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Atenção: este Prog mesmo. O descritos PE O material grama de Ed Os créditos nas Referên C ERÍC deste módu ducação Con do conteúd ncias Bibliogr Curs CIAS MÓD lo está dispo ntinuada. É do aqui con ráficas. so de CRIM DULO onível apena proibida qua tido são da e MINA O IV as como parâ alquer forma ados aos se AIS âmetro de e a de comerci eus respectiv studos para ialização do vos autores 214 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores MÓDULO V NOÇÕES DE BALÍSTICA FORENSE A balística estuda o movimento de um projétil do momento que ocorre a sua ignição até atingir um alvo. Frequentemente é confundido erroneamente com o exame e identificação de armas de fogo (Heard, 2008). Segundo Espíndula (2007), armas são “todo objeto concebido e executado com a finalidade específica ou predominante de ser utilizada pelo homem para aumentar a sua capacidade de ataque ou defesa” e a arma de fogo (Figura 67 e 69) é “um engenho mecânico complexo que funciona mediante a deflagração de uma carga explosiva, capaz de provocar a formação e expansão de gazes, cuja ação consequente é o lançamento de um projétil.” Figura 67: revolver Smith & Wession M&P Victory. (Fotografia de Oleg Volk). Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bf/M%26Prevolver.jpg>. Acesso em: 20/03/2009. Este materia F arma al deve ser utiliza igura 68: Pis (Foto de Segun a de fogo q Cano ou Produçã Interior: Munição É a part estojo e vislumb Confron Confron que é u cartucho ado apenas como stola semiaut Lasse Jense ndo Espínd que são im u tubo; ão comerc liso ou rai o (figura 70 te que fica e é o objet rado pelo nto de projé nto de pico uma peque o. parâmetro de es tomática Mid en. Fonte: ht dula (2007 mportantes cial: tipo de iado; 0 e 71); na extrem to que vai atirador; étil; ote: marca ena cavida Figura 70: fogo. 215 tudo deste Progr d 1945 produ ttp://en.wikipe 7), são p para a aná e calibre; midade méd ser projet de percus ade efetuad esquema da rama. Os créditos uzida pela Fo edia.org/wiki artes de álise peric dio-superio tado até o ssão ou pic da na bas as partes de s deste conteúdo s orça Armada i/File:M1911_ uma ial: or do alvo cote, e do uma muniçã são dados aos seu a dos Estados _Pistol_US.j ão de arma d us respectivos au s Unidos pg). de utores 216 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 71: Munição de arma de fogo. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bullets_270_Sierra.jpg>. Acesso em: 20/03/2009. Exame pericial balístico Segundo Rowe (2000) e Espíndula (2006), alguns fatores são analisados no exame de balística, que envolvem desde o momento que o projétil é ejetado da arma de fogo até a sua parada total ao atingir um alvo: 1 Confronto de projétil: compara-se o projétil disparado de uma arma conhecida com o projétil encontrado na cena do crime, inclusive o seu calibre, tipo, marca, modelo, etc. Essa comparação é feita por diversas técnicas, entre elas a microscopia ótica, de varredura ou eletrônica (Figura 72). 217 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 72: Imagem em 3D de microscopia a laser, técnica recentemente utilizada para a análise de ranhuras deixadas em projéteis após o disparo de uma determinada arma. (A) e (B) são fotos de projeções realizadas com ângulos distintos de um mesmo projétil. A mudança de angulação na tomada fotográfica pode alterar, mesmo que em pequena escala, a imagem do mesmo projétil. Daí a importância da padronização da técnica a ser utilizada. Confronto de marca de percussão: é uma pequena cavidade que se encontra na parte de trás do cartucho após o disparo (Figura 73) 218 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 73: A marca de percussão é encontrada no meio do projétil (Firing pin). 219 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 74: Ilustração de 1864 de Johann Ludwig, que foi um dos primeiros a ilustrar a patologia forense em gravuras coloridas. Manchas de sangue e orifícios de projéteis de arma de fogo. 220 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Distância do tiro: poderá ser mensurada por intermédio da análise da queima da pólvora que impulsiona o projétil para frente. Cada tipo de projétil possui uma característica diferente, assim como o padrão da pólvora em determinadas superfícies é diferenciado. Os pesquisadores realizam testes em diversos tipos de superfícies de roupas para observar esse padrão (Figura 75 e 76). 221 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 75: padrão macroscópico da marca da pólvora de 3 armas de fogo diferentes: Tokarev (TT), Makarov (PM) e Glock, em 3 distâncias: 10cm, 15cm e 20cm. Fonte: Lepik, D.; Vasiliev, V. Comparison of injuries caused by the pistols Tokarev, Makarov and Glock 19 at firing distances of 10, 15 and 25 cm. Forensic Science International, vol. 151, n. 1, pg. 1-10, 2005. Figura 76: padrão macroscópico da marca da pólvora de 3 armas de fogo diferentes: Tokarev (TT), Makarov (PM) e Glock, em 3 distâncias: 10cm, 15cm e 20cm. Fonte: Lepik, D.; Vasiliev, V.; Reisenbuk, H. Comparison of injuries caused by the pistols Tokarev, Makarov and Glock 19 at firing distances of 25, 50, 75 and 100 cm. Forensic Science International, vol. 177, n. 1, pg. 1-10, mai 2008. 222 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores A. Tiro encostado: quando a arma é encostada em um objeto para ser disparada, ocorre a queimadura da superfície que entrou em contato com a arma. B. Tiro a curta distância: a pólvora fica impregnada no local (Figura 76). Figura 76: Fotografia de lesão ocasionada em tecido humano por tiro a curta distância. 223 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores A. Tiro à distância: bordas regulares sem marcas de pólvoraao seu redor (Figura 77). Figura 77: Orifício de entrada de arma de fogo de grosso calibre (A) e médio calibre (B). 224 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 78: Placas de cerâmica simulando caixa craniana mostrando padrões de tiro causados por um revolver 38 em várias distâncias. De baixo para cima, da esquerda para a direita: contato, 25mm, 75mm, 150mm, 450mm e orifício de saída (com fratura). 