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CASOS PARA ELABORAÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL 2019

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU - PARNAÍBA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: PROCESSO DE CONHECIMENTO 
PROFESSORA: LUÍZA MÁRCIA C. DOS REIS 
 
CASOS PARA ELABORAÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL E ORIENTAÇÕES 
INICIAIS 
CAROS ALUNOS, COM BASE NAS SITUAÇÕES HIPOTÉTICAS ABAIXO, 
CADA EQUIPE DEVERÁ ELABORAR A RESPECTIVA PETIÇÃO INICIAL, 
OBSERVANDO OS REQUISITOS DOS ARTS. 319 e 320, NCPC. 
 
- CADA PETIÇÃO DEVE CONTER PELO MENOS DUAS JURISPRUDÊNCIAS 
RELACIONADAS AO CASO, NA PARTE DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA. 
 
CADA EQUIPE DEVE ANEXAR ÀS PETIÇÕES INICIAIS OS DOCUMENTOS 
INDISPENSÁVEIS À PROPOSITURA DA AÇÃO: 
- DOCUMENTOS PESSOAIS DO AUTOR, COMPROVANETE DE 
ENDEREÇO, PROCURAÇÃO E DEMAIS PROVAS DOCUMENTAIS QUE 
SIRVAM PARA COMPROVAR SEUS ARGUMENTOS. 
 
- EM RELAÇÃO AOS DOCUMENTOS PESSOAIS E COMPROVANTE DE 
ENDEREÇO PODEM USAR DADOS FICTÍCIOS. TAIS DADOS SÃO PARA 
EFEITOS MERAMENTE DIDÁTICOS. 
 
- AS PROCURAÇÕES DEVEM SER OUTORGADAS AOS MEMBROS DA 
EQUIPE QUE FICARAM RESPONSÁVEIS PELA PETIÇÃO INICIAL, OS 
QUAIS DEVEM ASSINÁ-LA AO FINAL. DO MESMO MODO COM A 
CONTESTAÇÃO. 
 
- A PETIÇÃO DEVE SER ENTREGUE EM DUAS VIAS. 
 
A ATIVIDADE DEVE SER ENTREGUE NO PRAZO ABAIXO: 
- BLOCO III M E BLOCO IIIB N: 12 DE MARÇO/19 
- BLOCO IIIA N: 13 DE MARÇO/19 
 
A ATIVIDADE VALERÁ ATÉ 3 PONTOS QUE SERÃO UTILIZADOS NA 
COMPOSIÇÃO DA 1ª NOTA BIMESTRAL. 
 
