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aula2 geomorfologia escultura aplicada 2019

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GEOMORFOLOGIA 
ESCULTURA E APLICADA 
Prof. Claudinei Taborda da Silveira 
Departamento de Geografia - CT 
E-mail: claudineits@ufpr.br 
ESCALA GEOMORFOLÓGICA 
 
X 
 
REPRESENTAÇÃO DO RELEVO 
A cartografia geomorfológica é um dos mais 
importantes veículos de comunicação e análise 
dos resultados obtidos no estudo da 
geomorfologia. 
CARTOGRAFIA 
 
GEOMORFOLÓGICA 
É um tipo de mapeamento cuja complexidade é 
inerente ao próprio objeto de representação (relevo). 
 
Assim, segundo Ross (1991, pg. 17): 
 
“...interpretar o relevo não é simplesmente saber 
identificar padrões de formas ou tipos de vertentes 
e vales, não é simplesmente saber descrever o 
comportamento geométrico das formas, mas 
saber identificá-las e correlacioná-las com os 
processos atuais e pretéritos, responsáveis por tais 
modelados, e com isso estabelecer não só a gênese 
mas também sua cronologia, ainda que relativa”. 
Desse modo, uma cartografia geomorfológica 
eficiente deve contemplar elementos considerados 
essenciais para o entendimento do relevo: 
 
-Morfologia (Morfografia e Morfometria); 
-Morfogênese; 
-Morfodinâmica e 
-Morfocronologia. 
Morfologia 
 
A morfologia pode ser dividida em morfografia e 
morfometria. 
Morfografia: traz informações qualitativas das formas do 
relevo, de modo descritivo de acordo com sua forma e 
disposição. 
 
As características das formas se diferenciam em função 
da escala de análise, as macroformas da superfície 
terrestre são denominadas por convenção como: 
depressões, planícies, planaltos e montanhas. 
 
Formas simplificadas de caracterização do relevo 
comumente empregada são: 
relevo plano, ondulado, suave ondulado, ondulado, 
forte ondulado; 
plano, de dissecação baixa, de dissecação 
moderada, dissecado e fortemente dissecado. 
EXEMPLO DE MACROFORMAS: 
 
-PLANALTOS 
 
-DEPRESSÕES 
 
-PLANÍCIES 
FONTE: 
CLASSIFICAÇÃO DO 
RELEVO DO BRASIL 
(ROSS, 2006) 
exemplo: 
LEGENDA: 
Vista em perfil 
Vista em planta 
Côncava 
Convergente 
Côncava 
Planar 
Côncava 
 Divergente 
Fonte: Fotografia dos modelos reduzidos da Embrapa 
Retilínea 
Convergente 
Retilínea 
Planar 
Retilínea 
 Divergente 
Fonte: Fotografia dos modelos reduzidos da Embrapa 
Convexa 
Divergente 
Convexa 
Convergente 
Convexa 
Planar 
Fonte: Fotografia dos modelos reduzidos da Embrapa 
Morfometria: é responsável por informações 
quantitativas. 
 
A morfometria está relacionada à informações métricas 
do relevo que ocorrem através de medidas de altura, 
comprimento, largura, declividade, densidade de 
drenagem, frequência dos rios e entre outros aspectos. 
 
Os levantamentos dessas informações são usualmente 
adotados em estudos de outras áreas da geociências 
como a geologia, pedologia e agronomia. 
 
Associada ao desenvolvimento das geotecnologias essa 
abordagem sobre grande avanço (geomorfometria). 
Extensão da vertente (comprimento da encosta): 
talvegue 
interflúvio 
talvegue 
interflúvio 
talvegue 
interflúvio 
Gradiente da vertente (variação altimétrica) 
Maior elevação da vertente 
Menor elevação da vertente 
talvegue 
interflúvio 835m 
720m 
gradiente 
de 115m 
630 metros em planta 
Declividade da vertente: 
1
1
5
 m
etro
s vertical 
115 = 0,18 = 18 = 18% 
630 100 
Valor expresso em graus ou porcentagem 
DECLIVIDADE (CLINOMETRIA) 
 
Corresponde à inclinação da superfície do terreno em 
relação ao plano horizontal. 
α = 45º
Inclinação de α 45º = 100%
Cateto adjacente
C
a
te
to
 o
p
o
st
o
Morfogênese 
 
 Está relacionada à origem e desenvolvimento das formas 
do relevo em resposta a ação dos processos endógenos e 
exógenos. 
 
