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DISFUNÇÕES ORGÂNICAS PORT 2

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DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
Trabalho apresentado  ao    Centro Universitário Claretiano para a disciplina: Disfunções orgânicas, atividade física e saúde, ministrado pelo professor Mestre, Aldo Coelho Silva. 
FABIANO JOAQUIM LIMA 
8059177
SÃO PAULO 
2018
1- Trace um programa de exercícios para um paciente portador de Diabete tipo 2 de 40 anos, utilizando hipoglicemiantes orais e com média de glicemia de Jejum 160mg/dl. Pontue como orientação, os cuidados e orientações para este paciente. 
OBJETIVO: 
Controle e tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2, e manutenção de Atividades e Exercícios físicos e em buscar da qualidade de vida saudável.
DESENVOLVIMENTO: 
De acordo com alguns autores, O Diabetes Mellitus é uma disfunção de causas complexas e multifatoriais, resultantes de defeitos na secreção e ação de insulina. Ele compromete a capacidade do organismo de utilizar a glicose (açúcar) pelas células para gerar energia. A glicose é transportada para as células por meio da insulina; quando esse hormônio está ausente ou presente em quantidades inadequadas, ou não está conseguindo realizar sua função, origina-se o diabetes.
O histórico familiar dos dois tipos tem incidência bem distinta. O Tipo 1 registra essa característica em 6% dos casos, enquanto o Tipo 2 apresenta uma frequência de 20 a 60%. Isso demonstra que a inatividade física é um fator determinante para o surgimento do DM Tipo 2 (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2017).
Depois desta informações sobre o Diabetes, Antes de iniciar um programa de exercícios físicos adequado para um indivíduo com essas informações, seria da seguinte forma:, o portador de diabetes deve ser submetido a uma avaliação médica para identificar a presença de complicações da doença.
Dando ênfase nos exercícios aeróbicos inicialmente, como caminhadas ao ar livre, esteiras, trotes de leve a moderado, com 30 á 45 minutos de atividade, com objetivos de perda de peso corporal, acelerar o metabolismo, para obtenção do estilo de vida saudável e claro uma alimentação adequada de preferência com alimentos com baixo índice glicêmico. 
Recomenda-se uma periodização de treinamento inicialmente para os exercícios aeróbicos, com intensidade baixa a moderada. ginástica em grupos, esportes recreativos ou até mesmo o aumento das atividades físicas da vida diária, como limpeza do lar, do carro, jardinagem, deslocamento e lazer, por, no mínimo, 30 minutos por dia na maioria dos dias da semana, contemplando um gasto energético de 150 kcal/dia (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2000).
Segue uma tabela de treinamento semanal, com intensidade baixa a moderada, com aumento gradativo após as semanas.
1º SEMANA 
	Segunda Feira
	Terça Feira
	Quarta Feira
	Quinta Feira
	Sexta Feira
	Caminhada
	Treino funcional 
	Caminhada
	Treino funcional 
	Caminhada
	
20 a 30 min.
	
20 a 40 min
	
20 a 30 min.
	
20 a 40 min
	
20 a 30 min.
	
50% a > 70%)
	
50% a > 70%)
	
50% a > 70%)
	
50% a > 70%)
	
50% a > 70%)
2º SEMANA
	Segunda Feira
	Terça Feira
	Quarta Feira
	Quinta Feira
	Sexta Feira
	Caminhada
	Treino funcional 
	Caminhada
	Treino funcional 
	Caminhada
	
30 a 40 min.
	
20 a 40 min
	
30 a 40 min.
	
20 a 40 min
	
30 a 40 min.
	
50% a > 70%)
	
50% a > 70%)
	
50% a > 70%)
	
50% a > 70%)
	
