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1 BIMESTRE PROCESSO PENAL, INQUERITO POLICIAL

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1 BIMESTRE!
PROCESSO PENAL
2 Roteiro, aula do dia 20/02/19
Quando o legislador elabora leis penais, aqueles que vierem praticar uma conduta delituosa surgem para a pessoa o direito de punir o infrator, e para o particular o dever de se abster das infrações. A partir do momento em que alguém pratica a conduta delituosa prevista no tipo penal, o direito de punir se transforma no “jus puniendi in concreto”. Surge então, a pretensão punitiva, onde o Estado exige de quem cometeu o delito à submissão a ação penal, ou seja, o Estado exige do autor do delito, que está obrigação a sujeitar-se a sanção penal, cumprindo as obrigações.
Princípios fundamentais do Processo penal: Para cada situação cria-se um princípio e deve estar em tudo, a falta de um artigo deve ser fundamentado por um princípio. 
A constituição de 88 elencou vários princípios e os tratados internacionais de direitos humanos também incluíram diversas garantias para as leis penais.
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA: Significa que todo acusado será presumido inocente até que comprovem sua culpa. Tem o objetivo de garantir que o ônus da prova cabe a acusação e não a defesa. 
(PODE CAIR UMA PERGUNTA NA PROVA PARA JUSTIFICAR O DO PORQUE NÃO SERIA UM PRINCÍPIO: Tem doutrinadores que entendem que não é um princípio e sim uma técnica de julgamento, pro exame da ordem também. O princípio é a parte mais importante do processo, existindo no início, meio e fim. Quando começa o processo ninguém tem certeza se a pessoa é culpada, se a pessoa presa for inocente NÃO deve haver processo, a presunção da inocência ela tem sido cada vez mais defendida como uma técnica de julgamento, ou seja, vai ter um momento que vai ser analisado a presunção da inocência e por isso que é discutido que se fosse princípio seria analisado desde o começo do processo. NA PROVA DO PROFESSOR, ISSO SERÁ UM PRINCÍPIO) Na CF ninguém será considerado culpado.
DA REGRA PROBRATÓRIA (IN DUBIO PRO REO): Recai exclusivamente para a parte acusadora o ônus da prova, incumbindo-lhe demonstrar que o acusado praticou o fato. Não havendo certeza, mas dúvida sobre os fatos em discussão em juízo, inegavelmente é preferível a absolvição de um culpado à condenação de um inocente, pois, em um juízo de ponderação, o primeiro erro acaba sendo menos grave que o segundo. 
Tem por finalidade servir de obstáculo à autoacusação, consagrando o direito ao silêncio. Afinal, se o estado natural é de inocência, ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si mesmo.
PRINCÍPIO DO CONTRADITORIO: O contraditório seria, assim, a necessária informação às partes e a possível reação a atos desfavoráveis. Não se pode cogitar da existência de um processo penal eficaz e justo sem que a parte adversa seja cientificada da existência da demanda ou dos argumentos da parte contrária. O réu tem que saber o que estão falando dele, o réu é o último para ser ouvido. Saber do que está sendo acusado. Quer dizer que a toda alegação fática ou apresentação de prova, feita no processo por uma das partes, tem o adversário o direito de se manifestar, havendo um perfeito equilíbrio na relação estabelecida entre a pretensão punitiva do Estado e o direito à liberdade e à manutenção do estado de inocência do acusado. 
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA: É uma garantia e um direito do acusado. A ampla defesa está ligada ao princípio do contraditório, porque a defesa garante o contraditório. 
DEFESA PESSOAL: Autodefesa é aquela exercida pelo próprio acusado, em momentos cruciais do processo. Caso o acusado não seja encontrado, e somente depois de esgotadas todas as diligências no sentido de localizá-lo, será possível sua citação por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias. Sabendo do que está sendo acusado, é apresentado uma prova em sentido contrário. 
DEFESA TECNICA: No curso do processo, é necessário que se perceba efetiva atividade defensiva do advogado no sentido de assistir seu cliente. Para que essa defesa seja ampla e efetiva, deve-se deferir ao acusado e a seu defensor tempo hábil para sua preparação e exercício. Entre as várias garantias que o devido processo legal assegura está o direito de dispor de tempo e facilidades necessárias. Defesa técnica é feita pelo advogado e fundamentada com elementos jurídicos e probatórios nos quais os advogados tenha acesso. 