Os processos endógenos correspondem à geodinâmica 
interna da Terra. 
 
Os exógenos são processos externos que atuam na 
modelagem da superfície terrestre. Ocorrem nas formas de 
intemperismo, através da alteração física, química e 
bioquímica das rochas; de erosão, que corresponde à 
remoção e transporte do material intemperizado e por fim 
de acumulação, que refere-se a deposição do material. 
Morfodinâmica 
 
A morfodinâmica está relacionada a processos atuais, 
endógenos e exógenos, que atuam na superfície terrestre. 
 
Está relacionada à funcionalidade dos processos no tempo 
e espaço, onde se trabalha com escalas mais precisas e 
tempos mais curtos. 
 
Informações referentes aos processos podem obtidas por 
meio da interpretação de fotografias aéreas e imagens 
orbitais, dados de campo, etc. 
 
A análise de cunho preditivo e de diagnóstico, faz da 
morfodinâmica um aspecto relevante para o planejamento 
e gestão ambiental (MATTOS et al., 2010). 
Fonte: Salazar O. (2011) 
Deslizamentos 
Corrida de detritos 
Corrida de lama 
 
Deposição de sedimentos 
EXEMPLO DE EVENTOS QUE OCORRERAM NA SERRA DA PRATA EM 2011 
Cones detríticos 
Fonte: C. Mangueira (2012) 
EROSÃO (VOÇOROCA) EM ÁREA RURAL EM GUAIRACA/PR 
VISTA EM IMAGEM DE SATÉLITE DA FEIÇÃO EROSIVA EM GUAIRACA/PR 
Morfocronologia 
 
 Refere-se à idade absoluta e relativa das formas do relevo 
e aos processos a elas relacionados. 
 
Identificar a idade das formas não é uma tarefa fácil 
quando não há recursos específicos (Cook & Doornkamp, 
1990 e Florenzano, 2008). 
 
A identificação da idade das feições do relevo específicas 
ocorre mais facilmente do que em grandes extensões 
geomorfológicas, uma vez que essas áreas podem 
apresentar registros de eventos recentes, como marcas de 
escorregamentos, por exemplo. 
DOIS IMPORTANTES MÉTODOS DE 
MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO, EM 
DESTAQUE, EMPREGADOS DE MODO MAIS 
EXTENSIVO, ATUALMENTE NO BRASIL 
 
HERANÇAS DO PROJETO RADAM-BRASIL 
ORGANIZADAS EM NÍVEIS 
TAXONÔMICOS DO RELEVO 
ESCALA GEOMORFOLÓGICA 
 
X 
 
NÍVEL HIERÁRQUICO DE 
REPRESENTAÇÃO 
6 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE ROSS (1992) 4 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE 
IBGE (2009) 
1-Domínios Morfoestruturais 
2-Regiões Geomorfológicas 
3-Unidades Geomorfológicas 
4-Modelados 
.acumulação, 
.aplanamento, 
.dissolução e 
.dissecação) 
6 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE ROSS (1992) 4 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE 
IBGE (2009) 
1-Domínios Morfoestruturais 
2-Regiões Geomorfológicas 
3-Unidades Geomorfológicas 
4-Modelados 
.acumulação, 
.aplanamento, 
.dissolução e 
.dissecação) 
Unidade morfoestrutural 
1º táxon 
 
Corresponde a uma maior extensão superficial, é 
representado pelas UNIDADES MORFOESTRUTURAIS por 
Ross (1992), denominado também de “DOMÍNIOS 
MORFOESTRUTURAIS” no manual do IBGE (2009), cuja 
escala permite a plena identificação dos efeitos da 
estrutura no relevo. 
 
