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ANÁLISE DE CUSTOS II

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Prof Priscilla Bianchi Couto
ANÁLISE DE CUSTOS II
Razões da Contabilidade de Custos
Determinação do lucro : empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração;
Controle das operações : e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado;
Tomada de decisões : o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada.
2
Por quê estudar os Custos ?
Atender necessidades gerenciais de três tipos :
informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade
auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações
informações para a tomada de decisões
3
Classificação dos Gastos
MD
Materiais Diretos
Matéria-Prima
Embalagem
MOD
Mão-de-Obra Direta
Mensurada e identifi-
cada de forma direta
CIF
Custos Indiretos
Custos que não são
MD nem MOD
Despesas
Gastos não 
associados
à produção
Custo total, contábil ou fabril
Custo de transformação 
Custo primário ou direto 
Gastos totais ou custo integral
4
Classificações : Unidade
Diretos : diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva.
Indiretos : necessitam de aproximações, rateio
Primários : apenas incluem a matéria prima e a mão-de-obra direta.
De transformação : Igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos : mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.
5
Classificações : Volume
Fixos
Variáveis
Semi-fixos
Semi-variáveis
Custos Semivariáveis
Exemplo : Copiadora
Quantidade
Produzida
Valor
$
Custos Semifixos
Exemplo : Conta de Água
Quantidade
Produzida
Valor
$
Quantidade
Produzida
Valor
$
Custos Fixos 
Exemplo : Aluguel
Custos Variáveis
Exemplo : 
Mat 
Diretos
Quantidade
Produzida
Valor
$
6
Conceito de Margem de Contribuição
Ela é representada pela diferença entre o Preço Unitário de Venda e o Custo Variável Unitário .
Margem de Contribuição = Preço Unitário de Venda – Custo e Despesa Variável Unitária 
Quando calculamos a margem de contribuição unitária, estamos calculando a contribuição que cada unidade de produto ao ser vendida oferece para a empresa compor o montante que deverá cobrir os custos fixos, as despesas totais e formar o lucro.
RENTABILIDADE ABSOLUTA X RELATIVA
Identificação do Recurso Limitado
Identificação do uso deste recurso por cada tipo de produto
Identificação da demanda de cada tipo de produto
Início de Fabricação do produto com maior rentabilidade relativa
Um dono de uma clínica de cirurgia plástica trabalha 50 horas semanais durante 4 semanas ao Mês realizando operações. Os tipos de operações realizadas são: lipoaspiração de barriga (retorno líquido de R$ 4.500,00), silicone nos seios (retorno de R$.3.000,00), abdominoplastia (retorno de R$. 7.000,00), plástica no nariz (retorno de R$. 3.500,00), preenchimento labial (retorno de R$. 2.500,00) e lipoescultura (retorno de R$. 5.500,00). O tempo gasto em cada cirurgia é o seguinte:
 
Demanda mensal
Tempo gasto por cirurgia
Lipoaspiração
15
1 hora
Silicone
45
2 horas
Abdominoplastia
20
3,5 horas
Nariz
25
1,5 horas
Labial
15
1 hora
Lipoescultura
10
2,5 horas
 
Demanda mensal
Tempo gasto por cirurgia
RA
RR
Lipoaspiração
15
1 hora
R$ 4.500,00
4500
Silicone
45
2 horas
R$ 3.000,00
1500
Abdominoplastia
20
3,5 horas
R$ 7.000,00
2000
Nariz
25
1,5 horas
R$ 3.500,00
2333
Labial
15
1 hora
R$ 2.500,00
2500
Lipoescultura
10
2,5 horas
R$ 5.500,00
2200
 
HORAS (200 HORAS)
LUCRO
Lipoaspiração
15
R$ 67.500,00
Labial
15
R$ 37.500,00
Nariz
37,5
R$ 87.500,00
Lipoescultura
25
R$ 55.000,00
Abdominoplastia
70
R$ 140.000,00
Silicone
90
?????
 