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE (ARTIGO 1, CPP) PARA AVALIAÇÃO NÃO TEM MUITO PESO: (Processo penal no espaço, seria dizer onde se aplica o processo penal brasileiro) SÓ SE APLICA PARA OS CRIMES PREVISTO NO CODIGO PENAL BRASILEIRO, OU SEJA, SÓ O QUE NOS CONSIDERAMOS CRIMES. 
PRINCÍPIO DO “TEMPUS REGIT ACTUM” (ARTIGO 2, CPP): (ATENÇÃO: Analogia “IN MALON PARTEM” é permitido no processo penal, é uma regra processual) Quando houver modificação no CPP, é aplicada já! Mesmo prejudicando, ferindo a dignidade. 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: Deve ser seguido as regras do processo penal, como ele determina, a lei é para todos. Tem que seguir um processo, algumas vezes deve ser atingir a finalidade do processo. Esse é o princípio que rege tudo. Esse princípio garante ao indivíduo que somente seja punido se houver lei penal anterior definindo a determinada conduta como um crime. 
PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE: CADA FASE TEM ALGUÉM RESPONSÁVEL, CADA UM NO SEU QUADRADO. As tarefas de investigar, processar e punir o agente do crime cabem aos órgãos constituídos do Estado, através da polícia judiciária, do Ministério Público e do Poder Judiciário.
INVESTIGAÇÃO: (É o inquérito policial) O delegado que cuida dessa parte, ele encerra o inquérito e faz um relatório que será enviado para o MP.
TITULARIDADE DA AÇÃO: (É quem decide se a ação TEM que começar ou não) O MP quem decide se vai ter ou não. (Se o promotor falar que não tem elemento para o oferecimento da denúncia, então pode pedir para arquivar o inquérito.) Na denúncia, quem manda é o MP. O MP pode mandar no delegado¿ Ele pode pedir! 
AÇÃO PENAL: É quem decide se a ação PODE começar ou não) Quem manda na ação é o juiz.
Exigir que a lei seja cumprida não é mandar no outro, mas cada um manda no seu pedaço.
A Constituição Federal assenta as funções de cada uma das instituições encarregadas de verificar a infração penal, possibilitando a aplicação da sanção cabível. À polícia judiciária cumpre investigar (art. 144, § 1.º, I, II, IV, e § 4.º); ao Ministério Público cabe ingressar com a ação penal e provocar a atuação da polícia, requisitando diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, fiscalizando-a (art. 129, I e VIII); ao Poder Judiciário cumpre a tarefa de aplicar o direito ao caso concreto (art. 92 e ss.).
PRINCÍPIO DO “NEMO TENETUR SE DELEGERE”: 
DIREITO AO SILÊNCIO: O silêncio não é ausência de fala, é apenas se negar a falar alguma coisa. Ele tem o direito de não se manifestar. O que incrimina alguém no inquérito é o fato, a pessoa responde pelo fato. (Os agentes públicos, policiais são obrigados a falar ao indivíduo que está sendo preso, seja em flagrante, de forma preventiva ou temporária que ele tem o direito de se manter em silencio.) A confissão em REGRA ela não pode ser utilizada para condenar a pessoa, o problema é que ela vem com tanto detalhe. A imprensa não é obrigada a informar que ele TEM o direito de se manter em silencio e se alguma confissão registrada pela a imprensa, sim pode ser utilizada, mesmo que prejudique, pois foi decidido pelo STF.
BAFÔMETRO: O sujeito pode negar a fazer o bafômetro, ele tem o direito ao silêncio. A pessoa não é obrigado a produzir provas contra si. 
OBRIGATORIEDADE: 
PODER PÚBLICO:
IMPRENSA: 
REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS: Onde reproduz a cena do crime. O réu ele não é obrigado a fazer a reprodução, mas ele DEVE ir ao local, mas não necessariamente fazer a reprodução. O réu só pode falar no local que não vai participar. A simulação é feita utilizando o réu, a vítima e outras pessoas convidadas a participar, apresentando, em fotos e esquemas, a versão oferecida pelo acusado e a ofertada pelo ofendido ou outras testemunhas. Assim, visualizando osítio dos acontecimentos, a autoridade judiciária, o representante do Ministério Público e o defensor poderão formar, com maior eficácia, suas convicções. Não estar o réu obrigado a participar da reconstituição do crime, pois ninguém é obrigado a produzir prova contra si. Somente o fará se houver interesse da defesa. Essa situação é viável, quando, por exemplo, o acusado tiver interesse em demonstrar como teria atuado em legítima defesa.
