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Atenção visual e habilidades motoras

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Revista da EDUCAÇÃO FÍSICA/UEM 7(1):53-61,1996.
PERCEPÇÃO VISUAL E ATENÇÃO NA AQUISIÇÃO 
DE HABILIDADES MOTORAS
César Oliva Aravena*
RESUMO. Este estudo apresenta uma análise qualitativa que relaciona a percepção visual e a atenção no processo de 
aquisição de habilidades motoras. Os estudos e pesquisas levantados permitem concluir que o sistema visual está em 
etapas avançadas, já ao nascer, e que a visão normal se alcança aos 5 anos e continua a melhorar. Em relação à atenção, 
é um processo extremamente flexível, subordinada a uma estratégia cognitiva e sua relação com a visão é só funcional. 
A compreensão da capacidade da atenção seletiva torna-se necessária para o professor ou treinador, pois isto o auxiliará 
em decisões sobre como ensinar, que aspectos de seu ensino deverá destacar ou inibir, no processo de aprendizagem, e 
que estratégias de ensino deverá utilizar.
Palavras-chave: aprendizagem motora, percepção visual, habilidades perceptivo-motoras.
VISUAL PERCEPTION AND ATTENTION IN 
ACQUISITION OF MOTOR ABILITIES
ABSTRACT. This article present a qualitative analysis, relating visual perception to attetion in the acquisitoion of 
motor abilities process. Research shows that the visual system is already in an advanced stage, rigth from the moment 
the baby is born, and that normal eye sight is attained at the age of 5 and continues to improve. On the other hand, 
attention is an flexible process, subordinated to a cognitive strategy and its relation to eye sight is only functional. The 
understanfing of the capacity of selective attention is necessary to the teacher or coach for it will help him/her to take 
decisions on how to teach, which aspects of his/her teaching should be emphasized or inhibited, in the learning process, 
and wich teaching strategies he/she should use.
Key words: motor abilitie, visual perception, motor perception abilities.
INTRODUÇÃO
Na atualidade, o estudo da percepção humana 
tem sido preocupação de muitos estudiosos, no 
sentido de descrever o comportamento perceptivo 
em diferentes situações.
Nos estudos do comportamento perceptivo, o 
de tipo visual tem sido abordado com maior 
ênfase. De acordo com Gavriysky (1969), o 
homem normal experimenta, aproximadamente, 
85% de sua informação, em forma visual. Neste 
sentido, a visão nos dá uma informação sobre o 
meio −interno e externo−, com plena 
exclusividade, por exemplo, a percepção de 
luminosidade da cor, do espaço, da distância, da 
profundidade, do tamanho, da forma e de 
movimento.
Dos estímulos e sinais que chegam ao ser 
humano e que são processados, os de tipo visual 
são, sem dúvida, importantes (Alves, 1989; 
Harrow, 1983; Magill, 1984; Meinel e Schnabel, 
1984; Simões e Tiedemann, 1985) já que nos 
ajudam a determinar qual ou quais respostas se 
adaptam melhor ao input.
* Universidade de Playa Ancha de Ciencias de la Educación. Profesor de la Faculdad de Educación Física, Depto. 
Tecnologia, Deportes y Recreación. Doutorando na Faculdade de Educação Física. Depto. Educação Motora. Universidade 
Estadual de Campinas.
54 Aravena
O estudo da percepção visual humana tem sido 
campo fértil de pesquisa, além da Psicologia 
Experimental, de várias outras disciplinas 
científicas como, a Ergonomia, a Oftalmologia, 
a Educação Física, a Educação etc. Mas, na 
Educação Física, especificamente na área dos 
desportes, a aprendizagem motora, e 
especialmente no desenvolvimento motor, tem 
sido centro de interesse de muitos pesquisadores 
que têm dirigido a sua atenção ao papel que 
desempenha o sistema visual na aquisição de 
habilidades motoras.
