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214 
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MÓDULO V 
 
 
NOÇÕES DE BALÍSTICA FORENSE 
 
A balística estuda o movimento de um projétil do momento que ocorre a sua 
ignição até atingir um alvo. Frequentemente é confundido erroneamente com o 
exame e identificação de armas de fogo (Heard, 2008). 
Segundo Espíndula (2007), armas são “todo objeto concebido e executado 
com a finalidade específica ou predominante de ser utilizada pelo homem para 
aumentar a sua capacidade de ataque ou defesa” e a arma de fogo (Figura 67 e 69) 
é “um engenho mecânico complexo que funciona mediante a deflagração de uma 
carga explosiva, capaz de provocar a formação e expansão de gazes, cuja ação 
consequente é o lançamento de um projétil.” 
 
 
 
Figura 67: revolver Smith & Wession M&P Victory. (Fotografia de Oleg Volk). Disponível em: 
<http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bf/M%26Prevolver.jpg>. Acesso em: 20/03/2009. 
 
 
 
 
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Figura 71: Munição de arma de fogo. 
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bullets_270_Sierra.jpg>. Acesso em: 20/03/2009. 
 
 
Exame pericial balístico 
 
Segundo Rowe (2000) e Espíndula (2006), alguns fatores são analisados no 
exame de balística, que envolvem desde o momento que o projétil é ejetado da arma 
de fogo até a sua parada total ao atingir um alvo: 
 
1 Confronto de projétil: compara-se o projétil disparado de uma arma 
conhecida com o projétil encontrado na cena do crime, inclusive o seu calibre, tipo, 
marca, modelo, etc. Essa comparação é feita por diversas técnicas, entre elas a 
microscopia ótica, de varredura ou eletrônica (Figura 72). 
 
 
 
 
 
217 
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Figura 72: Imagem em 3D de microscopia a laser, técnica recentemente utilizada para a análise de 
ranhuras deixadas em projéteis após o disparo de uma determinada arma. (A) e (B) são fotos de 
projeções realizadas com ângulos distintos de um mesmo projétil. A mudança de angulação na 
tomada fotográfica pode alterar, mesmo que em pequena escala, a imagem do mesmo projétil. Daí a 
importância da padronização da técnica a ser utilizada. 
 
 
Confronto de marca de percussão: é uma pequena cavidade que se 
encontra na parte de trás do cartucho após o disparo (Figura 73) 
 
 
 
 
 
 
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Figura 73: A marca de percussão é encontrada no meio do projétil (Firing pin). 
 
 
 
 
 
 
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Figura 74: Ilustração de 1864 de Johann Ludwig, que foi um dos primeiros a ilustrar a 
patologia forense em gravuras coloridas. Manchas de sangue e orifícios de projéteis de arma de fogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Distância do tiro: poderá ser mensurada por intermédio da análise da queima 
da pólvora que impulsiona o projétil para frente. Cada tipo de projétil possui uma 
característica diferente, assim como o padrão da pólvora em determinadas 
superfícies é diferenciado. Os pesquisadores realizam testes em diversos tipos de 
superfícies de roupas para observar esse padrão (Figura 75 e 76). 
 
 
 
 
 
 
221 
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Figura 75: padrão macroscópico da marca da pólvora de 3 armas de fogo 
diferentes: Tokarev (TT), Makarov (PM) e Glock, em 3 distâncias: 10cm, 15cm e 
20cm. Fonte: Lepik, D.; Vasiliev, V. Comparison of injuries caused by the pistols 
Tokarev, Makarov and Glock 19 at firing distances of 10, 15 and 25 cm. Forensic 
Science International, vol. 151, n. 1, pg. 1-10, 2005. 
 
Figura 76: padrão macroscópico da marca da pólvora de 3 armas de fogo diferentes: 
Tokarev (TT), Makarov (PM) e Glock, em 3 distâncias: 10cm, 15cm e 20cm. 
 
Fonte: Lepik, D.; Vasiliev, V.; Reisenbuk, H. Comparison of injuries caused by the pistols Tokarev, 
Makarov and Glock 19 at firing distances of 25, 50, 75 and 100 cm. Forensic Science International, 
vol. 177, n. 1, pg. 1-10, mai 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
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A. Tiro encostado: quando a arma é encostada em um objeto para ser 
disparada, ocorre a queimadura da superfície que entrou em contato com a 
arma. 
B. Tiro a curta distância: a pólvora fica impregnada no local (Figura 76). 
 
Figura 76: Fotografia de lesão ocasionada em tecido humano por tiro a curta distância. 
 
 
 
 
 
 
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A. Tiro à distância: bordas regulares sem marcas de pólvoraao seu redor 
(Figura 77). 
 
 
Figura 77: Orifício de entrada de arma de fogo de grosso calibre (A) e médio calibre (B). 
 
 
 
 
 
 
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Figura 78: Placas de cerâmica simulando caixa craniana mostrando padrões de tiro 
causados por um revolver 38 em várias distâncias. De baixo para cima, da esquerda para a direita: 
contato, 25mm, 75mm, 150mm, 450mm e orifício de saída (com fratura). 
 
 
 
 
 
 
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Figura 79: Crânio com perfil masculino com perfuração por projétil, com características de 
orifício de saída, 1950. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 80: estudo médico-legal: tipos de lesões ocasionadas por armas de fogo. 
 
 
2. Lesão atípica de tiro encostado. Os gases oriundos da queima da pólvora 
fizeram com que houvesse uma dilaceração dos tecidos moles e do crânio, deixando 
essa característica ímpar. 
3. Orifício de saída. 
4. Orifício de saída 
 
 
 
 
 
227 
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5. Orifício de saída de projétil de rifle com alto grau de destruição tecidual. 
 