225 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 79: Crânio com perfil masculino com perfuração por projétil, com características de orifício de saída, 1950. 226 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 80: estudo médico-legal: tipos de lesões ocasionadas por armas de fogo. 2. Lesão atípica de tiro encostado. Os gases oriundos da queima da pólvora fizeram com que houvesse uma dilaceração dos tecidos moles e do crânio, deixando essa característica ímpar. 3. Orifício de saída. 4. Orifício de saída 227 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 5. Orifício de saída de projétil de rifle com alto grau de destruição tecidual. Figura 81: Análise médico-legal por meio de tomografia computadorizada de lesões ocasionadas por projéteis de arma de fogo. 228 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores NOÇÕES DE PERÍCIA EM ENGENHARIA E CRIMES INFORMÁTICOS Perícias em engenharia A engenharia forense é a aplicação dos conhecimentos e princípios da engenharia em um contexto legal. Engloba diversas áreas da engenharia, desde a investigação de um acidente de trânsito, por um engenheiro mecânico, até a análise de um computador, por um engenheiro de computador ou das ciências de computação (Rudram, 2000). Segundo Rudram (2000), o engenheiro pode realizar diversos tipos de investigação de acidentes ou crimes, tais como: 1. Engenharia mecânica: ? Recuperação por meio de guindastes de restos de máquinas ou veículos motorizados de acidentes em locais inacessíveis; ? Perícias envolvendo estimativa da altitude da queda de um veículo; ? Perícias envolvendo natureza e extensão do dano devido à velocidade de impacto. 2. Defeitos e falhas: ? Perícias envolvendo estudo de falhas catastróficas de sistemas e componentes podem ocasionar acidentes e outras ocorrências perigosas. 3. Sistemas de sinalização e controle: ? A falta ou a falha de sinalização pode permitir que ocorra acidentes gravíssimos; ? Perícias envolvendo sistemas de sinalização e controle. Por exemplo, se houve ou não adulteração desses controles. 4. Animação e simulação: ? A simulação é o uso de um modelo de sistema para a reconstrução ou predição de eventos; ? Elaboração de reconstituição de acidentes e crimes que envolvem engenharia. 229 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 5. Engenharia eletrônica e de computação: ? Toda a tecnologia que envolve computadores envolve estudos eletrônicos. a. Computadores: que serão analisados no decorrer desse capítulo. b. Imagem digital 6. Engenharia de segurança contra incêndios: ? Perícia de ambientes quanto à segurança contra incêndio. ? Perícia de incêndios criminosos ou acidentais. 7. Engenheiro químico: ? Perícia de explosivos ? Perícia de cena do crime acometida por explosivos 8. Engenharia ambiental: será analisada no final desse capítulo. Espíndula (2007) também cita os eventos realizados com maior frequência dentro da engenharia para a realização de perícias: ? Desabamento de obras civis; ? Deslizamento de terra; ? Cicios de construção (falhas ou irregularidades em construção); ? Exames em equipamentos mecânicos e/ou elétricos; ? Avaliação de imóveis; ? Análise de orçamento; ? Acidente de trabalho. Perícias em crimes informáticos Não existe uma definição global que define os crimes por computador ou informáticos, sendo que alguns autores definem como qualquer crime cometido relacionando ao uso do computador (Henseler, 2000). Pode envolver inúmeros tipos de crimes como: Fraudes por computador; Falsificação de computadores; 230 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Danos ou modificações de dados de computadores ou programas; Acesso não autorizado a sistemas de computadores e serviços; Reprodução não autorizada de programas de computador protegidos por lei. Marcella e Greenfield (2002) descrevem que os crimes cibernéticos também envolvem: ? Utilização da internet de maneira excessiva e fora da normalidade; ? Utilização do e-mail inapropriadamente; ? Roubo de informações; ? Violação de segurança pública e outros tipos de autoridades nacionais e mundiais. Muitos criminosos utilizam os computadores e a internet para concretizar ou realizar outros tipos de crimes como, por exemplo, a pedofilia. NOÇÕES DE PERÍCIAS AMBIENTAIS Figura___: desmatamento na floresta amazônica. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/wp-content/uploads/2009/03/desmatamento-everton.jpg>. Acesso em: 20/03/2009. 231 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores A partir de 1998, a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998) possibilitou uma consolidação das normas e das penas aplicadas aqueles que cometem crimes ambientais: Capítulo V Dos Crimes contra o Meio Ambiente Seção I Dos Crimes contra a Fauna Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. (...) Art. 30. Exportar para o exterior, peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. (...) Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente. (...) 232 Este materialdeve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente: Pena - detenção. de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. (...) Art. 35. Pescar mediante a utilização de: I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante. II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente. Pena - reclusão de um ano a cinco anos. Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçados de extinção, constantes nas listas oficiais de fauna e da flora. Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente; Ill - (VETADO) IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente. Seção II Dos Crimes contra a Flora Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente. 233 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de que trata o art. 27 do Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de sua localização. Pena - reclusão, de um a cinco anos. (...) Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta: Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa. (...) Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 43. (VETADO) Art. 44. Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Art. 45. Cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim classificada por ato do Poder Público, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração, econômica ou não, em desacordo com as determinações legais: Pena - reclusão, de um a dois anos, e multa. Art. 46. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o produto até final beneficiamento. Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, tem em depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente. Art. 47. (VETADO) Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação: 234 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo Único - No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa. Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 51. Comercializar motossera ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de vegetação, sem licença ou registro da autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 52. Penetrar em Unidades de Conservação conduzindo substâncias ou instrumentos próprios para caça ou para exploração de produtos ou subprodutos florestais, sem licença da autoridade competente: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a um terço se: I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do regime climático; II - o crime é cometido: a) no período de queda das sementes; b) no período de formação de vegetações; c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra somente no local da infração; d) em época de seca ou inundação; e) durante a noite, em domingo ou feriado. Seção III Da Poluição e outros Crimes Ambientais Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 235 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores (...) Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. (...) Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (...) Art. 57. (VETADO) Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas: I - de um sexto a um terço, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral; II - de um terço até a metade, se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem; III - até o dobro, se resultar a morte de outrem. (...) Art. 59. (VETADO) Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura,à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Seção IV Dos Crimes contra oOrdenamento Urbano e o Patrimônio Cultural Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: 236 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial; II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa. Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Art. 64. Promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico, histórico, cultural. religioso, arqueológico. etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Art. 65. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Parágrafo único. Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de seis meses a um ano de detenção, e multa. 237 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura____: Campanha do IBAMA de preservação da fauna brasileira. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/fauna-silvestre/wp-content/uploads/2008/10/maus_tratos1.jpg>. Acesso em: 20/03/2009. Figura____: Campanha do IBAMA de preservação da fauna brasileira. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/fauna-silvestre/wp-content/uploads/2008/10/maus_tratos3.jpg>. Acesso em: 20/03/2009. 238 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores As perícias em crimes ambientais podem envolver diversos profissionais, tais como, o engenheiro ambiental, o biólogo, o geólogo, o químico e outros profissionais. Segundo Espíndula (2007), a determinação dos danos decorrentes de uma degradação ao ambiente requisita conhecimentos de: Biologia: identificação de espécies animais e vegetais envolvidas; Geologia: tipo de solo e formação geológica existente no local; Engenharia: mensurações da área afetada, sua posição geográfica; Química: identificação de substâncias químicas utilizadas como meio para degradação do meio ambiente; Contabilidade ou economia: proceder a cálculos monetários sobre prejuízos e/ou perdas futuras pelo dano causado ao meio ambiente. NOÇÕES DE FONÉTICA FORENSE A fonética forense compreende os exames realizados para chegar à identificação da voz de uma determinada pessoa. O exame consiste na comparação da gravação da voz de um suspeito de ter cometido algum crime com a voz do provável autor da gravação. Exames físicos, linguísticos e de digitalização gráfica por computador são realizados para obter o padrão de voz do suspeito (Espíndula, 2007). Meuwly (2000) descreve a fonética, podendo ser utilizada em investigações de crimes para: O reconhecimento da voz de um indivíduo; Perfil da voz de um indivíduo; Aperfeiçoamento de uma gravação de áudio; Transcrição e análise de gravações com múltiplas falas; Exame de autenticidade ou integridade de gravações de áudio; Reconhecimentos de ruídos e barulhos do ambiente que a pessoa realizou a ligação. 239 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Existem diversos tipos de técnicas utilizadas para o reconhecimento de voz. Segundo Meuwly, pode-se citar: 1. Reconhecimento por audição (a) Pode ter interferências de interpretação individuais (b) Normalmente utilizado por vítimas para auxiliar na incorporação de suspeitos para comparação por outros métodos de reconhecimento de voz. 2. Reconhecimento por comparação visual de espectrogramas (a) Mostra a variação do espectro dos comprimentos de onda da fala. 3. Reconhecimento automático de voz (a) Utilizando textos pré-definidos (b) Independente de textos pré-definidos Todos os sons emanados por pessoas ou não podem ser analisados em uma perícia de sons auxiliando a investigação de diversos tipos de crimes, sejam eles contra a pessoa ou não. 240 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores LAUDO PERICIAL O laudo pericial deve possuir as seguintes partes, segundo Vanrell (2002) e Zarzuela et al (2000): a) Preâmbulo: introdução com todos os dados iniciais da perícia: ? Local da perícia; ? Data da perícia; ? Hora da perícia; ? Autoridade requisitante; ? Peritos designados; ? Identificação da pessoa a ser periciada; ? Exame a ser realizado; ? Quesitos a serem respondidos. b) Histórico ou comemorativo: relato completo, mas descrito de forma sucinta do fato que justifica o pedido da perícia. c) Descrição: contêm todos os detalhes, os achados objetivos e subjetivos do exame pericial. “Laudo pericial é uma peça técnica-formal, por meio do qual é apresentado o resultado de uma perícia.” (Espíndula, 2006). “A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação” (Art. 420 do Código de Processo Civil - Lei Federal nº 5.869, de 11/01/73) “As perícias são operações destinadas a ministrar esclarecimentos técnicos à justiça” (Silva, 1999) “A perícia é um ato pelo qual a autoridade procura conhecer, por meios técnicos e científicos, a existência ou não de uma questão judiciária ligada à vida ou à saúde do homem ou que com ele tenha relação” (França, 2001) 241 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores d) Discussão: é o debate, o levantamento e discussão de hipóteses, assim como as controvérsias que podem existir. e) Conclusão: posição final decorrente da análise de dados descritos, discutidos e procurados pelo requerente da perícia. f) Respostas aos quesitos: permite a formação de juízos de valor, seja pelas partes como pelo Magistrado. Segundo Zarzuela et al (2000), existem diversos tipos de modalidades de perícias de competência dos peritos criminais, mais especificamente do Instituto de Criminalística da Superintendência da Polícia Técnico-científica de São Paulo, que reflete os tipos de perícias que podem existir em outros locais do Brasil: 1) Perícias Predominantemente Externas: a) Núcleo de Perícias Especiais, do Centro de Perícias; b) Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio, do Centro de Perícias; c) Núcleo de Crimes Contra a Pessoa, do Centro de Perícias; d) Núcleo deEngenharia, do Centro de Perícias; e) Núcleo de Acidentes de Trânsito, do Centro de Perícias; f) Núcleo de Identificação Criminal, do Centro de Perícias; g) Núcleo de Biologia e Bioquímica, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; h) Núcleo de Balística, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; i) Núcleo de Análise Instrumental, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; j) Núcleo de Exames de DNA, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; k) Núcleo de Exames de Toxicologia, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; l) Núcleo de Perícias de Informática, do Centro de Perícias; m) Núcleo de Crimes Contábeis, do Centro de Perícias; n) Núcleo de Documentoscopia, do Centro de Perícias; 242 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores o) Núcleo de Física, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; p) Núcleo de Química, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; q) Equipe de Fotografia e Recursos Audiovisuais; r) Equipe de Desenho e Topografia. 2) MEDICINA LEGAL 3) TIPOS DE PERÍCIAS CRIMINALÍSTICAS PREVISTAS NO CPP a) Reconstituição ou Reprodução Simulada dos Fatos b) Perícias Perinecroscópicos c) Perícias de Laboratório d) Perícias em Locais de Crimes Contra o Patrimônio e) Perícias em Locais de Incêndio f) Perícias Documentoscópicas g) Perícias em Instrumentos de Crime h) Perícias de Vistoria, de Busca e de Apreensão Segundo o Decreto Nº 42.847, de 9 de fevereiro de 1998 que dispõe sobre a estrutura organizacional da Superintendência da Polícia Técnico-Científica e dá providências correlatas, a estrutura do Instituto de Criminalística do estado de São Paulo: “Artigo 5º - O Instituto de Criminalística tem a seguinte estrutura: I - Centro de Perícias, com: a) Núcleo de Acidentes de Trânsito; b) Núcleo de Crimes Contábeis; c) Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio; d) Núcleo de Crimes Contra a Pessoa; e) Núcleo de Documentoscopia; f) Núcleo de Engenharia; g) Núcleo de Perícias Especiais; h) Núcleo de Identificação Criminal; 243 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores i) Núcleo de Perícias de Informática; j) Núcleo de Perícias Criminalísticas da Capital e da Grande São Paulo, com 17 (dezessete) Equipes de Perícias Criminalísticas; l) 11 (onze) Núcleos de Perícias Criminalísticas do Interior, com 40 (quarenta) Equipes de Perícias Criminalísticas; II - Centro de Exames, Análises e Pesquisas, com: a) Núcleo de Análise Instrumental; b) Núcleo de Balística; c) Núcleo de Biologia e Bioquímica; d) Núcleo de Física; e) Núcleo de Química; f) Núcleo de Toxicologia; III - Núcleo de Apoio Logístico, com: a) Equipe de Fotografia e Recursos Audiovisuais; b) Equipe de Desenho e Topografia. IV - Núcleo de Apoio Administrativo. § 1º - O Instituto de Criminalística conta, ainda, com Assistência Técnica, os Centros e os Núcleos referidos nas alíneas "j" e "l" do inciso I deste artigo contam, cada um, com Célula de Apoio Administrativo. § 2º - Das Equipes de Perícias Criminalísticas criadas pela alínea "j" do inciso I deste artigo, 3 (três) exercerão suas atividades junto aos Departamentos de Investigações sobre Crimes Patrimoniais - DEPATRI, de Polícia do Consumidor - DECON e de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP da Delegacia Geral de Polícia. SUBSEÇÃO III Do Instituto Médico-Legal Artigo 6º - O Instituto Médico-Legal tem a seguinte estrutura: I - Centro de Perícias, com: a) Núcleo de Clínica Médica; b) Núcleo de Tanatologia Forense; c) Núcleo de Radiologia; 244 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores d) Núcleo de Odontologia Legal; e) Núcleo de Perícias Médico-Legais da Capital e da Grande São Paulo, com 17 (dezessete) Equipes de Perícias Médico-Legais; f) 11 (onze) Núcleos de Perícias Médico-Legais do Interior, com 40 (quarenta) Equipes de Perícias Médico-Legais; II - Centro de Exames, Análises e Pesquisas, com: a) Núcleo de Anatomia Patológica; b) Núcleo de Toxicologia Forense; c) Núcleo de Antropologia; III - Núcleo de Apoio Logístico, com: a) Equipe de Assistência Familiar; b) Equipe de Fotografia e Recursos