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Aula prática 1 - Aferição da PA.ppt

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Semiologia da PA
Professora Ms. Janne Marques Silveira
Fisiologia Humana
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Semiologia da PA
Histórico
1905- o médico russo Nicolai Sergei Korotkoff propôs o método auscultatório para a medida indireta da PA 
Bolsa inflada rapidamente acima da PAS, o fluxo sangüíneo arterial é interrompido
À medida que a pressão na bolsa diminui lentamente, aplicando-se um estetoscópio sobre a artéria ausculta-se uma seqüência definida e muito característica de sons, os quais aparecem subitamente, mudam suas características e gradualmente desaparecem
A esta seqüência de sons que pode ser ouvida durante a medida indireta da pressão arterial denominamos sons de Korotkoff
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Tipos de Aparelho para verificação da PA
(métodos indiretos)
*Semiologia Médica – 4ª Edição
Celmo Celeno Porto
Semiologia da PA
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Aferição da PA
Utilização do esfigmomanômetro
1) Explicar o procedimento ao paciente
2) Certificar-se de que o paciente:  não está com a bexiga cheia;  não praticou exercícios físicos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida
3) Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável
4) Localizar a artéria braquial por palpação 
5) Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. Usar manguito de tamanho adequado (bolsa da borracha com largura = 40% e comprimento = 80% da circunferência do braço)
6) Manter o braço do paciente na altura do coração
7) Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide
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8) Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente 
9) Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para a frente 
10) Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva
11) Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição 
12) Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o nível estimado da pressão arterial
13) Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente 
14) Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação 
Aferição da PA Utilização do esfigmomanômetro
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15) Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff)
16) Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos e valores de pressão terminados em “5”
17) Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas 
18 ) O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento
Aferição da PA Utilização do esfigmomanômetro
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Considerações adicionais
O ideal é que sejam feitas duas aferições e que a média seja anotada. Diferenças da PAD acima de 5 mmHg, fazer novas medidas até se obter menor diferença.*
Aferição da PA em ortostatismo é indicada periodicamente, especialmente naqueles pacientes que apresentem risco de hipotensão postural.**
Hiato Auscultatório (desaparecimento dos sons, durante a última parte da Fase I e na Fase II, podendo ser silencioso em até 40 mmHg), um componente que pode fazê-lo subestimar a PAS ou superestimar a PAD. Uma medida de evitá-lo é através da realização do método palpatório antes do auscultatório.***
* IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – Arq Bras Cardiol, volume 82, (suplemento IV), 2004
 * * The seventh report of the Joint National Committee on prevention, detection, evaluation, and treatment of High Blood Pressure
* * * Semiologia Médica – 4ª edição – Celmo Celeno Porto
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Considerações adicionais
Sons de Korotkoff
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Tabela cedida por
 Caio Nunes
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Considerações adicionais
Hiato auscultatório
 - É um intervalo durante o qual os sons de Korotkoff não são 
audíveis mesmo sendo a pressão no interior da bolsa inflável 
elevada, entretanto inferior a pressão sistólica. Este intervalo 
geralmente ocorre no final da fase I ou II (podendo ter duração de 
até 40 mmHg). 
- A principal causa associada ao aparecimento do hiato 
auscultatório é a redução do fluxo sangüíneo para região distal a 
bolsa inflável, por aumento da pressão venosa ou outras causas, 
ele é observado principalmente em idosos com HAS, com 
arterioesclerose ou estenose aórtica severa 
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Hipertensão Arterial Sistêmica
OMS (1998): doença caracterizada por uma elevação crônica da pressão arterial com cifras tensionais iguais ou maiores que 140x90mmHg 
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Hipertensão Arterial Sistêmica
Classificação
VII JNC
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Hipertensão Arterial Sistêmica
Classificação
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial , Arq. Bras. de Cardiol., p. 1 - 49, 2006
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Hipotensão Arterial 
Classificação 
PAS < 90 mmHg ou
PAM < 60 mmHg ou
Queda maior que 40 mmHg da PAD
Siqueira BG e Schimidt A. Choque circulatório: definição, classificação, diagnóstico e tratamento. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 145-150 abr./dez 2003
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Fim da teoria
Vamos à prática !!

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