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3 leishimania e leishmaniose visceral

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Professor- ADALBERTO PAZ
LEISHMANIOSE
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 SUBFILO MASTIGOPHORA (COM FLAGELO)
ORDEM KINETOPLASTIDA
FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE
 GÊNERO → Trypanosoma ESPÉCIE → T. cruzi
 
GÊNERO → Leishmania ESPÉCIE → L. braziliensis
 ESPÉCIE → L. donovani 
 ESPÉCIE → L. tropica
FILO SARCOMASTIGOPHORA 
 (PRESENÇA DE FLAGELO OU PSEUDÓPODOS)
 
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GÊNERO Leishmania
CARACTERÍSTICAS: 
Unicelulares
heteroxenos
Flagelados
Promastigotas e Paramastigotas no trato digestivo 
 dos hospedeiros invertebrados
Amastigotas sem flagelo livre nos vertebrados
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Formas
Amastigota
Promastigota
Paramastigota
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Amastigotas
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Invertebrado (intermediário):insetos hematófago conhecidos como flebotomíneos(mosquito palha,birigui,tatuquira,cangalha, cangalinha)
HOSPEDEIROS 
Lutzomyia longipalpis
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Vertebrados: mamíferos, como roedores, canídeos(os mais comuns), marsupiais, primatas.
 
HOSPEDEIROS 
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Através da picada do mosquito infectado, durante o repasto sanguíneo
TRANSMISSÃO
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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
DEFINIÇÃO: infecção polimórfica da pele e das mucosas com lesões ulcerosas, indolores, únicas ou múltiplas (forma cutânea simples), lesões nodulares (forma difusa) ou lesões cutaneomucosa (forma cutaneomucosa) que afetam regiões nasofaringe 
 Desfigurante, podendo levar ao óbito quando há comprometimento do sistema respiratório
SINONÍMIA : ferida de Blakh (Afeganistão)
 ferida de Bagdá (Iraque)
 ferida de Aleppo (Síria)
 botão do Oriente
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HISTÓRICO : 
- Primeiro século d.C
- Brasil, Cerqueira tem registros de 1855
- 1908, surgiu na construção da estrada de ferro noroeste do Brasil, em Bauru, SP
IMPORTÂNCIA : 
- O. M. S: mais de 15 milhões de casos. A sexta mais importantes das epidemias no mundo
Prevalência de 500 mil novos casos/ano
Periferia de Manaus possui números altíssimos de portadores
Desfigurante , Incapacitante, Fatal
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Gênero Leishmania
 Espécie L. brazilienses
 L. guyanenses
 L. lainsoni
 L. shawi
 L. niffi
 L. amazonensis
 
 L. donovani 
 L. tropica
 L.Chagasi
 
AGENTE ETIOLÓGICO
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CICLO
É um protozoário digenético, com ciclo biológico realizado em dois
hospedeiros: um invertebrado e um vertebrado
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PATOGENIA
As formas Promastigotas são inoculadas na derme
↓
As células destruidas pela prosbócida do mosquito e a sua saliva inoculada atraem as células fagocitárias mononucleares (macrófagos) entre outras da série branca
 ↓
Macrófagos fagocitam as Promastigotas e estas dentro dele se transformam em amastigotas que sofrem divisão binária. Enchem o macrófago que ropem.
 ↓
Mais macrófagos são atraídos e infectados
 ↓
A lesão inicial é manifestada por um infiltrado inflamatório composto principalmente de linfócitos e de macrófagos, sendo este último abarrotado de parasitas.
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 MORFOLOGIA
Formas Amastigotas, nos vertebrados
 
