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Aula de dúvidas

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Aula de dúvidas
1) Se ADC é pra confirmar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, como é possível ela no âmbito estadual?
Duas possibilidades: se quiser confirmar a constitucionalidade de uma lei estadual frente a Constituição da República, não é possível interpor ADC pois é de lei federal. Então terá que ir pela via da ADPF, pelo seu caráter subsidiário.
Porém caso queira confirmar a constitucionalidade de uma lei estadual frente a constituição do estado, deve ter uma previsão na constituição do estado prevendo a ADC. 
2) No habeas data é necessário o esgotamento da via administrativa?
Não. O que é necessário, na verdade é a tentativa extrajudicial frustrada.
3) Transcendência dos motivos determinantes no controle difuso e no controle concentrado.
A transcendência dos motivos determinantes é a fundamentação para o dispositivo da sentença. Não é possível o efeito erga omnes nas ações de controle difuso. Só é possível a transcendência dos motivos determinantes nas ações de controle incidental.
Obs.: controle difuso de constitucionalidade é quando se discute a constitucionalidade em várias instancias.
O controle incidental de constitucionalidade é quando se discute incidentalmente em qualquer instancia a constitucionalidade.
4) A ADIN preventiva em tratado internacional é sustentada pela doutrina majoritária ou minoritária?
Minoritária. Ocorre que de acordo com a doutrina majoritária só cabe ADI em ação repressiva, não cabe em preventiva.
5) Responsável por editar normas constitucionais omissas.
Quando não existir na Constituição o legitimado especifico para elaborar aquela lei, o legitimado é o Congresso Nacional.
6) Integrantes do Legislativo Municipal podem entrar com MS repressivo contra projeto de lei municipal.
Aula 2
1) Peças que não cabem pedido liminar:
Mandado de Injunção
Habeas Data preventivo
2) Fumus Boni Iuris é a verossimilhança da alegação
“O FBI conhecido como fumaça do bom direito do qual comprova a verossimilhança da alegação está presente nos fatos alegados acima, no direito suscitado na presente peça e nas provas anexadas a inicial.”
Aula 3
Prefeito itinerante ou profissional – antigamente a vedação só se aplicava em municípios vizinhos, porém, hoje é aplicado em todos os municípios do Brasil.
O espolio não pode mover Ação Civil Pública, apenas os legitimados do art. 5° da Lei 4717, porém pode mover MS.
Aula de Dúvidas 5
A suspensão da segurança no MS nada mais é do que a suspensão dos efeitos da sentença no MS – art. 15, Lei 12030.
A Reclamação não substitui recurso
DICAS WHATSAPP
Competência da Justiça Federal – art. 102, 105, 108, 109, 114 e 121, se não estiver nesses artigos a competência é estadual.
Competência Estadual – 
São competência do Tribunal de Justiça:
Presidente do TJ ou ato do próprio TJ
Presidente da Assembleia Legislativa ou mesa da Assembleia
Governador ou Secretário de Estado
PGJ
Membro do tribunal de contas do Estado.
Da primeira instância: Se for pessoa jurídica de direito público, vara de fazenda pública, se for pessoa jurídica de direito privado, vara cível.
Pertinência Temática – os incisos IV, V e IX, do art. 103, CRFB precisam demonstrar pertinência temática.
Amicus Curiae – art. 7, §2°, lei 9868.
O relator é que admite a intervenção do amicus curiae, não é o plenário;
O amicus curiae considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes ao cargo de amicus curiae (são pessoas especificas em situações específicas). 
O despacho que admite o ingresso do amicus curiae é irrecorrível.
MS x Ação Ordinária 
A legitimidade e o objeto é igual. O “PIP” é que diferencia as duas. 
Prazo no MS é de 120 dias a contar da ciência do ato e na AO é de 5 anos.
Indenização não cabe no MS mas cabe na Ação Ordinária.
Provas no MS não são cabíveis salvo na hipótese do art. 6, § 1° lei 12016, já na AO cabe
Arguição de Inconstitucionalidade – Qualquer ação que envolva direito subjetivo e na fundamentação se argua a inconstitucionalidade de alguma forma, já é uma arguição. Pode ser suscitada perante qualquer tempo e não preclui por ser matéria de ordem publica e pode ser suscitada em qualquer juízo, instancia ou tribunal. V. art. 97 CR e SV 10. 
Processo Legislativo Iniciativa – V. arts. 49; 51; 52; 61, II, § 1°, a e c; 92; 96. Se não estiver em nenhum desses artigos a iniciativa é concorrente ou comum. 
Poder Constituinte – 
Originário – poder de criar a constituição, não possui limite (ilimitado) 
Derivado – poder de reformar a constituição vigente, é limitado.
