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Resenha serra pelada

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SIEL 
SISTEMA INTEGRADO DE EDUCAÇÃO
SERRA PELADA – A LENDA DA MONTANHA DE OURO
JOSÉ RIBEIRO DE SOUZA Tuma II - Tecnólogo em Gestão Ambiental
Gestão Ambiental: Érica Câmara
1º Semestre
PLANALTINA-GO 
2014	
José Ribeiro de Souza
Serra Pelada – A lenda da Montanha de Ouro
Volume: 1
Resenha: Curso de tecnólogo em gestão ambiental, graduação. SIEL-Sistema integrado de Educação
Orientadora: Érica Câmara
Planaltina-GO 2014
Serra Pelada – A lenda da montanha de ouro
José Ribeiro de Souza 
RESUMO
No segundo Semestre de 1979, na região da floresta amazônica, Estado do Pará, precisamente num morro próximo a grota rica, milhares de homens garimparam toneladas de ouro – o grosso foi em pó; carregados nas costas em saco, escavaram uma montanha de em média de 150 metros de altura. Por imposição do governo militar “A CIA VALE DO RIO DOCE” detinha o poder de exploração de minérios ali existentes. Nos dias atuais, “Serra Pelada” se transformou num lago de centenas de metros de profundidade, cercado de registros de lendas,misérias, comprometimento do solo, histórias de disputas, doenças e desigualdades sociais.
 Palavras-chave SERRA;LAGO;OURO.
Contam:Índio e trovão – ambos,garimpeiros que,o garimpo se originou dentro da fazenda três barras.Mais tarde se tornou conhecida como SERRA PELADA. Propriedade do finado velho Genésio. 
A mulher de um vaqueiro foi lavar roupa e encontrou uma “pedrinha bonitinha”, não sabia o que era. Levou-a até o marido - que também não sabia o que era. Levaram a pedrinha para a cidade de Marabá, Lá foi atestado que era ouro.
Nas idas décadas de 1980, aquela área foi invadida por milhares de pessoas em busca do enriquecimento rápido através do ouro. Em razão da grande concentração de garimpeiros, a região atraiu também lavradores, profissionais liberais e até líderes religiosos, entre outros, cujas esposas realizavam a pescaria e outros afazeres domésticos para garantir a alimentação. Como intuito de evitar confusões, foi proibida a entrada de mulheres e bebidas no local. O responsável pelo local era um senhor de nome Sebastião Curió, major do Exército.
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¹ Aluno do curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental da SIEL- Sistema Integrado de Educação.
zeribeiroo@hotmail.com
Rapidamente a área se tornou no maior garimpo a céu aberto. Toneladas de ouro foram retiradas de Serra Pelada, Quem lá garimpou pensou que as jazidas de ouro seriam capazes de enriquecê-los. Mas, a maioria das pessoas não conseguiu tal intuito.Muitos morreram em serra pelada devido à ação de várias degradações do meio ambiente e os parcos recursos disponíveis.
As condições de trabalho eram muito precárias.Não existiam banheiros. As necessidades eram feitas em qualquer lugar a céu aberto, Quando a soa pino, o mal cheiro se tornava quase insuportável. 
O meio de deslocamento era através de escadas que muito se desgastavam e provocavam assim, acidentes consideráveis e muitos, irreversíveis – quando não levavam os garimpeiros a óbito.
Segundo dois donos de barranco (em 1986):
Em certa ocasião, por volta de 16h00min,uma pedra enorme rolou no barrando resultando na quebra de uma escada matando 25 garimpeiros e 85 saíram gravemente feridos. Os soldados usavam fuzis,num dado momento um deles (com intenção de amedrontar os garimpeiros quis atirar numa pedra), deflagrou um tiro e matou - sem querer, porque o fuzil balançou;um dos “cavadores” acertando o tiro no ouvido. O pessoal quis matar o soldado mas arrumaram forma de evitar e o morto foi esquecido pela “cegueira do ouro”.	
Os barrancos representavam visivelmente periculosidade de risco iminente pó de ferro era inalado por eles,sendo prejudicial aos pulmões, além disso, contraíram outras doenças respiratórias. Mas apesar de todos esses fatores, os garimpeiros trabalhavam dia e noite na esperança de “bamburrar” –palavra referente a enriquecer.
