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Matéria de Patologia geral veterinária

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Matéria de Patologia geral veterinária- 1º Bimestre- 4º período
INTRODUÇÃO
Alguns conceitos para entender a patologia
Patologia: estudo das alterações morfológicas e funcionais nos tecidos e órgãos.
Saúde: perfeita conjugação dos órgãos e suas funções, permitindo o pleno gozo da vida.
Doença: é o desvio da saúde, caracterizado por manifestações clinicas
Etiologia: estudo da causa da doença.
Patogênese: desenvolvimento da doença, mecanismos pelo qual a causa produz a doença.
Sintomas: manifestações clinicas subjetivas, aquilo que o animal sente porem não pode falar.
Sinais clínicos: manifestações clinicas objetivas, aquelas que vemos nos animais.
Lesão: alteração morfológica, funcionais e/ou bioquímicas em função de uma injuria.
Lesão patognomônica: característica de uma doença. Ex: salmonelose em suínos.
 Como identificamos uma lesão? Comparamos aquele órgão/local anormal com a normalidade.
Existem alguns pontos que usamos para fazer o reconhecimento de lesões:
È normal?
É um artefato? Que são alterações resultantes de fatores não ligados ao processo patológico podendo ser confundidas com lesões
E uma alteração post mortem? Alterações resultantes dos processos normais em conseqüências da morte
Descrevendo lesões
Localização: termos anatômicos corretos e apropriados.
Cor: utilizar cores básicas.
Tamanho, volume e peso: evitar subjetividade.
Forma: esférica, ovóide, nodular, plano, fusiforme, discóide,...
Consistência: macio, firme, duro
Conteúdos: fluido, pastoso, semisolido, solido, arenoso, rochoso,...
Numero de lesões: numero bem aproximado
Extensão: indicar percentual.
Conteúdo: aspecto, cor, odor
Odor: comparar com odor conhecido.
Distribuição: se é difusa, focal, multifocal, ...
Diagnostico: é a reunião dos achados clínicos que permitem nominar uma determinada doença. O diagnostico leva ao tratamento e ao prognostico.
Existem tipos de diagnósticos: 1) morfológico: órgão alterado+ lesão observada, ITE= inflamação OSE= doença não inflamatória PATIA= termo genérico.
2) Etiológico: diagnostico morfológico+ agente etiológico. Ex: enterite hemorrágica por Escherichia coli
3)Sugestivo ou presuntivo: quando a uma suspeita porem depende da confirmação.
4)Definitivo: quando e possível informar o nome da doença responsável pelas lesões observadas, sendo dispensável quaisquer outras informações.
Etiologia- fatores determinantes e fatores predisponentes
São agentes ou fatores que podem produzir doença nos animais Esses fatores são divididos em dois grupos: Fatores determinantes e fatores predisponentes.
Fatores predisponentes são aqueles que aumentam a chance do animal de ter a doença, eles podem ser INTRINSECOS que são quando fazem parte do animal e fatores EXTRINSECOS quando são estranhos ao organismo animal ou são pertencentes ao meio externo.
Exemplos de fatores intrínsecos: 
Espécie, raça e família: sendo de forma hereditária, quando o animal carrega aquele gene que vai causar a doença como, por exemplo, as raças Dobermann são mais suscetíveis a ter mastocitomas e os coli são sensíveis a ivermectina.
Idade: animais mais velhos têm mais chance de ter neoplasias.
Gênero: as fêmeas têm mais chances de desenvolver neoplasias mamarias
Cor: animais com pelagem clara têm maior tendência a ter neoplasias
Imuno deficiência congênita: quando o animal nasce com problemas que foram herdados dos pais.
Exemplos de fatores predisponentes extrínsecos: 
Nutrição: uma deficiência de nutrição pode levar o animal a ter lesões como a falta de cálcio gera fraturas ósseas.
Umidade e temperatura: esses fatores quando elevados ou muito baixos pode levar o animal ao estresse e causa problemas. Uma temperatura muito baixa deixa os animais mais aglomerados e acabam disseminado mais doenças.
Estresse: aumenta a chance de adoecer.
Medicamentos: eles quando não usados corretamente pode causar lesões, causa imunossupressão aumentando a chance de pegar outras doenças.
Doenças imunossupressoras: quando o vírus/bactéria diminui a imunidade do animal e deixa ele aberto a outras doenças.
Fatores determinantes: aqueles que de qualquer forma vai causar lesões no animal. 
Nutrição: a ma nutrição pode levar o animal a uma hipovitaminose e o corpo não faz a omeostase corretamente.