Limites do poder derivado:
Emenda constitucional tem certas limitações (art. 60, §1°). Dar especial atenção ao limite de não ser possível emendar a Constituição na vigência de Intervenção Federal, Estado de Defesa e Estado de Sítio. 
Poder constituinte formal – todo procedimento de emenda à constituição;
Poder constituinte material explícito – clausulas pétreas;
Poder constituinte material implícito 
Limite temporal (ver aula de poder constituinte)
Inelegibilidade Reflexa – V. art. 14,§ 7°. 
Parentes até segundo grau não podem concorrer: Pai, avô, filho, neto e irmão. 
No território de circunscrição do titular – se o parente quiser concorrer em uma circunscrição maior ou outra pode. Só não pode na mesma circunscrição ou em uma menor. 
O impedimento só aplica a membro e chefe do poder executivo 
 Legitimidade Extraordinária - Se for em nome próprio em defesa de direito próprio o MS é individual, porém se for em nome próprio em defesa de direito alheio, o MS é coletivo. 
 AP X ACP X MSC – A ação popular é proposta pelo cidadão. Já a diferença da ACP pro MSC é pelo “PIP”. Na acp os diretos são difusos (direito de pessoas indeterminadas), coletivos ou individuais homogêneos. No MSC só coletivo ou individual homogêneo, as pessoas tem que ser determinadas ou determináveis. O prazo do MSC é de 120 dias a contar da ciência do ato, não cabe indenização e não cabe provas. Já na ACP cabe indenização, cape provas e o prazo é de 5 anos. 
 Apelação X ROC 
Apelação é decisão terminativa de primeira instância. 
ROC cabe nas hipóteses especificas do art. 105, II e 102, II. Remédios constitucionais analisados na segunda instância e aqueles analisados nas instâncias especiais. 
Obs.: exceção de ROC na primeira instância, arts. 102, II, b e 105, II, c. São elas crimes políticos e causas em que forem parte estado estrangeiro ou organismo internacional. 
 ROC – V. 102, II e 105, II.
102, II – quando qualquer remédio constitucional, salvo ação popular, se for proposto nos tribunais superiores, dessa decisão denegatória cabe ROC
Obs.: no caso do art. 105, II, C – cabe agravo mas esse sobe direto pro STJ, não passa pelo TRF. 
 Agravo de instrumento – Hipóteses do art. 1015 CPC. 
 Agravo de Instrumento X Agravo Interno – Agravo de instrumento – remetido para o tribunal, em processo autônomo, hipóteses do art. 1015 CPC. Já o Agravo Interno é remetido para o colegiado do tribunal, possui folha de rosto e razoes recursais, hipóteses no art. 1021 CPC. 
 Fundamentação – Princípios (DIDEDEFERAS LIMPE); Súmulas e artigos. 
 Inelegibilidade – para o mesmo cargo – art. 14, §5° Membros do executivo só podem ser reeleitos para um período subsequente. Já membros do poder legislativo não tem limite. 
Obs.: se o candidato for duas vezes vice no poder executivo poderá vir como candidato a chefe no período seguinte. Se substituir ou suceder o presidente no curso do mandato não pode ser reeleito mais de uma vez. 
 Artigo 14, § 6° - chefe do poder executivo para concorrer a outros cargos deve renunciar 6 meses antes.
 RExt – Pressupostos necessários para o recurso extraordinário. Prequestionamento e repercussão geral. 
Obs.: art. 102, III, d – quando uma lei local é julgada válida em detrimento de uma lei federal, nesse caso está concorrendo um conflito de competência federativa (quem seria competente para julgar aquele conflito). Já ato de governo local julgado em face de lei federal é recurso especial, art. 105, III, b. 
 Processo Legislativo– prazo de Medida Provisória. Possui prazo de 60 dias de vigência podendo ser prorrogado por igual período se não for convertido em lei. A partir do momento que a MP é publicada é submetida ao congresso nacional e este tem 45 dias para votar essa MP e converter em lei. Se não for votada em 60 dias prorrogável por mais 60 perde a eficácia. Já se ela não for votada no Congresso Nacional em 45 dias, ela tranca a pauta, isto é, não será possível votar nenhum outro projeto de lei que possa ser assunto de objeto de MP. Assim poderá votar por exemplo assunto de penal e emenda à constituição por exemplo. Quando a MP não é convertida em lei no prazo de 60 dias deverá ser editado decreto legislativo pelo Congresso para regular as relações jurídicas constituídas na vigência da MP, se o Congresso não fizer em 60 dias esse decreto, a MP continua produzindo efeitos para as relações já constituídas. 