Assim, os desportos que utilizam bola, sejam 
individuais ou coletivos, fazem parte de uma área 
de estudo relativamente fecunda ao gerar uma 
variedade de movimentos na qual os pesquisadores 
têm centrado a sua atenção. Esses desportos 
caracterizam-se pela rapidez dos movimentos da 
bola, deslocamentos contínuos, um número 
significativo de informações (fatores endógenos e 
exógenos), que devem ser processados pelos 
jogadores, obrigando-os a uma precisão na 
resposta motora. Apesar das combinações de 
estresses temporais, mentais e físicos (Davids, 
1988), estes jogadores devem estar 
permanentemente receptivos às diversas fontes de 
informação visual.
No domínio motor e, especificamente, na 
maioria dos desportos que se caracterizam como 
habilidades motoras abertas e muitas das 
habilidades do dia-a-dia, surge a alta variabilidade, 
o indivíduo depende de seu sistema visual, o qual 
lhe fornece muitos dos sinais necessários, para a 
sua adaptação e execução da resposta motora mais 
eficiente. O próprio Magill (1984) coloca que, 
pelo menos, um mínimo de estado de alerta é 
necessário em uma tarefa externamente 
compassada, ou de tipo aberto, na qual os 
estímulos ambientais ou pistas estão 
constantemente mudando. Essas situações 
exigem o estado de alerta do executante.
Mas não só nos desportos com bola o sistema 
visual desempenha um papel importante. De 
acordo com Carrasco (1982), na ginástica, a visão 
nos permite situar, desencadear, regularizar e, 
eventualmente, modificar uma ação. Ela é 
associada às diferentes sensações cinestésicas e 
labirínticas.
Em todas as situações descritas, anteriormente, 
o aspecto essencial do processo de produzir uma 
resposta motora eficiente, deve estar baseado em 
uma atenção específica ou dividida. O processo de 
selecionar alguns estímulos do meio, enquanto se 
ignoram outros é chamado de atenção seletiva
OBJETIVOS
- analisar qualitativamente a influência do 
processo perceptivo visual e da atenção na 
aquisição de habilidades motoras;
- identificar os elementos que compõem o 
processo perceptivo visual;
- sintetizar os conhecimentos teóricos referentes ao 
processo da atenção.
O PROCESSO PERCEPTIVO VISUAL
O Sistema Visual
O organismo animal é rodeado de energia e 
matéria, que se encontram sob diversas formas. A 
luz do mundo exterior que atinge a retina do olho 
ativa um processo muito intrincado, que resulta na 
visão (Hubel, 1977). A transdução desta energia 
pelas células receptoras dos órgãos dos sentidos e 
estruturas associadas, é transmitida aos centros 
superiores do sistema nervoso, sob a forma de 
energia eletroquímica.
Para haver transdução, é preciso que o 
estímulo tenha determinada intensidade, chamada, 
em psicofísica, limiar absoluto. Uma vez 
ultrapassado o limiar, iniciar-se-á uma descarga de 
impulso tipo “tudo ou nada”, que será conduzida 
ao longo da fibra nervosa sensorial para o sistema 
nervoso central (SNC). Finalmente, as terminações 
neurais eferentes do sistema receptor permitem ao 
SNC influenciar ou selecionar a atividade das 
estruturas acessórias, dos receptores e dos 
neurônios sensoriais (Harlow et al., 1978).
Capacidade Sensorial Visual
Todo o sistema visual do ser humano está em 
etapas avançadas já ao nascer. Pela oitava semana 
de vida intra-uterina (VIU) o embrião, agora com 
cerca de cinco centímetros de comprimento, já 
possui olhos e, ao final de 24 semanas de VIU, os 
olhos estão completamente formados (Bee, 1977).
Sob o ponto de vista embriológico, os 
componentes do sistema visual estão entre os que 
se formam primeiro (Duke-Elder e Cook, 1963; 
Mann, 1964), seguidos de uma tendência geral que 
continua com o desenvolvimento céfalo-caudal.
Percepção visual e atenção 55
De acordo com Bee (1977), desde o 
nascimento o bebê pode mover os olhos na mesma 
direção, tem uma resposta pupilar ao brilho já 
desenvolvido, e podeser capaz de ver algumas 
cores; pode focalizar ambos os lhos num ponto não 
muito próximo, nem muito distante de seu corpo; 
tem padrões específicos de resposta a objetos, tais 
como olhar mais para o contorno do que para o 
interior das figuras.