Audiovisuais; IV - Núcleo de Apoio Administrativo. § 1º - O Instituto Médico-Legal conta, ainda, com Assistência Técnica e os Centros e os Núcleos a que se referem as alíneas "e" e "f" do inciso I deste artigo contam, cada um, com Célula de Apoio Administrativo. § 2º - Das Equipes de Perícias Médico-Legais criadas pela alínea "e" do inciso I deste artigo, 1 (uma) exercerá suas atividades junto ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP da Delegacia Geral de Polícia.” O mesmo Decreto ainda acrescenta as atribuições de cada Instituto: Do Instituto de Criminalística Artigo 15 - O Instituto de Criminalística tem, por meio das unidades subordinadas, as seguintes atribuições: I - desenvolver pesquisas no campo da criminalística, visando ao aperfeiçoamento de técnicas e a criação de novos métodos de trabalho, embasados no desenvolvimento tecnológico e científico; II - promover o estudo e a divulgação de trabalhos técnico-científicos relativos ao exame pericial; III - proceder a perícias em: 245 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores a) locais de acidentes de trânsito, aéreos, ferroviários, marítimos e do trabalho; b) sistemas de segurança de tráfego; c) sistemas, peças ou componentes de veículos motorizados; d) livros ou documentos contábeis; e) ocorrências de uso indevido de marcas, patentes e similares; f) documentos manuscritos, mecanografados ou impressos e em assinaturas e moedas; g) instrumentos e apetrechos utilizados na falsificação em geral; h) objetos, marcas ou apetrechos relacionados a crimes contra o patrimônio; i) locais de crimes contra a pessoa, o patrimônio, a saúde pública, os serviços públicos, a economia popular e a dignidade humana; j) locais de incêndio, explosões, desabamentos, desmoronamentos, poluição ambiental e do meio ambiente; l) aparelhos mecânicos, elétricos e eletrônicos; m) materiais gravados com som e imagem; n) locais e aparelhos computadorizados, programas de software e hardware, relacionados à prática de delitos na área de informática e telemática; IV - proceder a exames: a) nos materiais encontrados em locais de crimes; b) em armas de fogo e peças de munição; c) em materiais biológicos encontrados em locais de ocorrências e instrumentos de crimes, inclusive para identificação antropológica; d) de dosagem alcoólica e de identificação e comprovação de tóxicos; e) e pesquisas criminalísticas nas áreas de física, química, bioquímica e toxicologia; V - efetuar: a) testes e ensaios em materiais para especificação de grau de segurança; b) estudos de novos materiais combustíveis, não combustíveis e isolantes; c) trabalhos de desenho técnico, relacionados à complementação de laudos periciais; 246 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores d) trabalhos fotográficos de revelação e ampliação de impressões papilares, peças, instrumentosou armas; e) levantamentos planimétricos e altimétricos e elaborar desenhos técnicos para a ilustração de laudos periciais; f) a reconstituição de crimes e elaborar desenhos ilustrados; VI - emitir laudos técnicos periciais pertinentes à sua área de atuação, observada a legislação em vigor. SUBSEÇÃO V Do Instituto Médico-Legal Artigo 16 - O Instituto Médico-Legal tem, por meio das unidades subordinadas, as seguintes atribuições: I - desenvolver pesquisas no campo da Medicina-Legal, visando ao aperfeiçoamento de técnicas e criação de novos métodos de trabalho, embasados no desenvolvimento tecnológico e científico; II - promover o estudo e a divulgação de trabalhos técnico-científicos relativos a áreas de medicina legal; III - proceder, em vivos, a exames de: a) lesão corporal; b) sexologia; c) sanidade física; d) verificação de idade; e) constatação de embriaguez; IV - realizar exames radiológicos para elucidação de diagnósticos dos legistas; V - proceder a exames e pesquisas em produtos tóxicos, em líquidos orgânicos, vísceras, alimentos e outras substâncias; VI - proceder, em corpos de falecidos, a exames necroscópicos, a exumações, a exames da área de antropologia e similares; VII - efetuar perícias em material biológico de vítimas; VIII - elaborar trabalhos fotográficos de pessoas, peças e instrumentos relacionados com as perícias; 247 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores IX - realizar perícias e pesquisas no campo da odontologia legal; X - realizar avaliações psicológicas das vítimas para conclusão de perícias; XI - prestar assistência social aos familiares e vítimas; XII - emitir laudos técnicos periciais pertinentes à sua área de atuação, observada a legislação em vigor. CONSIDERAÇÕES FINAIS As perícias criminais podem ser realizadas em diversos campos de conhecimento e são altamente especializadas. Em cada área, o conhecimento geral da perícia deve existir, mas cada área deve ser amplamente estudada separadamente para a realização de perícias criminais. Além disso, a perícia criminal só deve ser realizada por profissional legalmente habilitado denominado perito oficial. Mas isso não deve servir de desmotivação para o aluno que acabou de realizar esse curso. Espera-se que com o término desse curso, o aluno esteja capacitado em entender de forma generalizada os tipos de perícias criminais e suas diversas áreas de atuação, para que possa motivar-se na escolha de alguma dessas áreas de atuação, como também, entender o que está por trás dessa intrigante profissão. 248 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores GLOSSÁRIO ABI (APPLIED BIOSYSTEMS INCORPORATION) Companhia que produz e comercializa instrumentos e reagentes utilizados em Biologia Molecular localizado em Foster City, Califórnia. ABI 310 GENETIC ANALYZER Instrumento de eletroforese capilar produzido pela Applied Biosystems, introduzido na comunidade científica em 1995. Muitos laboratórios adotam, atualmente, o ABI 3100 ou ABI3130 ou ABI3130XL. ABI 3100 GENETIC ANALYZER Instrumento de eletroforese capilar produzido pela Applied Biosystems, que possui todo sistema computadorizado, inclusive de injeção de polímero. ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO (DNA) Material genético de organismos, usualmente dupla fita, fazendo parte da classe de ácidos nucleicos identificados pela presença de desoxirribose, um açúcar e quatro nucleobases. AGAROSE Hidrocoloide extraído de algas marinhas utilizado em gel de eletroforese ALELO Uma forma alternativa de um gene ou de uma parte do DNA localizado em uma determinada região genética (lócus). Os marcadores de STRs frequentemente possuem múltiplos alelos. ALELO São os genes que ocupam um mesmo lócus num par de cromossomos homólogos 249 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ALELO (FREQUÊNCIA) A proporção quantitativa de um determinado alelo entre os cromossomos dos indivíduos de uma mesma população. ALGOR MORTIS Esfriamento do cadáver é a redução da temperatura da pele que ocorre após a morte AMELOGENINA Um marcador utilizado para tipagem sexual, cujo gene codifica o esmalte dentário, ocorre em ambos os cromossomos X e Y. AMELOGENINA Gene utilizado para ser analisado em identificação humana para a detecção do sexo genético da pessoa AMOSTRA DE REFERÊNCIA Uma amostra (normalmente sangue ou saliva) obtida de uma pessoa conhecida que é utilizada para comparação com a evidência. AMPLICON O produto de amplificação do DNA pela Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR). AMPLIFICAÇÃO DE DNA Um aumento do número de cópias de um fragmento específico de DNA podendo ser in vitro ou in vivo. ANTROPOLOGIA Ciência preocupada em estudar o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões ANTROPOMETRIA Medidas físicas do corpo humano ARTEFATO Qualquer produto não relacionado ao alelo que pode ocorrer durante o processo de amplificação do DNA. EX: stutters e adenilação 250 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores AUTOSSÔMICO Um cromossomo não envolvido em determinação do sexo, como os 23 pares de cromossomos que possuímos, sendo que os outros dois cromossomos X e Y são sexuais. AVULSIONAMENTO Remoção do dente, sendo no caso do texto por meio de uma lesão CIÊNCIA FORENSE A aplicação de conhecimento científico para questões civis e criminais, tipicamente por intermédio da apresentação de resultados de evidências. CODIS Abreviação de Combined DNA Index System ou Sistema de Indexação de DNA Combinado, que é um banco nacional de dados de perfis genéticos dirigido pelo FBI, Estados Unidos. CODIS - FBI Banco de DNA vinculado ao FBI, que contém dados dos perfis genéticos de criminosos, de amostras encontradas na cena do crime e em pessoas para posterior confronte e análise. CROMOSSOMO É a estrutura na qual a informação hereditária é fisicamente transmitida de uma geração a outra. CROMOSSOMOS São filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células. CROMOSSOMOS SEXUAIS Cromossomos que são diferentes nos dois sexos e estão envolvidos na determinação do sexo: cromossomo X e Y. CRONOTANATOG Faz parte dos estudos da tanalogia, no qual estuda especificamente os meios de determinação do tempo 251 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores NOSE transcorrido entre a morte e o exame necroscópico DEGRADAÇÃO A fragmentação, ou a quebra da molécula de DNA devido agentes químicos ou físicos. DEONTOLOGIA Consiste no conjunto de regras e princípios que regem a conduta de um profissional, uma ciência que estuda os deveres de uma determinada profissão. DNA É a molécula existente em todo organismo que possui em suas células a informação necessária para determinar suas características DNA FINGERPRINT OU IMPRESSÃO DIGITAL DE DNA Análise de sequências específicas no DNA humano que são altamente variáveis entre as pessoasDNA MITOCONDRIAL (MTDNA) Molécula de DNA pequena, circular de herança materna, localizada na mitocôndria e contém aproximadamente 16500 nucleotídeos. A abundância das mitocôndrias em uma única célula facilita a sua amplificação pela PCR, mesmo em amostras degradadas ou limitadas. EDTA Ácido etilenodiamino tetra-acético ELETROCUSSÃO Morte provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia elétrica ELETROFORESE É uma técnica na qual as moléculas são separadas pela sua velocidade em um campo elétrico. 252 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ELETROFORESE Eletroforese em gel é uma técnica de separação de moléculas que envolvem a migração de partículas em um determinado gel durante a aplicação de uma diferença de potencial ELETROFORESE CAPILAR Uma técnica de eletroforese para separação de moléculas de DNA pelo seu tamanho e baseia-se na migração por meio de um tubo capilar preenchido com um polímero viscoso. ELETROPRESSÃO Morte acidental causada por descarga elétrica EQUIMOSE Mancha escura, avermelhada ou azulada em consequência de uma infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. ESFINCTÉRICO Relacionado ao esfíncter (Músculo anular, que serve para abrir e fechar ductos, orifícios ou canais naturais) ESGANADURA Modalidade de asfixia mecânica por constrição do pescoço utilizando-se as mãos ESPECTROFOTOMETRIA A espectrofotometria é o método de análises óptico mais usado nas investigações biológicas e físico-químicas. ESTOMATOGNÁTICO Do grego stóma, atos (Boca) gnáthos (maxilar): aparelho maxilobucal. ESTRANGULAMENTO Modalidade de asfixia mecânica por constrição do pescoço 253 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores EUCARIOTO Organismo cujas células contêm núcleo. EVIDÊNCIA BIOLÓGICA Amostra biológica coletada na cena do crime ou de pessoas ou de objetos associados ao crime. EXCLUSÃO O teste de DNA indica que um indivíduo é excluído (não ocorre combinação de alelos em determinados loci) como a fonte da evidência de DNA. Em casos criminais, “exclusão” não equivale a “inocente”, pois existem outras provas que são analisadas. EXUMAÇÃO Remoção do corpo inumado (enterrado) para que possa ser colocado em outro local, em sacos plásticos (comum após alguns anos do seu enterramento) ou mesmo para a análise necroscópica após a aprovação judicial. FLICTENAS Lesões de conteúdo que parece água, com sensação de ardor e que depois rebentam e sangram, podendo infeccionar FLUORESCÊNCIA A emissão de luz de uma molécula consequente da