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Ética e Cidadania - 28032012

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Ética e Cidadania�quarta-feira, 28 de março de 2012��
	Ponto: A Ética nas relações familiares
	Fontes: 
José Renato Nalini, “Ética geral e profissional”, pág. 100-103
Anotações da aula.
	Resumo / roteiro da exposição:
Família: o que é? ... Trata-se do primeiro “grupo natural”, que, por definição, é anterior ao Estado, e a ele superior.
Marco Túlio Cícero, orador, político e notável advogado romano do final da República e sua definição de família.
Disse Cícero, em definição reproduzida pelo civilista brasileiro Washington de Barros Monteiro, que a família é o “seminarium reipublicae”, isto é, a “sementeira” ou “viveiro” da República
“A família é o núcleo fundamental para a vida em sociedade” (José Renato Nalini).
A justificação biológica para a existência da família.
Dentre todos os seres vivos, o homem é o que, por mais tempo, exige os cuidados dos pais;
A mulher, ao dar à luz, fica debilitada, física e psicologicamente, o que demanda a assistência do marido;
A justificação moral para a existência da família (ATENÇÃO!).
É a família quem passa para a criança a linguagem, e, com ela, uma tábua de valores;
Nos momentos de alegria ou de dor, nenhuma instituição supre a ausência da família
A criança objeto (alvo) da responsabilidade dos pais: trata-se de algo irrenunciável, por parte dos pais de uma criança.
Não existe a renúncia à paternidade, sendo esta doutrina, de resto, de raiz aristotélica.
A família deu à cidade as suas leis. E o Direito privado precedeu o Direito público (Fustel de Coulanges).
As transformações sofridas pela família ao longo dos séculos: a família fundada no casamento monogâmico, característica do Ocidente. A família poligâmica. A família romana. “Pátria potestas” e o seu abrandamento.
O artigo 226 da Constituição Federal e os seus parágrafos. A “união estável”.
O casamento no Código Civil de 2002: união de homem e mulher. As críticas ao professor Miguel Reale.
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	Comentários e anotações:
	O que vem a ser a família?
Cada um de nós tem uma noção do que é família; contudo, também há uma definição científica. Segundo esta, a família vem a ser o primeiro dos chamados grupos naturais, base da sociedade como a conhecemos.
Sendo anterior ao Estado, a família lhe é superior, de tal forma que aquilo que o poder estatal faz é por permissão do poder familiar (o Direito privado existiu antes do Direito público).
Cícero: a família é “o seminário da República”, a reserva moral onde são plantadas as sementes da República romana (definição replicada por Washington de Barros Monteiro).
Há razões de ordem física e psicológica para o surgimento da família: 
o cuidado dos pais, maior do que em outras espécies; 
os vínculos familiares prosseguem por toda a vida, incluindo após a morte;
a necessidade de cuidados da mãe
Contudo a maior razão para a existência da família é moral: é pela família que se transmite a linguagem à criança, e a noção do que é certo e errado.
“é pelo colo da mãe que se criam os homens de bem”;
A responsabilidade dos pais é vital: ser pai ou mãe, mais do que dar bens ou prover recursos, é fornecer lições para a vida; é irrenunciável.
A família se transformou ao longo dos séculos, adotando diversos modelos: adotamos a monogamia, ao invés de sociedades poligâmicas ou poliândricas; esse modelo, contudo, sofreu mudanças no decorrer do tempo.
Na Roma antiga a família romana girava em torno do “pater potestas”, o poder do pai, ao qual se vinculava tudo o que ele possuía (esposa, filhos, netos, escravos etc.)
Atualmente, devido ao cristianismo, este foi abrandado, com o crescente poder de mulher e filhos na família.
Art. 226, Constituição Federal: o que trata da família e da união estável.
O casamento civil, no Código de 2002: define o casamento como união entre “homem e mulher” (Miguel Reale).
Este conceito é relacionado com acasalamento, ou procriação; por tal motivo não subsiste a pretensão dos homossexuais de validar o “casamento gay” (não com esse nome ou finalidade).

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