Pressão localizada: quando por algum motivo o animal fica com muito pressão em algum local do corpo e isso causa lesões (ulceras de decúbito)
Temperatura: hipertemia aumento da temperatura causa desnaturação de proteínas, mudando toda a sua função. A hipotermia também pode cessar as atividades metabólicas, isso acontece com recém nascidos.
Queimaduras: fazem a desnaturação de proteínas, podem ser de 1º grau onde tem apenas avermelhamento da pele. 2º grau causa lesões na pele com eritema e vesículas. 3º grau causa necrose de todas as camadas da pele e a de 4º grau que e a carbonização do organismo.
Luz: a fracao dela causa lesões, queimaduras solares e ate neoplasias.
Eletricidade: causa queimaduras, fibrilação e parada cardíaca, alterações no padrão elétrico do cérebro.
Agentes químicos: podem causar lesões como queimaduras.
FATORES DETERMINANTES – traumas
Contusão: resultante do golpe de um objeto não pontiagudo e não cortante superfície integra, lesão aparente e geralmente causa hemorragia loca.
Abrasão: resultante da ação de uma superfície áspera raspando uma região corporal
Incisão: resultado da ação de um objeto cortante, as bordas são regulares, local da ferida geralmente e igual ao objeto que foi feito e causa hemorragia abundante.
Laceração: provocado pela distensão excessiva e consequentemente ruptura do tecido, tem bordas irregulares. Os lados se rompem e os tecidos não podem ser suturados.
Puncturas: produzido por objetos finos e pontiagudo, a lesão e muito pequena mas pode levar a um grave ferimento. Existem 3 tipo de puncturas:
 Fraturas: solução de continuidade de um osso ou cartilagem. Combinação especifica de forca
Luxação: deslocamento permanente das superfícies que compõem uma articulação, perdendo sua relação anatômica normal, como a displasia coxo femoral.
Subluxaçao: quando ela e incompleta
Entorse: luxacao momentânea com restabelecimento das relações anatômicas.
FATORES DETERMINANTES- OBSTRUCAO
E uma forca exercida externamente ao órgão.
Estenose: estreitamento da luz do órgão por alterações da parede do órgão.
Obstrução: obstrução causada por algo na luz do órgão. Exemplo: gordura.
FATORES DETERMINANTES- DESLOCAMENTO
Torção: rotação em torno de um eixo longitudinal, mais comum em pedículos vasculares, órgão com extremidade leve e órgão com parte central mais volumosa e extremidades estreitas. Exemplo: testículos, ceco, estomago.
Vólvulo (volvo): tipo de rotação intestinal, ele tem que ocorrer em torno do mesentério e não em torno do seu eixo longitudinal.
Intussuscepção: segmento do intestino e invaginado no segmento posterior, e raro acontecer em outros órgãos. E isso faz o estrangulamento do mesentério.
Hérnia: passagem de um órgão ou parte dele através de um orifício. A nomenclatura se da pelo órgão herniado + cele + nome do local onde ocorreu.
Prolapso: quando um órgão sai de por um orifício natural e o órgão fica pelo avesso
Estrangulamento: bloqueio do fluxo sanguíneo por pressão externa, provocando esquemia, obstrução arterial ou venoso.
MECANISMOS DE LESAO CELULAR:
Quando o organismo está com isquemia (diminuição do fluxo sanguíneo) ele pode ficar com falta de O2 ou até mesmo sem nada, levando a hipóxia ou anoxia.
Aqui são as possíveis causas que podem levar a célula a ter alguma lesão.
Quando houver diminuição de O2 no organismo dificulta a produção de ATP, e a célula acaba produzindo ele através da glicólise anaeróbia, so que isso produz muitas substancias que fazem mal a célula como o acido lático, que vai deixar o ph celular ácido. Com isso a célula acaba protegendo o seu DNA e faz isso condensando ele , mas com isso já vem problemas como a diminuição da síntese proteica ou ate inibição dela pois não existe mais ATP na célula.
A falta deATP leva a problemas nas bombas dependentes de ATP,e isso leva a mais lesões celulares, pois a bomba de sódio e potássio é dependente de ATP e sem ele ela não vai funcionar e a concentração de dentro e fora da célula começa ficar igual.
E com isso acaba fazendo a entrada de H2O pra dentro da célula e isso leva a célula a TUMEFAÇÃO, ela infla de agua e pode ate se romper.