 
Figura 81: Análise médico-legal por meio de tomografia computadorizada de lesões 
ocasionadas por projéteis de arma de fogo. 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE PERÍCIA EM ENGENHARIA E CRIMES INFORMÁTICOS 
 
Perícias em engenharia 
 
A engenharia forense é a aplicação dos conhecimentos e princípios da 
engenharia em um contexto legal. Engloba diversas áreas da engenharia, desde a 
investigação de um acidente de trânsito, por um engenheiro mecânico, até a análise 
de um computador, por um engenheiro de computador ou das ciências de 
computação (Rudram, 2000). 
Segundo Rudram (2000), o engenheiro pode realizar diversos tipos de 
investigação de acidentes ou crimes, tais como: 
1. Engenharia mecânica: 
? Recuperação por meio de guindastes de restos de máquinas ou 
veículos motorizados de acidentes em locais inacessíveis; 
? Perícias envolvendo estimativa da altitude da queda de um veículo; 
? Perícias envolvendo natureza e extensão do dano devido à velocidade 
de impacto. 
2. Defeitos e falhas: 
? Perícias envolvendo estudo de falhas catastróficas de sistemas e 
componentes podem ocasionar acidentes e outras ocorrências perigosas. 
3. Sistemas de sinalização e controle: 
? A falta ou a falha de sinalização pode permitir que ocorra acidentes 
gravíssimos; 
? Perícias envolvendo sistemas de sinalização e controle. Por exemplo, 
se houve ou não adulteração desses controles. 
4. Animação e simulação: 
? A simulação é o uso de um modelo de sistema para a reconstrução ou 
predição de eventos; 
? Elaboração de reconstituição de acidentes e crimes que envolvem 
engenharia. 
 
 
 
 
 
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5. Engenharia eletrônica e de computação: 
? Toda a tecnologia que envolve computadores envolve estudos 
eletrônicos. 
a. Computadores: que serão analisados no decorrer desse capítulo. 
b. Imagem digital 
6. Engenharia de segurança contra incêndios: 
? Perícia de ambientes quanto à segurança contra incêndio. 
? Perícia de incêndios criminosos ou acidentais. 
7. Engenheiro químico: 
? Perícia de explosivos 
? Perícia de cena do crime acometida por explosivos 
8. Engenharia ambiental: será analisada no final desse capítulo. 
 
Espíndula (2007) também cita os eventos realizados com maior frequência 
dentro da engenharia para a realização de perícias: 
? Desabamento de obras civis; 
? Deslizamento de terra; 
? Cicios de construção (falhas ou irregularidades em construção); 
? Exames em equipamentos mecânicos e/ou elétricos; 
? Avaliação de imóveis; 
? Análise de orçamento; 
? Acidente de trabalho. 
 
Perícias em crimes informáticos 
 
Não existe uma definição global que define os crimes por computador ou 
informáticos, sendo que alguns autores definem como qualquer crime cometido 
relacionando ao uso do computador (Henseler, 2000). 
Pode envolver inúmeros tipos de crimes como: 
 Fraudes por computador; 
 Falsificação de computadores; 
 
 
 
 
 
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 Danos ou modificações de dados de computadores ou programas; 
 Acesso não autorizado a sistemas de computadores e serviços; 
 Reprodução não autorizada de programas de computador protegidos 
por lei. 
Marcella e Greenfield (2002) descrevem que os crimes cibernéticos também 
envolvem: 
? Utilização da internet de maneira excessiva e fora da normalidade; 
? Utilização do e-mail inapropriadamente; 
? Roubo de informações; 
? Violação de segurança pública e outros tipos de autoridades nacionais 
e mundiais. 
Muitos criminosos utilizam os computadores e a internet para concretizar ou 
realizar outros tipos de crimes como, por exemplo, a pedofilia. 
 
NOÇÕES DE PERÍCIAS AMBIENTAIS 
 
 
Figura___: desmatamento na floresta amazônica. Disponível em: 
<http://www.ibama.gov.br/wp-content/uploads/2009/03/desmatamento-everton.jpg>. Acesso em: 
20/03/2009. 
 
 
 
 
 
231 
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A partir de 1998, a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 
1998) possibilitou uma consolidação das normas e das penas aplicadas aqueles que 
cometem crimes ambientais: 
 
 
Capítulo V 
 
Dos Crimes contra o Meio Ambiente 
 
Seção I 
Dos Crimes contra a Fauna 
 
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, 
nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da 
autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: 
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. 
(...) 
Art. 30. Exportar para o exterior, peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem 
a autorização da autoridade ambiental competente: 
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e 
licença expedida por autoridade competente: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, 
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
(...) 
Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o 
perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, 
baías ou águas jurisdicionais brasileiras: 
Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente. 
(...) 
 
 
 
 
 
232 
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Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares 
interditados por órgão competente: 
Pena - detenção. de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas 
cumulativamente. 
(...) 
Art. 35. Pescar mediante a utilização de: 
I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito 
semelhante. 
II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente. 
Pena - reclusão de um ano a cinco anos. 
Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, 
extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, 
crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento 
econômico, ressalvadas as espécies ameaçados de extinção, constantes nas listas oficiais 
de fauna e da flora. 
Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: 
I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; 
II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora 
de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente; 
Ill - (VETADO) 
IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente. 
 
Seção II 
 
Dos Crimes contra a Flora 
 
Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, 
mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: 
Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas 
cumulativamente. 
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. 
Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem 
permissão da autoridade competente. 
 
 
 
 
 
233 
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Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas 
cumulativamente. 
Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de 
que trata o art. 27 do Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente de sua 
localização. 
Pena - reclusão, de um a cinco anos. 
(...) 
Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta: 
Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa. 
(...) 
Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar 
incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo 
de assentamento humano: 
Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas 
cumulativamente. 
Art. 43. (VETADO) 
Art. 44. Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação 
permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais: 
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. 
Art. 45. Cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim classificada por ato 
do Poder Público, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração, 
econômica ou não, em desacordo com as determinações legais: 
Pena - reclusão, de um a dois anos, e multa. 
Art. 46. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, 
carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, 
outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o 
produto até final beneficiamento. 
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. 
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, tem em 
depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, 
sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada pela 
autoridade competente. 
Art. 47. (VETADO) Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas 
e demais formas de vegetação: 
 
 
 
 
 
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Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. 
Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas 
de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas 
cumulativamente. 
Parágrafo Único - No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa. 
Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora 
de dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Art. 51. Comercializar motossera ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de 
vegetação, sem licença ou registro da autoridade competente: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Art. 52. Penetrar em Unidades de Conservação conduzindo substâncias ou 
instrumentos próprios para caça ou para exploração de produtos ou subprodutos florestais, 
sem licença da autoridade competente: 
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. 
Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a um 
terço se: 
I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a 
modificação do regime climático; 
II - o crime é cometido: 
a) no período de queda das sementes; 
b) no período de formação de vegetações; 
c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra 
somente no local da infração; 
d) em época de seca ou inundação; 
e) durante a noite, em domingo ou feriado. 
 