A disposição adulta da retina e da fóvea é 
completa antes do nascimento (Pikunas, 1979). O 
mesmo autor coloca que ao primeiro mês de idade, 
o bebê é capaz de focalizar os olhos em objetos 
que se movimentam e fazer movimentos simples 
de arrasto, quando debruçado numa superfície 
firme. Com sete ou oito meses de idade, quando o 
objeto seguido desaparece do campo visual, o bebê 
permanece olhando o ponto onde ocorreu o 
desaparecimento.
De acordo com Frosting e Horne, citados por 
Pikunas (1979), o período crítico do treinamento 
perceptual visual, para o desenvolvimento de 
funções cognitivas superiores, é a idade que vai de 
quatro a seis anos.
Segundo Alves (1989), a acuidade visual varia 
de acordo com a idade (tabela 1), pois a criança só 
atinge visão 20/20 ou 1 ou 6/6, aproximadamente, 
na idade de 5 anos e, em seguida, continua a 
melhorar.
Tabela 1: Relação idade-acuidade visual de Lancaster-
Abraham, pelo método objetivo (Alves, 1989).
Idade Visão
6 meses 20/200
1 ano 20/200
2 anos 20/100
3 anos 20/ 50
5 anos 20/ 20 
O Olho: estrutura e função
O olho é o órgão receptor do sistema visual, e 
a principal característica da estrutura do olho é o 
fato de ser ele construído de forma a desempenhar 
as funções antes como uma câmara de televisão, 
do que uma câmara fotográfica (Rushton em 
Harlow et al., 1978). Já que a imagem óptica não 
se fixa sobre a retina; é instantaneamente 
codificada num complexo de sinais nervosos que 
são transmitidos ao cérebro (Moses, 1980).
Segundo Simões e Tiedemann (1985), nossos 
olhos são compostos por um conjunto de estruturas 
destinadas à captura e ao controle da luz que 
penetra em seu interior (Figura 1, p.5.).
De acordo com Morgan (1973), o revestimento 
exterior do globo ocular é a esclerótica, onde se 
implantam os seis músculos intrínsecos (reto 
superior, reto inferior, oblíquo superior, oblíquo 
inferior, reto medial e reto lateral), que mexem o 
globo ocular. Adiante se prolonga na córnea, que 
por ser transparente, permite a entrada da luz. Uma 
camada de um tecido pigmentado, a coróide, 
envolve como tapete a parte interna da esclerótica 
com exceção da parte anterior, onde se converte no 
corpo ciliar. Em seguida, a luz passa através do 
cristalino, que é uma estrutura resistente, em forma 
de lente biconvexa, formada por uma cápsula 
elástica cheia de tecido fibroso, que ajusta o 
enfoque ao acomodar-se.
Figura 1: Diagrama da estrutura e função do olho 
apresentado por Simões e Tiedemann (1985).
Adiante do cristalino está localizada a íris, 
prolongamento muscular da coróide. A íris pode 
ter distintas cores, segundo os caracteres herdados; 
é a responsável pela cor dos olhos.
A luz passa, como acontece numa câmara 
fotográfica, através de uma abertura circular da 
íris, a pupila, a qual controla a entrada da luz no 
olho por ato reflexo. Após atravessar o cristalino, a 
luz passa pelo humor vítreo, gelatina líquida e 
transparente, e incide na retina. Embriologicamente, 
a retina (Machado, 1988) forma-se a partir de uma 
evaginação do diencéfalo primitivo, a vesícula 
óptica, que logo, por um processo de introflexão, 
transforma-se no cálice óptico, com parede dupla. 
A parede ou camada externa do cálice óptico 
origina a camada pigmentar da retina. A parede ou 
camada interna do cálice óptico dá origem à 
camada nervosa da retina, onde se diferenciam os 
três neurônios (I, II e III) da via óptica.
56 Aravena
Esta constitui-se de células de suporte e de 
neurônios; porém somente estes últimos têm 
importância para nós. As três capas de núcleos 
celulares são: 1) a capa nuclear externa que 
contém os corpos celulares dos fotorreceptores; 2) 
a capa nuclear interna, que contém os corpos 
celulares dos neurônios horizontais, bipolares, 
amácrinas e das células gliais de Müller, e 3) a 
capa de células ganglionares, que contem os 
corpos celulares das células ganglionares e os de 
algumas células astrogliais (Figura 2).
