QUESTIONÁRIO UNIDADE III – HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO

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Curso HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III
Iniciado 22/03/19 09:40
Enviado 22/03/19 09:41
Status Completada
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Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
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Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
e. 
Respostas: a. 
b. 
c.
d.
e. 
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da
resposta:
A Proclamação da República, ao que tudo indica, não foi um gesto isolado de um único
grupo contra o Império, mas, antes disso, o alinhamento de alguns setores com ideias de
matriz fundamentalmente positivista por influência de Comte, e a síntese disso é:
O lema da bandeira nacional: “Ordem e Progresso”.
A frase “Senta a Púa!”.
A manutenção do Beneplácito Imperial.
A revolução popular que foi instaurada no processo, somente derrotada
após longos conflitos.
O lema nacional da bandeira ser relacionado, diretamente, com a defesa
do poder popular das classes menos favorecidas.
O lema da bandeira nacional: “Ordem e Progresso”.
Resposta: E.
Comentário: tal lema é parte das definições de Comte sobre o positivismo,
quando afirmou: “O amor por princípios, a ordem por meio e o progresso por
fim”.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
A organização política do Segundo Reinado foi chamada pela historiografia como o
“parlamentarismo às avessas”, e isso quer dizer que:
O imperador interferia nos rumos políticos do Parlamento ao definir
dissoluções da Câmara dos Deputados para, assim, provocar novas
eleições após a definição do ocupante do cargo de presidente do
Conselho de Ministros.
Era às avessas porque não funcionava, sendo, na prática, desorganizada
e falha.
O imperador interferia nos rumos políticos do Parlamento ao definir
dissoluções da Câmara dos Deputados para, assim, provocar novas
eleições após a definição do ocupante do cargo de presidente do
Conselho de Ministros.
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c.
d.
e.
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da
resposta:
Era às avessas, pois, ao contrário da Inglaterra, no Brasil o monarca era
apenas figurativo, sem poder algum.
Era considerado às avessas, uma vez que a soberania nacional
permanecia com o Parlamento, pois este, em último caso, é que aprovava
as escolhas do imperador, que seria então mais fraco que as elites
políticas.
Era às avessas em razão do amplo apoio popular e de sua participação
decisiva nos assuntos do Estado.
Resposta: B.
Comentário: era às avessas porque no modelo clássico inglês o Parlamento
decide, e não o rei ou rainha, quem é o primeiro ministro. No Brasil, o
imperador que usava o poder moderador, determinava a escolha e
manipulava o Parlamento com a convocação de novas eleições, caso
necessário.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c.
d. 
e.
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da
resposta:
Apesar de o Império ser identificado com o latifúndio escravista agroexportador, exceções
ocorreram e marcaram época – estamos nos referindo aqui à Era Mauá – que, em linhas
gerais, significou:
Uma modernização com indústrias, cidades, comércio, bancos e ferrovias.
Uma modernização com indústrias, cidades, comércio, bancos e ferrovias.
Um retorno à agricultura da cana-de-açúcar.
A volta do predomínio do capitalismo norte-americano, após uma breve
predominância dos alemães sobre a economia nacional.
O total apoio do Império a todas as iniciativas de Mauá.
Um caso único e isolado em toda a história do Brasil, pois sua longa
prosperidade tornou-se algo quase fantástico, já que Mauá morreu no
ápice de sua prosperidade econômica.
Resposta: A.
Comentário: as mudanças nos setores mencionados foram isoladas e
passageiras, sendo que o Império se manteve agroexportador e escravista,
mas, em função dos progressos obtidos, deu-se o nome à época de Era
Mauá.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
d. 
Respostas: a. 
O Império do Brasil enfrentou determinados momentos críticos e 1850 representou um
deles, uma vez que houve a proibição do tráfico atlântico de escravos, com a Lei Eusébio
de Queirós. Tal fato não foi isolado, pois os ingleses, em 1845, haviam decretada a Lei Bill
Aberdeen. Sobre ela, é correto afirmar que:
Foi a proibição inglesa em relação ao tráfico de escravos no Atlântico.
Foi um acordo bilateral com o Brasil para reduzir o tráfico negreiro.
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b.
c.
d. 
e.
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da
resposta:
Os ingleses apenas atenderam ao interesse de abolicionistas brasileiros e,
então, proibiram o tráfico atlântico.
Em razão dessa lei, Brasil e Inglaterra entraram em guerra no Atlântico,
culminando na lei Eusébio de Queirós, que encerrou os atritos.
Foi a proibição inglesa em relação ao tráfico de escravos no Atlântico.
A Inglaterra apenas seguia a tendência internacional de proibição do
tráfico, que era generalizada, para não ficar atrás de outras potências,
como os Estados Unidos.
Resposta: D.
Comentário: tal medida, unilateral, afetava interesses de produtores no Brasil
e de senhores de escravos, mas como o Brasil precisava revolver a questão
também, proclamou o fim do tráfico com a Lei Eusébio de Queirós.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e.
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da
resposta:
O Império do Brasil, em seu ocaso, recebia duras críticas a respeito de suas mais
diferentes características, sendo que no último quartel do século XIX a política ganhou
centralidade em torno:
Do federalismo e do republicanismo.
Do federalismo e do republicanismo.
Do antifederalismo e do republicanismo.
Do monarquismo absolutista e do republicanismo.
Do parlamentarismo e do presidencialismo.
Do aumento ou não da participação dos populares na política, já que,
tradicionalmente, eram excluídos.
