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História do Direito - Aula - 27032012

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História do Direito�terça-feira, 27 de março de 2012��
	Ponto: O Direito Medieval (início)
Considerações sobre os povos germânicos e o seu Direito
	Fontes: 
Fernando Fournier Acuña, “Historia Del Derecho”, páginas 98 a 100
Anotações da presente aula
	Resumo / roteiro da exposição:
Os “germanos”: quem eram: um povo ariano indo-europeu (como os romanos). O nome de “germanos” parece ter sido dado a esses povos pelos celtas. Os germanos chamavam a eles próprios de “ansos”
Desde o tempo de Caio Julio César (século I antes de Cristo) os romanos começaram a ter contato com os germanos, povos que viviam ao Norte
C. Cornélio Tácito, escritor romano, produziu uma obra, integrante do período pré-científico da sociologia, intitulada “De moribus germanorum” (tradução: “Sobre os costumes dos germanos”)
Na época de C. Júlio César e Tácito, os germanos estavam num estágio primitivo. A sua civilização era ainda muito rudimentar.
A distribuição geográfica dos germanos. Antes de iniciadas as invasões do território do Império Romano: dos rios Reno e Danúbio até a Península da Escandinávia
Uma série de pequenos povos ou tribos. Não havia uma unidade entre os germanos; visigodos ou godos do Ocidente; ostrogodos ou godos do Oriente; francos, vândalos, saxões, alanos ou alamanos (alemães), burgúndios, normandos, suevos
Cada tribo germânica tinha a sua organização própria. 
Desde antes do século V a. C., os germanos passaram a constituir uma preocupação constante para os romanos, com as suas constantes incursões nas regiões de fronteira do Império.
Godos: os que começaram a conviver mais cedo com os romanos: foram os primeiros “bárbaros” que adotaram a civilização romana e os seus valores. As concessões de terras
Século V d.C.: a migração dos hunos e suas conseqüências
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	Comentários e anotações:
Como foi visto anteriormente, a Idade Média se inicia quando da queda do Império Romano do Ocidente, subsistindo o Direito Romano ainda no Império Bizantino
Há certa dose de injustiça quando se fala na Idade Média, também conhecida como “das Trevas” pelo predomínio da Igreja em assuntos no Estado; não se pode dizer isso, seja porque era um tempo de transição, seja porque o período histórico não foi completamente linear.
Era, com certeza, um tempo de grande religiosidade.
Quanto aos germanos, eram um povo ariano; migrou para diversas regiões da Europa (origem indo-européia)
Atribui-se aos celtas o nome “germanos”; estes se chamavam “ansos”
Desde Julio César se conhecem os germanos, quando de suas conquistas na Gália (falavam daqueles “do outro lado do rio”, de forma mais genérica). 
Caio Cornélio Tácito também fala dos germanos, de forma mais específica, no “De moribus germanorum”; é verdadeiro tratado sociológico a respeito daquele povo.
Nessa época os germanos se encontravam num estado rudimentar de evolução; são semi-nômades, ainda (ao contrário do estigma de “superiores” a eles atribuído).
Sua mitologia é rudimentar, mas comparada à grega na complexidade.
Ocupavam extensa faixa de terra, da região entre os rios Reno e Danúbio (próximo à Alemanha atual) até a Escandinávia;
Não eram um grupo único: haviam muitos povos, sem unidade. Cada tribo tinha sua própria organização.
Os germanos são, por definição, mais democráticos do que os romanos; o conceito de “free man” (homem livre) é mais antigo do que eles; da mesma forma, o rei, que é eleito, assume apenas as funções de comandante militar, sendo que acima dele se encontra a “ding”, a assembléia dos homens livres (conhecida entre os francos como “malo”).
Os primeiros a entrar em contato com os romanos são os godos, que se tornam os primeiros bárbaros “romanizados”; alguns Imperadores concederam terras a estes, em troca de obrigações militares (defesa de fronteiras). Houve, inclusive, comandantes militares bárbaros (os mais famosos, Aécio e Estilicon).
A convivência se manteve pacífica, até a invasão de um povo mongol, os hunos, que pressionaram os germanos (acelerando a entrada destes em Roma, e o final do Império do Ocidente).
A unidade política e jurídica representada pelo Império Romano será substituída pela fragmentação política e jurídica dos povos que o sucederam: essa foi a marca da Idade Média, como um todo.

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