Figura 2: Esquema das estruturas da retina do primate 
revelado pelo método de Golgi. (Segundo Polyak, S.: The 
retina. Chicago, 1941. University of Chicago Press. In: R. 
Moses,1980).
O primeiro grupo é constituído pelos neurônios 
receptores primários, as células sensitivas altamente 
especializadas, os “cones” (6 milhões) e os 
“bastonetes” (120 milhões), que contêm as 
substâncias químicas (rodopsina) sensíveis à luz.
Uma área diminuta, situada no centro da 
retina, chamada “mácula” e ocupando área total de 
menos de 1mm², é especialmente capacitada para a 
visão detalhada e precisa. A região central da 
mácula, com apenas 0,4mm de diâmetro, é 
conhecida como “fóvea” (Guyton, 1989).
Um exame microscópico da retina mostra que 
os bastonetes se localizam na periferia da retina e 
são excelentes detetores de luz graças à rodopsina. 
Os bastonetes são responsáveis pela visão na 
penumbra (visão escotópica), onde a detecção de 
pequenas modificações no nível de iluminação se 
torna importante. Se quisermos saber a cor ou 
detalhes de um objeto, que surge na periferia de 
nosso campo visual, temos que movimentar os 
olhos de tal maneira que sua imagem seja 
focalizada, com precisão, sobre a região central 
dos cones da fóvea. A fóvea é a região de maior 
acuidade visual da retina, dotada exclusivamente 
de cones, responsáveis pela visão fotópica. 
Existem três tipos de cones que diferem quanto 
ao tipo de substância fotossensível neles contida. Um 
tipo de cone capta principalmente a luz de 
comprimento de onda curta, proporcionando-nos a 
sensação do azul (cianolábio). 
O segundo tipo de cone reage, sobretudo, a 
comprimento de onda intermediário, dando-nos a 
sensação do verde (clorolábio). 
Finalmente, o terceiro tipo de cone responde, 
principalmente, aos comprimentos longos de 
ondas, proporcionando-nos a sensação do 
vermelho (eritrolábio). 
Fazendo sinapse com os neurônios sensíveis, 
temos as células bipolares da segunda camada, que, 
por sua vez, enviam os impulsos para os neurônios 
do terceiro grupo, as células ganglionares. Os 
axônios das células ganglionares se estendem sobre a 
superfície interna da retina e se reúnem num ponto, o 
ponto cego, medialmente ao centro da retina, de onde 
deixam o globo e prosseguem, como nervo óptico, 
em direção aos centros do tálamo (Morgan, 1973), 
onde realizam sinapse com neurônios do corpo 
geniculado lateral (IV) que constituem a “radiação 
óptica” (tracto genículo-calcarino) e terminam na 
área visual (área 17), situada nos lábios do sulco 
calcarino (Machado, 1988). Nem todas as fibras da 
radiação óptica atingem o córtex pelo mesmo 
trajeto. As fibras dorsais segem um curso quase 
retilíneo para trás, em direção ao lobo occipital. Já 
as fibras ventrais dirigem-se inicialmente para 
diante, em direção ao pólo temporal, encurvam-se, 
a seguir, e voltam em direção ao lobo occipital, 
onde terminam.
A ATENÇÃO
Qualquer tentativa de compreender o 
comportamento e a aprendizagem deve incluir um 
estúdio sobre a atenção. Não conseguimos prestar 
atenção em todas as coisas ao mesmo tempo, e 
aquelas que percebemos definem o alcance do 
nosso comportamento em dado momento.
De acordo com Magill (1984), nós utilizamos 
diferentes conceitospara definir este processo, por 
exemplo; usamos ou ouvimos freqüentemente 
Percepção visual e atenção 57
“obter e manter a atenção”, já na literatura 
psicológica, os termos “preparação para o sinal e 
vigilância” são igualmente usados. Quando 
considerados em conjunto, estas expressões estão 
relacionadas com o “Estado de Alerta” de um 
executante. 
A atenção não pode ser definida, 
simplesmente, como a capacidade de responder a 
um estímulo ou percebê-lo, já que podemos prestar 
atenção a mais de um estímulo, mas impossível a 
um grande número ao mesmo tempo, pois existe 
um limite na quantidade de informação, que pode 
ser processada ao mesmo tempo pela nossa 
memória, o que corresponde ao limite do canal de 
transmissão de informação.
