A sociedade que se formou da reunião de várias aldeias constitui a Cidade, que tem a faculdade de se bastar a si mesma, sendo organizada não apenas para conservar a existência, mas também para buscar o bem-estar. Esta sociedade, portanto, também está nos desígnios da natureza (...) É, portanto, evidente que toda Cidade está na natureza e que o homem é naturalmente feito para a sociedade política” (A Política).
Outros pensadores clássicos adotaram essa teoria, como o senador romano Cícero (106-43 a.C) e o teólogo medieval Santo Tomás de Aquino (1225-1274). Segundo este último, haveria apenas três hipóteses para a existência do ser humano fora da sociedade: a santidade (execellentia naturae), a loucura (corruptio naturae) ou a má sorte (mala fortuna). 
Note-se, porém, que essa sociabilidade natural não é puramente instintiva como em outros animais gregários (formigas, abelhas, castores etc.), pois ao instinto se soma a razão, que faz o ser humano buscar o aperfeiçoamento da sociedade para viver cada vez melhor. Assim, diferentemente dos animais, cujo modo de vida não muda com o tempo, a sociedade humana evolui. 
É interessante também notar que essa corrente dá mais ênfase no todo, no coletivo, do que no indivíduo, às vezes derivando para o organicismo�, que considera a sociedade ou o Estado como um todo orgânico, do qual o indivíduo é apenas uma parte, que não vive sem o todo.
Sociedade contratual. Sob influência do Iluminismo, que pregava o uso da razão, e do Jusnaturalismo, corrente filosófica segundo a qual o ser humano tem direitos naturais como a vida, a liberdade e a igualdade, direitos esses que são anteriores à sociedade e não dependem do poder político, surgiu a teoria da sociedade contratual. Segundo essa teoria, a vida em sociedade decorre de uma decisão livre e racional, ou seja, é um ato de escolha do ser humano. 
Assim como o ser humano é livre para fazer ou não um contrato com outro, também a vida em sociedade decorre de um contrato elaborado entre pessoas livres e racionais, que decidem viver em sociedade e estabelecem regras de convivência e um poder para garantir o cumprimento dessas regras. 
As teorias contratualistas negam o impulso associativo natural do ser humano, supondo a existência de um estado de natureza anterior à sociedade, em que as pessoas vivem sem regras e usufruindo seus direitos naturais. Num determinando momento da história, as pessoas, usando sua razão, percebem as vantagens de viver em sociedade e, por uma decisão livre, estabelecem um contrato social. A sociedade, portanto, é uma criação humana e não decorre da natureza. 
Essa linha de pensamento dá ênfase no indivíduo, que é livre para associar-se ou não. Segundo Paulo Bonavides, essas teorias são mecanicistas, porque são baseadas na liberdade de escolha e na autonomia do indivíduo�. 
Os contratualistas. Embora coincidam em seus fundamentos básicos (negação do impulso associativo natural, estado de natureza prévio e sociedade como decisão racional), os teóricos contratualistas divergem em relação à descrição do estado de natureza, à forma e às conseqüências do contrato social. Veremos a seguir os principais pensadores contratualistas. 
Hobbes
Thomas Hobbes (1588-1679). Filósofo inglês que viveu numa época conturbada da história da Inglaterra, marcada por sangrentas guerras civis. É considerado o pioneiro do Contratualismo. Em sua obra básica, denominada O Leviatã, Hobbes escreve que a natureza humana não muda, é sempre a mesma, por isso ele aconselha que, para conhecer o ser humano, devemos conhecer a nós mesmos�. O homem é mau, invejoso, ambicioso, cruel e não sente prazer na companhia do outro. Ao contrário, sua principal paixão é o medo. O estado de natureza é uma “guerra de todos contra todos” e “o homem é o lobo do homem”. Sem lei nem autoridade, todos têm direito a tudo. A vida é “solitária, pobre e repulsiva, animalesca e breve”. Para fugir desse estado, as pessoas decidem se reunir em sociedade e firmam o contrato social, estabelecendo uma autoridade soberana para impor a ordem e proteger os súditos. Para isso, criam um ser com poder ilimitado e incontestável, que se chama Estado ou, na alegoria criada por Hobbes, o Leviatã �. Em troca da paz e da proteção, o Estado passa a ser soberano e os homens que o criaram são seus súditos. O pacto é de submissão e não pode ser quebrado. A obra de Hobbes serviu como justificação do absolutismo. 
Capa da primeira edição do Leviatã. 