Seção III 
Da Poluição e outros Crimes Ambientais 
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou 
possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais 
ou a destruição significativa da flora: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
 
 
 
 
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(...) 
Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a 
competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida: 
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. 
(...) 
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, 
transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, 
perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências 
estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
(...) 
Art. 57. (VETADO) 
Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas: 
I - de um sexto a um terço, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente 
em geral; 
II - de um terço até a metade, se resulta lesão corporal de natureza grave em 
outrem; 
III - até o dobro, se resultar a morte de outrem. 
(...) 
Art. 59. (VETADO) 
Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte 
do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem 
licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas 
legais e regulamentares pertinentes: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas 
cumulativamente. 
Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à 
agricultura,à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
Seção IV 
Dos Crimes contra oOrdenamento Urbano e o Patrimônio Cultural 
 
Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: 
 
 
 
 
 
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I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial; 
II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar 
protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial: 
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de 
detenção, sem prejuízo da multa. 
Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente 
protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico, 
ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou 
monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a 
concedida: 
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
Art. 64. Promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim 
considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico, histórico, 
cultural. religioso, arqueológico. etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade 
competente ou em desacordo com a concedida: 
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. 
Art. 65. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento 
urbano: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Parágrafo único. Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em 
virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de seis meses a um ano de 
detenção, e multa. 
 
 
 
 
 
 
237 
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Figura____: Campanha do IBAMA de preservação da fauna brasileira. Disponível em: 
<http://www.ibama.gov.br/fauna-silvestre/wp-content/uploads/2008/10/maus_tratos1.jpg>. Acesso em: 
20/03/2009. 
 
 
 
Figura____: Campanha do IBAMA de preservação da fauna brasileira. Disponível em: 
<http://www.ibama.gov.br/fauna-silvestre/wp-content/uploads/2008/10/maus_tratos3.jpg>. Acesso em: 
20/03/2009. 
 
 
 
 
 
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As perícias em crimes ambientais podem envolver diversos profissionais, 
tais como, o engenheiro ambiental, o biólogo, o geólogo, o químico e outros 
profissionais. Segundo Espíndula (2007), a determinação dos danos decorrentes de 
uma degradação ao ambiente requisita conhecimentos de: 
 Biologia: identificação de espécies animais e vegetais envolvidas; 
 Geologia: tipo de solo e formação geológica existente no local; 
 Engenharia: mensurações da área afetada, sua posição geográfica; 
 Química: identificação de substâncias químicas utilizadas como meio 
para degradação do meio ambiente; 
 Contabilidade ou economia: proceder a cálculos monetários sobre 
prejuízos e/ou perdas futuras pelo dano causado ao meio ambiente. 
 
 
NOÇÕES DE FONÉTICA FORENSE 
 
A fonética forense compreende os exames realizados para chegar à 
identificação da voz de uma determinada pessoa. O exame consiste na comparação 
da gravação da voz de um suspeito de ter cometido algum crime com a voz do 
provável autor da gravação. Exames físicos, linguísticos e de digitalização gráfica 
por computador são realizados para obter o padrão de voz do suspeito (Espíndula, 
2007). 
 
Meuwly (2000) descreve a fonética, podendo ser utilizada em investigações 
de crimes para: 
 O reconhecimento da voz de um indivíduo; 
 Perfil da voz de um indivíduo; 
 Aperfeiçoamento de uma gravação de áudio; 
 Transcrição e análise de gravações com múltiplas falas; 
 Exame de autenticidade ou integridade de gravações de áudio; 
 Reconhecimentos de ruídos e barulhos do ambiente que a pessoa 
realizou a ligação. 
 
 
 
 
 
239 
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Existem diversos tipos de técnicas utilizadas para o reconhecimento de voz. 
Segundo Meuwly, pode-se citar: 
1. Reconhecimento por audição 
(a) Pode ter interferências de interpretação individuais 
(b) Normalmente utilizado por vítimas para auxiliar na incorporação de 
suspeitos para comparação por outros métodos de reconhecimento de voz. 
2. Reconhecimento por comparação visual de espectrogramas 
(a) Mostra a variação do espectro dos comprimentos de onda da fala. 
3. Reconhecimento automático de voz 
(a) Utilizando textos pré-definidos 
(b) Independente de textos pré-definidos 
Todos os sons emanados por pessoas ou não podem ser analisados em 
uma perícia de sons auxiliando a investigação de diversos tipos de crimes, sejam 
eles contra a pessoa ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
240 
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LAUDO PERICIAL 
 
 
 
O laudo pericial deve possuir as seguintes partes, segundo Vanrell (2002) e 
Zarzuela et al (2000): 
a) Preâmbulo: introdução com todos os dados iniciais da perícia: 
? Local da perícia; 
? Data da perícia; 
? Hora da perícia; 
? Autoridade requisitante; 
? Peritos designados; 
? Identificação da pessoa a ser periciada; 
? Exame a ser realizado; 
? Quesitos a serem respondidos. 
b) Histórico ou comemorativo: relato completo, mas descrito de forma 
sucinta do fato que justifica o pedido da perícia. 
c) Descrição: contêm todos os detalhes, os achados objetivos e 
subjetivos do exame pericial. 
“Laudo pericial é uma peça técnica-formal, por meio do qual é apresentado o 
resultado de uma perícia.” (Espíndula, 2006). 
 
“A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação” (Art. 420 do Código 
de Processo Civil - Lei Federal nº 5.869, de 11/01/73) 
 
“As perícias são operações destinadas a ministrar esclarecimentos técnicos à 
justiça” (Silva, 1999) 
 
“A perícia é um ato pelo qual a autoridade procura conhecer, por meios técnicos 
e científicos, a existência ou não de uma questão judiciária ligada à vida ou à 
saúde do homem ou que com ele tenha relação” (França, 2001) 
 
 
 
 
 
 
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d) Discussão: é o debate, o levantamento e discussão de hipóteses, 
assim como as controvérsias que podem existir. 
e) Conclusão: posição final decorrente da análise de dados descritos, 
discutidos e procurados pelo requerente da perícia. 
f) Respostas aos quesitos: permite a formação de juízos de valor, seja 
pelas partes como pelo Magistrado. 
 