A atenção que se encontra muito ligada à 
memória sensorial de curta duração segundo 
Sperling em Erlich (1979) estudou as modalidades 
dos registros sensoriais, que interviam desde o 
aparecimento de um estímulo (visual, auditivo ou 
tátil), verificando que o traço sensorial da 
estimulação sofria um declínio muito rápido no 
sistema de memória sensorial, de 
aproximadamente 0,5 segundos. A informação 
registrada na memória sensorial é selecionada e 
transferida para a memória de curta duração, isto 
devido à atenção, motivação e expectativa do 
indivíduo em relação à tarefa.
Estudos realizados por Kessen, mencionados 
por Bee (1977), demonstrou que desde os 
primeiros dias de vida, há considerável 
previsibilidade no que o bebê irá atentar ou 
explorar visualmente. Sua atenção é, de certo 
modo, “capturada” pelos cantos e bordas das 
figuras. Outra pesquisa enfatiza a importância do 
movimento, para atrair e manter a atenção de 
bebês muito pequenos. A qualidade da visão do 
bebê durante o primeiro ou segundo mês também é 
diferente do bebê mais velho.
O autora supramencionada informa que 
durante os primeiros 4 meses de vida, duas 
mudanças principais podem ser vistas nos padrões 
de atenção do bebê. Há um decréscimo na fixação 
de seu olhar e ele move seus olhos de uma gravura 
para outra, de forma que cada uma é vista com 
mais freqüência, mas por períodos mais breves a 
cada vez. Ao mesmo tempo, há uma gradual 
substituição do contorno e movimento que, até 
então, eram as únicas qualidades interessantes do 
estímulo. Por volta dos 2 ou 3 meses de idade, um 
outro fator do estímulo parece salientar-se, isto é, 
seu grau de novidade ou complexidade. Contudo, 
não são os objetos ou gravuras mais novas que a 
criança olhará; mas sim aqueles objetos que são 
moderadamente novos. Kagan denomina essa 
preferência de princípio da discrepância. Um bebê 
olhará, ouvirá ou tocará as coisas que são 
moderadamente diferentes (moderadamente 
discrepantes) de coisas que ele já tenha 
experimentado.
Apesar de existir alguma concordância entre 
os pesquisadores e teóricos quanto aos fatores que 
influenciam a atenção e exploração no bebê 
pequeno, tal concordância decresce, à medida que 
a idade da criança aumenta, Kagan sugere que um 
terceiro ponto de mudança nas regras, que 
governam a atenção, ocorre por volta da idade de 
um ano, quando algo que ele denomina hipótese 
entre em ação. O bebê mas novinho pode, em certo 
sentido, reconhecer que uma figura é diferente da 
que ele conhecia antes, mas somente a criança 
mais velha, de acordo com Kagan, tem alguma 
habilidade para interpretar esta diferença. Tal 
interpretação se dá em forma de uma hipótese. É 
como se a criança gerasse idéias sobre o porquê e 
como uma coisa é diferente. O autor sugere que 
objetos, figuras e ventos, que provocam muitas 
hipóteses, devem atrair maior atenção da criança.
Gibson mencionado por Bee (1977) propõe, 
como uma visão alternativa do desenvolvimento da 
atenção, que o processo de otimização da atenção 
possui quatro dimensões:
1. Da apreensão à atividade: as crianças, têm sua 
atenção capturada pelas coisas; 
gradualmente a atenção se torna mais 
voluntária.
2. Da busca não sistemática à busca sistemática: 
desde as primeiras horas de vida, há um 
sistema para a busca visual por parte da 
criança, mas o bebê muito pequeno, e 
mesmo a criança de 2 ou 3 anos, não 
examina sistematicamente uma figura 
inteira; ao invés disso, tende mais a 
focalizar uma parte específica. Por causa das 
estratégias exploratórias ineficientes, as 
crianças pequenas são menos eficientes para 
escolher a mesma coisa posteriormente.
3. Da escolha ampla à escolha seletiva de 
informação: com o aumento da idade, as 
crianças tornam-se cada vez mais capazes de 
focalizar um único aspecto de uma situação 
complexa.