INQUERITO POLICIAL (ARTIGO 4, ARTIGO 23, CPP) 21/02/19
É um procedimento administrativo inquisitório e preparatório, regido pela autoridade policial, ou seja, o inquérito policial em que consiste diligencias realizadas pela polícia investigativa, quanto a coleta sobre a materialidade da prova e a autoria. É um procedimento preparatório da ação penal, de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à coleta preliminar de provas para apurar a prática de uma infração penal e sua autoria.
O delegado de polícia é o titular do inquérito policial, o delegado de policia é responsável pela investigação. 
O inquérito policial é realizado por causa das coletas de informações relacionadas à autoria e a materialidade, após a conclusão todas as informações serão reunidas e serão enviadas ao promotor justiça, em virtude dessas informações ofereça ou deixe de oferecer a denuncia. 
Não é necessário que tenha um inquérito policial para o oferecimento da denuncia, se o promotor já dispuser de elementos suficientes para denuncia, ele pode oferta-la independentemente. A finalidade do inquérito policial é a coleta de elementos de informação quanto à infração penal e sua autoria. De acordo com o art. 12 do CPP, “o inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra”.
Se o inquérito policial não servir de base à denúncia ou queixa, não há necessidade de a peça acusatória ser acompanhada dos autos do procedimento investigatório. Por sua vez, o art. 27 do CPP dispõe que qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Ora, se qualquer pessoa do povo for capaz de trazer ao órgão do Ministério Público os elementos necessários para o oferecimento da denúncia, não haverá necessidade de se requisitar a instauração de inquérito policial. O art. 39, § 5º, do CPP, estabelece que o órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de 15 (quinze) dias. Por fim, o art. 46, § 1º, do CPP, acentua que quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação.
O advogado fiscaliza o inquérito quando é contratado pelo indiciado, mas não pode produzir nada (porque o inquérito é procedimento, portanto não tem ampla defesa) 
Fazer um bom inquérito policial poderá quase decidir o que será feito no restante do processo.	
O início do processo não é simplesmente ir lá e ajuizar uma ação, no processo penal DEVE investigar para reunir a justa causa, formada a justa causa será entregue para o promotor, onde será oferecido a denúncia se estiver todos os elementos para o juiz que decide se ação começa ou não! Ação penal, são regrinhas que devem ser seguidas para saber se alguém será condenado, ou seja, você é investigado para depois ser punido. 
Autos: Todas as vezes que são feitas um ato processual, isso tem que estar escrito. (Coleta de oitiva, boletim de ocorrência e etc.) e com isso forma um caderninho que se chama autos do inquérito policial. 
O sujeito que está acabando de ser preso, ele não é obrigado a produzir provas contra ele. Se ele confessar por conta própria e se arrepender, ele pode voltar atrás sim! A pessoa só pode ser punido, depois de ter sido investigado e depois passar para o processo. Primeiro vem o inquérito e depois o processo. 
Quem toca no inquérito é a polícia, quem investiga é a polícia judiciaria. É aquela que coleta provas, ela não precisa andar fardada e é estadual, ela anda descaracterizada pois ela investiga. Sua atuação ocorre depois da prática de uma infração penal e tem como objetivo precípuo colher elementos de informação relativos à materialidade e à autoria do delito, propiciando que o titular da ação penal possa dar início à persecução penal em juízo. Nessa linha, dispõe o art. 4º, caput, do CPP, que a polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá pôr fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. Um exemplo: Quando um Policial Militar anda fardado pelas ruas, age no exercício de funções de polícia administrativa, já que atua com o objetivo de evitar a prática de delitos.
O inquérito policial serve para formar a convicção da “opnio delicti”, mas também para Sua finalidade precípua é a investigação do crime e a descoberta do seu autor, fornecendo elementos para o titular da ação penal promovê-la em juízo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso. Nota-se, que esse objetivo de investigar e apontar o autor do delito sempre teve por base a segurança da ação da Justiça e do próprio acusado, pois, fazendo-se uma instrução prévia, por meio do inquérito, reúne a polícia judiciária todas as provas preliminares suficientes para apontar, com relativa segurança, a ocorrência de um delito e o seu autor. O inquérito é um meio de afastar dúvidas e corrigir o prumo da investigação, evitando-se o indesejável erro judiciário. Se, desde o início, o Estado possuir elementos confiáveis para agir contra alguém na esfera criminal, torna-se mais raro haver equívocos na eleição do autor da infração penal. Por outro lado, além da segurança, fornece a oportunidade de colher provas que não podem esperar muito tempo, sob pena de perecimento ou deturpação irreversível (ex.: exame do cadáver ou do local do crime).