Segundo Zarzuela et al (2000), existem diversos tipos de modalidades de 
perícias de competência dos peritos criminais, mais especificamente do Instituto de 
Criminalística da Superintendência da Polícia Técnico-científica de São Paulo, que 
reflete os tipos de perícias que podem existir em outros locais do Brasil: 
 
1) Perícias Predominantemente Externas: 
a) Núcleo de Perícias Especiais, do Centro de Perícias; 
b) Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio, do Centro de Perícias; 
c) Núcleo de Crimes Contra a Pessoa, do Centro de Perícias; 
d) Núcleo deEngenharia, do Centro de Perícias; 
e) Núcleo de Acidentes de Trânsito, do Centro de Perícias; 
f) Núcleo de Identificação Criminal, do Centro de Perícias; 
g) Núcleo de Biologia e Bioquímica, do Centro de Exames, Análises e 
Pesquisas; 
h) Núcleo de Balística, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; 
i) Núcleo de Análise Instrumental, do Centro de Exames, Análises e 
Pesquisas; 
j) Núcleo de Exames de DNA, do Centro de Exames, Análises e 
Pesquisas; 
k) Núcleo de Exames de Toxicologia, do Centro de Exames, Análises e 
Pesquisas; 
l) Núcleo de Perícias de Informática, do Centro de Perícias; 
m) Núcleo de Crimes Contábeis, do Centro de Perícias; 
n) Núcleo de Documentoscopia, do Centro de Perícias; 
 
 
 
 
 
242 
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o) Núcleo de Física, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; 
p) Núcleo de Química, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas; 
q) Equipe de Fotografia e Recursos Audiovisuais; 
r) Equipe de Desenho e Topografia. 
 
2) MEDICINA LEGAL 
3) TIPOS DE PERÍCIAS CRIMINALÍSTICAS PREVISTAS NO CPP 
a) Reconstituição ou Reprodução Simulada dos Fatos 
b) Perícias Perinecroscópicos 
c) Perícias de Laboratório 
d) Perícias em Locais de Crimes Contra o Patrimônio 
e) Perícias em Locais de Incêndio 
f) Perícias Documentoscópicas 
g) Perícias em Instrumentos de Crime 
h) Perícias de Vistoria, de Busca e de Apreensão 
 
Segundo o Decreto Nº 42.847, de 9 de fevereiro de 1998 que dispõe sobre a 
estrutura organizacional da Superintendência da Polícia Técnico-Científica e dá 
providências correlatas, a estrutura do Instituto de Criminalística do estado de São 
Paulo: 
 
“Artigo 5º - O Instituto de Criminalística tem a seguinte estrutura: 
I - Centro de Perícias, com: 
a) Núcleo de Acidentes de Trânsito; 
b) Núcleo de Crimes Contábeis; 
c) Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio; 
d) Núcleo de Crimes Contra a Pessoa; 
e) Núcleo de Documentoscopia; 
f) Núcleo de Engenharia; 
g) Núcleo de Perícias Especiais; 
h) Núcleo de Identificação Criminal; 
 
 
 
 
 
243 
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i) Núcleo de Perícias de Informática; 
j) Núcleo de Perícias Criminalísticas da Capital e da Grande São Paulo, com 
17 (dezessete) Equipes de Perícias Criminalísticas; 
l) 11 (onze) Núcleos de Perícias Criminalísticas do Interior, com 40 
(quarenta) Equipes de Perícias Criminalísticas; 
II - Centro de Exames, Análises e Pesquisas, com: 
a) Núcleo de Análise Instrumental; 
b) Núcleo de Balística; 
c) Núcleo de Biologia e Bioquímica; 
d) Núcleo de Física; 
e) Núcleo de Química; 
f) Núcleo de Toxicologia; 
III - Núcleo de Apoio Logístico, com: 
a) Equipe de Fotografia e Recursos Audiovisuais; 
b) Equipe de Desenho e Topografia. 
IV - Núcleo de Apoio Administrativo. 
§ 1º - O Instituto de Criminalística conta, ainda, com Assistência Técnica, os 
Centros e os Núcleos referidos nas alíneas "j" e "l" do inciso I deste artigo contam, 
cada um, com Célula de Apoio Administrativo. 
§ 2º - Das Equipes de Perícias Criminalísticas criadas pela alínea "j" do 
inciso I deste artigo, 3 (três) exercerão suas atividades junto aos Departamentos de 
Investigações sobre Crimes Patrimoniais - DEPATRI, de Polícia do Consumidor - 
DECON e de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP da Delegacia Geral de 
Polícia. 
SUBSEÇÃO III 
Do Instituto Médico-Legal 
Artigo 6º - O Instituto Médico-Legal tem a seguinte estrutura: 
I - Centro de Perícias, com: 
a) Núcleo de Clínica Médica; 
b) Núcleo de Tanatologia Forense; 
c) Núcleo de Radiologia; 
 
 
 
 
 
244 
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d) Núcleo de Odontologia Legal; 
e) Núcleo de Perícias Médico-Legais da Capital e da Grande São Paulo, 
com 17 (dezessete) Equipes de Perícias Médico-Legais; 
f) 11 (onze) Núcleos de Perícias Médico-Legais do Interior, com 40 
(quarenta) Equipes de Perícias Médico-Legais; 
II - Centro de Exames, Análises e Pesquisas, com: 
a) Núcleo de Anatomia Patológica; 
b) Núcleo de Toxicologia Forense; 
c) Núcleo de Antropologia; 
III - Núcleo de Apoio Logístico, com: 
a) Equipe de Assistência Familiar; 
b) Equipe de Fotografia e Recursos Audiovisuais; 
IV - Núcleo de Apoio Administrativo. 
§ 1º - O Instituto Médico-Legal conta, ainda, com Assistência Técnica e os 
Centros e os Núcleos a que se referem as alíneas "e" e "f" do inciso I deste artigo 
contam, cada um, com Célula de Apoio Administrativo. 
§ 2º - Das Equipes de Perícias Médico-Legais criadas pela alínea "e" do 
inciso I deste artigo, 1 (uma) exercerá suas atividades junto ao Departamento de 
Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP da Delegacia Geral de Polícia.” 
 
