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RESUMO DE BIOLOGIA

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RESUMO DE BIOLOGIA – 1º BIMESTRE
SERES VIVOS, AMBIENTE E ENERGIA
Recursos e resíduos 
Entre os seres vivos de um ecossistema, há um inter-relacionamento dinâmico e equilibrado, que mantém um fluxo permanente de energia e matéria.
Ecossistema: conjunto formado por todos os seres vivos e fatores físicos e químicos.
Habitat: o lugar que cada ser vivo ocupa na natureza.
Nicho ecológico: o papel que ele desempenha na comunidade.
Comunidade: conjunto de várias populações que interagem entre si.
Um organismo (ou parte dele) pode até mesmo representar alimento ou abrigo para outro.
Adaptação e tolerância
Os seres vivos são influenciados por fatores ambientais, há um limite de tolerância, pois cada organismo está adaptado às condições ambientais dentro de certa variação, que pode ocorrer em diferentes espaços de tempo.
A representação da tolerância de uma espécie em relação a três fatores (temperatura, pluviosidade e luz) produz um gráfico em três dimensões. 
Energia nos ecossistemas 
Os seres vivos de uma comunidade mantêm relações alimentares, em que uns servem de alimento para o outro.
Autótrofos: utilizam substâncias inorgânicas simples e produz matéria orgânica, que é utilizada como alimento para eles próprios e para outros seres vivos.
Heterótrofos: são incapazes de produzir seu próprio alimento, devem obtê-lo pronto, empregando diferentes estratégias.
Distribuição da energia
No ecossistema, a energia tem fluxo unidirecional, ou seja, não é reciclada: inicialmente na forma de luz, converte-se na energia química dos alimentos e perde-se, finalmente, na forma de calor, que não é reutilizado. 
Níveis tróficos
Produtores: fabricam matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos.
Consumidores: são os predadores, parasitas, necrófagos e detritívoros. 
Decompositores: incluem os fungos e as bactérias que degradam a matéria orgânica, transformando-a em nutrientes inorgânicos.
Consumidores primários (herbívoros), consumidores secundários (carnívoros), em seguida outros carnívoros, consumidores terciários e assim por diante.
Cadeias e teias alimentares
Cadeia alimentar: uma sequência linear em que os organismos servem de alimento uns para os outros.
Nos ecossistemas, normalmente existem várias cadeias alimentares inter-relacionadas, formando-se uma teia alimentar.
Cascata trófica
Alterações na estrutura da comunidade podem ter efeitos diretos ou indiretos sobre as populações.
Esses efeitos da cascata trófica devem ser especialmente considerados quando existe a necessidade da remoção ou introdução de uma espécie por razões de manejo ou controle.
Magnificação trófica 
Caracteriza-se pelo aumento da concentração de certa substância, normalmente introduzida pelo ser humano no ambiente, ao longo de uma cadeia alimentar.
Pirâmides ecológicas
Pirâmide de número: quantidade em números de indivíduos em cada nível trófico.
Pirâmide de biomassa: quantidade em massa de indivíduos em cada nível trófico.
Pirâmide de energia: transferência de energia entre os níveis tróficos (nunca é invertida, pois a energia é unidirecional).
Produtividade
Produtividade primária bruta (PPB): corresponde à quantidade de matéria orgânica sintetizada pelos produtores de certa região, em determinado intervalo de tempo e é diretamente proporcional à taxa de fotossíntese.
 - Luz: fonte primordial de energia e promove o aquecimento do planeta
 - Gás carbônico: é reagente da fotossíntese
 - Nutrientes minerais: o magnésio, por exemplo
 - Água: reagentes da fotossíntese, dissolve substâncias que participam desse processo
 - Temperatura: interfere na atividade das enzimas
Respiração celular aeróbia (R): processo de obtenção de energia mais utilizado.
Produtividade primária líquida (PPL): parte consumida na respiração.
PPL = PPB – R
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
Relações harmônicas
Uma rede de interações
Intraespecíficas: relações de indivíduos da mesma espécie.
Interespecíficas: relações de indivíduos de espécies diferentes.
Desarmônicas: representam prejuízo para pelo menos um dos indivíduos associados.
Harmônicas: são aquelas que há somente benefício. 
Sociedade e colônias
Sociedade: agrupamentos permanentes e cooperativos em que pode ocorrer divisão de trabalho, facilitando a sobrevivência dos indivíduos e, por consequência, da espécie. Ex: cupim, abelha e formiga.
Colônia: são parecidos com a Sociedade, porém os indivíduos estão ligados entre si, cada um executa todas as atividades necessárias para sua sobrevivência e reprodução, mas se beneficiam com o agrupamento de indivíduos. Ex: corais.
Mutualismo
É uma relação em que as espécies se beneficiam reciprocamente, sendo a coexistência indispensável para a sobrevivência dos associados e desenvolvida por coevolução.
Cada um dos associados supre o outro com recursos alimentares, os quais cada um não pode obter por si próprio.
Ex: recifes de corais. 
Protocooperação
Relação interespecífica, com benefício para ambas as espécies, mas que não é indispensável para a sobrevivência delas.
Ex: anêmona-do-mar com o peixe palhaço.
Comensalismo
Trata-se de uma relação em que só uma espécie é beneficiada, ao passo que a outra não é beneficiada nem prejudicada. O benefício pode ser abrigo, suporte, transporte ou alimento.
Ex: carrapichos.
Relações desarmônicas 
Competição
Relação caracterizada pela disputa pelos mesmos recursos ambientais.
Competição intraespecífica: seres da mesma espécie.
Competição interespecífica: indivíduos de espécies diferentes com necessidades comuns.
A competição é prejudicial para todos os envolvidos.
Ex: entre o tito-tico e o pardal.
Amensalismo
Uma espécie libera substâncias que impedem o desenvolvimento ou provocam a morte de outra espécie.
Ex: marés vermelhas. 
Parasitismo 
Uma associação em que uma espécie (parasita) vive à custa de alimento retirado do corpo de outra (hospedeira).
Ex: carrapato e pulgões.
Predatismo
Um indivíduo de uma espécie (predador) mata um indivíduo de outra (presa).
Ex: aranhas e escorpiões.
Herbivoria
As plantas desenvolvem variados mecanismos de defesa contra o ataque dos herbívoros.
Adaptações
Camuflagem
Semelhança de cor ou de forma entre um ser vivo e seu ambiente, também chamada de padrão críptico.
Mimetismo
 Espécies não tóxicas mimetizam o padrão das tóxicas, e assim, diminuem a frequência de proteção.
Sucessão ecológica
O estabelecimento de uma comunidade em uma região onde antes não havia seres vivos nem solo formado é chamado de sucessão ecológica primária. Pode ser divido em três fases:
 - Comunidades pioneiras: liquens, podem se instalar sobre rochas, produzindo ácidos que lentamente a corroem, desagregando a rocha e iniciando a formação do solo.
 - Comunidades intermediárias: sobre a estreita camada de solo recém-formada, desenvolve-se uma comunidade de transição, que inclui alguns tipos de planta.
 - Comunidades clímax: nesta fase, a comunidade conta com grande número de espécies, ocupando variado número de nichos ecológicos.
Quando um campo de cultivo é abandonado, com o tempo uma floresta pode cobrir a área, deixando poucos vestígios da comunidade que ali existia, essa sequência de eventos chama-se sucessão ecológica secundária.
Durante as sucessões ecológicas, observa-se progressivo aumento do número de espécies e da biomassa. Na comunidade clímax, a biomassa e a produtividade tendem a se tornar estáveis porque a comunidade consome praticamente tudo o que produz.

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