4. Ignorar as informações irrelevantes: focalizar a 
atenção em uma fonte de informação não é a 
58 Aravena
mesma coisa que desprezar tudo o mais; é 
possível tanto focalizar a atenção, quanto 
apreender um grande número de informações 
adicionais. Mas, em situações complexas, a 
habilidade de desprezar completamente as 
informações indesejáveis pode tornar-se 
importante a esta habilidade que se desenvolve 
gradualmente com a idade. As crianças de 12 
anos de idade são mais hábeis do que as de 5 
anos e as crianças muito pequenas possuem 
pouca habilidade de ignorar o que é irrelevante.
A Vigilância (manter a atenção)
De acordo com Magill (1984), Simões e 
Tiedemann (1985), chamamos de vigilância ao 
estado de atenção mantida. Experimentalmente, 
costuma-se estudar a vigilância, dando ao sujeito a 
tarefa de detectar um sinal que ocorre de tempo em 
tempo.
Os experimentos clássicos sobre a vigilância 
foram feitos durante e após a Segunda Guerra 
Mundial constatou-se que o pessoal militar 
incumbido de operar radar vivia uma situação de 
tensão pois sua atenção era mantida por um 
período extenso de tempo. 
Neste sentido, Simões e Tiedemann (1985) 
relatam o experimento do teste do relógio de 
Mackworth, onde o sujeito observa o movimento do 
ponteiro de um relógio que avança aos saltos. Os 
saltos são iguais, mas, de tempo em tempo, ocorre 
um salto duplo ao qual o sujeito deve responder 
apertando uma tecla. Este estímulo é óbvio, de modo 
que qualquer falha de reconhecimento é uma questão 
de atenção e não de detecção.
Teorias da perda de Vigilância ou Atenção
Broadbent (1958), mencionado por Magill 
(1984), reviu algumas teorias que ele chamou de 
“teorias do crescimento da vigilância”. Algumas 
delas parecem apropriadas à nossa discussão.
A primeira teoria diz que a relação, com a 
perda da atenção, ocorre porque o “ambiente é 
monótono”; a segunda, propõe que o desempenho 
pobre ocorrerá, quando a atenção tem que ser 
mantida num ambiente em que o “sinal é pouco 
freqüente”, porque o nível de ativação ou estímulo 
do indivíduo se deteriorou com o tempo de 
inatividade.
Uma terceira teoria relaciona-se com a noção 
de que a informação que atinge os sentidos é de 
alguma maneira “filtrada”, por isso, uma parte dos 
dados atinge o sistema perceptual onde nós 
podemos reconhecer o que é a informação.
Atenção Seletiva
É difícil prestar atenção a um grande número 
de estímulos, simultaneamente. Apesar disso, 
podemos, na maioria das vezes, escolher 
prontamente a que nós queremos prestar atenção. 
A isto chama-se “atenção seletiva”. Segundo 
Magill (1984), a “atenção seletiva" trata da 
maneira como selecionamos um sinal ou 
mensagem do ambiente e ignoramos outros.
Assim, faz-se necessário o conhecimento das 
teoriasque tentam explicar como ocorre a atenção 
seletiva em determinada situação, porque esta não 
depende apenas do aluno estar alerta, motivado ou 
ter conhecimento dos objetivos gerais da tarefa, 
mas implica que, ao saber o que vai acontecer, ser 
capaz de prestar atenção seletivamente à 
informação relevante que chega, e assim facilitar 
sua habilidade de processamento de informação.
Parece que a atenção seletiva tem um 
relacionamento muito grande com as seqüências 
do desenvolvimento perceptivo, já que o processo 
de maturação do ser humano determina uma das 
características do comportamento perceptivo, que 
é a mudança na maneira pela qual nós percebemos 
o mundo. Isto significa que na integração 
intersensorial a criança se torna capaz de integrar 
simultaneamente informações provenientes de 
diferentes sistemas sensoriais e, na mudança 
perceptiva que representa um aperfeiçoamento na 
discriminação intrasensorial, onde cada sistema 
sensorial desenvolve uma capacidade mais precisa 
para detectar, reconhecer e identificar estímulos. 