 
CASO I 
 
No dia 24 de novembro de 2018, o LUÍS CARLOS DA SILVA recebeu uma 
notificação no aplicativo do Banco do Brasil pedindo para comparecer a agência a fim 
de regularizar pendências no cadastro do Ourocard. Ao chegar na agência, a funcionária 
acessou o sistema e observou que existia uma pendência em seu nome no SERASA por 
conta de um suposto débito. A funcionária o orientou a solicitar junto ao órgão 
competente uma certidão do débito. Feita a solicitação, o Requerente constatou que seu 
CPF havia sio incluído na lista de maus pagadores do SERASA, no dia 21 de outubro de 
2018, por conta de um suposto débito em torno de R$ 16.681,80 (dezesseis mil, 
seiscentos e oitenta e um reais e oitenta centavos) contraído junto a AYMORÉ 
FINANCIAMENTOS. 
Ciente de que nunca fizera nenhum tipo de negociação financeira com a referida 
instituição, o Requerente ligou para o número indicado na certidão fornecida pelo 
SERASA, onde constava o contato telefônico do Banco Santander (instituição do 
mesmo grupo econômico). No contato telefônico, foi informado pelo atendente que 
havia uma compra, supostamente, realizada pelo Requerente, no dia 14 de maio de 
2018, na loja MÓVEIS REFINADOS localizada em Teresina-PI. Compra esta 
financiada e parcelada em 10 prestações (em torno de R$ 1.668,18 (hum mil, seiscentos 
e sessenta e oito reais e dezoito centavos) cada uma. 
O Requerente explicou que nunca esteve em tal estabelecimento comercial e que a 
compra não havia sido realizada por ele. Além disso, na referida data da suposta 
compra, o mesmo se encontrava na cidade de Parnaíba, ministrando aulas na Faculdade 
Maurício de Nassau em Parnaíba, onde exerce a função de professor (cópia do registro 
de frequência do trabalho em anexo) 
No mesmo dia, o Requerente se dirigiu a Delegacia de Polícia, em Parnaíba, para 
registro do Boletim de Ocorrências, relatando o ocorrido e resolveu organizar todas as 
provas de que nunca realizou nenhuma negociação nem com a Requerida, muito menos 
com a loja por ela mencionada. Por conta da ação ilícita de terceiros, está sendo 
submetido a uma situação constrangedora de negativação de seu nome, que o 
impossibilita de realizar negociações financeiras a partir de então, além das insistentes 
ligações que recebe constantemente da Requerida, cobrando um débito que não 
contraiu, bem como recebimento de correspondências comunicando e cobrando a 
suposta dívida. 
Por fim, vale destacar que o Requerente é pessoa idônea e cumpridora de seus 
compromissos financeiros, nunca teve seu nome negativado e jamais imaginou passar 
por tamanho constrangimento que vem perturbando seu sossego e de sua família, pois 
tem completa ciência de que esse débito não foi por ele contraído e não pode assumir 
nenhuma responsabilidade, muito menos sofrer prejuízos em relação a isso. Toda essa 
situação tem causado ao Requerente abalo de ordem moral, social e psicológica, de fato 
capaz de abalar seu maior bem, como este que é sua integridade, seu nome e sua honra. 
 
CASO II 
A representante legal da requerente (MARIA GRABRIELA VELOSO) conheceu o 
Requerido há seis anos em uma pizzaria onde se encontravam ele, acompanhado de 
amigos, e ela, também acompanhada por um grupo de colegas de escola. Por iniciativa 
do Requerido e sabendo que a jovem contava apenas dezesseis anos de idade, marcaram 
um encontro dali a uma semana onde iniciaram um relacionamento íntimo-afetuoso sob 
o mais absoluto sigilo porque o mesmo era casado e tinha filhos. 
Os encontros aconteciam nos mais diversos lugares possíveis e com frequência média 
de duas vezes por semana, ocasiões em que a esposa do demandado, que é médica, 
estava de plantão. 
Passado certo tempo, o Requerido passou a exigir menos sigilo, já frequentava lugares 
públicos acompanhado de JANAÍNA VELOSO, tornando-se íntimo ao ciclo de 
amizades da mesma e demonstrava intenção de regularizar aquela situação, chegando a 
prometer diversas vezes que terminaria o casamento e passaria a viver com ela. 
Após alguns meses de relacionamento, a genitora da requerente revelou ao Réu que 
estava grávida, este reagiu com agressividade culpando-a pela gestação como se isso 
dela dependesse ou fosse culpa sua exclusivamente. 
Logo após ter ciência da condição gestacional de JANAÍNA, o Sr. HÉLIO PEREIRA 
afastou-se dela, exigindo inclusive que jamais o procurasse pois “preservava a imagem 
de sua família” e alegava não ser dele aquela criança em formação. 
Não contando com o apoio moral e financeiro do genitor, JANAÍNA, imbuída de 
espírito altruísta, decidiu arcar sozinha com todas as despesas executando atividades que 
traziam recursos e não atrapalhavam a gestação, tais como bordados e costuras, sendo 
auxiliada por familiares e amigos que, consciente e preocupados com a situação 
deletéria de mãe e filha, estão financiando as despesas forenses e honorários para que 
esta lide seja solucionada com a maior celeridade. 
Hoje, a menor conta com cinco anos de idade, sabe da existência do seu pai como 
também da recusa do mesmo em conhecê-la e assumi-la. Por diversas vezes, JANAÍNA 
tentou entrar em contato com o Réu para que colaborasse no sustento material da 
menina sem lograr êxito, visto que esse sempre se negou, inclusive mudando-se para 
outra localidade. 
 