Resposta: A.
Comentário: o Manifesto Republicano de 1870 defende essa posição, que
começou a ganhar força na imprensa, com a fundação de partidos
republicanos que articularam a propaganda contra a monarquia.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b.
O abolicionismo foi um dos aspectos mais problemáticos do Segundo Reinado, uma vez
que evidenciou as dificuldades de modernização do Império. Isso é perceptível:
Na dificuldade de se chegar à abolição, que somente ocorreu no final do
Império, uma vez que a opção era por medidas gradativas e protelatórias
em vez de políticas abolicionistas enfáticas.
Na rápida aprovação de medidas populares contra a escravidão no Brasil.
No amplo apoio das elites ao encerramento da escravidão com
indenização dos ex-escravos.
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c.
d.
e.
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da
resposta:
Na dificuldade de se chegar à abolição, que somente ocorreu no final do
Império, uma vez que a opção era por medidas gradativas e protelatórias
em vez de políticas abolicionistas enfáticas.
Nas constantes disputasentre Pedro II e o Parlamento, já que o monarca
era abolicionista convicto e a elite, não.
Na imprensa, amplamente favorável à abolição, com indenização dos ex-
escravos e a posição contrária de Isabel, o que custaria o trono a Pedro II.
Resposta: C.
Comentário: nesse sentido, é possível identificar como as medidas referidas
a aprovação das leis do Ventre Livre e dos Sexagenários, para só depois se
chegar à abolição, num arco temporal que foi de 1871 até 1888 – bastante
demorado, por sinal.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
O golpe de 15 de novembro de 1889, que encerrou o Império e inaugurou a República,
pode ser analisado como:
Uma aliança de cafeicultores ligados ao Oeste Paulista e Minhas Gerais
com militares, excluindo do movimento a participação do povo em geral.
Uma derrota temporária de setores populares, que rapidamente voltaram
ao poder.
Fruto da inabilidade da princesa Isabel, logo nos primeiros anos de sua
governo.
Diretamente relacionado às pressões populares, que obrigaram as elites a
agir para não perder o controle sobre a imensa turba popular.
Uma aliança de cafeicultores ligados ao Oeste Paulista e Minhas Gerais
com militares, excluindo do movimento a participação do povo em geral.
O primeiro momento da história do Brasil em que amplos setores
populares puderam ter participação nos assuntos de Estado.
Resposta: D.
Comentário: as influências populares foram afastadas e não se permitiu sua
participação naquilo que seria visto mais como uma modernização
institucional do que como uma revolução popular, ou seja, um golpe sem a
participação popular.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
d.
O início do Segundo Reinado, em 1840, ocorreu por meio do chamado Golpe da
Maioridade, e isso significou:
Um esforço das elites políticas em apaziguar os ânimos, reunindo-se em
torno da figura de Pedro II na esperança de acabar com revoltas e
movimentos contra a integridade do Império.
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Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
O encerramento imediato de todas as rebeliões que começaram nas
regências.
O amplo apoio em todos os setores sociais e a extinção de qualquer
discussão republicana.
Que Pedro II articulou um golpe de Estado para quebrar a legalidade e
chegar ao poder.
Um esforço das elites políticas em apaziguar os ânimos, reunindo-se em
torno da figura de Pedro II na esperança de acabar com revoltas e
movimentos contra a integridade do Império.
Em meio à sua grande relutância em aceitar a Coroa, Pedro II foi
convencido pelos setores populares que teria amplo apoio para governar.
Resposta: D.
Comentário: ocorreu uma articulação com o chamado Clube da Maioridade e
a constituição de 1824 foi desrespeitada, uma vez que foi antecipada a
maioridade do herdeiro da Coroa para ele se tornar Pedro II.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
Quando se trata da Guerra do Paraguai, um tema fundamental é a questão do
imperialismo. Determinadas visões relativas à guerra preferiram considerar o Brasil vítima
do imperialismo inglês, em vez de problematizar os interesses e ações envolvidos. A esse
respeito, é mais correto afirmar que:
As intervenções no Brasil na região platina indicam como o Brasil estava
disposto a enfrentar qualquer oposição aos seus projetos para a região.
O Brasil foi vítima sim, uma vez que precisava sempre acatar todas as
imposições inglesas.
As intervenções no Brasil na região platina indicam como o Brasil estava
disposto a enfrentar qualquer oposição aos seus projetos para a região.
Sendo a história um discurso nacionalista, jamais podemos admitir
imperialismo por parte do Brasil.
O Brasil sempre estava na defensiva e, somente quando o Paraguai
tomou a ofensiva, é que começou a atuar na região.
Afirmar que o Brasil era imperialista serve apenas para inocentar o
Paraguai, o que é um erro em termos históricos.
Resposta: B.
Comentário: as invasões frequentes ao Uruguai podem ser usadas como a
medida das relações internacionais no Prata e como o Brasil agia com os
vizinhos.
Pergunta 10
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Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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resposta:
Um produto agrícola teve uma grande expansão no Brasil no século XIX e era produzido
visando o mercado externo – conquistando terras no Vale do Paraíba e, depois, no Oeste
Paulista. Tão importante foi esse movimento que sua hegemonia perdurou até, pelo
menos, o início da década de 1930. O produto referido foi o:
Café.
Algodão.
Cacau.
Tabaco.
Látex.
Café.
Resposta: E.
Comentário: o café foi tão importante que, com o Império deixando de existir
em 1889, os proprietários de cafezais só aumentaram sua influência.