Por outro lado, se o inquérito colhe as provas perecíveis – como as periciais – não é possível que estas sejam desprezadas pelo juiz. Esse é o seu caráter conflituoso: pretende ser um instrumento de garantia contra acusações levianas, mas acaba funcionando contra o próprio investigado/réu, que não pôde contrariar a prova colhida pela polícia. 
O que são os autos do inquérito ¿ é um caderno formado por várias peças que o delegado, o escrivão vão juntando ali. 
- FINALIDADE DO INQUERITO (JUSTA CAUSA): É A AUTORIA E MATERIALIDADE, é preciso mostrar uma prova de materialidade (é a prova que o crime aconteceu) e indícios de autoria (ou participe, também entra). A única intenção do processo é saber quem foi e por isso que muitas pessoas são investigadas, quando começa o inquérito muitas pessoas são investigadas... Quando tem vários indícios de pessoas que estão sendo investigadas.)
 (JUSTA CAUSA: QUEM VAI ANALISAR É O PROMOTOR! Todas as provas que são coletada no inquérito é levado ao promotor pra ele formar a opinião dele, se aconteceu ou não aquele delito.) Reunir elemento para a formação da opnio delicti. Agora se uma pessoa tiver todos os elementos (filmagens, provas e etc.) ao invés de ir na delegacia, pode ir diretamente no promotor e mostrar para o promotor, não será necessário um inquérito. A finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação quanto à autoria e materialidade do delito. Tendo em conta que esses elementos de informação não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa. Juntar elementos pra formação da convicção do MP.
- INDICIAMENTO: O indiciado é a pessoa que cometeu a infração penal, ou seja, ser apontado como a pessoa que cometeu o crime pelos indícios colhidos no inquérito policial. São ato exclusivo da autoridade policial, que forma o seu convencimento sobre a autoria do crime, elegendo, formalmente, o suspeitode sua prática. Assim, não cabe ao promotor ou ao juiz exigir, através de requisição, que alguém seja indiciado pela autoridade policial, porque seria o mesmo que demandar à força que o presidente do inquérito conclua ser aquele o autor do delito. Ora, querendo, pode o promotor denunciar qualquer suspeito envolvido na investigação criminal, cabendo-lhe, apenas, requisitar do delegado a “qualificação formal, a identificação criminal e o relatório sobre sua vida pregressa”. Indiciar é atribuir a autoria (ou participação) de uma infração penal a uma pessoa. É apontar uma pessoa como provável autora ou partícipe de um delito.
- O que o inquérito faz ¿ é uma investigação para saber se o sujeito praticou o crime, é justamente por isso que é importante coletar provas do crime, deve ser isolado o local e etc. Com várias medidas ele coleta provas para ver se aconteceu o crime. Os motivos são cobrados no princípio do devido processo legal.
- PRAZO PARA A CONCLUSÃO DO INQUERITO: 
REGRA GERAL: De acordo com o art. 10, caput, do CPP, o inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 (trinta) dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
A Lei nº 11.343/06 (Lei de drogas) prevê que o inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto. Esses prazos podem ser duplicados pelo Juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária (art. 51, parágrafo único). Este dispositivo funciona como norma especial em relação ao art. 66 da Lei nº 5.010/66. Logo, na hipótese de crime de tráfico internacional de drogas, logo, da competência da Justiça Federal (CF, art. 109, V), o prazo para a conclusão do inquérito policial será aquele previsto na Lei de Drogas.
- ATRIBUIÇÃO: (Deve ser técnico) o delegado de polícia tem a atribuição de presidir o inquérito, competência só o juiz tem. O indiciamento é o ato resultante das investigações policiais por meio do qual alguém é apontado como provável autor de um fato delituoso. Cuida-se, pois, de ato privativo do Delegado de Polícia que, para tanto, deverá fundamentar-se em elementos de informação que ministrem certeza quanto à materialidade e indícios razoáveis de autoria. Portanto, se a atribuição para efetuar o indiciamento é privativa da autoridade policial (Lei nº 12.830/13, art. 2º, § 6º), não se afigura possível que o juiz, o Ministério Público ou uma Comissão Parlamentar de Inquérito requisitem ao delegado de polícia o indiciamento de determinada pessoa.