252,5
 
 
HORAS (200 HORAS)
LUCRO
Lipoaspiração
15
R$ 67.500,00
Labial
15
R$ 37.500,00
Nariz
37,5
R$ 87.500,00
Lipoescultura
25
R$ 55.000,00
Abdominoplastia
70
R$ 140.000,00
Silicone
36
R$ 54.000,00
 
198,5
 
Uma indústria de automóveis produz dois tipos de produtos. O modelo executivo vem equipado com airbag duplo e tem um mercado estimado em 1.000 unidades e o modelo popular vem com airbag somente para o motorista e tem um mercado estimado em 3.000 unidades. Em determinado mês, a empresa só conseguiu importar 4.000 airbags, quanto deverá produzir para maximizar seu lucro?
 
Preço
Custos
Executivo
80.000
66.000
Popular
40.000
32.000
Modelo 4 Portas Modelo 2 Portas
Preço de Venda
Custo Variável Total
Margem de Contribuição Unitária
26.000
25.800
$20.500
$20.400
$5.500
$5.400
Digamos que em determinado mês haja um problema sério de obtenção de maçanetas, e a indústria consiga uma quantidade insuficiente delas para sua produção total. (8.000) Como procederá nesse mês? 
Sabe-se que a demanda estimada do modelo de quatro portas é de 1500 unidades e do modelo de duas portas é de 3.000 unidades
Horas-máquina Necessárias
Demanda Prevista
Total Horas-máquina
Modelo A
h/un.
un.
h
9,50
3.300
31.350
Modelo B
9,00
2.800
25.200
Modelo C
11,00
3.600
39.600
ModeloD
3,50
2.000
7.000
103.150
 
Conforme o quadro a empresa tentaria ela, se possível, forçar a venda de C, mas o mercado mostra-se disposto a lhe consumir essas quantidades indicadas; e ela então começa a preparar sua produção para atender à demanda.
Esbarra todavia num problema logo de imediato: sua capacidade não é sufi­ciente para fornecer esse volume, já que possui ela um nível máximo de produção de 97.000 horas-máquina, enquanto aquela demanda lhe consumiria 103.150 horas-máquina, conforme o tempo de cada modelo mostrado a seguir:
MC
66.000
61.600
86.400
54.500
 
Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
A diferença entre esses três pontos de equilíbrio são os custos fixos a serem considerados em cada caso:
a. Ponto de Equilíbrio Contábil: são levados em conta todos os custos fixos contábeis relacionados com o funcionamento da empresa.
b. Ponto de Equilíbrio Econômico: adiciona-se aos custos fixos anteriormente citados, todos os custos de oportunidade, como por exemplo aqueles referentes ao uso do capital próprio, ao possível aluguel das edificações (caso a empresa seja proprietária), perda de salários, etc..
c. Ponto de Equilíbrio Financeiro: os únicos custos fixos a serem considerados são aqueles que serão efetivamente desembolsados no período de análise, isto é, aqueles que onerarão financeiramente a empresa.
Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
Exemplo:
Dados Gerais:
 