O mesmo Decreto ainda acrescenta as atribuições de cada Instituto: 
 
Do Instituto de Criminalística 
Artigo 15 - O Instituto de Criminalística tem, por meio das unidades 
subordinadas, as seguintes atribuições: 
I - desenvolver pesquisas no campo da criminalística, visando ao 
aperfeiçoamento de técnicas e a criação de novos métodos de trabalho, embasados 
no desenvolvimento tecnológico e científico; 
II - promover o estudo e a divulgação de trabalhos técnico-científicos 
relativos ao exame pericial; 
III - proceder a perícias em: 
 
 
 
 
 
245 
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a) locais de acidentes de trânsito, aéreos, ferroviários, marítimos e do 
trabalho; 
b) sistemas de segurança de tráfego; 
c) sistemas, peças ou componentes de veículos motorizados; 
d) livros ou documentos contábeis; 
e) ocorrências de uso indevido de marcas, patentes e similares; 
f) documentos manuscritos, mecanografados ou impressos e em assinaturas 
e moedas; 
g) instrumentos e apetrechos utilizados na falsificação em geral; 
h) objetos, marcas ou apetrechos relacionados a crimes contra o patrimônio; 
i) locais de crimes contra a pessoa, o patrimônio, a saúde pública, os 
serviços públicos, a economia popular e a dignidade humana; 
j) locais de incêndio, explosões, desabamentos, desmoronamentos, poluição 
ambiental e do meio ambiente; 
l) aparelhos mecânicos, elétricos e eletrônicos; 
m) materiais gravados com som e imagem; 
n) locais e aparelhos computadorizados, programas de software e hardware, 
relacionados à prática de delitos na área de informática e telemática; 
IV - proceder a exames: 
a) nos materiais encontrados em locais de crimes; 
b) em armas de fogo e peças de munição; 
c) em materiais biológicos encontrados em locais de ocorrências e 
instrumentos de crimes, inclusive para identificação antropológica; 
d) de dosagem alcoólica e de identificação e comprovação de tóxicos; 
e) e pesquisas criminalísticas nas áreas de física, química, bioquímica e 
toxicologia; 
V - efetuar: 
a) testes e ensaios em materiais para especificação de grau de segurança; 
b) estudos de novos materiais combustíveis, não combustíveis e isolantes; 
c) trabalhos de desenho técnico, relacionados à complementação de laudos 
periciais; 
 
 
 
 
 
246 
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d) trabalhos fotográficos de revelação e ampliação de impressões papilares, 
peças, instrumentosou armas; 
e) levantamentos planimétricos e altimétricos e elaborar desenhos técnicos 
para a ilustração de laudos periciais; 
f) a reconstituição de crimes e elaborar desenhos ilustrados; 
VI - emitir laudos técnicos periciais pertinentes à sua área de atuação, 
observada a legislação em vigor. 
SUBSEÇÃO V 
Do Instituto Médico-Legal 
Artigo 16 - O Instituto Médico-Legal tem, por meio das unidades 
subordinadas, as seguintes atribuições: 
I - desenvolver pesquisas no campo da Medicina-Legal, visando ao 
aperfeiçoamento de técnicas e criação de novos métodos de trabalho, embasados 
no desenvolvimento tecnológico e científico; 
II - promover o estudo e a divulgação de trabalhos técnico-científicos 
relativos a áreas de medicina legal; 
III - proceder, em vivos, a exames de: 
a) lesão corporal; 
b) sexologia; 
c) sanidade física; 
d) verificação de idade; 
e) constatação de embriaguez; 
IV - realizar exames radiológicos para elucidação de diagnósticos dos 
legistas; 
V - proceder a exames e pesquisas em produtos tóxicos, em líquidos 
orgânicos, vísceras, alimentos e outras substâncias; 
VI - proceder, em corpos de falecidos, a exames necroscópicos, a 
exumações, a exames da área de antropologia e similares; 
VII - efetuar perícias em material biológico de vítimas; 
VIII - elaborar trabalhos fotográficos de pessoas, peças e instrumentos 
relacionados com as perícias; 
 
 
 
 
 
247 
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IX - realizar perícias e pesquisas no campo da odontologia legal; 
X - realizar avaliações psicológicas das vítimas para conclusão de perícias; 
XI - prestar assistência social aos familiares e vítimas; 
XII - emitir laudos técnicos periciais pertinentes à sua área de atuação, 
observada a legislação em vigor. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As perícias criminais podem ser realizadas em diversos campos de 
conhecimento e são altamente especializadas. Em cada área, o conhecimento geral 
da perícia deve existir, mas cada área deve ser amplamente estudada 
separadamente para a realização de perícias criminais. Além disso, a perícia 
criminal só deve ser realizada por profissional legalmente habilitado denominado 
perito oficial. Mas isso não deve servir de desmotivação para o aluno que acabou de 
realizar esse curso. 
Espera-se que com o término desse curso, o aluno esteja capacitado em 
entender de forma generalizada os tipos de perícias criminais e suas diversas áreas 
de atuação, para que possa motivar-se na escolha de alguma dessas áreas de 
atuação, como também, entender o que está por trás dessa intrigante profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GLOSSÁRIO 
 
ABI (APPLIED 
BIOSYSTEMS 
INCORPORATION) 
Companhia que produz e comercializa instrumentos e 
reagentes utilizados em Biologia Molecular localizado em 
Foster City, Califórnia. 
ABI 310 GENETIC 
ANALYZER 
Instrumento de eletroforese capilar produzido pela 
Applied Biosystems, introduzido na comunidade científica em 
1995. Muitos laboratórios adotam, atualmente, o ABI 3100 ou 
ABI3130 ou ABI3130XL. 
ABI 3100 GENETIC 
ANALYZER 
Instrumento de eletroforese capilar produzido pela 
Applied Biosystems, que possui todo sistema 
computadorizado, inclusive de injeção de polímero. 
ÁCIDO 
DESOXIRRIBONUCLEICO 
(DNA) 
Material genético de organismos, usualmente dupla 
fita, fazendo parte da classe de ácidos nucleicos identificados 
pela presença de desoxirribose, um açúcar e quatro 
nucleobases. 
AGAROSE Hidrocoloide extraído de algas marinhas utilizado em 
gel de eletroforese 
ALELO Uma forma alternativa de um gene ou de uma parte 
do DNA localizado em uma determinada região genética 
(lócus). Os marcadores de STRs frequentemente possuem 
múltiplos alelos. 
ALELO São os genes que ocupam um mesmo lócus num par 
de cromossomos homólogos 
 
 
 
 
 