CASO III 
O requerente (LINDOALDO SPÍNDOLA) é comerciante e lida com a venda de artigos 
de confecção em geral. Em uma de suas vendas, recebeu de boa-fé como forma de 
pagamento das compras efetuadas a seus clientes, dois cheques emitidos pelo requerido 
(CARLOS JOSÉ MORAES), nos valores de R$ 1.293,00 (, hum mil e duzentos e 
noventa e três reais) e R$ 996,00 ( novecentos e noventa e seis reais), com vencimentos 
respectivos em 30 de abril de 2018 e 02 de março de 2018, os quais após a devida 
apresentação no banco foram devolvidos sem fundos. 
 
O requerente diante da devolução dos cheques entrou em contato com o requerido para 
tentar receber amigavelmente o seu crédito, no entanto, não obteve êxito, pois o 
requerido de pronto afirmou que não pagaria a dívida. 
 
O valor do débito atualizado corresponde a R$....(fazer a atualização do débito). 
 
CASO IV 
Valmir, usuário dos serviços de energia elétrica fornecidos pela ELETROBRÁS, no dia 
16 de dezembro de 2018, foi surpreendido em sua residência porfuncionários da 
Eletrobrás que por esta foram enviados para realizar a averiguação no medidor de 
energia, sem efetuarem nenhuma comunicação a respeito da visita técnica. Durante a 
referida vistoria, Valmir sofreu enorme constrangimento e exposição, pois os 
funcionários da referida empresa ao adentrarem no imóvel foram de imediato se 
dirigindo ao contador de energia e dizendo que iriam retirar o medidor para realizar 
perícia pois o mesmo estava violado e nesses casos a empresa determina que o caso seja 
averiguado para apurar a suposta perda de energia na residência. Embora, Valmir tenha 
tentado argumentar que não pratica conduta dessa natureza, funcionário disse que tinha 
que cumprir a ordem que ele recebeu e avisado em breve sobre o resultado da perícia. 
Passadas algumas semanas, no dia 05 de fevereiro de 2019, Valmir novamente fora 
surpreendido, ao receber na sua residência uma absurda fatura que lhe cobrara a quantia 
de R$ 18.587,71 (dezoito mil, quinhentos e oitenta e sete reais e setenta e um centavos), 
referente ao consumo supostamente apurado referente ao período de 03/2016 a 12/2018, 
valor praticamente 40 (quarenta) vezes superior à média de consumo mensal de sua 
residência. Junto com tal cobrança, ele recebeu também um laudo pericial, realizado 
pela concessionária de energia, onde seus peritos constatam violação do medidor e 
desvio de energia no período mencionado. Como só lhe deram um prazo de 15 dias para 
efetuar o pagamento da referida fatura, sob pena de suspensão do fornecimento, ele não 
teve outra alternativa, senão, realizar uma confissão de dívida nos termos cobrados e 
acordados na carta ao cliente, sendo esta dividida em 72 (setenta e dois) parcelas 
mensais. 
Ciente de que não há qualquer fundamentação fática ou jurídica a embasar tal cobrança 
pela concessionária de energia elétrica, Valmir procura os serviços a fim de obter do 
Poder Judiciário uma tutela adequada para defender os seus direitos. 
CASO V 
MARIA DA SILVA foi vítima de acidente de trânsito provocado por JOAQUINA 
PEREIRA, no dia 29.09.2018, por volta das 7: 00 horas da manhã. 
O acidente aconteceu quando a vítima vinha pilotando sua motocicleta HONDA BIZ 
100 ES, placa PIA – 8001, na Rua Humberto de Campos, no sentido Centro – Avenida 
Governador Chagas Rodrigues, mais precisamente no cruzamento da Rua Humberto de 
Campos com Rua Dr. José Basson. A vítima estava conduzindo sua motocicleta na faixa 
da direita, na mão preferencial, quando, bruscamente foi atingida na lateral direita, pelo 
veículo FIAT PÁLIO, placa OVW – 1008, cor branca, dirigido pela representada, que 
vinha transitando na Rua José Basson e sem as cautelas necessárias, fez a conversão 
para a Rua Humberto de Campos ignorando os demais veículos que já se encontravam 
em sua via preferencial, bem como a sinalização vertical de parada obrigatória. 
A ação imprudente e perigosa de JOAQUINA fez com que seu veículo fosse de 
encontro à motocicleta da VÍTIMA, levando-a ao chão. Sendo que mesmo percebendo 
que havia acidentado uma pessoa, a representada evadiu-se do local sem prestar socorro 
à vítima que ficou caída no chão e sofreu escoriações no antebraço direito e na região 
glútea, conforme exame de corpo de delito e fotos anexas ao processo. Vale destacar 
que o ato ilícito da representada, além das lesões corporais sofridas pela vítima, também 
provocou danos materiais na motocicleta da representante que teve que passar por 
consertos para substituição das peças que foram quebradas em decorrência do acidente, 
totalizando um prejuízo de aproximadamente R$ 5.134,00 (cinco mil, cento e trinta e 
quatro reais), conforme orçamentos em anexo, além das despesas com medicamentos. 
 Diante do ocorrido a VÍTIMA, com a ajuda de pessoas que se encontravam no local do 
acidente, conseguiu anotar a placa do carro da representada e, assim, localizar o 
endereço da mesma, procurando-a, posteriormente, para tentar solucionar o litígio de 
forma amigável, no entanto, não obteve êxito e, se quer foi atendida pela mesma quando 
se dirigiu até sua residência. 
 