- Preço de venda: $8,00/unidade.
- Custos variáveis: $6,00/unidade.
- Custos fixos: $4.000,00/ano (dos quais $800,00 de depreciação)
- Patrimônio líquido da empresa: $10.000,00.
- Taxa mínima de remuneração do capital investido: 10% ao ano.
Ponto de Equilíbrio Contábil - Qc* 
Qc* = 4.000,00 = 2.000 unidades/ano.
			 2,00
Análise:
Identifica a quantidade mínima a ser vendida para cobrir os custos contábeis da empresa.
Representa o ponto de equilíbrio operacional e é adequado para análises de médio prazo.
Ponto de Equilíbrio Econômico - Qe*
 Qe* = 4.000,00 + 1.000,00 = 2.500 unidades/ano.
			 2,00
Análise:
Mostra a quantidade mínima que a empresa terá que vender para assegurar a rentabilidade real, dada pela taxa de mínima remuneração do capital investido. É adequado para análises de longo prazo.
Os custos de oportunidade são muito subjetivos e difíceis de serem calculados - são apenas um instrumento gerencial de apoio à tomada de decisões, não representando os custos reais da empresa.
22
Ponto de Equilíbrio Financeiro - Qf * 
 Qf * = 4.000,00 - 800,00 = 1.600 unidades/ano.
			 2,00
Análise:
Informa o quanto a empresa terá que vender para não ficar sem dinheiro e, assim, ter quetomar empréstimos, prejudicando ainda mais sua lucratividade. É adequado para análises de curto prazo. 
Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de equilíbrio financeiro, ela poderá até mesmo cogitar uma interrupção temporária de suas atividades.
Milton Poeta é dono e administrador do Motel Paraíso. Poeta é um engenheiro qualificado e poderia ganhar um salário de $9.600,00 por ano, mas prefere ser dono de seu próprio negócio. Para tanto, investiu todas as suas economias, num total de $30.000,00, na construção do motel.
O motel tem 50 quartos disponíveis, que são alugados a $8,00 por dia. Os custos variáveis de operar o motel montam a $1,60 por dia e por quarto alugado. Os gastos fixos mensais e a utilização histórica são os seguintes:
Depreciação	 $ 2.400,00 Quartos/Semestre Abr - Set Out - Mar
Impostos e Seguros $ 2.000,00 Alugáveis 	9150 9100
Manutenção	 $ 1.280,00 Alugados 	5050 8700
Diversos	 	 $ 720,00 	 Vagos 	4100 400
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 3
PEDE-SE:
a. Elabore uma demonstração (desdobrada em estações de 6 meses), mostrando se o Sr. Poeta está ganhando ou perdendo dinheiro no ano.
b. Qual o número de aluguéis por mês que ele precisa ter para atingir os pontos de equilíbrio (considerar uma taxa de mínima remuneração do capital de 10% ao ano):
b.1. Econômico
b.2. Contábil
b.3. Financeiro
c. Supondo que os gastos fixos de manutenção e diversos sejam elimináveis a curto prazo, determine a quantidade mínima de quartos alugados que justificaria o funcionamento do motel.
Análise C-V-L
Exercício de Apoio 3 - Continuação
Ponto de Fechamento (QF*)
O ponto de fechamento QF* indica o nível de atividade mínimo que justificará o funcionamento da empresa como um todo ou de uma linha de produtos em particular.
Sua definição baseia-se no fato de uma parte dos custos fixos serem elimináveis - a curto prazo, o que faz a empresa incorrer em alguns custos fixos (os não elimináveis a curto prazo*) mesmo que encerre completamente suas atividades em geral (ou atividades de produção de uma linha de produtos em particular).
* aluguéis, seguros, parte da mão-de-obra, depreciação, etc.
Ponto de Fechamento (QF*)
O ponto de fechamento QF* será a quantidade de produção onde a empresa consegue cobrir os custos fixos elimináveis, aqueles custos que não existiriam se ela não funcionasse.
QF* = CF Elimináveis
 MCu
Assim, se a empresa atuar acima do seu QF* estará minimizando seu prejuízo, uma vez que conseguirá cobrir uma parte dos custos fixos não-elimináveis (que existiram mesmo se ela não produzisse nada).
Ponto de Fechamento (QF*) - Exemplo
CF = 10.000,00		CF Elimináveis	= 7.000,00
				CF Não-Elimináveis = 3.000,00
MCu = 10,00
 