Os Domínios Morfoestruturais compreendem os maiores 
táxons na compartimentação do relevo. Ocorrem em escala 
regional e organizam os fatos geomorfológicos segundo o 
arcabouço geológico marcado pela natureza das rochas e 
pela tectônica que atua sobre elas. 
São exemplos de Domínios Morfoestruturais: bacias 
sedimentares, cinturões móveis remobilizados ou não, 
plataformas e crátons, de idades geológicas distintas. 
Conjuntos de batólitos e extensos derrames efusivos 
também podem constituir domínios (IBGE, 2009). 
 
 
foram definidos quatro domínios para todo o Brasil: 
 
Figura -> 
Bacia Sedimentar 
do Paraná 
Cinturão 
Orogênico do 
Atlântico 
Fonte: Mineropar 
FONTE: IBGE (2009) 
6 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE ROSS (1992) 4 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE 
IBGE (2009) 
1-Domínios Morfoestruturais 
2-Regiões Geomorfológicas 
3-Unidades Geomorfológicas4-Modelados 
.acumulação, 
.aplanamento, 
.dissolução e 
.dissecação) 
Unidades morfoestruturais 
2º táxon 
Refere-se às UNIDADES MORFOESCULTURAIS (ROSS, 1992), 
denominado de “REGIÕES GEOMORFOLÓGICAS” pelo IBGE 
(1995), contidas em cada Unidade Morfoestrutural. 
São compartimentos que foram gerados pela ação climática 
ao longo do tempo geológico. 
O segundo nível hierárquico da classificação do relevo 
representa compartimentos inseridos nos conjuntos 
litomorfoestruturais que, sob a ação dos fatores climáticos 
pretéritos e atuais, lhes conferem características genéticas 
comuns, agrupando feições semelhantes. 
Incluem-se neste táxon os planaltos, depressões, as serras e 
depressões. 
PROPOSTAS DE CLASSIFICAÇÕES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
Planaltos, 
Chapadas, 
Serras, 
Depressões e 
Planícies 
PROPOSTAS DE CLASSIFICAÇÕES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO 
1° Planalto 
2° Planalto 
3° Planalto 
Serra 
do 
Mar 
Planície 
Unidades morfoesculturais no Paraná 
BLOCO DIAGRAMA ILUSTRATIVO: 
6 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE ROSS (1992) 4 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE 
IBGE (2009) 
1-Domínios Morfoestruturais 
2-Regiões Geomorfológicas 
3-Unidades Geomorfológicas 
4-Modelados 
.acumulação, 
.aplanamento, 
.dissolução e 
.dissecação) 
Unidades morfológicas ou 
padrões de formas semelhantes 
3º táxon 
Representa as UNIDADES MORFOLÓGICAS ou PADRÕES DE 
FORMAS SEMELHANTES (ROSS, 1992), correspondente às 
“UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS” na metodologia adotada pelo 
IBGE (1995, 2009), que por sua vez encontram-se contidas nas 
Unidades Morfoesculturais. 
Trata-se de compartimentos diferenciados em uma mesma 
unidade, relacionados a processos morfoclimáticos específicos, 
com importante participação dos eventos tectônicos ou 
diferenciações litoestratigráficas, sem desconsiderar influências 
