Aula 10 HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE

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“HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE ”
AULA 10: “Apontando caminhos para ampliar a humanização em saúde”
HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE 
AULA 10: “APONTANDO CAMINHOS”
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Caminhos para ampliação da humanização;
Relato de experiências:
A humanização, a cogestão e a gestão.
TEMAS PRINCIPAIS
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Os caminhos para a ampliação do sistema único de saúde, passará pelo processo de compreensão defendido pelo próprio SUS, ou seja, se faz necessária a compreensão do homem de forma holística (total), que este homem, visto em sua totalidade e não divido, não caia no modelo anatomopatológico, que não seja visto de forma fragmentada e ainda que para esta mudança paradigmática, seja possibilitado o conceito de integralidade. 
 
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E o que é integralidade ? 
Segundo a cartilha SUS de A-Z: “É um princípio fundamental do SUS. Garante ao usuário uma atenção que abrange as ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, com garantia de acesso a todos os níveis de complexidade do Sistema de Saúde. A integralidade também pressupõe a atenção focada no indivíduo, na família e na comunidade (inserção social) e não num recorte de ações ou enfermidades”.
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	 A visão de outrora, calcada em um movimento mecanicista, buscava atuar com o homem “ partido” e este homem, visto como uma máquina complexa, não era percebido em sua totalidade.
	A política nacional de humanização preconiza o trabalho multiprofissional, a transversalidade e para além do Estado.
	A transversalidade refere-se as concepções e práticas que atravessam diferentes ações, aumentando a comunicação dentro e entre os grupos e refletindo em uma mudança prática em saúde.
	
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	Falando ainda de modelo mecanicista, modelo este basicamente voltado para a medicalização da doença, que ainda favorece limitações , faz-se relevante a análise multiprofissional, que facilitará uma visão mais completa do sujeito. Assim, segundo Peduzzi “o trabalho em equipe multiprofissional consiste uma modalidade de trabalho coletivo que se configura na relação recíproca entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação dos agentes de diferentes áreas profissionais.
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Por meio da comunicação, ou seja, da mediação simbólica da linguagem, dá-se a articulação das ações multiprofissionais e a cooperação (Peduzzi,10 1998). “
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 Relato de Experiência: “Todos nós estávamos muito animados, porém tivemos um imprevisto que nos deixou constrangidos. No segundo box que entramos, encontramos uma paciente com depressão pós-parto. Ela não falava, e conforme cantávamos ela fazia caras de dor e se contorcia. Não lembrava seu nome e nem conseguia passar para nós o que ela sentia. Alguns de nós saímos e fomos continuar a visita. Outros ficaram conversando com aquela paciente.Sua companheira de box até disse 
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Gente, chamem a enfermeira, vocês conseguiram um milagre. Ela não fala com ninguém e está conversando com vocês!’”. (estudante de enfermagem, 4º período) “
Referência: Hospital Universitário
Antônio Pedro, UFF.
“Boa noite, bom dia HUAP!”,
uma experiência de humanização na formação
de profissionais da área de saúde*
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	A gestão, entendida como o conjunto de práticas para a condução do processo em instituições, torna-se qualificada quando permite e promove a socialização das informações e a participação do conjunto dos dirigentes, gerentes e trabalhadores nos processos decisórios e executivos. 
	A Cogestão significa, então, compartilhamento de poder, constituição de uma rede em que os diferentes espaços convertem-se em instâncias de poder relativo, sujeitos a essas pressões, mas não inteiramente determinados por elas.
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Modelo de co-gestão 
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As práticas interpessoais, possibilitam ações diferenciadas e as trocas de experiências e saberes , estimulando o aprimoramento do cuidado e do trabalho em equipe. 
Segundo Japiassú (1976), a multidisciplinaridade indica uma execução de disciplinas desprovidas de objetivos comuns sem que ocorra qualquer aproximação ou cooperação. Assim, depende esta da conjugação de vários trabalhos profissionais.
Assim, o PNH preconiza o fortalecimento da multidisciplinaridade com o objetivo ainda de fortalecer as práticas em saúde.
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CONCLUINDO
O processo de ação multiprofissional fortalece as ações dos trabalhadores e a participação em geral. Fomenta-se assim a transversalidade das ações. 
Devemos pensar em uma co-gestão com a participação de todos, no pensar coletivo. Assim, pautando na transversalidade teremos as políticas, os programas e projetos de um lado e no outro lado o pensar e o agir dos sujeitos e da coletividade. Assim, possibilita a construção redes e cuidados compartilhados, ao contrário do conceito individualista
 
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EXPLORANDO O TEMA:
SUGESTÕES DE VÍDEOS
http://youtu.be/TpQDq9hoCRc 
http://youtu.be/8G55MOIA-JQ
http://youtu.be/UmQ3R7aVEws
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BIBLIOGRAFIA 
- DORNELLES, Geni de Sales. Metagestão: a arte do diálogo nas organizações. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.
- CARDOSO, Cíntia Garcia; HENNINGTON, Élida Azevedo. Trabalho em equipe e reuniões multiprofissionais de saúde: uma construção à espera pelos sujeitos da mudança. Trab. educ. saúde (Online),  Rio de Janeiro,  2011.
- SOUZA, Waldir da Silva; MOREIRA, Martha Cristina Nunes. A temática da humanização na saúde: alguns apontamentos para debate. Interface (Botucatu),  Botucatu,  v. 12,  n. 25, jun.  2008. 
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