“Porque as leis de natureza (como a justiça, a eqüidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. E os pactos sem a espada não passam de palavras” 
“À multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim civitas. É esta a geração daquele grande Leviatã, ou melhor (para falar em termos mais reverentes), daquele Deus Mortal, ao qual devemos, abaixo do Deus Imortal, nossa paz e defesa. Pois graças a esta autoridade que lhe é dada por cada indivíduo no Estado, é-lhe conferido o uso de tamanho poder e força que o terror assim inspirado o torna capaz de conformar as vontades de todos eles, no sentido da paz em seu próprio país, e da ajuda mútua contra os inimigos estrangeiros” (Thomas Hobbes).
John Locke (1632-1704). Filósofo inglês, inspirou a “Revolução Gloriosa”, que estabeleceu a monarquia moderada na Inglaterra (1688-89). Em sua obra básica, o Segundo tratado sobre o governo, Locke, ao contrário de Hobbes, descreve o estado de natureza como basicamente pacífico, com oshomens gozando dos direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. O contrato social é estabelecido coma a finalidade de proteger esses direitos e o consentimento das pessoas é a base que torna legítima a autoridade�. O Estado, formado com base no contrato, tem poder limitado e baixo grau de intervenção na vida social (individualismo liberal). Caso o governo não cumpra o dever de proteger os direitos naturais, o povo possui direito à rebelião. Influiu na independência dos EUA. 
 Locke
“O poder político é o que cada homem possuía no estado de natureza e cedeu às mãos da sociedade e dessa maneira aos governantes, que a sociedade instalou sobre si mesma, com o encargo expresso ou tácito de que seja empregado para o bem e para a preservação de sua propriedade”
“Esse poder tem origem somente no pacto, acordo e assentimento mútuo dos que compõem a comunidade” 
“Digo que empregar a força sobre o povo, sem autoridade e contrariamente ao encargo contratado, a quem assim procede, constitui estado de guerra com o povo, que tem o direito de restabelecer o poder legislativo ao exercício de seus poderes” (John Locke).
 
Montesquieu
Montesquieu (1689-1755). Charles-Louis de Secondatt, barão de La Brède e de Montesquieu, foi um filósofo iluminista francês que, em sua obra básica, O espírito das leis, elaborou a teoria da separação de poderes como forma de garantir a liberdade. Assim como Locke, Montesquieu sustenta que o estado de natureza era pacífico. Os seres humanos se aproximam pelo medo e pela atração mútua. O estado de guerra começa com a formação da sociedade, quando as pessoas se sentem fortes para se atacarem mutuamente, surgindo então a necessidade do estabelecimento, mediante um pacto de convivência, das leis e de uma autoridade que as imponha, surgindo o Estado. Este deve ser organizado de forma apropriada para cada sociedade, pois as leis são as “relações necessárias que derivam da natureza das coisas”. Montesquieu teve grande influência no constitucionalismo liberal. 
“O homem, no estado natural (...) pensaria na conservação do seu ser (...) não sentiria a princípio senão a sua fraqueza; sua timidez seria extrema (...) Nesse estado, cada qual sente-se inferior; mal percebe a igualdade. Nem procurariam pois atacar-se, e a paz seria a primeira lei natural (...) Mas as demonstrações de um temor recíproco fá-los-iam logo aproximar-se. Seriam levados talvez pelo prazer que sente um animal à aproximação de outro da sua espécie (...) 
Os homens, tão logo se acham em sociedade, perdem o sentimento de fraqueza; a igualdade, que existia entre eles, cessa; e o estado de guerra começa (...) Esses dois tipos de estado de guerra [de nação contra nação e indivíduo contra indivíduo] fazem estabelecer as leis entre os homens (...) O governo mais conforme à natureza, deve admitir-se, é aquele cuja disposição particular melhor corresponde à disposição do povo para o qual é estabelecido” (Montesquieu). 
Rousseau e a capa da primeira edição do Contrato Social.
Jean Jacques Rousseau (1712-1778). Filósofo suíço que viveu na França. Sua obra, afirmando a soberania popular e os princípios de liberdade e igualdade das pessoas, teve grande influência na democracia moderna. Precursor do Romantismo, para ele os seres humanos eram livres, iguais e bons no estado de natureza�, mas perdem a liberdade e a igualdade após o estabelecimento de uma sociedade baseada na propriedade privada. Prega, então, a necessidade de um contrato social legítimo, que garanta a liberdade e a igualdade de todos, com a prevalência da soberania popular (vontade geral). Teve grande influência na Revolução Francesa. Obras básicas: Discurso sobre a desigualdade e O contrato social. 