do clima do presente. 
O terceiro nível taxonômico refere-se às Unidades 
Geomorfológicas. Elas são definidas como um arranjo de formas 
altimétrica e fisionomicamente semelhantes em seus diversos 
tipos de modelados. 
A identificação dessas unidades no Mapeamento Geomorfológico 
do estado do Paraná fundamentou-se na similitude de formas de 
relevo, no posicionamento altimétrico relativo e na existência de 
traços genéticos comuns. 
Para Ross (1992) os Padrões de Forma 
Semelhantes, correspondem às unidades 
em manchas de menor extensão territorial 
e se definem por conjuntos de tipologias de 
formas que guardam entre si elevado grau 
de semelhança, quanto ao tamanho de 
cada forma e o aspecto fisionômico. 
Convênio UFPR/MINEROPAR em 2005. 
21 cartas no Paraná, escala 1:250.000, 
50 unidades de relevo identificadas no PR 
EXEMPLO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO 
DO ESTADO DO PARANÁ 
OUTRO EXEMPLO: 
MAPA GEOMORFOLÓGICO DO ESTADO DO MATO GROSSO 
ELABORADO PELO IBGE 
DETALHE DA LEGENDA DO MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MATO GROSSO: 
6 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE ROSS (1992) 4 NÍVEIS TAXONÔMICOS DE 
IBGE (2009) 
1-Domínios Morfoestruturais 
2-Regiões Geomorfológicas 
3-Unidades Geomorfológicas 
4-Modelados 
.acumulação, 
.aplanamento, 
.dissolução e 
.dissecação. 
Tipos de formas de relevo 
4 º táxon 
Refere-se às formas de relevo individualizadas na unidade 
de padrão de formas semelhantes, designados por ROSS 
(1992) como “TIPOS DE FORMAS DE RELEVO”, 
correspondente aos MODELADOS na metodologia adotada 
pelo IBGE, 1995, 2009 (“formas de relevo que apresentam 
similitude de definição geométrica em função de uma 
gênese comum e da generalização dos processos 
morfogenéticos atuantes”). 
Para ROSS (1992) uma unidade de padrão de formas 
semelhantes é composta por numerosas formas de relevo 
com morfologia e morfometria semelhantes entre si. 
Na sua determinação considera o índice de dissecação fluvial 
ÍNDICE DE DISSECAÇÃO FLUVIAL (MÉTODO DO ROSS) 
Padrão de relevo de morrotes 
Fonte: Bortolini (2016) - IC 
Padrão de relevo Amplitude altimétrica (m) Declividade média (%) 
Colinas <80 <6,9 
Colinas onduladas <80 6,9 - 17,7 
Morrotes <80 >17,7 
Morrotes 80 - 120 <17,7 
Morros 80 - 120 >17,7 
Morros 120 - 240 <17,7 
Morros declivosos 120 - 240 >17,7 
Serras >240 Qualquer 
Critérios adotados na identificação dos padrões de relevo (exemplo): 
Padrão de relevo de colinas 
Fonte: Bortolini (2016) - IC 
Padrão de relevo de morros 
Padrão de relevo de morros declivosos 
Fonte: Bortolini (2016) - IC 
Fonte: Bortolini (2016) - IC 
Exemplo de representação cartográfica dos padrões de relevo 
Para IBGE (2009) a quarta ordem de grandeza constitui a dos 
Modelados, segundo a metodologia são identificados quatro 
tipos de modelados: 
 