 Imunidade Material - Chefe do poder executivo, isto é, Presidente, Governador e Prefeito não tem imunidade material. Já os membros do legislativo tem imunidade material, no caso de senador e deputado federal é o art. 53, caput. No caso de deputado estadual é o artigo 27, §1° e no caso de vereador é o 29, VIII. 
Imunidade Formal – Chefe do Poder Executivo tem imunidade formal, isto é, no que toca a processo, prerrogativa de função, art. 86. 
Obs.: as hipóteses do art. 86, §§3° e 4° não se estendem a governador e prefeito pelo principio da simetria por serem privativas ao presidente. 
No que toca a parlamentares, Senador e Deputado Federal e Estadual, possuem imunidade formal, art. 27, §1°. O vereador pode vir a ter imunidade formal em um ponto: no caso da prerrogativa de foro nos casos de crimes comuns se a constituição estadual vir a estabelecer. 
 Imunidade – Processo de Impeachment. A Câmara dos Deputados faz o juízo de admissibilidade dos processos contra o Presidente, por 2/3 dos membros pode admitir. Assim, se for o caso de crime comum remete pro STF se for responsabilidade será remetido para o Senado. Admitido o processo, o Presidente fica suspenso das suas funções por 120 dias. 
Obs.: as punições previstas no art. 52, § único não são cumulativas, devem ser votadas separadamente pelo Senado!. Decisão recente do STF. 
 Reclamação, I, CPC – Cabe reclamação para preservar competência de qualquer tribunal, alterado pelo NCPC. Porque antes só cabia dos tribunais superiores. 
Reclamação, II, CPC – Para garantir autoridade das decisões do tribunal. Qualquer tribunal que tenha sua decisão colocada em risco ou descumprida é possível o cabimento de reclamação. 
 Reclamação, 988, III, CPC 
 Reclamação, 988, IV, CPC – a decisão do STF em julgamento de IRDR tem efeito erga omnes e por isso deve ser observado. ão do STF em julgamento de IRDR tem efeito erga omnes e por isso deve ser observado. 
 Intervenção Federal – Espontânea, quando o Presidente de forma espontânea resolve intervir. (art. 34, I, II, III e V)
Provocada – quando o Presidente é provocado a intervir. (art. 34, IV, VI e VII).
 Intervenção Federal – Art. 34, traz as hipóteses materiais de intervenção e o art. 36 hipóteses de procedimento. 
Proibição da intervenção per saltum – intervenção da União em Municipios. 
A única hipótese em que caberia a intervenção da União em Municípios é na hipótese do art. 35. Se existisse município de território. 
 Estado de Defesa e Estado de Sítio – arts. 136 e 137. Estado de defesa é um pouco mais brando que o Estado de Sítio, é para localidades restritas e determinadas. Já o Estado de Sítio pode ser em todo o Brasil. Os dois se submetem aos dois tipos de controle, politico e judicial. 
Estado de defesa: o Presidente solicita o parecer do conselho da republica, depois o parecer do conselho nacional e depois determina o Estado de defesa. Após determinar ele submete ao CN para este chancelar ou não a intervenção. Obs.: são pareceres meramente opinativos. 
Estado de Sítio – o Presidente da República ouve o conselho da república e o conselho nacional e depois ele não determina o Estado de Sítio, ele solicita ao Congresso Nacional a decretação. 
Obs.: nos dois casos enquanto os conselhos tem parecer meramente opinativo, o Congresso Nacional tem parecer vinculativo, ou seja, precisa ser observado. 
 Prazos – O único agravo com prazo de 5 dias é o agravo interno prevista na Lei do Mandado de Injunção. 
 Direitos Fundamentais – Deportação, extradição e expulsão. Art. 5° LI e LII. 
Deportação – quando a pessoa está irregular, ex. dos refugiados, alguém com visto vencido.
Expulso – quando o estrangeiro comete um crime muito grave no Brasil.
Extradição – quando o estrangeiro comete um crime em outro país, foge para o Brasil e é extraditado. 
 EC – Art. 60, § 4° 
Pode ter EC para abolir a forma republicana mas não a federativa (inciso I);
Voto obrigatório não é clausula pétrea, inciso II;
Os direitos e garantias fundamentais podem ser ampliados ou restringidos desde que não afete o núcleo fundamental do direito mas abolidos não (inciso IV); 
 Artigo 5 - Ver incisos XI – casa é qualquer compartimento privado não aberto ao publico onde a pessoa exerça sua profissão ou moradia. Pode entrar sem ordem judicial em caso de flagrante, em desastre ou em socorro em qualquer hora do dia. Salvo essas hipóteses somente durante o dia por determinação judicial.

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