Em síntese, esse aumento da capacidade 
perceptiva facilita às crianças um maior controle 
sobre seu comportamento motor e cognitivo.
VISÃO E ATENÇÃO NA AQUISIÇÃO 
DE HABILIDADES MOTORAS
No domínio motor e especificamente na 
maioria dos esportes coletivos, surge a alta 
variabilidade de condições pela constante mudança 
dos parceiros e adversários, onde as regras de 
jogo, geralmente, também permitem uma 
perturbação direta pelo adversário; assim, o 
jogador depende de seu sistema visual, o qual lhe 
fornece muitos dos sinais necessários para a sua 
Percepção visual e atenção 59
adaptação e execução da resposta motora mais 
eficiente.
De acordo com Bagnara (1983), estudando a 
atenção e o processo mental no esporte, concluiu 
que o ver é uma operação muito complexa e não 
vemos só por ver, mas para tomar decisão sobre o 
que vemos.
O problema de movimento ocular e a atenção 
no esporte foram estudados pelo autor 
supramencionado, o qual concluiu que a atenção se 
move sobre o campo visual, antecipando-se à vista. 
O sistema de movimento da atenção é aquele que 
regula o movimento ocular e ambos podem, 
muitas vezes, funcionar unidos; freqüentemente, 
a atenção alinha-se com o olhar, mas, 
igualmente, pode preceder a vista, o vínculo é só 
funcional.
Castiello e Umiltà (1988) citando o estudo de 
Wundt (1912), afirmam que um observador pode 
deslocar a sua atenção independentemente do 
movimento ocular, isto quer dizer que é possível 
separar o ponto de fixação daquele de focalização 
da atenção. 
Os pesquisadores Castiello e Umiltà (1988) 
descrevem o fornecimento de dois paradigmas 
emprestados da psicologia experimental à jogadora 
de tênis profissional para melhor esclarecer como 
a atenção se orienta no espaço em ausência do 
movimento ocular e como a dimensão do foco de 
atenção perece modificar-se. Demonstrou-se que a 
tenista uma vez orientada a atenção pode cumprir, 
e se lhe dá o tempo, com uma segunda operação, 
quer dizer, redimensionar o foco. 
Davids (1988) afirmou que a automaticidade 
da organização da resposta na tarefa central pode 
liberar a atenção visual, para o uso imediato na 
periferia, permitindo uma ação de movimento. A 
menor exigência do processamento de informações 
da tarefa central, através de uma extensa prática, 
pode, portanto, dar como resultado a intensificação 
da qualidade da informação da visão periférica 
(VP) para o receptor.
Estudos feitos por Oliva (1990), Oliva et al. 
(1994) em basquetebolistas de alto rendimento e, 
num estudo sobre as implicações do estresse 
físico, no processamento de informações visuais 
periféricas em esportistas e não esportistas, 
contatou-se que os basquetebolistas de alto 
rendimento não apresentam erros de detecção, o 
que significa que possuem uma habilidade de 
orientar e redimensionar o foco de atenção sem 
movimento ocular nem de cabeça. No segundo 
estudo, os autores chegam à conclusão que o 
treinamento formal e sistemático, que caracteriza 
os esportistas de alto rendimento, faz que o campo 
visual funcional seja maior em ambas as categorias 
perceptivas, detecção e reconhecimento, o que 
significa que possuem a habilidade de orientar e 
redimensionar o foco de atenção, mantendo uma 
carga foveal e sem movimento ocular nem o de 
cabeça, em relação aos não esportistas. Isso 
confirma que a atenção é um processo 
extremamente flexível, subordinada a uma 
estratégia de utilização que depende da tarefa e da 
condição do indivíduo.
A esse respeito, os trabalhos de Eriksen e Yeh 
(1985) e La Berge (1983) concluem que a extensão 
do foco de atenção seria variável de acordo com a 
tarefa exigida ao indivíduo. 
Visão, Atenção e Níveis de Aprendizagem Motora
Durante a aquisição de uma habilidade 
motora, à medida que o executante pratica em 
forma continuada e progressivamente, sob 
condições adequadas, certas modificações ocorrem 
nos processos perceptivos e, especificamente, no 
visual e da atenção. Assim, por exemplo, um 
iniciante num jogo de bola que está sendo marcado 
por um adversário, perceberá que toda sua atenção 
visual está dirigida para os mecanismos básicos 
das habilidades fundamentais envolvidas.