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ALELO 
(FREQUÊNCIA) 
A proporção quantitativa de um determinado alelo 
entre os cromossomos dos indivíduos de uma mesma 
população. 
ALGOR MORTIS Esfriamento do cadáver é a redução da temperatura 
da pele que ocorre após a morte 
AMELOGENINA Um marcador utilizado para tipagem sexual, cujo 
gene codifica o esmalte dentário, ocorre em ambos os 
cromossomos X e Y. 
AMELOGENINA Gene utilizado para ser analisado em identificação 
humana para a detecção do sexo genético da pessoa 
AMOSTRA DE 
REFERÊNCIA 
Uma amostra (normalmente sangue ou saliva) obtida 
de uma pessoa conhecida que é utilizada para comparação 
com a evidência. 
AMPLICON O produto de amplificação do DNA pela Reação em 
Cadeia pela Polimerase (PCR). 
AMPLIFICAÇÃO DE DNA Um aumento do número de cópias de um fragmento 
específico de DNA podendo ser in vitro ou in vivo. 
ANTROPOLOGIA Ciência preocupada em estudar o homem e a 
humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo 
todas as suas dimensões 
ANTROPOMETRIA Medidas físicas do corpo humano 
ARTEFATO Qualquer produto não relacionado ao alelo que pode 
ocorrer durante o processo de amplificação do DNA. EX: 
stutters e adenilação 
 
 
 
 
 
250 
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AUTOSSÔMICO Um cromossomo não envolvido em determinação do 
sexo, como os 23 pares de cromossomos que possuímos, 
sendo que os outros dois cromossomos X e Y são sexuais. 
AVULSIONAMENTO Remoção do dente, sendo no caso do texto por meio 
de uma lesão 
CIÊNCIA FORENSE A aplicação de conhecimento científico para questões 
civis e criminais, tipicamente por intermédio da apresentação 
de resultados de evidências. 
CODIS Abreviação de Combined DNA Index System ou 
Sistema de Indexação de DNA Combinado, que é um banco 
nacional de dados de perfis genéticos dirigido pelo FBI, 
Estados Unidos. 
CODIS - FBI Banco de DNA vinculado ao FBI, que contém dados 
dos perfis genéticos de criminosos, de amostras encontradas 
na cena do crime e em pessoas para posterior confronte e 
análise. 
CROMOSSOMO É a estrutura na qual a informação hereditária é 
fisicamente transmitida de uma geração a outra. 
CROMOSSOMOS São filamentos espiralados de cromatina, existente 
no suco nuclear de todas as células. 
CROMOSSOMOS 
SEXUAIS 
Cromossomos que são diferentes nos dois sexos e 
estão envolvidos na determinação do sexo: cromossomo X e 
Y. 
CRONOTANATOG Faz parte dos estudos da tanalogia, no qual estuda 
especificamente os meios de determinação do tempo 
 
 
 
 
 
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NOSE transcorrido entre a morte e o exame necroscópico 
DEGRADAÇÃO A fragmentação, ou a quebra da molécula de DNA 
devido agentes químicos ou físicos. 
DEONTOLOGIA Consiste no conjunto de regras e princípios que regem a 
conduta de um profissional, uma ciência que estuda os 
deveres de uma determinada profissão. 
DNA É a molécula existente em todo organismo que possui 
em suas células a informação necessária para determinar 
suas características 
DNA 
FINGERPRINT OU 
IMPRESSÃO DIGITAL DE 
DNA 
Análise de sequências específicas no DNA humano que 
são altamente variáveis entre as pessoasDNA 
MITOCONDRIAL (MTDNA) 
Molécula de DNA pequena, circular de herança materna, 
localizada na mitocôndria e contém aproximadamente 16500 
nucleotídeos. A abundância das mitocôndrias em uma única 
célula facilita a sua amplificação pela PCR, mesmo em 
amostras degradadas ou limitadas. 
EDTA Ácido etilenodiamino tetra-acético 
ELETROCUSSÃO Morte provocada pela exposição do corpo à uma dose 
letal de energia elétrica 
ELETROFORESE É uma técnica na qual as moléculas são separadas pela 
sua velocidade em um campo elétrico. 
 
 
 
 
 
252 
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ELETROFORESE Eletroforese em gel é uma técnica de separação de 
moléculas que envolvem a migração de partículas em um 
determinado gel durante a aplicação de uma diferença de 
potencial 
ELETROFORESE 
CAPILAR 
Uma técnica de eletroforese para separação de 
moléculas de DNA pelo seu tamanho e baseia-se na 
migração por meio de um tubo capilar preenchido com um 
polímero viscoso. 
ELETROPRESSÃO Morte acidental causada por descarga elétrica 
EQUIMOSE Mancha escura, avermelhada ou azulada em 
consequência de uma infiltração difusa de sangue no tecido 
subcutâneo. 
ESFINCTÉRICO Relacionado ao esfíncter (Músculo anular, que serve 
para abrir e fechar ductos, orifícios ou canais naturais) 
ESGANADURA Modalidade de asfixia mecânica por constrição do 
pescoço utilizando-se as mãos 
ESPECTROFOTOMETRIA A espectrofotometria é o método de análises óptico 
mais usado nas investigações biológicas e físico-químicas. 
ESTOMATOGNÁTICO Do grego stóma, atos (Boca) gnáthos (maxilar): 
aparelho maxilobucal. 
ESTRANGULAMENTO Modalidade de asfixia mecânica por constrição do 
pescoço 
 
 
 
 
 
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EUCARIOTO Organismo cujas células contêm núcleo. 
EVIDÊNCIA BIOLÓGICA Amostra biológica coletada na cena do crime ou de 
pessoas ou de objetos associados ao crime. 
EXCLUSÃO O teste de DNA indica que um indivíduo é excluído 
(não ocorre combinação de alelos em determinados loci) 
como a fonte da evidência de DNA. Em casos criminais, 
“exclusão” não equivale a “inocente”, pois existem outras 
provas que são analisadas. 
EXUMAÇÃO Remoção do corpo inumado (enterrado) para que 
possa ser colocado em outro local, em sacos plásticos 
(comum após alguns anos do seu enterramento) ou mesmo 
para a análise necroscópica após a aprovação judicial. 
FLICTENAS Lesões de conteúdo que parece água, com sensação 
de ardor e que depois rebentam e sangram, podendo 
infeccionar 
FLUORESCÊNCIA A emissão de luz de uma molécula consequente da 
sua excitação por uma fonte de energia de luz. Na análise de 
DNA, marcadores fluorescentes permitem que a detecção 
simultânea de tamanhos similares de produtos de PCR 
através da emissão fluorescente em diferentes cores. 
FORENSE Mesmo que criminal 
FULGURAÇÃO Perturbação produzida no organismo vivo por 
descarga elétrica, produzindo lesões. 
FULMINAÇÃO Perturbação produzida no organismo vivo por 
 