Com isso tem aumento de cálcio dentro da célula e ele acaba fazendo ativação de enzimas como: ATPase que vai quebrar o pouco ATP que resta na célula. Fosfolipase que vai quebrar lipídeos e as membranas da célula e de organelas são lipídeos, então ela acaba quebrando a membrana dessas células e organelas. Protease ela vai quebrar as proteínas que existem na célula como por exemplo o citoesqueleto que é formado basicamente de proteína e com isso deixa a célula sem formato. Endonuclease ela quebra o núcleo da célula e destrói o DNA.
A fosfolipase acaba destruindo a membrana das mitocôndrias , e dentro dela tem H, e com a sua membrana destruída eles saem de dentro e o pouco de ATP que a célula podia produzir não vai existir. E ainda pode romper a primeira membrana da mitocôndria, onde fica o citocromo C, que é responsável por levar a célula a fazer apoptose, então se essa enzima sair da mitocôndria vai levar a célula a apoptose.
A mitocôndria pode gerar substancias nocivas a células, que são O2-, H2O2, OH-, que são chamados de radicais livres. Porem depois que são produzidos eles são quebrados, mas como a mitocôndria esta lesada e sem ATP não vai existir mais a enzima que degradaria esses radicais e eles ficam ali e fazem oxidação de lipídeos, oxidação de proteínas, faz oxidação do DNA, que acaba sofrendo mutação e pode levar ao câncer.
Quando o DNA, que é a parte mais importante da célula, sofre lesão, ela ainda não desiste, ela tenta ainda reparar o DNA, e ai ela observa que tem uma lesão irreparável então a célula ativa a apoptose pois ela esta errado e não quer se multiplicar pois pode causar neoplasias.
ADAPTAÇOES CELULARES AS AGRESSOES
Adaptação: novo estado de equilíbrio em resposta aos estímulos fisiológicos alterados ou patológicos.
Características de que a célula sofreu adaptação: a célula continua viável, tem alterações morfológicas e funcionais e as alterações são reversíveis.
Mesmo com todos os estímulos negativos que a célula esta recebendo naquele momento ela ainda esta viva, e pode voltar ao seu estado normal.
Tipos de adaptações:
Atrofia: É quando o órgão diminui de tamanho, pode diminuir o numero de células do órgão ou ele diminuir por inteiro. Pode ser de causa fisiologia como uma involução.
Causas da atrofia: 1) Perda da inervação: atrofia muscular, um musculo sem estimulo fica sem tônus muscular e acaba se atrofiando.
2)Desuso: quando se faz uma imobilização de um membro.
3)distúrbios endócrinos: é semelhante ao desuso.
4)Inanição (desnutrição): quando o organismo esta com um déficit proteico calórico, ele acaba queimando substancias que ele não deveria ate chegar na proteína e faz atrofia muscular.
5)Isquemia: deficiência de nutrientes, a célula acaba aprendendo a viver com menos O2 e seus nutrientes mas acaba atrofiando.
6)compressão: quando o local fica com diminuição de aporte sanguíneo.
O que se observa:
Macroscopicamente: o tamanho e o peso do órgão é menor, a membrana de revestimento fica enrugada.
Microscopicamente: diminuição do tamanho ou quantidade de células.
Hipertrofia: crescimento de um órgão em razão do aumento do tamanho das células, ou seja os componentes de dentro da célula tem um aumento e ela cresce e o órgão fica maior.
Causas da hipertrofia: 1) patológica: acontece em resposta a uma doença
2) fisiológica: atividade normal do organismo
3) compensatória: quando o organismo tenta compensar a falta ou deficiência de um órgão.
O que se observa:
Macroscopicamente: o órgão fica aumentado de tamanho e com leve palidez
Microscopicamente: as células ficam aumentadas de tamanho.
Hiperplasia: é o aumento do tamanho do órgão em razão ao aumento de numero de células.
O que interfere na hiperplasia:
Fisiologia hormonal: quando se tem influencia de um hormônio para suprir uma demanda aumentada.
Fisiologia compensatória: quando o organismo compensa a perda de parte do órgão, ou perde algum órgão colateral, ai as células aumentam de tamanho.
Patológica: causada por processo patológico
Metaplasia: quando um tecido é substituído por outro mas tem a mesma linhagem mas ele é menos especializado, porem é mais resistente.
Ou seja o tecido tem origem do mesmo lugar mas perde a sua especialização
Displasia: quando as células continuam crescendo, mesmo que o estimulo delas tenha acabado, elas crescem sem proposito, sem objetivo. Geralmente é uma lesão pré neoplásica
O que se ve :
Microscopicamente: tem perda da uniformidade celular, núcleos ficam atípicos, mitose em todas as camadas do epiletio.