sua excitação por uma fonte de energia de luz. Na análise de DNA, marcadores fluorescentes permitem que a detecção simultânea de tamanhos similares de produtos de PCR através da emissão fluorescente em diferentes cores. FORENSE Mesmo que criminal FULGURAÇÃO Perturbação produzida no organismo vivo por descarga elétrica, produzindo lesões. FULMINAÇÃO Perturbação produzida no organismo vivo por 254 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores descarga elétrica, levando o indivíduo à morte. GENE Unidade básica de hereditariedade, uma sequência de DNA em um cromossomo. GENOMA Todo material genético em um cromossomo de um organismo particular. GENOMA MITOCONDRIAL DNA contido dentro das mitocôndrias e possuem herança materna GENOMA NUCLEAR DNA contido dentro dos núcleos das células GENÓTIPO Constituição genética de um organismo, que é caracterizado por particularidades físicas ou fenótipo. HARAQUIRI Técnica de suicídio praticada por membros da classe guerreira japonesa, como os samurais. HEREDITARIEDADE A transmissão de características de uma geração para outra. HETEROZIGOTO Indivíduo que possui diferentes alelos em um lócus em cromossomos homólogos. HIBRIDIZAÇÃO Formação de cadeia dupla a partir de duas cadeias únicas (DNA + DNA; DNA + RNA ou RNA + RNA) HOMOZIGOTO Indivíduo que possui alelos, materno e paterno idênticos em um lócus em cromossomos homólogos. IDENTIFILER Um kit de PCR multiplex da Applied Biosystems que amplifica simultaneamente 15 STRs, incluindo os 13 STRs 255 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores recomendado pelo CODIS e o marcador sexual amelogenina. IMPERÍCIA É a incapacidade, a falta de habilidade específica para a realização de uma atividade técnica ou científica, não levando, o agente, em consideração o que sabe ou deveria saber. IMPRESSÕES LATENTES Impressões digitais que são encontradas na cena do crime e são recuperadas com o auxílio de pós químicos e reagentes específicos para a sua posterior fotografia. IMPRUDÊNCIA É a atitude precipitada do agente, que age com afoiteza, sem cautelas, não usando de seus poderes inibidores, criação desnecessária de um perigo. IN LOCO Local IN VITRO Procedimento realizado fora de organismo. IN VIVO Procedimento realizado dentro de organismo. INCONCLUSIVO Situação na qual nenhuma conclusão poderá ser dada em um teste sendo resultante de uma entre muitas razões: resultados não foram obtidos, resultados não- interpretáveis ou falta de amostra de referência para confronto. INFORTUNÍSTICA Infortunística é o ramo da medicina legal que trata dos acidentes de trabalho e das doenças causadas pelo exercício do trabalho em situações salubres e perigosas. KITS MULTIPLEX Conjunto de reagentes comercialmente desenvolvidos para a amplificação simultânea de diversas 256 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores DE PCR regiões (loci) do genoma LEX TALIONIS A lei de talião (do latim Lex Talionis: lex: lei e talis: tal, parelho), também dita pena de talião, consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena: olho por olho, dente por dente. LIVOR MORTIS Livor mortis, livor hipostático ou livor cadavérico é um sinal de morte, no qual há a descoloração de uma região do corpo causada por acúmulo de sangue LOCI Plural de Lócus (vide Lócus). LÓCI DE CODIS Um conjunto de 13 STRs recomendados para a inclusão de um perfil de DNA no banco de dados do CODIS – FBI. Esse conjunto tornou-se referência mundial para a análise de perfil genético de seres humanos visando à identificação humana, sendo que os laboratórios utilizam no mínimo essas 13 STRs. LÓCUS Localização física específica de um gene em um cromossomo. LÓCUS OU LOCI (PLURAL) Lócus é a região do cromossomo ocupada por um determinado alelo. LUMINOL É um produto que é preparado misturando-se o luminol propriamente dito, com uma substância à base de peróxido de Hidrogênio que possui o mesmo efeito da água oxigenada, que reage muito lentamente. Quando essa mistura entra em contato com o sangue humano, utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador 257 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores causando uma reação de quimiluminescência, ficando mais visível a luz negra. LUXAÇÃO Lesão que ocasiona a mobilidade do dente, com deslocamento, com hemorragia no sulco gengival. MARCADOR Um gene ousequência específica de DNA de uma região conhecida em um cromossomo utilizado como um ponto de referência em um mapeamento de outro loci. MODUS OPERANDI Do latim, modo de operação, ou melhor, procedimentos que devem ser realizados para chegar a algum objetivo específico. MUTAÇÃO Qualquer mudança não hereditária na sequência do DNA. Uma alteração ou troca de um alelo em um lócus genético resultando em uma inconsistência entre o familiar biológico ou evidências. Pode ser considerada também qualquer alteração genética com frequência menor que 1% em uma população humana. Mas nesse curso, adotamos o primeiro conceito. NEGLIGÊNCIA É a inércia psíquica, a indiferença do agente que, podendo tomar as devidas cautelas exigíveis, não o faz por displicência, relaxamento ou preguiça mental. NEXO CAUSAL É o vínculo, a ligação ou relação de causa e efeito entre a conduta e o resultado. NM Nanômetros NÚCLEO Organela celular em eucariotos que contém o 258 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores material genético. NUCLEOTÍDEO Uma unidade de acido nucleico composto por fosfato, ribose ou desoxirribose e uma base purina ou piridina. NUCLEOTÍDEOS São compostos por uma base nitrogenada, uma pentose e um grupo fosfato. OLIGONUCLEOTÍDEOS É um fragmento curto de uma cadeia simples de ácido nucleico (ADN ou ARN), tipicamente com 20 ou menos bases, popularmente chamado de primer ORLA DE ENXUGO A orla de enxugo, também conhecida como orla de limpeza, é uma das características do orifício de entrada, se apresentando seja qual for à distância do disparo, embora menos frequente nos disparos encostados. Tem a forma circular ou concêntrica nos tiros perpendiculares, e ovalar ou fusiforme nos oblíquos. PAR DE BASE Dois nucleotídeos complementares