 
 
 
 
254 
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descarga elétrica, levando o indivíduo à morte. 
GENE Unidade básica de hereditariedade, uma sequência 
de DNA em um cromossomo. 
GENOMA Todo material genético em um cromossomo de um 
organismo particular. 
GENOMA 
MITOCONDRIAL 
DNA contido dentro das mitocôndrias e possuem 
herança materna 
GENOMA NUCLEAR DNA contido dentro dos núcleos das células 
GENÓTIPO Constituição genética de um organismo, que é 
caracterizado por particularidades físicas ou fenótipo. 
HARAQUIRI Técnica de suicídio praticada por membros da classe 
guerreira japonesa, como os samurais. 
HEREDITARIEDADE A transmissão de características de uma geração 
para outra. 
HETEROZIGOTO Indivíduo que possui diferentes alelos em um lócus 
em cromossomos homólogos. 
HIBRIDIZAÇÃO Formação de cadeia dupla a partir de duas cadeias 
únicas (DNA + DNA; DNA + RNA ou RNA + RNA) 
HOMOZIGOTO Indivíduo que possui alelos, materno e paterno 
idênticos em um lócus em cromossomos homólogos. 
IDENTIFILER Um kit de PCR multiplex da Applied Biosystems que 
amplifica simultaneamente 15 STRs, incluindo os 13 STRs 
 
 
 
 
 
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recomendado pelo CODIS e o marcador sexual amelogenina.
IMPERÍCIA É a incapacidade, a falta de habilidade específica 
para a realização de uma atividade técnica ou científica, não 
levando, o agente, em consideração o que sabe ou deveria 
saber. 
IMPRESSÕES LATENTES Impressões digitais que são encontradas na cena do 
crime e são recuperadas com o auxílio de pós químicos e 
reagentes específicos para a sua posterior fotografia. 
IMPRUDÊNCIA É a atitude precipitada do agente, que age com 
afoiteza, sem cautelas, não usando de seus poderes 
inibidores, criação desnecessária de um perigo. 
IN LOCO Local 
IN VITRO Procedimento realizado fora de organismo. 
IN VIVO Procedimento realizado dentro de organismo. 
INCONCLUSIVO Situação na qual nenhuma conclusão poderá ser 
dada em um teste sendo resultante de uma entre muitas 
razões: resultados não foram obtidos, resultados não-
interpretáveis ou falta de amostra de referência para 
confronto. 
INFORTUNÍSTICA Infortunística é o ramo da medicina legal que trata 
dos acidentes de trabalho e das doenças causadas pelo 
exercício do trabalho em situações salubres e perigosas. 
KITS MULTIPLEX Conjunto de reagentes comercialmente 
desenvolvidos para a amplificação simultânea de diversas 
 
 
 
 
 
256 
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DE PCR regiões (loci) do genoma 
LEX TALIONIS A lei de talião (do latim Lex Talionis: lex: lei e talis: tal, 
parelho), também dita pena de talião, consiste na rigorosa 
reciprocidade do crime e da pena: olho por olho, dente por 
dente. 
LIVOR MORTIS Livor mortis, livor hipostático ou livor cadavérico é um 
sinal de morte, no qual há a descoloração de uma região do 
corpo causada por acúmulo de sangue 
LOCI Plural de Lócus (vide Lócus). 
LÓCI DE CODIS Um conjunto de 13 STRs recomendados para a 
inclusão de um perfil de DNA no banco de dados do CODIS – 
FBI. Esse conjunto tornou-se referência mundial para a 
análise de perfil genético de seres humanos visando à 
identificação humana, sendo que os laboratórios utilizam no 
mínimo essas 13 STRs. 
LÓCUS Localização física específica de um gene em um 
cromossomo. 
LÓCUS OU LOCI 
(PLURAL) 
Lócus é a região do cromossomo ocupada por um 
determinado alelo. 
LUMINOL É um produto que é preparado misturando-se o 
luminol propriamente dito, com uma substância à base de 
peróxido de Hidrogênio que possui o mesmo efeito da água 
oxigenada, que reage muito lentamente. Quando essa 
mistura entra em contato com o sangue humano, utiliza o 
ferro presente na hemoglobina como agente catalisador 
 
 
 
 
 
257 
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causando uma reação de quimiluminescência, ficando mais 
visível a luz negra. 
LUXAÇÃO Lesão que ocasiona a mobilidade do dente, com 
deslocamento, com hemorragia no sulco gengival. 
MARCADOR Um gene ousequência específica de DNA de uma 
região conhecida em um cromossomo utilizado como um 
ponto de referência em um mapeamento de outro loci. 
MODUS 
OPERANDI 
Do latim, modo de operação, ou melhor, 
procedimentos que devem ser realizados para chegar a 
algum objetivo específico. 
MUTAÇÃO Qualquer mudança não hereditária na sequência do 
DNA. Uma alteração ou troca de um alelo em um lócus 
genético resultando em uma inconsistência entre o familiar 
biológico ou evidências. Pode ser considerada também 
qualquer alteração genética com frequência menor que 1% 
em uma população humana. Mas nesse curso, adotamos o 
primeiro conceito. 
NEGLIGÊNCIA É a inércia psíquica, a indiferença do agente que, 
podendo tomar as devidas cautelas exigíveis, não o faz por 
displicência, relaxamento ou preguiça mental. 
NEXO CAUSAL É o vínculo, a ligação ou relação de causa e efeito 
entre a conduta e o resultado. 
NM Nanômetros 
NÚCLEO Organela celular em eucariotos que contém o 
 
 
 
 
 