Macroscopicamente: o tecido perde a sua arquitetura.
MORTE CELULAR
Lesões reversíveis: a célula consegue se adaptar ou se recuperar voltando a sua função normal.
Célula com tumefacao celular é a principal manifestação da célula quando esta com lesão. E isso pode acontecer por influxo de agua causado por problemas nas bombas de sódio e potássio. E ativação de enzimas causada pelo excesso de cálcio.
Lesões irreversíveis: quando a lesão e muito extensa e a cima do limite tolerado para a célula, levando a morte celular. Tipos de lesões:
Necrose: conjunto de alterações morfológicas consequentes a morte celular em um tecido ou órgão após lesão irreversível. As alterações morfológicas são da autodigestão, que degrada a sua membrana. Isso ocorre porque tem altecao de ph e faz desnaturação de proteínas. A digestão é causada pro
Autólise: os próprios lisossomos fazem a digestão da célula, a célula faz esse mecanismo de ação para de autodigerir
Heterolise: ela e causada por neutrófilos atraídos, que vao digerir a célula.
Quais alterações que vemos nas células quando esta sofrendo necrose
Picnose: o núcleo fica diminuído de tamanho e torna-se intensamente basofilico, sua cor fica intensa.
Cariorrex: o núcleo picnotico se fragmenta.
Cariolise: o núcleo fica pálido e é totalmente digerido.
O que se ve quando acontece a necrose
Microscopicamente: o citoplasma fica avermelhado, acontece tumefacao, o núcleo fica com alteração, ou ele some totalmente.
Macroscopicamente: o órgão fica com palidez, tem perde de resistência, fica com um alo vital (pode ter região que ainda pode estar viva).
Tipos de necrose:
Necrose de coagulação: o tecido vai coagular, faz a desnaturação das proteínas. A necrose ainda tem contorno mas a sua forma não é a mesma. Esse tipo de necrose ocorre em casos de hipóxia. Pode ocorrer em qual quer tecido MENOS NO SNC.
Necrose de liquefação: ocorre no SNC (buracos com liquido) ou em infecções por microrganismos piogenicos (quando geram pus)
No SNC é causada por 1) dissolução enzimática com formação de cavidade repleta de liquido viscoso. 2) Debris retirados por macrófagos. 3) heterolise das células mortas por neutrófilos, que causa um abscesso, para os microrganismos não saírem daquele loca.
Necrose por caseificação: é um processo longo. Faz a conversão das células mortas em uma massa granulosa, grosseira e friável semelhante a queijo ricota. É uma lesão crônica, é uma lesão típica de tuberculose
Esteatonecrose: necrose enzimática de tecido adiposo, típico em quadros de pancreatite. Acontece a saponificação da gordura, da pra ver massas solidas e granulares, ficam opacas e esbranquiçadas.
Necrose gangrenosa: de fato não e uma necrose, mas uma complicação, acontece em extremidades distais dos órgãos.
Gangrena seca: resseca a necrose. Ocorre em membros como cauda e orelhas, a área fica com ma irrigação, fica sem agua, então e mais difícil de ter proliferação de bactérias. O tecido fica seco, retraído, cor fica amarronzada e enegrecida.
Gangrena úmida: é a área do tecido necrótico degradado pela ação liquefativa de bactérias. O tecido esta macio, úmido, corcastanho avermelhado, tem odor, pode haver desprendimento do tecido.
Gangrena gasosa: é a úmida mas como tem bactérias anaeróbias tem formação de gas. O tecido fica com bolhas gasosas.
Consequências da necrose: a necrose estimula reações inflamatórias nos tecidos que ainda estão viáveis. Causa hiperemia para estimular a área para tentar ter regeneração e cicatrização 
APOPTOSE CELULAR.
É a morte celular programada, é a consequência de eventos morfológicos que caracterizam a eliminação de células indesejadas em beneficio ao organismo. Esta presente em processos fisiológicos, adaptativos e patológicos.
Quando que acontece a apoptose
Na embriogênese, na hora de definir o sexo do bebe, o sexo não “ escolhido” sofre apoptose.
Na hora da evolução ou processos de remodelação de órgão, algumas células sofrem apoptose para causas positivas ao organismo.
Remoção de células com mutações letais.
Quando a célula esta lesada por intoxicação ou agentes infecciosos.