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Formas Promastigotas e Paramastigotas nos insetos vetores
 MORFOLOGIA
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REPRODUÇÃO
Por divisão binária
BIOLOGÍA
As formas Amastigotas habitam os macrófagos (sistema mononuclear fagocitário) dos vertebrados
As formas Promastigotas e Paramastigotas habitam livremente o tubo digestivo dos flebotomíneos, ou aderidas ao epitélio intestinal.
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Pela picada do mosquito hematófago do gênero Lutzomyia longipalpis
TRANSMISÃO :
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PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de duas semanas a três meses
EVOLUÇÃO
Pode regredir espontaneamente
Pode estacionar
Evolui para um “Histiócitoma” (nódulo na pele), no sítio da picada do vetor
O ritmo da evolução vai depender da espécie envolvida
Formação de infiltrado celular circulando a lesão
Necrose devido à desintegração da epiderme e da membrana basal que leva a uma lesão úlcero-crostosa
 Após a perda da crosta, surgem úlceras com crostas salientes e fundo com exsudado seroso ou seropurulento
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EPIDEMIOLOGIA
- Enzootia dos animais silvestres
A infecção do homem ocorre quando este penetra nas área de risco, passando a doença a ter um caráter zoonótico
Muitos mamíferos são reservatórios
Homem desmatando 
Clima tropical
Variedades grande de vetores (topos das árvores e chão)
PROFILAXIA
Evitar a destruição de pequenos mamíferos
Evitar o desmatamento 
Proteção individual contra o mosquito : repelentes e cobertores
Casas à no mínimo 500 m das matas
Vacinas (?)
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DIAGNÒSTICO
Clínico ( características da lesão)
Anamnese
Pesquisa de mosquitos esfregaços, cultura, inoculação em cobaia,
 histopatológico
- Métodos imunológicos : Teste de Montenegro (intradermorreação) , imunofluorescência indireta (RIFI)
TRATAMENTO
Glucantime
Imunoterapia (Leishvacin )
Imunoquimioterapia ( Leishvacin + Glucantime )
Anfotericina B
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Leishmaniose Visceral
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Descoberta
Índia 1885 - Cunningham
Civilizações pré-incas;
1903: Leishman e Donovan descrevem separadamente o parasito hoje chamado de Leishmania donovani no baço de pacientes com a doença agora chamada Leishmaniose.
Tunísia 1908 Nicole e Comte (cão)
Migene 1913 – América do Sul
1934 - Brasil
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Leishmaniose Visceral Americana
Zoonose, com o cão doméstico como reservatório.
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África, Europa, Ásia e América
América Latina: 90% Brasil
Todas as regiões do Brasil ⊝ região Sul
Nordeste – 90% casos
Característica ambientes rurais
Centros urbanos: Teresina, Fortaleza, São Luis.
Crianças menores de 10 anos e idosos.
LEISHMANIOSE VISCERAL (calazar )
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Mapa da Distribuição
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Vetor
Família Psycodidae
Sub-família Phlebotominae
Lutzomyia longipalpis
Associados aos animais domésticos;
Transmissão doméstica e peridomiciliar.
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Ciclo
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Diagnóstico
Clínico
Parasitológico:
Esfregaços corados pelo Giemsa de material oriundo do baço, medula óssea, linfonodos ou fígado.
Cultura
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Diagnóstico imunológico e molecular humano
Imunofluorescência
Aglutinação direta
Elisa
RIFI
Reação em cadeia de Polimerase
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Diagnóstico imunológico e molecular canino
Imunofluorescência em eluato de sangue colhido em papel filtro
Elisa de soro
Teste rápido Anticorpo Leishamania denovani (TraLd).
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Animais sintomáticos
Descamação da pele
Perda de apetite e peso
Opacificação do pêlo
Crescimento das unhas
Diarréia
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Controle emergencial
 Diagnóstico rápido (tanto humano quanto canino);
 Tratamento de todos os casos humanos;
 Borrifação de inseticida de ação residual;
 Eliminação dos cães positivos;
 Educação para saúde.
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Tratamento
Essencial para diminuir a morbidade e a letalidade da doença.
Arsenal terapêutico limitado, baseado em drogas injetáveis.
Drogas de 1a linha: Antimoniais (glucantime) e Pentostam
Drogas de 2a linha: Pentamidina e Anfotericina B.
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REFERÊNCIAS
 NEVES, D. P. Parasitologia humana. 12ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
 REY,L. Bases da Parasitologia médica. . 2ª ed. Guanabara Kogan S. A.,2008.

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