50% a > 70%)
2- Diversos estudos revelam que a prática regular de exercícios físicos resulta no melhor controle da pressão arterial em indivíduos hipertensos de todas as idades. Dessa forma, trace um programa de exercícios físicos para um paciente, masculino, 50 anos, hipertenso controlado com medicamento. Na avaliação de PA 13x8mm/hg, peso 84Kg e altura de 1.70cm. Pontue como orientação para este paciente, todos os benefícios dos exercícios sobre a hipertensão arterial.
OBJETIVO: 
Tratamento da pressão arterial, e manutenção através de programa de treinamento específico para determinadas disfunções.
DESENVOLVIMENTO: 
A "pressão alta" ou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença silenciosa, assintomática e multifatorial, como a maioria das doenças crônico-degenerativas, sendo considerada um fator de risco isolado para o surgimento de doenças cardiovasculares. Para (NEGRÃO; BARRETO, 2005) Acomete de 15 a 20% da população brasileira e 20% da população americana, sendo responsável por 40% dos óbitos de doenças cardiovasculares.
De acordo com alguns autores são considerados normais ou desejáveis valores de 120 mmHg de pressão sistólica (PAS – a mais alta, quando o coração se enche de sangue) e 80 mmhg de pressão arterial diastólica (PAD – a mais baixa, quando coração esvazia ou relaxa).
Depois destas informações básicas referentes a PRESSÃO ARTERIAL, é de suma importância salientar algumas variáveis causadoras desta disfunção metabólica são elas: Obesidade, sedentarismo, tabagismo, alimentação inadequada, envelhecimento, etilismo e estresse psicossocial. E quando não tratada pode resultar em: Acidente Vascular Cerebral (AVC), Insuficiência Renal Crônica, Hipertrofia Ventricular Esquerda e Outras: doença arterial coronariana, infarto agudo do miocárdio e diabetes Tipo 2 (ACSM, 2003).
Depois conhecer um pouco mais sobre esta Disfunção Metabólica, veremos os tratamentos e benefícios para o controle da Pressão Arterial.
Recomenda para este indivíduo com estas informações, Atividades e Exercícios Físicos inicialmente aeróbicos, pois são exercícios de baixa intensidade e longa duração, fazendo com o organismo saia do estado de equilíbrio (homeostase) entrando em estado de adaptação e paralelamente associando o treinamento resistido (musculação), Conseqüentemente, alterando os estímulos, ressaltando sobre um dos princípios do treinamento físico o da intensidade x volume, que quando há um aumento de qualquer um dessas valências automaticamente, o outro deverá agir de forma oposta, Ou seja, quando o volume das atividades aumentar, a intensidade devera diminuir. Assim com depois de alguns dias de adaptação deverá aumentar os estímulos, para obter novas respostas através do organismo, como melhoria da função cardiorrespiratória, baixo percentual de lipídeo, .aumento de VO2, perda de peso, 
Programa de Treinamento em 5 dias fragmentado em exercícios aeróbicos e anaeróbicos ( Treinamento Resistido).
PRIMEIRAS 2 SEMANAS
	Segunda Feira
	Terça Feira
	Quarta Feira
	Quinta Feira
	Sexta Feira
	Caminhada
	Musculação
	Caminhada
	Musculação
	Caminhada
	20 a 30 min.
	1:00 hr
	20 a 30 min.
	1:00 hr
	20 a 30 min.
DEPOIS DE 2 SEMANAS
	Segunda Feira
	Terça Feira
	Quarta Feira
	Quinta Feira
	Sexta Feira
	Caminhada trote
40 a 70% FC
	Musculação
8 a 10 exercícios
1 e 3 séries 
(50% 1 RM)
	Caminhada trote
40 a 70% FC
	Musculação
8 a 10 exercícios
1 e 3 séries 
(50% 1 RM)
	Caminhada trote
40 a 70% FC
	30 a 45 min.
	1:00 hr
	30 a 45 min.
	1:00 hr
	30 a 45min.
SEGUNDO MÊS
	Segunda Feira
	Terça Feira
	Quarta Feira
	Quinta Feira
	Sexta Feira
	Caminhada trote
40 a 70% FC
	Musculação
8 a 10 exercícios
1 e 3 séries 
(50% 1 RM)
	Caminhada trote
40 a 70% FC
	Musculação
8 a 10 exercícios
1 e 3 séries 
(50% 1 RM)
	Caminhada trote
40 a 70% FC
	30 a 50 min.
	1:00 hr
	30 a 50 min.
	1:00 hr
	30 a 50 min.
TERCEIRO MÊS
	Segunda Feira
	Terça Feira
	Quarta Feira
	Quinta Feira
	Sexta Feira
	Caminhada trote
40 a 70% FCR
	Musculação
8 a 10 exercícios
1 e 3 séries 
(50% 1 RM)
	Caminhada trote
40 a 70% FCR
	Musculação
8 a 10 exercícios
1 e 3 séries 
(50% 1 RM))
	Caminhada trote
40 a 70% FC
	30 a 50 min.
	1:00 hr
	30 a 50 min.
	1:00 hr
	30 a 50 min.
O exercício aeróbio é bem conhecido para o controle da pressão arterial; portanto, recomenda-se realização de exercícios físicos de 3 a 5 vezes por semana, com duração de 40 a 50 minutos e intensidade entre 40 a 70% da frequência cardíaca de reserva. Os exercícios
resistidos (musculação) complementam os exercícios aeróbios, que devem ser realizados de 2 a 3 vezes por semana, com repetição de 8 a 10 exercícios, entre 1 e 3 séries com intensidade baixa (50% 1 RM) e velocidade moderada, e de 10 a 15 repetições, com intervalos longos, de 1 a 2 minutos, sempre associando grupos musculares grandes com pequenos grupos, para evitar sobrecarga, em função do considerável aumento da pressão, apresentando um risco para o rompimento de aneurismas e eventos cerebrovasculares (RASO; GREVE; POLITO, 2013).
Durante a prática de atividade física, ocorre o aumento da pressão arterial. Após seu término, o organismo produz um efeito "compensatório", conhecido como resposta hipotensora (diminuição dos níveis de pressão arterial, tanto sistólica quanto diastólica), que ocorre em 24 hora, colaborando para ajustes na pressão ou hipertensão.
CONCLUSÃO:
Conforme a elaboração do trabalho pode se concluir, que as atividades e os exercícios físicos são uma ferramenta muito valiosa na busca pelo tratamento e controle de algumas doenças metabólicas, na ocasião referente aos programas desenvolvidos para manutenção da, Diabetes Mellitus Tipo 2 e Pressão Arterial.
Ressaltando que toda atividade ou exercício físico realizado, deverá ter uma periodização, e um controle das respostas fisiológicas e metabólicas, desencadeadas pela ação efetiva das mesmas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
OLIVEIRA, D. M. Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde. Batatais: Claretiano, 2016.
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. NEGRÃO, C. E.; BARRETTO, A. C. P. Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. Barueri: Manole, 2005.
ACSM – AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual de pesquisa das diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
RASO, V.; GREVE, J. M. D’A.; POLITO, M. D. Pollock: fisiologia clínica do exercício. Barueri: Manole, 2013.

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