- NATUREZA JURIDICA DO INQUERITO POLICIAL: (Delimitar o que é aquilo, definir em poucas palavras) é um procedimento o inquérito e não um processo, porque não tem ampla defesa, ele tem contraditório. É um procedimento, portanto não tem ampla defesa. O inquérito policial não é processo, porque quando não permite o sujeito a ampla defesa é muito mais rápido para encerrar o inquérito, porque tem um prazo para o seu encerramento, porque a defesa pode mutuar o inquérito policial. Não pode apresentar provas em sentido contrário, o advogado pode pedir para juntar provas ou pedir para fazer uma juntada, isso não quer fazer ampla defesa, o delegado analisa se pode ou não. Trata-se de um procedimento administrativo, ou seja, não se trata de processo judicial. O inquérito policial, não segue uma ordem legal rígida para a realização dos atos. 
- CARACTERISTICA DO INQUERITO POLICIAL:
* Ele é informal, não tem uma ordem de como ele tem que ser feito, porque durante o processo tem uma ordem, mas no inquérito não tem uma ordem certa para as provas, ou seja, conforme sendo necessário eles vão fazendo. Porque a finalidade do inquérito é coletar elementos e qualquer elemento que auxilie o promotor a decidir. 
O auto da prisão em flagrante, é utilizado para começar o inquérito, ou seja, é uma peça inicial e tem uma ordem certa para ser feita. 
Quando os indícios começa a recair sobre uma pessoa, ela deixa de ser investigada e começa a ser indiciada. 
- DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS (ARTIGO 6 E 7 DO CPP): poderão ser adotadas pela autoridade policial ao tomar conhecimento de um fato delituoso. O Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6º e 7º, um rol exemplificativo de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como, por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios; outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as peculiaridades do caso concreto!
ISOLAMENTO DO LOCAL (INSTRUMENTALIZAÇÃO): O isolamento do local é feito quando o crime deixa vestígios, NÃO É UM MEIO DE PROVA. É feito para recolher diligencias sim, mas quando isola é permitido que o local não seja movido e que os elementos que for coletado ali sejam mais verossímeis. Ele possibilita, instrumentaliza e permite que outras provas sejam coletadas. Acontece em crimes de flagrante em delito, hipóteses em que o crime acabou de fazer. 
-Segundo o art. 6º, inciso I, do CPP, com redação determinada pela Lei nº 8.862/94, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais. Preservar os vestígios deixados pela infração penal (corpo de delito), a fim de não prejudicar o trabalho a ser desenvolvido pelos peritos criminais. Um dos requisitos básicos para que os peritos criminais possam realizar um exame pericial satisfatório é que o local esteja adequadamente isolado e preservado, a fim de que não se perca qualquer vestígio que tenha sido produzido pelos sujeitos ativos na cena do crime.
- A investigação terá mais probabilidade de sucesso caso sejam observados dois fatores básicos: a) Inicie imediatamente as investigações a partir do local onde ocorreu o crime, pois será ali que haverá mais possibilidades de se encontrar alguma informação, tanto sob o aspecto da prova pericial, quanto das demais investigações subjetivas, tais como testemunhas, relatos diversos de observadores ocasionais, visualização da área para avaliação de possíveis informações de suspeitos, etc.; b) O tempo é fator que trabalha contra investigadores de polícia e peritos criminais no esclarecimento de qualquer crime, uma vez que, quanto mais tempo se gasta para iniciar determinada investigação, fatalmente informações valiosas serão perdidas, que, em muitos casos, poderão ser essenciais para o resultado final da investigação.
APREENSÃO DE OBJETOS: É muito importante quando a polícia chegar no local, fazer a apreensão dos objetos, ou seja, fazer a coleta em que demonstra que o crime aconteceu. A apreensão dos objetos relacionados ao fato delituoso tem os seguintes objetivos: a) futura exibição do instrumento utilizado para a prática do delito, como, por exemplo, durante o plenário do Tribunal do Júri; b) necessidade de contraprova; c) eventual perda em favor da União como efeito da condenação (confisco). É possível a apreensão de quaisquer objetos que guardem relação com o fato delituoso, pouco importando sua origem lícita ou ilícita. Esses objetos apreendidos deverão acompanhar os autos do inquérito policial, nos termos do art. 11 do CPP.
