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Orçamento, Planejamento e Controle de Obras

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ORÇAMENTO, PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS.
ENG. ANDREA CHOCIAY
ORÇAMENTO
Para se ter um orçamento real, é necessário uma maior compatibilização e detalhamento de todos os projetos.
3 formas básicas de se determinar um orçamento: Estimativa de custos pelo CUB, estimativa de custos pela etapa da obra e estimativa de custos através de orçamento detalhado.
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO
É um custo fornecido mensalmente,por m2
Se trata de um indice regionalizado, publica pelos sindicatos da indústria da construção.
Foi criado em 1964 para estimar custos dos imóveis e somente mais tarde passou a ser indicador de custos do setor.
Possibilita uma primeira referência de custos para diferentes tipos e padrões de empreendimento.
NBR 12721/04 apresenta os critérios para calculo do CUB
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO
CUSTO UNITÁRIO BÁSICO
Por exemplo uma residência unifamiliar (R1) de alto padrão, com área de 300 m2, custaria pela tabela referência de DEZ/2012 no noroeste do Paraná:
300 m2 x R$ 1572,45 = R$ 471.735,00
CUSTO POR ETAPA DA OBRA
Toda obra possui etapas de execução bem definidas. Ex.: Fundação, vedação, etc
O custo unitário PINI, é uma metodologia para calcular a estimativa de custo da obra criado por esta empresa.
No site da PINI encontramos o CUP, que fornecerá uma estimativa total.
Através do valor total então, poderemos estimar quanto será gasto em cada etapa.
CUSTO POR ETAPA DA OBRA
CUSTO POR ETAPA DA OBRA
CUSTO POR ETAPA DA OBRA
Tomando como exemplo a mesma residência, mas com base no custo unitário PINI de Minas Gerais em OUT/2011 temos:
300 m2 x R$ 1282,21 = R$ 384.663,00
Para saber por exemplo, quanto seria gasto em vedação, considerando a condição mais desfavorável, ou seja, com maior gasto, teríamos:
R$ 384.663,00 x 7,3% = R$ 28.080,40
ORÇAMENTO DETALHADO
Tipo de orçamento mais fiel, mas com elevado grau de trabalho e com maiores chances de erro.
Para um bom resultado é necessario a integração de quem elaborou o orçamento, por conta dos critérios adotados, com quem executa a obra
ORÇAMENTO DETALHADO
ORÇAMENTO DETALHADO
É sempre bom lembrar a necessidade de projetos bem detalhados, memorial descritivo, caderno de encargos, especificações técnicas, listas de materiais, etc.
A seguir temos alguns passos para elaboração de um orçamento:
LEVANTAMENTO DAS QUANTIDADES
As quantidades levantadas devem ser documentadas para questionamentos futuros.
É necessário ler os projetos, calcular, fazer conversões de unidades e consultar fabricantes.
Veremos alguns exemplos de levantamentos:
ESQUADRIAS
Montar uma planilha como a seguir:
No caso da pintura de esquadrias, é utilizado um coeficiente, ja que há um consumo diferente para cada modelo.
 
PAREDES E PAINÉIS
Inicia-se com a alvenaria, para posteriormente ir para divisórias.
O calculo é feito através do comprimento pela altura.
A quantificação se dá como na tabela:
PAREDES E PAINÉIS
O código pode se dar pelo tipo de vedação.
Ex.: BC11 – Bloco de concreto 11x19x39
Nomenclatura: Parede Horizontal 2
PAREDES E PAINÉIS
Para o cálculo dos vãos a serem descontados, segue-se o parâmetro a seguir para cada vão e não para a somatória dos vãos:
REVESTIMENTO INTERNO
Neste momentos é imprescindivel o memorial descritivo e especificações
Descrição do material
REVESTIMENTO INTERNO
E para orientar o levantamento, vamos compor um quadro de revestimento com base no memorial
REVESTIMENTO INTERNO
Atividade: Preencher quadro de revestimentos para sala e cozinha a seguir:
1,20x1,20
REVESTIMENTO EXTERNO
O desconto de vãos se dá da mesma maneira que para vedações
COBERTURA
Inclui estrutura de madeira, telhas e quando houver, calhas, rufos, cumeeiras.
