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Economia Brasileira Contemporânea. Introdução Nesse trabalho analisaremos dados oficias sobre a política econômica externa dos governos de Lula e Dilma (2007-2014) os modelos econômicos e as políticas adotadas desse período. Desenvolvimento Dados Segundo governo Lula x Primeiro governo Dilma. Desemprego Pesquisa Mensal de Emprego – Fonte: IBGE Final do segundo governo do Lula (2010): 5,30%. Final do primeiro governo Dilma (2014): 4,30%. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – Fonte: Ministério do Trabalho Final do segundo governo do Lula (2010): 10.141 empregos eram gerados por dia ou 422 por hora. Final do primeiro governo Dilma (2014): 1.551 empregos eram gerados por dia ou 65 a cada hora. Inflação Aqui vou analisar somente um índice: IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Segundo governo do Lula (2007 – 2010): teve inflação média de 5,14% ao ano, durante os quatro anos de governo. Terminou o mandato com 5,90% no ano de 2010. Primeiro governo Dilma (2011 – 2014): teve inflação média de 6,16% ao ano, durante os quatro anos de governo. Terminou o mandato com 6,40% no ano de 2014. PIB – Produto Interno Bruto Segundo governo do Lula (2007 – 2010): taxa média de +4,64% ao ano, sendo que, em 2010, foi de +7,53% ao ano. Primeiro governo Dilma (2011 – 2014): taxa média de +2,24% ao ano, sendo que, em 2014, foi de 0,10% ao ano. Dívida interna – somente as emissões do Tesouro Nacional Segundo governo Lula (2007-2010). Em dezembro de 2006, a dívida era de R$ 1,24 trilhão. No fim de 2010, valia R$ 1,70 trilhão, o que dá uma variação, no período, de R$ 457,10 bilhões. Se formos ver a evolução em percentual, deu 0,66% de evolução média mensal. Primeiro governo Dilma (2011-2014). Em dezembro de 2010, a dívida era de R$ 1,70 trilhão e, no fim do primeiro mandato, valia R$ 2,30 trilhões. Isso dá uma variação de R$ 601,86 bilhões, com percentual de 0,64% ao mês. Segundo governo de LULA No segundo governo de Lula promoveu-se o incentivo às exportações, à diversificação dos investimentos feitos pelo BNDES, estimulou o micro-crédito e ampliou os investimentos na agricultura familiar através do PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar) o nível de desemprego registrou a maior queda em 13 anos, chegando ao índice de 9,9% em fevereiro de 2007. Nesse período gestão os pagamentos das dívidas com o FMI foram antecipadas, fato criticado por economistas por se tratar de dívida com juros baixos, mas que resultaram em melhor prestígio internacional e maior atenção do mercado financeiro para investir no Brasil. A dívida externa brasileira, passou de US$ 214,93 bilhões no ano de 2003, para em dezembro de 2010, US$ 255,664 bilhões. Em dezembro de 2010, o valor referente ao estoque da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) atingiu nível recorde, depois de subir para R$ 1,603 trilhão ante o valor de R$ 1,574 trilhão de novembro do mesmo ano. A média de crescimento do PIB no segundo governo de Lula foi de 4,5%, A inflação Em 2007 e 2008, acumulada avançou para os níveis de 4,46% e de 5,90%, respectivamente, dentro da metas do Banco Central. Em 2009, em virtude da alta menor no preços dos alimentos, o IPCA acumulado desacelerou para a marca de 4,31%. No último ano do governo Lula, a inflação apresentou importante aceleração, registrando alta de 5,91%. Apesar de ainda ter ficado dentro da meta do CMN, de 4,5%, com tolerância de 2 pontos para cima ou para baixo. O desemprego médio do último ano do Governo Lula foi de 6,7%, também o menor da série histórica.[34] Em 2009, essa mesma taxa era de 8,9%.[34 Primeiro governo de Dilma A Balança comercial em 2012, a balança comercial brasileira registrou um superávit (exportações menos importações) de US$ 19,43 bilhões. Frente ao ano de 2011, quando o saldo positivo somou US$ 29,79 bilhões, foi registrada uma queda de 34,75%, o pior desempenho em 10 anos. Em 2013, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,56 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 2000, quando houve déficit de US$ 731 milhões. Em 2014, foi contabilizado um déficit (importações maiores do que exportações) de US$ 3,93 bilhões, o primeiro desde 2000. O pais caiu em termos de competitividade internacional caindo do 38º lugar para o 54º entre as sessenta economias analisadas pelo International Institute for Management Development (IMD). As Transações correntes em 2013, de acordo com o Banco Central, a conta de transações correntes do Brasil, um dos principais indicadores da situação da economia brasileira (valor onde se somam os resultados da balança comercial - saldo entre importações e exportações - e de outras operações não comerciais que impliquem entrada ou saída de capitais - serviços e rendas -), fechou 2013 com um déficit inédito de US$ 81,37 bilhões. Com isso, o déficit superou o resultado negativo registrado em 2012 (-US$ 54,23 bilhões, recorde histórico para um ano fechado), com alta de 50%. Em 2014, o déficit foi ainda maior: US$ 90,9 bilhões[112] (depois revisado para US$ 103,98 bilhões) Conclusão Com base nos dados analisados nesse trabalho concluímos que o segundo governo de Lula teve resultados superiores ao primeiro governo de Dilma, principalmente nas transações externas. Mas ao analisarmos bem os dados, o primeiro governo de Dilma ainda conseguiu avançar com bons índices até 2012 o que não se manteve nos anos seguintes. Referência https://pt.wikipedia.org/wiki http://www.bcb.gov.br/pt-br#!/n/TXCAMBIO https://www.ibge.gov.br/
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