CASO VI 
João de Deus firmou instrumento particular de adesão ao plano assistência médica junto 
a empresa ré, e resolveu por optar pelo plano nacional, que lhe oferecia cobertura 
hospitalar e ambulatorial completa, conforme segue em anexo a cópia do referido 
instrumento. 
O(a) requerente, desde a adesão ao plano, sempre pagou de forma assídua as prestações 
inerentes à manutenção do contrato, de acordo com os comprovantes ora anexados. 
Ocorre que na data de 15.02. 2019, o(a) requerente sentiu fortes dores na região do 
tórax, socorrendo-se imediatamente ao hospital conveniado ao plano. 
Examinado e diagnosticado pelo Dr. Sampaio, concluiu que o(a) requerente é portador 
de uma cardiomiopatia, e que o seu tratamento deve ser realizado o quanto antes, sendo 
que se não o fizer, tem grande chance de culminar em óbito. 
Para sua surpresa, ao informar a requerida sobre a necessidade da realização da 
intervenção cirúrgica urgente, esta negou o tratamento solicitado pelo autor. O motivo 
da negativa oferecido pela empresa é a falta de cobertura do plano contratado, frente a 
moléstia que o requerente suporta, pois segundo a requerida trata-se de uma doença pré-
existente. 
Diante dessa situação João de Deus necessita da tutela judicial para resguardar seus 
direitos. 
 