QF* = 7.000,00 = 700 e Q* = 10.000,00 = 1.000
	 10,00	 10,00
A empresa só deverá parar de operar se o nível de atividade for inferior a 700 unidades. Seu funcionamento para volumes de produção entre 700 e 1.000 unidades (deficitários) fará com que a empresa minimize seu prejuízo total, pois ela conseguirá cobrir parte de seus custos fixos não-elimináveis.
Até 700 o prejuízo vai aumentando, chegando até 3.000 (300 unid. x 10) = CF não eliminável.
10.000
7.000
700 1000
Q
Prejuízo
RT
CT
v
CF não eliminável
CF eliminável
Interpretação Gráfica
Ponto de Fechamento e Tomada de Decisão
O conceito de ponto de fechamento é especialmente válido para analisar-se a decisão de eliminar ou não um produto ou uma linha de produtos. Os custos fixos elimináveis serão específicos do produto (ou da linha de produtos), enquanto os custos fixos não-elimináveis corresponderão à parcela dos custos fixos comuns da empresa que são alocados (ou absorvidos) a esse produto (ou a essa linha de produtos).
Se o produto cobrir seus custos fixos específicos e uma parte dos fixos comuns que lhe são alocados, não será desativado no curto prazo (a longo prazo, a empresa poderá reduzir seus custos fixos totais, diminuindo a parcela de custos fixos que é alocada ao produto analisado).
CUSTO PADRÃO
Custo Padrão
O custo–padrão consiste em técnica de fixar previamente preços para cada produto que a empresa fabrica. Duas das principais razões de se utilizar o custo-padrão:
1 - consistem no uso gerencial das informações; ou
2 - como forma de agilizar os processos de encerramentos mensais.
Ressalta-se que essa forma de custeio não é aceita para avaliação de estoques na data de balanço, exceto quando a diferença for irrelevante.
Custo Padrão
Custo estimado: estabelecido com base em custos de períodos anteriores, ajustados em função de expectativas de ocorrências futuras
Custo padrão: estabelecido com mais critério, representando o custo que determinado produto deveria custar, em condições normais de eficiência da mão-de-obra e dos equipamentos.
Custo Padrão
Finalidades e Utilidades
principal finalidade: planejamento e controle dos custos;
objetivo: fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido;
não é uma forma, método ou critério de contabilização de custos, mas sim uma técnica auxiliar;
permitir uma comparação com os custos reais e o padrão;
só tem utilidade à medida que a empresa tem um bom sistema de custo real;
o custo-padrão não elimina o real, nem diminui sua tarefa;
o custo-padrão obriga que a empresa crie registros e controles dos valores em reais de custos 
e também das quantidades físicas de fatores de produção utilizados, para que se possa tomar medidas de correção.
Custo Padrão
Fixação do Padrão
depende da sinergia entre a engenharia e o setor de controle de custos:
engenharia responsável pelos aspectos técnicos da produção – levantamento das quantidades físicas (materiais, mão-de-obra, kwh, horas-máquina e etc.);
setor de custos responsável pela transformação dos padrões físicos em valores monetários.
deve ser implantado de forma gradual para o melhor sucesso do próprio sistema;
deve ter aspecto dinâmico, onde melhorias devem ser introduzidas, aumentando a credibilidade e utilidade do custo-padrão.
Cálculo das variações
Variação de quantidade = diferença de quantidade X preço Padrão
Variação de preço = Diferença de preco X Quantidade Padrão
Variação mista = diferença da quantidade X diferença de preço
Exemplo
Custo Padrão
MP
100.000 kg / 40.000 unidades = 2,5 kg / unid
R$4.000.000 / 100.000 kg = R$40,00 kg
2,5 kg * R$40,00 = R$100,00 (custo padrão)
MOD
80.000 horas / 40.000 unidades = 2 horas / unid
R$4.800.000 / 80.000 horas = 	R$60,00 hora
2 horas * R$60,00 = R$120,00 (custo padrão)
Custo Real
MP
109.200 kg / 42.000 unidades = 2,6 kg / unid
R$4.313.400 / 109.200 kg = R$39,50 kg
2,6 kg * R$39,50 = R$102,70
MOD
88.200 horas / 42.000 unidades = 2,1 horas / unid
R$5.203.800 / 88.200 horas = 	R$59,00 hora
2,1 horas * R$59,00 = R$123,90 (custo padrão)
	