 As classificações de níveis de aprendizagem 
mais conhecidas como as de Fitts e Posner (1967), 
Grosser e Neumaier (1986) e Mainel e Schnabel 
(1984) o processo de aprendizagem motora ocorre 
em três estágios, para Fitts e Posner; cognitivo, 
associativo e autônomo; para Grosser e Neumaier; 
principiantes, avançados e dominantes, para 
Mainel e Schnabel; coordenação grossa, 
coordenação fina, coordenação fina estabilizada. 
Mas as três classificações concordam que no 
primeiro estágio, a atenção do executante está 
centrada nas informações que devem ser 
seletivamente atendidas para a elaboração do 
plano motor. Já no estágio associativo, a variação 
de desempenho começa a decrescer. No terceiro 
estágio, o indivíduo não tem que dar atenção à 
produção completa da habilidade, isto se confirma 
com o estudo de Ells (1973), mencionado por 
Magill (1984), no qual o processamento ou 
atenção é necessária no início e no fim de um 
movimento simples, mas não durante o próprio 
movimento.
60 Aravena
CONCLUSÃO
O estudo da Percepção Visual e a Atenção na 
Aquisição de Habilidades Perceptivo Motora nos 
fornece subsídios teóricos fundamentais para 
compreendermos o comportamento motor humano, 
pois nos permite, através desta associação um 
melhor entendimento dos processos da visão e a 
atenção no ensino-aprendizagem de uma tarefa ou 
habilidade motora.
Em relação ao sistema visual, encontra-se em 
etapas avançadas já ao nascer e a visão normal 
alcança-se aos 5 anos e continua a melhorar.
O olho desempenha a função antes como uma 
câmara de televisão, do que uma câmara 
fotográfica, já que a imagem óptica não se fixa 
sobre a retina. As células nervosas responsáveis 
pela recepção da luz são os cones (visão fotópica e 
tricromática) e os bastonetes (visão escotópica e 
monocromática).
As capacidades sensorial e perceptivo visual 
são um processo complexo, que envolve aspectos 
eletromagnéticos, eletroquímicos, 
neuroftalmológicos e neurofisiológicos. Enquanto 
a atenção é reconhecida como um processo 
cognitivo.
A Atenção é um processo extremamente 
flexível, subordinada a uma estratégia cognitiva e 
sua relação com a visão é só funcional.
Pode-se inferir que a manutençãoda atenção é 
vital, para o bom desempenho tanto para os 
esportes, quanto para o ensino efetivo de qualquer 
habilidade motora. Porém, deve-se evitar a perda 
da vigilância ou atenção do aluno, usando de 
forma apropriada as teorias do crescimento da 
vigilância.
Resultados de pesquisas indicam que, para 
movimentos simples e elementares, é necessária a 
atenção ou capacidade de processamento só no 
início e no término do movimento.
Alguns dos aspectos importantes ou 
implicações que devem ser considerados pelo 
professor de Educação Física e profissional que 
trabalha com o movimento, em relação aos 
processos visuais e de atenção, são:
- assegurar que todos os alunos fiquem dentro de 
seu campo visual funcional e vice-versa, seja 
nas explicações, instruções, demonstrações etc;
- instruir o aluno a dar atenção aos estímulos mais 
relevantes e ignorar muitos sinais irrelevantes 
que se vão apresentar na maioria das situações 
das habilidades motoras, sobretudo em 
habilidades motoras abertas;
- criar ambientes (controle ambiental), que 
permitam ao aluno manter a atenção; 
- dependendo do nível do estágio em que se 
encontra o aluno em relação à habilidade, que 
está sendo aprendida, o professor deve 
intensificar ou diminuir o uso da visão central 
ou visão periférica, neste último o processo de 
atenção é fundamental;
- a compreensão da capacidade da atenção 
seletiva torna-se necessária, pois isto lhe 
auxiliará em decisões sobre como ensinar, que 
aspectos de seu ensino deverá destacar ou inibir 
no processo de aprendizagem e que estratégias 
de ensino deverá utilizar.
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