Devemos considerar a inclinação de projeto, multiplicando a área projetada por um fator obtido na tabela a seguir.
COBERTURA
COBERTURA
Tendo calculado a area inclinada, através de especificações dos fabricantes, temos o consumo de telha por m2, e consequente total de telhas.
A quantidade de madeira é obtida pelo detalhamento das peças da cobertura dada em projeto
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
Deve ser calculado a area de fôrma, m3 de concreto e peso da ferragem.
A fôrma compreende a superficie da peça com as seguintes considerações
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
Para calculo da ferragem, verificamos a metragem de aço para cada bitola e através da tabela fornecida pelo fabricante, temos o peso total
Por exemplo 100m de barra de 6,3mm pesam 24,5 kg
INSTALAÇÕES
Compreendem instalações elétricas, hidraulicas, SPDA , prevenção de incêndio, som, ar condicionado.
O projeto geralmente ja fornece as quantidades, dado a especificidade de cada um.
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO
Para se compor o custo precisamos da quantidade de insumo e seu custo unitário, ou seja, o custo de uma unidade de produção.
Exemplo: Custo de m2 de alvenaria.
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO
Podemos ter como base, dados reais, como consumo medido em obra, produção da mão de obra medida in loco.
Usualmente toma-se a TCPO (tabela de composição de preços para orçamento) que foi elaborada após pesquisas em todo Brasil, criando uma tabela que fornece consumo e produtividade.
A seguir temos o exemplo dos insumos e mão de obra necessária para execução de 1 m2 de alvenaria
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO
CUSTOS DE MATERIAIS	
Após o levantamento dos insumos na composição do custo unitário, reune-se todos eles e realiza-se uma cotação de preços, geralmente em 3 fornecedores, no local onde será feita a obra
No caso de material em outra cidade, deve ser acrescido ao custo o valor do frete, do descarregamento, icms e outros.
CUSTOS DE MÃO DE OBRA
É definido pelo salário do empregado mais os encargos tributários.
Para compor o custo unitário, basta dividir o valor por horas de trabalho.
Tem de constar neste preço, EPI, vale transporte, uniforme.
As leis sociais são geralmente calculadas pelo contador e gira em torno de 160%, ou seja, se o salário de um pedreiro é R$ 1000,00, este funcionário custa a empresa:
R$ 1000,00 x 160 % = R$ 2600,00
Trabalhando 220 horas mensais, este funcionário custa unitariamente R$ 11,80
CUSTO DE EQUIPAMENTO
É dado pela quantidade de horas de utilização para dado serviço, acrescido de sua depreciação.
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
Após o levantamento de todas as quantidades e preços, podemos compor a planilha com todos os serviços necessários para execução da obra.
A seguir temos um exemplo de planilha orçamentária.
Lembrando que o valor total da obra, é o somatório do custo total acrescido do BDI
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
BENEFICIOS E DESPESAS INDIRETAS - BDI
É a soma das despesas indiretas e o lucro desejado.
Despesas indiretas são gastos que nao estão ligados diretamente a execução como contador, administração, tributos, comercialização, taxa de risco, propaganda, certidões, PIS/COFINS, viajens, etc.
Geralmente é praticado o valor de 30% dos custos totais.
CURVA ABC
Relação da quantidade de insumo com o custo
Os valores totais de cada insumo são ordenados em ordem descrescente e em %, classificados em:
A – insumo com valor acumulado proximo a 50%
B – 50 a 80%
C – demais
Entende-se que se dedicando a classe A e B, se consegue uma maior economia.
CURVA ABC
TIPOS DE CONTRATO
Empreitada por preço unitário: quando o projeto não esta todo definido, se contrata por etapas.
Empreitada global: Orçamento fechado
Administração: % sobre os custos da obra, que cabem ao contratante
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS
Para se planejar, o orçamento é indispensável
Planejamento garante cumprimento de prazos, custos e qualidade dos projetos
Não basta planejar sem controlar.