“O primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer: ‘Isto é meu’, e encontrou pessoas bastante simples para crê-lo, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, mortes, quantas misérias e horrores não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado aos seus semelhantes: ‘guardai-vos de escutar este impostor; estais perdidos se esquecerdes que os frutos são para todos, e que a terra é de ninguém!’” 
“Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja, com a toda a força comum, a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes. É esse o problema fundamental ao qual o Contrato Social dá a solução” (Rousseau). 
Estudos atuais. Tanto a teoria da sociedade natural como a do contrato social foram elaboradas mais com base em suposições de seus autores do que em dados históricos e científicos. Atualmente, cientistas políticos, como, por exemplo, o norte-americano Francis Fukuyama, têm utilizado conhecimentos de biologia evolutiva, genética, antropologia, arqueologia etc. para estudar com mais rigor as origens e o desenvolvimento da sociedade humana e da ordem política. 
Francis Fukuyama
Esses estudos concluem que ambas as correntes acertam em alguns pontos e erram em outros. Por exemplo, Aristóteles estava certo ao afirmar o instinto associativo natural do ser humano. Já os contratualistas erraram ao supor que o homem viveu isolado em algum momento da história. O estado de natureza era caracterizado pela violência entre grupos, e não entre indivíduos isolados, como supunha Hobbes. A evolução do estado de natureza para uma sociedade organizada ocorreu naturalmente, e não por decisão racional, embora a razão tenha sido utilizada para a formulação de normas de organização social e de comportamento. 
Segundo Fukuyama: 
“Sociedade e conflito sempre existiram desde que o ser humano existe, porque o ser humano é por natureza um animal social e competitivo. Os primatas dos quais a espécie humana evoluiu praticavam uma forma atenuada de política”
“Seguir regras, para os seres humanos, não é primariamente um processo racional, mas algo que tem suas raízes nas emoções. O cérebro humano desenvolveu certas respostas emocionais capazes de determinar o comportamento social” (...) “Essas respostas emocionais fazem dos seres humanos conformistas seguidores de normas” � 
Conclusão. Atualmente predomina a opinião de que o ser humano é naturalmente levado a viver em sociedade, sem que isso exclua a participação da vontade e da razão. Porém, a teoria do contrato social, como um acordo entre pessoas livres e iguais que institui o poder legítimo e estabelece regras de convivência social, é utilizada como uma justificação racional para a existência da sociedade e do Estado. Ou seja, o contrato social é um meio de legitimar o poder político. Adotam essa linha autores atuais como John Rawls, autor da famosa obra Uma teoria da Justiça. Como escreve Maria Isabel Limongi, 
“O ponto de partida de todos eles (contratualistas) é a idéia de que o poder político ou as relações de poder de natureza política podem e devem ser legitimadas pelo recurso à noção de contrato. O pressuposto comum é o de que o poder político, para que seja legítimo, possa ser pensado como se tivesse sido instituído por um ato contratual, mesmo que efetivamente talvez não tenha sido. O pressuposto é o de que o poder político é por natureza legitimável (...)” �.
Bibliografia
Leitura essencial: 
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado, Cap. I, itens 5 a 10.
Leituras complementares: 
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política, cap. 3.
FUKUYAMA, Francis. The origins of political order, parte1, cap. 1.
RAMOS, Flamarion Caldeira Ramos (organizador). Manual de Filosofia Política, cap. 4. 
WEFFORT, Francisco (organizador). Os clássicos da política, vol. 1, capítulos 3, 4, 5 e 6. 
Filme: A Guerra do Fogo (La Guerre du feu, França/Canadá, 1981,
Dir.: Jean-Jacques Annaud)
� Cf. Paulo Bonavides, Ciência Política, cap. 3, item 2.
� Ob. e cap. cit. , item 3. 
� “Conhece-tea ti mesmo” é um aforismo grego inscrito no Oráculo de Delfos e que inspirou a filosofia maiêutica de Sócrates. 
� Leviatã é um monstro terrível citado na Bíblia.
� Segundo Dallari, Locke não é um contratualista puro, porque sofreu grande influência do pensamento religioso e, segundo a Bíblia, a sociedade humana é obra de Deus.
� Rousseau inspirou o mito do “bom selvagem”.
� The origins of political order, parte 1. 
� “Os Contratualistas”, in: Manual de Filosofia Política, p. 99.

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