1) Dissecação, 2) Acumulação, 3) Dissolução e 4) Aplanamento. 
Os Modelados de dissecação são os que ocorrem de forma 
mais generalizada na paisagem brasileira, sendo 
caracterizados como: 
 
a) dissecados homogêneos, 
b) dissecados estruturais e 
c) dissecados em ravinas. 
Dissecação Homogênea – D 
 
Dissecação fluvial em litologias diversas que não 
apresenta controle estrutural marcante, caracterizada 
predominantemente por colinas, morros e interflúvios 
tabulares. 
 
No modelado de dissecação homogênea, observam-
se diversos tipos de padrões de drenagem, porém são 
predominantes os padrões dendrítico, subparalelo, 
sub-retangular e outros compostos, cujos canais não 
obedecem a uma direção preferencial. 
Dissecação Estrutural – DE 
 
Dissecação fluvial, marcada por evidente controle 
estrutural, em rochas muito deformadas, 
caracterizada por inúmeras cristas, vales e sulcos 
estruturais, comumente encontradas em rochas 
metamórficas. 
 
No modelado de dissecação estrutural, observam-se 
padrões de drenagem cujos canais indicam possíveis 
estruturas geológicas ou acamamento estratigráfico, 
tais como: os padrões treliça , paralelo e retangular. 
FONTE: IBGE (2009) 
Os Modelados de dissecação 
homogênea e estrutural são 
definidos pela forma dos 
topos e pela combinação das 
variáveis densidade e 
aprofundamento da 
drenagem. 
 
FORMA DOS TOPOS: 
 
I) formas de topos convexos (c) 
 
II) formas de topos tabulares (t) 
 
III) formas de topos aguçados (a). 
c 
t 
a 
A densidade de drenagem 
 
É a relação entre o 
comprimento total dos 
canais e a área 
amostrada. 
 
É classificada em: 
muito grosseira (1); 
grosseira (2); 
média (3); 
fina (4) e 
muito fina (5). 
densidade da drenagem 
Aprofundamento das incisões da drenagem 
Aprofundamento das incisões 
 
É estabelecido pela média das 
frequências dos desníveis 
medidos em perfis 
transversais aos vales contidos 
na área amostrada. 
 
Classificado em: 
muito fraco (1); 
fraco (2); 
médio (3); 
forte (4) e 
muito forte (5). 
ÍNDICES DE DISSECAÇÃO DO RELEVO 
(UTILIZADO NO MÉTODO DO IBGE) 
FONTE: IBGE (2009) 
FONTE: IBGE (2009) 
Dissecação em Ravinas – Dr 
 
Dissecação caracterizada por alta densidade de incisões 
resultantes da atuação predominante da erosão pluvial 
sob a forma de escoamento concentrado 
Os Modelados de acumulação são diferenciados, em 
função de sua gênese, em fluviais, lacustres, marinhos, 
lagunares, eólicos e de gêneses mistas, resultantes da 
conjugação ou atuação simultânea de processos diversos. 
 
a) Fluvial 
b) Lacustre 
c) Fluviolacustre 
d) Marinha 
e) Fluviomarinha 
f) Lagunar 
g) Gravitacionais, de Enxurrada e de Inundação. 
Fluvial 
Planície – Apf, 
Terraço – Atf, 
Planície e terraço – Aptf 
Lacustre 
Planície – Apl 
Terraço – Atl 
Fluviolacustre 
Planície – Apfl 
Terraço – Atfl 
Marinha 
Planície – Apm 
Terraço – Atm 
 
Fluviomarinha 
Planície – Apfm 
Terraço – AtfmLagunar 
Planície – Aplg 
Terraço – Atlg 
 
Eólica 
Planície – Ape 
Duna – Ade 
Gravitacionais, de Enxurrada 
e de Inundação 
Rampa de Colúvio – Arc 
Plano de Inundação – Ai 
Os Modelados de dissolução, elaborados em rochas 
carbonáticas, podem ser classificados de acordo com sua 
evolução, identificados de acordo com o seu aspecto em 
superfície ou em subsuperfície. 
Os Modelados de aplanamento foram identificados pela 
definição de sua gênese e funcionalidade, combinadas ao seu 
estado atual de conservação ou degradação impostas por 
episódios erosivos posteriores à sua elaboração. 
EXEMPLO: Legenda apresentada da folha da Carta Geomorfológica Curitiba (IBGE) 
EXEMPLO: Legenda apresentada da folha da Carta Geomorfológica Curitiba (IBGE) 
EXEMPLO: Legenda apresentada da folha da Carta Geomorfológica Curitiba (IBGE) 
EXEMPLO: Legenda apresentada da folha da Carta Geomorfológica Curitiba (IBGE) 
As unidades geomorfológicas até o 4 nível no 
método do IBGE são representadas por 
polígonos, combinando cores e hachuras. 
 