PDCA: metodologia que permite controlar o processo, usado no gerenciamento de atividades
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE
Planejar é montar um esquema que auxilie o desenvolvimento doprojeto para prever ações, garantindo preço, prazo e qualidade
O controle auxilia o monitoramento da evolução da obra e possiveis mudanças de estratégia
A visão que se tem hoje é: quanto menor o custo, maior o lucro
Por isso é necessário um maior investimento em planejamento e controle
DEFICIÊNCIAS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE
É deficiente quando:	
O planejamento e controle são atividades de um unico setor
Descrédito por falta de certeza nos parâmetros: não há dominio do processo por falta de acompanhamento e controle
Planejamento excessivamente informal: imediatismo de atividades
Mito do tocador de obras: engenheiro toma a decisão rapida, sem trabalho de equipe
BASES PARA O PLANEJAMENTO E CONTROLE
BASES PARA O PLANEJAMENTO E CONTROLE
Compatibilização de projetos
Memoriais: compativel com projeto, quando não, prevalece o memorial
Orçamento de custo direto e indireto: utilizados para estabelecer a sequencia fisica de execução da obra
INDICADORES DO PLANEJAMENTO E CONTROLE
Para atestar que o planejamento é eficiente, sera necessario indicadores para monitorá-lo
Os principais são, o prazo, custo, lucro, qualidade e satisfação do cliente
Gerenciar o planejamento, garante melhoria continua dos serviços.
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
Atividades: usa planilha de orçamento como referência
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
Duração: quantidade de tempo para realizar cada atividade levando em conta a produtividade
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
Precedência: relação da atividade com a atividade que aconteçe anteriormente.
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
Diagrama de rede: representação grafica das dependências. Constroi-se um caminho para o fim. Utiliza-se o método dos blocos.
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO
Caminho crítico: caminho mais longo até o fim da obra. Essas atividades nao possuem folga, ou seja, qualquer atraso em uma delas, implica em atraso na obra.
CRONOGRAMA
GANTT: representação das atividades com duração em barras, e intervalos pré estabelecidos. Inclui-se as dependências e o caminho mais longo para concluir a obra.
CRONOGRAMA
FISICO-FINANCEIRO: é formado após o diagrama de rede. Representa a atividade com sua duração e custo.
CRONOGRAMA
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO: estabelecido com o planejamento das contratações e compras. Apresenta no periodo o que a empresa terá que desembolsar independente do andamento da obra.
CURVA S: de Gauss, demonstra a evolução do projeto em relação ao valor acumulado das atividades executadas. Se obtem os momentos em que as alterações poderão ocorrer sem prejuizo
HISTOGRAMA DE RECURSOS
De permanência da mão de obra: visualiza a quantidade e tipo de mão de obra que deverá ser admitida em certo intervalo.
HISTOGRAMA DE RECURSOS
De compra de insumos: visualiza a quantidade e tipo de insumo que deverá ser comprado em certo periodo. Pode prever prazos de entrega.
De locação de equipamento: visualiza a quantidade e tipo de equipamento que deverá ser locado em certo periodo. Pode prever prazos de locação.
LINHA DE BASE
Com orçamento e planejamento estabelecidos, estes devem ser passados aos envolvidos para acompanhar metas. Estabelece-se uma linha base para congelar o planejamento inicial e a partir dele acompanhar as ações tomadas em relação ao planejamento inicial.
ATIVIDADE
Elaborar quantitativo da edificação a seguir, demonstrando todo levantamento de quantidades. Montar a planilha de serviços somente com as quantidades e a partir dela, fornecer o Diagrama de Rede, indicando todas as durações.
ATIVIDADE	
Informações:
Pé-direito= 2,70m
Esquadria em vidro temperado 6mm e ferragens em aluminio fosco
Porta de madeira encabeçada
Piso em porcelanato
Paredes com massa e tinta acrílica
Considerar um pilar em cada vértice, bem como uma estaca com 2,50m de 25cm de diâmetro.
Pilares de 15x15cm
Baldrame e Respaldo 15x30 cm
Alvenaria em tijolos cerâmicos furados
Ferragem com 4 ferros de 8mm e estribo de 4,2mm
Peitoril da janela 1,10m
Considerar soleira e pingadeira em granito