ligados por ponte de hidrogênio. Ex: adenina-timina; citosina-guanina. PATOGNOMÔNICOS Diz-se dos sintomas próprios de cada moléstia e cuja identificação permite um diagnóstico certo PCR MULTIPLEX Coamplificação de múltiplas regiões do genoma com mais de um conjunto de primers (ou iniciadores) em uma única PCR, diminuindo a quantidade de DNA e reagentes a ser empregado em uma PCR singular (que possui somente um par de primers para amplificar somente um lócus. PERFIL A análise completa de no mínimo 13 loci de um único indivíduo pode determinar o perfil genético. No entanto, esse 259 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores GENÉTICO perfil poderá estar incompleto, principalmente em amostras degradadas. PERINECROSCÓPICO Exame médico-legal do cadáver, de tudo que o cerca e do local onde se encontra. PODER DE DISCRIMINAÇÃO O potencial de um marcador genético ou conjunto de marcadores em diferenciar entre duas pessoas escolhidas por acaso. POLIACRILAMIDA É Um polímero da acrilamida. É um dos produtos utilizados para fabricação de géis para eletroforese. POLÍGRAFO Um polígrafo ou detector de mentiras é um aparelho que mede e grava registros de diversas variáveis fisiológicas enquanto um interrogatório é realizado, numa tentativa de se detectar mentiras em um depoimento. POLIMÓRFICAS Diversas formas POLIMORFISMO Diferença na sequência de DNA entre indivíduos. Variação genética que ocorre em mais de 1% da população pode ser considerada polimorfismo na análise de ligação. POPULAÇÃO Um grupo de indivíduos que residem em uma mesma área em um mesmo período. POWER PLEX 16 Kit multiplex da Promega Corporation que coamplifica 15 STRs, sendo que 13 recomendados pelo CODIS-FBI, e mais o marcador sexual amelogenina. PRIMER (OU INICIADOR) Uma cadeia polinucleotídica curta sintetizada artificialmente que possui normalmente de 18 a 30 bases, 260 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores que se hibridiza em uma região específica do DNA e permite que a enzima DNA polimerase inicie a síntese de a fita complementar. PROBABILIDADE DE EXCLUSÃO (PE) Uma porcentagem da população que pode ser excluída como potencial contribuidor em um resultado de mistura de DNA. PROTEINASE K Remove nucleases e outras proteínas durante a extração de DNA ou RNA PULVERIZAÇÃO CRIOGÊNICA Pulverização por meio do frio, como por exemplo, utilizando-se nitrogênio líquido. PUTREFAÇÃO É o processo de decomposição da matéria orgânica por bactérias e pela fauna macroscópica, que acaba por devolvê-la à condição de matéria inorgânica. QUIMIOLUMINESCÊNCIA Emissão de luz por reação química. REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE (OU DA POLIMERASE) – PCR Processo in vitro que permite a amplificação de milhões de cópias de um DNA específico por meio de repetidos ciclos envolvendo a enzima DNA polimerase. RIGOR MORTIS Rigor mortis é um sinal reconhecível de morte que é causado por uma mudança química nos músculos, causando aos membros do cadáver um endurecimento. RUBEFAÇÃO Lesões avermelhadas SEQUÊNCIAS COMPLEMENTARES As sequências de ácidos nucleicos formam uma estrutura de dupla fita por pareamento de bases, como adenina-timina, citosina-guanina. Por exemplo, a sequência 261 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores complementar de GTACCG é CATGGC. SEROLOGIA Estudo do soro sanguíneo SINAL DE BONNET Escoriação evidente na tábua óssea do lado contrário à entrada do projétil SISTEMA ABO Tipo de grupo sanguíneo existente na população: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O SNP Polimorfismo de base única. Qualquer variação polimórfica de um nucleotídeo. A maioria dos SNPs apresenta-se bialélicos com a frequência do menor alelo a menos de 1%. STR Repetições Consecutivas Curtas. Sequência de DNA arranjada em sucessão direta ou consecutivas na qual a unidade de repetição varia de 2 a 6 pares de bases. Os STRs normalmente ocorrem em regiões não-codificadoras e o número de unidades repetitivas pode variar de indivíduo para indivíduo. STRS Repetições consecutivas curtas do DNA humano utilizadas para a análise do perfil genético em identificação humana SUBLUXAÇÃO Lesão que afeta o dente, sem deslocamento, com hemorragia no sulco gengival. TANATOGNOSE É a parte da Tanatologia Forense que estuda o diagnóstico da realidade da morte 262 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores TANATOLOGIA Consiste no estudo dos fenômenos cadavéricos, ou seja, da morte e seus fatores associados. TESTE DE PROFICIÊNCIA Medidas que visam assegurar a qualidade utilizadas para monitorar a performance de um analista e identificar áreas nos quais melhorias são necessárias. Pode ser interno (produzidos pelo próprio laboratório) ou externo (produzidos por outros grupos). VITRIOLAGEM Lesões viscerais e cutâneas produzidas por substâncias cáusticas ZIGOTO Célula formada quando um DNA nuclear do espermatozoide combina com o DNA nuclear do óvulo, resultando em uma célula diploide. ------------ FIM DO MÓDULO V ------------ 263 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seusrespectivos autores REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AAIJ, C.; BORST, P. The gel electrophoresis of DNA. Biochimica et Biophysica Acta, v. 269, f. 2, p. 192-200, may, 1972. AGINSKY, V; RILEY; WELSH AND ASSOCIATES. Document Analysis – Analytical Methods. In. Siegel, J.A.; Knupfer, G.; Saukko, P. Encyclopedia of forensic sciences – three-volume set. Academic Press, 2000. AKANE, A. Sex determination by PCR analysis of the X–Y amelogenin gene. In: LINCOLN, P.J.; THOMSON, J. Forensic profiling protocols. Totowa: Humana Press, 1998. cap.21, p.245-49. ALVES HB. Avaliação de três métodos de extração de DNA de tecido ósseo para identificação humana “post mortem” através da análise de marcadores do DNA. São Paulo; 2000. [Dissertação – Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP]. AMERICAN BOARD OF FORENSIC ODONTOLOGY (ABFO). ABFO Bitemark methodology guidelines [manual online]. 2002 Mar. Disponível em: <http://www.abfo.org/bitemark.htm>. 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