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Aula 03- CASAMENTO- 25.02.15

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Aula- 25/02/2015- CASAMENTO
Casamento
-Exclusivo, eterno e indissolúvel: Adjetivos que se tinha sobre o casamento, casamento, no código de 16, considerava o casamento o modo exclusivo de formar uma família. 
Eterno, durava para sempre por causa do caráter religioso, antes da proclamação da república o casamento era RELIGIOSO, com a proclamação e a separação do Estado da igreja, o casamento passou a ser só civil. Hoje há várias forma de se constituir família. E o mesmo é solúvel, nada impede o fazimento ou desfazimento!
	- Proclamação da República, passou o casamento a ser só CIVIL (Dec. 181/1890). Considerava crime o casamento religioso. Com a const. de 54? Passou-se a aceitar o casamento Civil.
	-LEI DO DIVÓCIO – 1977- deixou de ser eterno.
	-Emenda Constitucional 66/10- facilitou o divórcio, não se exige mais a separação de fato ou judicial. Divórcio sem prazo. Prof acredita que tem que seguir o Código Civil, que estabelece formalidades.
- Ato jurídico FORMAL (tem forma prevista em lei), COMPLEXO (vários atos?), PÚBLICO e SOLENE
	-É exclusivamente Civil, ou religioso com efeitos civis, ainda assim tem que respeitar todas as exigências da lei! (art. 1515: efeitos civis). 
-Conceito: Ato jurídico negocial, solene, público e complexo, mediante o qual o casal constitui família por livre manifestação de vontade e reconhecimento do Estado.
 
-Casamento homoafetivo 
-Resp. 1.183.375/RS- 25/10/11 e 
-ADIN 4.277/ADPF 132 
	-Resolução CNJ 175/13
ADPF 132 proposta pelo estado do RJ, para que se desse pensão aos casais homoafetivos no estatuto dos servidores públicos. O art. 1723 copia a const, repete homem e mulher para falar da união estável, na adpf 132 concluiu-se pela possibilidade. Com base na adpf 132, que falava de união estável, situação de fato reconhecida pelo direito, o STJ, julgando recurso no rio grande do sul, de sentença negando possibilidade de casamento entre duas mulheres, o STJ disse que era possível. Com essas decisões, o CNJ baixou a resolução obrigando todos os cartórios a obrigar o casamento entre pessoas com o mesmo sexo.
O problema, tanto da ADPF quanto da Resolução do CNJ, é da formalidade para determinar o casamento e a união estável homoafetiva. Existe uma ADIN contra a resolução do CNJ.
-Teorias sobre a natureza jurídica:
	-Institucionalista (M.H.D)- casamento é uma instituição, existe um regime legal e a lei regulamenta todas as situações do casamento. É instituição jurídica e social pela qual se institui a família.
	-Contratualista (Silvio Rodrigues) Casamento é um contrato de natureza especial com regras próprias de formação.
	-Mista (majoritária) Casamento é instituição quanto ao conteúdo, por estar previsto na lei, mas é contrato especial quanto a formação ou desfazimento.
-Habilitação: arts. 1525 a 1532, CC
	-A habilitação costuma ser prévia mas no religioso ele pode ser posterior.
	-proclamas da igreja
-Aperfeiçoamento: art. 1514, CC
	-manifestação da vontade- não pode ter duvida, se não suspende-se a cerimônia que só pode voltar no dia seguinte- 1538, CC.
	-declaração do celebrante- frase para aperfeiçoar o ato. 
-eficácia: registro público- Tem que registrar no cartório. 
	-civil é automático, faz direito com a autoridade competente.
	-religioso: em 90 dias deve levar pra um cartório para dar efeito
	-retroage à data da celebração (no caso do religioso)
	-constitutivo- o casamento constitui uma situação

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