CASO VII 
JOÃO VICTOR (menor impúbere), hoje com 10 anos de idade, é filho de MANUELA 
PEREIRA com JOÃO DE DEUS, fruto de um relacionamento afetivo entre ambos. 
Após o nascimento da criança, João de Deus reconheceu voluntariamente a paternidade 
da mesma, fazendo constar seu nome na certidão de nascimento da criança, conforme 
cópia em anexo. O pai da criança, embora a tenha reconhecido nunca forneceu ajudar 
material a mesma, de forma regular. Apenas esporadicamente quando vinha visitar o 
filho, trazia uma modesta cesta básica, o que acontecia a cada 2 meses, mas com o 
tempo foi se afastando e nos dias atuais em nada contribui com a criação e educação de 
seu filho. O menor e sua mãe passam sérios problemas financeiros e esta tenta se virar 
como pode para garantir o sustento do filho, faz faxinas em residências de famílias, 
trabalha de garçonete quando é possível e vai driblando as dificuldades. O menor já 
frequenta a escola, necessitando da ajuda do pai para ter uma vida mais digna, bem 
como para prover as despesas típicas de uma criança de sua idade, como alimentação, 
vestuário, remédios, lazer, material escolar, entre outras. O pai do menor tem emprego 
fixo em uma empresa de vigilância e recebe uma boa remuneração mensal (R$ 
5.000,00), possuindo condições financeiras de ajudar no sustento do filho. Dessa forma, 
João Victor deseja receber a título de pensão alimentícia, o valor de 1 salário mínimo 
mensal a serem depositados em conta de titularidade de sua mãe. 
CASO VIII 
Caetano Veloso celebrou contrato com a Empresa TELEMAR NORTE LESTE S/A 
requerida, em 27.03.17, para prestação de serviço de internet OI banda larga e OI fixo, 
aderindo a um pacote inicial de 2 megas pelo qual pagaria R$ 29,89 (vinte e nove reais e 
oitenta e nove centavos), pelo serviço de internet e pelo linha de telefone fixo pagaria 
conforme o uso mensal. Durante o primeiro ano o serviço foi fornecido regularmente, 
sem apresentar problemas. No entanto, a partir de 09 de abril de 2018, o requerente 
sentiu a necessidade de ampliar a velocidade da internet e solicitou a contratação de um 
novo plano com 10 megas de velocidade, mas foi informada que na área de sua 
residência a capacidade disponível era apenas de 05 megas de velocidade, pelo qual 
pagaria a partir de então, o valor de R$ 69,90 (sessenta e nove reaise noventa centavos). 
Porém, desde a contratação do novo plano, o serviço de internet não funcionou mais a 
contento, mas as faturas cobrando pelo serviço foram enviadas para sua residência. Para 
ter acesso à internet o requerente precisava ficar reiniciando frequentemente o modem e 
mesmo assim, o serviço só funcionava por alguns minutos. Diante desse problema, 
entrou em contato com a requerida por telefone informando o que estava acontecendo e 
solicitando uma solução. Porém, essa solução nunca aconteceu. Várias foram as 
ligações e aborrecimentos, tudo registrado por protocolo desde o dia 14.04.18 ( 
protocolo nº 20151057174987, em 14.04.18; protocolo nº 20151058408876, em 
16.04.18; protocolo nº 20151058413849, em 16.04.18; protocolo nº 20151058427279, 
em 19.04.18; protocolo nº 20151063080596, em 25.04.18; protocolo nº 
20151076720372, em 20.05.18; protocolo nº 20151074838282; protocolo nº 
20151074838682; protocolo nº 20151077899001; protocolo nº 20151077901351; 
protocolo nº 20151089641150; protocolo nº 20151088758847, em 13.06.18). Mesmo 
diante de tantas ligações, a requerida nunca enviou um técnico para analisar o problema 
na residência do requerente. Reconhecendo que falhou na prestação do serviço e diante 
das reclamações do requerente, a requerida emitiu uma nova fatura do mês de abril de 
2018 (vencimento em 10.06.18; valor total R$ 400,43), descontando a assinatura da OI 
VELOX no valor de R$ 67,12. Na fatura do mês seguinte, mais uma vez a requerida 
voltou a cobrar pelo plano equivalente a 5 megas, quando na verdade o serviço não está 
sendo fornecido conforme prometido. 
Diante dessa situação, Caetano Veloso precisa de tutela jurisdicional para defender seus 
interesses. 
 
CASO IX 
Cícero é proprietário e possuidor de um imóvel urbano localizado na Rua dos Pássaros, 
657, Bairro Floresta, em Parnaíba/PI. Cícero celebrou verbalmente com Antônio um 
contrato para ocupação do imóvel antes mencionado pelo período de 24 meses de forma 
gratuita, caracterizando deste modo, contrato de comodato, nos termos da legislação 
civil. A ocupação do imóvel se deu no dia 01/11/2016 tendo as partes verbalmente 
combinado que a restituição da posse do imóvel ocorreria em 01/11/2018. Todavia, 
passado esse prazo, a desocupação não ocorreu e Antônio continua ocupando o imóvel 
mesmo contra a vontade de Cícero. Por não ter mais interesse em manter o comodato 
antes referido, Cícero notificou Antônio, por meio do Cartório de Títulos e 
Documentos, para que, no prazo de 15 dias, Antônio desocupasse o imóvel e restituísse 
a posse, fato este que não ocorrera. A notificação foi feita em 11/12/2018. Embora tenha 
tentado por diversos meios reaver a posse de seu imóvel, Cícero não obteve êxito e 
deseja ajuizar a ação adequada para defender seus direitos de possuidor.

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