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Universidade Estácio de Sá - Campus Madureira
Curso de Publicidade e Propaganda - 8º período
Aluna: Joice Normandes | Turno: Manhã
RESUMO DO ARTIGO
O PAPEL DA MULHER NOS FILMES DAS PRINCESAS DA DISNEY
Jéssica Dombrowski Netto
Introdução
O artigo apresenta uma análise de duas produções da Disney, Branca de Neve (1937) e Valente (2012), acerca da ressignificação do papel da mulher, antes dedicada às atividades domésticas e posteriormente buscando seu espaço no âmbito social. Afim de ressaltar as diferenças entre a primeira e a última princesa produzida pelo estúdio, e ainda, examinar o impacto na educação do público infantil.
Divididas entre as clássicas, ou seja, princesas perfeitas e passivas que vivem a espera de seus príncipes encantados; e as rebeldes, que ao contrário, são personagens atuantes no quesito ‘luta por seus direitos’. 
Branca de Neve e os Sete Anões
O primeiro longa-metragem animado da história do cinema, Branca de Neve, conta a história de uma jovem que demonstra prazer pelas tarefas domésticas e por cuidar dos anões, como forma de gratidão por terem permitido que ela se escondesse em sua casa, no meio da floresta, já que sua madrasta a procurava para matá-la. 
A princesa representa a mulher idealizada a 70 anos atrás, isto é, dona de casa, mãe, sem qualquer ambição e/ou perspectiva de ingressar no mercado de trabalho. O alvo, neste período, assim como na animação, era a busca por um homem que representasse o papel da época de provedor do lar e protetor da família, um príncipe encantado que a leve para viver num castelo, onde, certamente, continuará a desempenhar as funções domésticas, como uma idealização de felicidade.
Valente
Já no filme Valente, o primeiro conto de fadas produzido pela Pixar, a protagonista foge do que se busca numa princesa: rebelde, desastrada, impetuosa e com um senso de liberdade que a faz ter repulsa pela possibilidade de ser obrigada a se submeter a um casamento “arranjado”, razão pela qual desafia as regras da época e compete pelo direito de decidir com quem casar, pois quer decidir seu futuro. Embora tenha sido treinada para se tornar uma rainha, como sua mãe, Mérida acha chato ser uma princesa e é criticada.
Mérida luta pelo seu direito e conquista a liberdade de escolher com quem vai casar e não termina com um príncipe encantado, o que diferencia esta trama da outra animação, pois aqui o papel de independência e liberdade assumido pela mulher a faz desejar, cultivar e fortalecer os laços familiares com os pais, ao invés de pautar sua felicidade e seu bem-estar num relacionamento amoroso. 
A aproximação das princesas com a mulher atual
A análise dos filmes retrata como estas personagens foram transformadas, o que pode ser percebido através de seu discurso, influenciado pelos novos valores e configurações sociais, valorizando-se a autonomia e independência da mulher. 
 
Nestas produções, a representação social de cada princesa revela os anseios da mulher de sua época, refletindo o papel desta na sociedade. O papel feminino passou por modificações significativas, colocando a mulher num patamar de igualdade, desconstruindo a diferença de gêneros e apresentando uma nova identidade feminina: a mulher ativa, determinada e capaz de enfrentar a nova realidade, inclusive desvinculadas da necessidade de ter de um homem ao seu lado para encontrar a felicidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NETTO, Jéssica D. O papel da mulher nos filmes das princesas da Disney. 2013. Disponível em: portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernoscomunicacao/article/viewFile/2025/1600. Acesso em: 13/03/2019.

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