O que precisa para acontecer uma apoptose:
Precisa de uma sinalização. Que pode ser: quando os ligantes específicos da apoptose se ligam na célula, quando a célula esta com toxinas ou muitos radicais livres, quando esta com privação de nutrientes, se ela com falta de hormônios para o seu crescimento, se esta com dano ao DNA, ou quando uma célula ve que a outra não esta correta e vai e estimula essa célula a fazer apoptose.
Depois da sinalização ela vai processar isso e vai ativar duas vias
Via extrinsica: quando os a membrana celular faz interação com os receptores da apoptose, no caso eles vem de fora e induzem a apoptose. Eles são os receptores da morte e então vao ativar as capazes para acontecer a apoptose
Via intrinsica: dentro das células exitem moléculas PRO APOPTOTICAS E ANTI APOPTOTICAS, e elas tem que estar em equilibro, com o nível igual. Se houver o desiquilíbrio e as molecas pro estiverem em numero maior a célula vai sofrer apoptose.
 Depois de escolher a via vem a fase se execução: QUE VAI ATIVAR A CASCATA DAS CAPASES e vai ocorrer a apoptose.
Características de que a célula sofreu apoptose: célula fica encolhida e deformada, o núcleo se condensa e fica perto da membrana, o núcleo fica fragmentado, a membrana da célula fica com projeções laterais, os macrófagos fazem fagocitose das células vizinhas.
MORTE SOMATICA E ALTERACOES POST MORTEM
Morte somática: é a morte do organismo
As alterações post mortem são processos consequentes a morte dos tecido e fatores externos. Elas podem ser confundias com lesões, podem mascarar lesões, podem estimar a condições em que o animal morreu e o tempo decorrido. Os tipos de alterações são
 Autólise post mortem: é a autodigestão das células pelas enzimas liberadas pelos próprios lisossomos em função da hipóxia difusa, essa é a mais importante alteração post mortem. O que ajuda ela ser mais rápida é a temperatura do animal e do ambiente, o tamanho do corpo, se o local tem isolamento térmico, o estado nutricional do anima.
Rigor mortis: é a contração de toda a musculatura em função das alterações bioquímicas celulares, o organismo esta sem ATP e não tem como retirar o cálcio das células e é isso que causa essa rigidez. Animais bem nutridos e descansados demoram mais para aparecer o rigor. Ocorre primeiro no musculo cardiaci e depois na nuca, se inicia 1-6 horas após a morte
Algor mortis: é o esfriamento do cadáver. Pode variar conforme espécie, tamanho do animal, temperatura do ambiente. E essa temperatura pode diminuir a autólise.
Livor mortis: chamada também de congestão hipostática, altera a cor do animal em função do deslocamento do sangue para as regiões inferiores do corpo. Inicia uma hora após a porte.
Coagulação de sangue: o sangue fica gelificado no interior dos vasos e camaras cardíacas. O coagulo e liso e brilhante, tem aspecto úmido e gelatinoso, ele não se adere a parede do vaso, ele se molda a cavidade
Coagulo cruorico: e o mais comum
Coagulo lardaceo: e o coagulo do plasma sanguíneo, ele e claro e amarelado.
Impregnação por hemoglobina: as hemácias se rompem e liberam hemoglobina que fica nos tecidos e deixa eles meio roxo.
Impregnação por bile: a pele fica amarelada, acontece em tecidos próximos a vesícula biliar e duodeno.
Pseudomilanose: o tecido fica azul esverdeado, acontece porque as bactérias produzem susbtancias que deixam o tecido com essa cor, acontece mais no intestino.
Distencao, deslocamento e ruptura de vísceras: acontece por acumulo de gas ou manipulação do cadáver.
Putrefação: e a ultima alteração post mortem, é a dissolução dos tecidos, tem odor, muda a textura.
Enfisema post mortem: gas nos tecidos.
ANOMALIAS NO DESENVOLVIMENTO
 É tudo aquilo que desvia do normal. Elas podem ser
Mal formações congênitas, passa dos pais para o filho
Mal formações congênitas adquiridas quando acontece algo no desenvolvimento fetal e causa a anomalia.
Tipo de anomalias
Monstros: quando tem modificações profundas, como animais q nascem unidos.
Hemiterias: são deformações menos profundas, como agenesia: quando nasce sem algum órgão ou parte grande dele. Aplasia: tem apenas vestígio do órgão. Atrésia: quando não tem o orifício natural do órgão pode nascer sem o orifício do anus.
Hipoplasia: desenvolvimento incompleto do órgão, cresce mas não o necessário

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