258 
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material genético. 
NUCLEOTÍDEO Uma unidade de acido nucleico composto por fosfato, 
ribose ou desoxirribose e uma base purina ou piridina. 
NUCLEOTÍDEOS São compostos por uma base nitrogenada, uma 
pentose e um grupo fosfato. 
OLIGONUCLEOTÍDEOS É um fragmento curto de uma cadeia simples de 
ácido nucleico (ADN ou ARN), tipicamente com 20 ou menos 
bases, popularmente chamado de primer 
ORLA DE ENXUGO A orla de enxugo, também conhecida como orla de 
limpeza, é uma das características do orifício de entrada, se 
apresentando seja qual for à distância do disparo, embora 
menos frequente nos disparos encostados. Tem a forma 
circular ou concêntrica nos tiros perpendiculares, e ovalar ou 
fusiforme nos oblíquos. 
PAR DE BASE Dois nucleotídeos complementares ligados por ponte 
de hidrogênio. Ex: adenina-timina; citosina-guanina. 
PATOGNOMÔNICOS Diz-se dos sintomas próprios de cada moléstia e cuja 
identificação permite um diagnóstico certo 
PCR MULTIPLEX Coamplificação de múltiplas regiões do genoma com 
mais de um conjunto de primers (ou iniciadores) em uma 
única PCR, diminuindo a quantidade de DNA e reagentes a 
ser empregado em uma PCR singular (que possui somente 
um par de primers para amplificar somente um lócus. 
PERFIL A análise completa de no mínimo 13 loci de um único 
indivíduo pode determinar o perfil genético. No entanto, esse 
 
 
 
 
 
259 
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GENÉTICO perfil poderá estar incompleto, principalmente em amostras 
degradadas. 
PERINECROSCÓPICO Exame médico-legal do cadáver, de tudo que o cerca 
e do local onde se encontra. 
PODER DE 
DISCRIMINAÇÃO 
O potencial de um marcador genético ou conjunto de 
marcadores em diferenciar entre duas pessoas escolhidas 
por acaso. 
POLIACRILAMIDA É Um polímero da acrilamida. É um dos produtos 
utilizados para fabricação de géis para eletroforese. 
POLÍGRAFO Um polígrafo ou detector de mentiras é um aparelho 
que mede e grava registros de diversas variáveis fisiológicas 
enquanto um interrogatório é realizado, numa tentativa de se 
detectar mentiras em um depoimento. 
POLIMÓRFICAS Diversas formas 
POLIMORFISMO Diferença na sequência de DNA entre indivíduos. 
Variação genética que ocorre em mais de 1% da população 
pode ser considerada polimorfismo na análise de ligação. 
POPULAÇÃO Um grupo de indivíduos que residem em uma mesma 
área em um mesmo período. 
POWER PLEX 16 Kit multiplex da Promega Corporation que coamplifica 
15 STRs, sendo que 13 recomendados pelo CODIS-FBI, e 
mais o marcador sexual amelogenina. 
PRIMER (OU INICIADOR) Uma cadeia polinucleotídica curta sintetizada 
artificialmente que possui normalmente de 18 a 30 bases, 
 
 
 
 
 
260 
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que se hibridiza em uma região específica do DNA e permite 
que a enzima DNA polimerase inicie a síntese de a fita 
complementar. 
PROBABILIDADE DE 
EXCLUSÃO (PE) 
Uma porcentagem da população que pode ser 
excluída como potencial contribuidor em um resultado de 
mistura de DNA. 
PROTEINASE K Remove nucleases e outras proteínas durante a 
extração de DNA ou RNA 
PULVERIZAÇÃO 
CRIOGÊNICA 
Pulverização por meio do frio, como por exemplo, 
utilizando-se nitrogênio líquido. 
PUTREFAÇÃO É o processo de decomposição da matéria orgânica 
por bactérias e pela fauna macroscópica, que acaba por 
devolvê-la à condição de matéria inorgânica. 
QUIMIOLUMINESCÊNCIA Emissão de luz por reação química. 
REAÇÃO EM CADEIA 
PELA POLIMERASE (OU 
DA POLIMERASE) – PCR 
Processo in vitro que permite a amplificação de 
milhões de cópias de um DNA específico por meio de 
repetidos ciclos envolvendo a enzima DNA polimerase. 
RIGOR MORTIS Rigor mortis é um sinal reconhecível de morte que é 
causado por uma mudança química nos músculos, causando 
aos membros do cadáver um endurecimento. 
RUBEFAÇÃO Lesões avermelhadas 
SEQUÊNCIAS 
COMPLEMENTARES 
As sequências de ácidos nucleicos formam uma 
estrutura de dupla fita por pareamento de bases, como 
adenina-timina, citosina-guanina. Por exemplo, a sequência 
 
 
 
 
 
261 
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complementar de GTACCG é CATGGC. 
SEROLOGIA Estudo do soro sanguíneo 
SINAL DE BONNET Escoriação evidente na tábua óssea do lado contrário 
à entrada do projétil 
SISTEMA ABO Tipo de grupo sanguíneo existente na população: 
grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O 
SNP Polimorfismo de base única. Qualquer variação 
polimórfica de um nucleotídeo. A maioria dos SNPs 
apresenta-se bialélicos com a frequência do menor alelo a 
menos de 1%. 
STR Repetições Consecutivas Curtas. Sequência de DNA 
arranjada em sucessão direta ou consecutivas na qual a 
unidade de repetição varia de 2 a 6 pares de bases. Os STRs 
normalmente ocorrem em regiões não-codificadoras e o 
número de unidades repetitivas pode variar de indivíduo para 
indivíduo. 
STRS Repetições consecutivas curtas do DNA humano 
utilizadas para a análise do perfil genético em identificação 
humana 
SUBLUXAÇÃO Lesão que afeta o dente, sem deslocamento, com 
hemorragia no sulco gengival. 
TANATOGNOSE É a parte da Tanatologia Forense que estuda o 
diagnóstico da realidade da morte 
 
 
 
 
 
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TANATOLOGIA Consiste no estudo dos fenômenos cadavéricos, ou 
seja, da morte e seus fatores associados. 
TESTE DE PROFICIÊNCIA Medidas que visam assegurar a qualidade utilizadas 
para monitorar a performance de um analista e identificar 
áreas nos quais melhorias são necessárias. Pode ser interno 
(produzidos pelo próprio laboratório) ou externo (produzidos 
por outros grupos). 
VITRIOLAGEM Lesões viscerais e cutâneas produzidas por 
substâncias cáusticas 
ZIGOTO Célula formada quando um DNA nuclear do 
espermatozoide combina com o DNA nuclear do óvulo, 
resultando em uma célula diploide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
------------ FIM DO MÓDULO V ------------ 
 
 
 
 
 
 
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