Cálculo das variações
Variação de quantidade = diferença de quantidade X preço Padrão
Variação de preço = Diferença de preço X Quantidade Padrão
Variação mista = diferença da quantidade X diferença de preço
SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
 Sistema de Acumulação de Custos por Ordem
Os custos são acumulados por lotes de produção, em produção por encomenda ou de projetos especiais.
Aplica-se em grande parte das empresas do segmento gráfico
 Sistema de Acumulação por Processo
Adequado a processos de produção contínua de produtos uniformes, em geral de grandes volumes e com permanente geração de estoque de produtos acabados.
ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS
R E C U R S O S
PRODUTO OU 
SERVIÇO
TRANSFORMAÇÃO
OU PROCESSO
PRODUTIVO
PRODUÇÃO POR
 ENCOMENDA
 Custeio por Absorção
 Custeio Variável
 (ou Direto)
 Custeio ABC
 Custeio RKW
PRODUÇÃO 
CONTÍNUA
SISTEMA DE
ACUMULAÇÃO DE
CUSTOS
MÉTODO DE 
CUSTEIO
SISTEMAS DE
CUSTEIO
 
 Custo Real
 Custo Estimado
 Custo PadrãoO sistema 
de acumulação
é escolhido de
acordo com 
o processo 
produtivo
O método 
define quais
custos são
considerados
na apuração
do custo
dos bens e 
serviços
produzidos
É a opção de
mensuração.
De acordo
com os dados
utilizados
históricos ou
estimados e 
padrões
Conceito de Sistemas de Acumulação de Custos
O Sistema de Acumulação de Custos indica os caminhos para coleta, processamento e saída das informações dentro do sistema de informação contábil, e está ligado fundamentalmente ao tipo de produto e ao processo de fabricação adotado.
Sistemas de Acumulação de Custos por Ordem ou Encomenda
Caracteriza-se pela acumulação de custos de empresas cujo processo produtivo seja feito sob encomenda ou realização específica de produtos e serviços diferenciados.
 Os custos são acumulados em cada ORDEM DE SERVIÇO de cada CLIENTE (ENCOMENDA ESPECÍFICA).
Exemplos: Construção Naval, Construção Civil, Consultorias e Auditorias Externas, Empresas de Projetos de Arquitetura e Engenharia, etc.
Exemplo: Encomenda específica
do cliente. Empresa de Software
 
PRODUTO 1
PRODUTO 2
 
ORÇADO
REAL
ORÇADO
REAL
RECEITA
1.600.000
1.650.000
800.000
870.000
CUSTO
800.000
850.000
400.000
450.000
TEMPO
1 ANO E 4 MESES
8 MESES
Uma indústria de barcos fabricou uma sequência de 3 produtos num período de 4 anos e obteve os seguintes custos:
 
1
2
3
Custos orçados
3.550.000
2.890.000
4.500.000
Custos reais
3.680.000
3.150.000
4.200.000
Preço
6.500.000
4.800.000
6.000.000
Tempo
1 anos e 9 meses
1 ano e 8 meses
1 ano e 7 meses
 
Veículo 1
Veículo 2
Veículo 3
Veículo 4
orçados
690.000,00
840.000,00
720.000,00
660.000,00
Reais
750.000,00
845.000,00
700.000,00
700.000,00
receita
1.200.000,00
1.450.000,00
1.350.000,00
1.200.000,00
Tempo
1 ano e 2 meses
10 meses
8 meses
1 ano e 4 meses
 
1
2
3
Custos orçados
5.650.000
3.250.000
3.500.000
Custos reais
5.670.000
3.150.000
3.600.000
Preço
7.500.000
4.800.000
5.000.000
Tempo
2 anos e 1 mês
1 ano e 7 meses
1 ano e 4 meses

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