Demais representações em detalhes são 
realizadas por linhas e entidades pontuais 
EXEMPLO DE REPRESENTAÇÃO 
LINEAR - NA FORMA DE LINHAS 
 
(EM DIFERENTES ESCALAS - NÍVEIS 
TAXONÔMICOS) 
REPRESENTAÇÃO 
POR 
LETRAS - SIMBOLOS 
REPRESENTAÇÃO POR LINHAS E PONTOS - SÍMBOLOS 
No método de ROSS (1992) a hierarquia 
de representação taxonômica avança 
para o 5° e 6° nível: 
5 º táxon 
Para ROSS (1992) o quinto taxon refere-se às partes das FORMAS DO 
RELEVO, ou seja, DAS VERTENTES. Este taxon só pode ser totalmente 
representado cartograficamente quando se trabalha com fotografias 
aéreas em escalas grandes ou de detalhe como 1:25.000, 1 :10.000, 
1:5.000. 
Refere-se às partes das vertentes ou setores das vertentes de cada 
uma das formas do relevo. 
As vertentes de cada tipologia de forma são genéticamente distintas, e 
cada um dos setores dessas vertentes pode apresentar características 
geométricas, genéticas e dinâmicas diferentes. 
A representação zonal desse táxon só é possível em escalas grandes 
(1:25.000 a 1:5.000). 
Côncava 
Convergente 
Côncava 
Planar 
Côncava 
 Divergente 
Fonte: Fotografia dos modelos reduzidos da Embrapa 
Retilínea 
Convergente 
Retilínea 
Planar 
Retilínea 
 Divergente 
Fonte: Fotografia dos modelos reduzidos da Embrapa 
Convexa 
Divergente 
Convexa 
Convergente 
Convexa 
Planar 
Fonte: Fotografia dos modelos reduzidos da Embrapa 
PLANO DE CURVATURA: PERFIL DE CURVATURA: 
1) Fundos de vales com forte incisão da drenagem e cânions; 2) Vales rasos e 
áreas de drenagem situadas no terço médio das vertentes; 3) cabeceiras de 
drenagens; 4) áreas situadas nos terços inferiores das vertentes ou vales abertos 
e em forma de U; 5) áreas planas; 6) áreas situadas nas posições intermediárias 
das vertentes; 7) áreas situadas nas posições superiores das vertentes, patamares 
superiores ou mesas; 8) interflúvios secundários ou situados nas porções 
intermediárias das vertentes; 9) topos rebaixados, interflúvios, cristas 
intermediárias ou morros em áreas planas; 10) interflúvios elevados ou na 
forma de cristas elevadas e topos elevados. 
EXEMPLO : IDENTIFICAÇÃO DE FORMAS DE RELEVO PELO ÍNDICE DE POSIÇÃO TOPOGRÁFICA 
Legenda: 
1) Fundos de vales com forte incisão da drenagem e cânions; 
2) Vales rasos e áreas de drenagem situadas no terço médio das 
vertentes; 
3) cabeceiras de drenagens; 
4) áreas situadas nos terços inferiores das vertentes ou vales 
abertos e em forma de U; 
5) áreas planas; 
6) áreas situadas nas posições intermediárias das vertentes; 
7) áreas situadas nas posições superiores das vertentes, patamares 
superiores ou mesas; 
8) interflúvios secundários ou situados nas porções intermediárias 
das vertentes; 
9) topos rebaixados, interflúvios, cristas intermediárias ou morros 
em áreas planas; 
10)interflúvios elevados ou na forma de cristas elevadas e topos 
elevados. 
6 º táxon 
Corresponde às PEQUENAS FORMAS DE RELEVO QUE SE 
DESENVOLVEM POR INTERFERÊNCIA ANTRÓPICA DIRETA OU 
INDIRETA ao longo das vertentes. 
São formas geradas pelos processos erosivos e acumulativos 
atuais, como ravinas, voçorocas, corridas de lama, 
assoreamentos, dentre outros, (ROSS, 1992). 
Tais representações só se tornam possíveis em escala grande 
(1:5.000, 1:1.000). 
 
CICATRIZES DE ESCORREGAMENTO NA SERRA DO MAR 
PARANAENSE 
CONES DE DEJEÇÃO DE DETRITOS 
NA SERRA DO MAR PARANAENSE 
FEIÇÕES EROSIVAS 
FEIÇÕES AGRADACIONAIS 
FEIÇÕES EROSIVAS

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