Estima-se que o total de 120 mil pessoas viveram ali nos tempos do garimpo. A primeira pepita foi encontrada em dezembro de 1979. A fofoca se espalhou e, por volta de fevereiro e março de 1980, em média 30 mil homens chegaram ao local. A princípio o ouro era só na Grota Rica, um curso d’água que dava pepitas na raiz do capim (segundo trovão e índio), nem precisava cavar quase nada. Não demorou muito para encontrarem um dos maiores depósitos de ouro do mundo logo ali ao lado, a aberração geológica que conhecemos como “Serra Pelada”.
Quem chegasse ali primeiro e demarcasse seu espaço era o dono da área. Pelo menos a maioria dos homens tinha um revólver calibre 38 na cintura, não havia disputa física e a palavra do homem valia. Os barrancos mediam em média, 2 m x 3 metros e iam descendo, eram extraídos dali em sacos nas costas dos trabalhadores. As pepitas eram mais raras, o grosso foi encontrado em pó. O solo retirado era quebrado lavado e passado no mercúrio, material que se liga e concentra o ouro. Ao aquecer a mistura dos dois metais o mercúrio evaporava primeiro, deixando para trás a riqueza dourada que motivou toda essa história.
O lucro e os custos do ouro, ambos muito altos, ficavam para os sócios dos barrancos. Os trabalhadores recebiam diárias e uma pequena porcentagem na exploração, que com um pouco de sorte seria uma fortuna. Muita gente enricou, reinvestiu, perdeu tudo, enricou novamente.
Em 1984, o presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo pagou uma indenização de milhões de dólares à Vale, estatal Companhia Vale do Rio Doce, que detinha o direito de exploração mineral da área, incorporado da Amazônia Mineração S/A em 1981. O acordo previa o fechamento do garimpo em três anos ou por mais vinte metros de profundidade, quando alcançaria a cota 190, número que representava uma altura em relação ao nível do mar. 
Em 1985, próximos à sonhada cota 190, o buraco foi interrompido pelas autoridades. Desligadas as bombas de sucção, o Tilim, ponto mais profundo da cava, encheu-se de água. Preocupados com a segurança de uma maneira geral, fecharam aquele garimpo para abrir novo bem próximo.
As novas explorações prosseguiram de forma mais ordenada, com menos risco de acidentes. A partir de 1987, quando novamente se aproximavam da cota 190, as sabotagens e boicotes foram mais frequentes. Muitos motores das bombas de sucção foram inutilizados com areia e açúcar em suas engrenagens.
A extração de ouro caiu por volta do ano de 1992, quando da paralisação dos trabalhos. Ficou no local um enorme lago de centenas de metros poluído de mercúrio e outros produtos degradantes.
Dez anos depois, precisamente em 2002, no Congresso Nacional foi aprovada a lei restabelecendo a possibilidade de garimpagem.Em 2004 foi a vez do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) definir que tipo de garimpagem unicamente poderia ser feita mediante cessão da Vale
Em poucos meses, aproximadamente, 10.000 garimpeiros foram atraídos para essa região. Vários problemas ocorreram naquela nova área. A disputa de interesses políticos, líderes sindicais, mineradoras e antigos garimpeiros geraram vários conflitos. O clima na região continuou tenso por vários dias.Muitos assassinatos ocorrem pela busca do ouro.
Em 2011, a empresa cedeu o direito de exploração à Coomigasp, (cuja, manteve em seus cadastros 45 mil garimpeiros), que assinou com a mineradora canadense Colossus e suas afiliadas, que irão explorar mecanicamente nos próximos anos.
Nos dias atuais o lago de Serra Pelada tem por volta de 120 metros de profundidade (Segundo índio, o garimpeiro, No fundo do lago, não se tirou um terço do ouro existente, do contrário não haveria tantas brigas das multinacionais, morrendo gente de toda formação e etnias e que, lá não é aventura. E o certo) no fundo há quantidades incalculáveis de envenenado por mercúrio, estimativa de grandes quantidades de ouro com lama, sangue e suor dos humanos que ali viveram enriqueceram e morreram.
	
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