- Outra diligência que deve ser adotada pela autoridade policial é a apreensão dos objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais. A apreensão dos objetos relacionados ao fato delituoso tem os seguintes objetivos: a) futura exibição do instrumento utilizado para a prática do delito, como, por exemplo, durante o plenário do Tribunal do Júri; b) necessidade de contraprova; c) eventual perda em favor da União como efeito dacondenação (confisco). 
-Para que a apreensão seja considerada lícita, há de se ficar atento aos requisitos da medida cautelar de busca pessoal e de busca domiciliar. A busca pessoal independe de prévia autorização judicial quando realizada sobre o indivíduo que está sendo preso, quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam o corpo de delito, assim como na hipótese de cumprimento de mandado de busca domiciliar (CPP, art. 244). A busca domiciliar está condicionada à observância do art. 5º, XI, da Constituição Federal, segundo o qual a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
COLHEITA DE PROVAS: Se no inquérito está buscando a coleta de provas será para provar a materialidade, ou seja, provas da materialidade e indícios de autoria. (Prova testemunhal, prova pericial, coleta dos objetos) Qualquer pessoa pode ser investigada, mas não tem ampla defesa. (PROVA É PARA MATERIALIDADE E A AUTORIA VOCÊ TIRA DE PRESUNÇOES OU TESTEMUNHAS) Uma prova coletada no processo só vale se ela for confirmada e no inquérito também. 
- A autoridade policial deve colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias (art. 6º, III). 
OUVIR O OFENDIDO: (É UMA PROVA) Qual o melhor argumento que pode ser usado para não ouvir o ofendido¿ HOMICIDIO! (O 1) ofendido narra os motivos) Deve a autoridade policial proceder à oitiva do ofendido, se possível. Conquanto o depoimento do ofendido deva ser colhido com certa reserva, haja vista seu envolvimento emocional com o fato delituoso e consequente interesse no deslinde da investigação, as informações por ele prestadas poderão ser muito úteis na busca de fontes de provas, contribuindo para o êxito das investigações.
- Deve a autoridade policial proceder à oitiva do ofendido, se possível. Conquanto o depoimento do ofendido deva ser colhido com certa reserva, haja vista seu envolvimento emocional com o fato delituoso e consequente interesse no deslinde da investigação, as informações por ele prestadas poderão ser muito úteis na busca de fontes de provas, contribuindo para o êxito das investigações. 
- “o próprio sucesso da investigação e, consequentemente, o bom resultado final do processo dependem muito do interesse da vítima em colaborar. É ela quase sempre quem comunica o crime e indica as principais testemunhas. O seu retorno para prestar ou fornecer novos esclarecimentos é de máxima importância. A sua participação é necessária para a realização de diligências relevantes, tais como os reconhecimentos de pessoas e coisas e a elaboração do exame de corpo de delito”.
OUVIR O “INDIICIADO”: (Indiciado significa que o sujeito começou a ser o principal suspeito, quando o delegado envia para o MP e o promotor aceita ele será denunciado, quando o juiz aceita a ação ele se torna Réu) Por força do princípio do nemo tenetur se detegere, há de se lembrar que o suspeito, investigado, indiciado ou acusado não é obrigado a produzir prova contra si mesmo (direito à não autoincriminação). Portanto, deve o investigado ser formalmente advertido pela autoridade policial que tem direito ao silêncio, e que do exercício desse direito não poderá decorrer qualquer prejuízo a sua pessoa.
- Por força do princípio do nemo tenetur se detegere, há de se lembrar que o suspeito, investigado, indiciado ou acusado não é obrigado a produzir prova contra si mesmo (direito à não autoincriminação). Portanto, deve o investigado ser formalmente advertido pela autoridade policial que tem direito ao silêncio, e que do exercício desse direito não poderá decorrer qualquer prejuízo a sua pessoa.
RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS: Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa no curso do inquérito policial, proceder-se-á pela forma prevista no art. 226 do CPP. O reconhecimento de coisas é ato ligado à identificação dos instrumentos empregados na prática delituosa (faca, revólver, etc.), dos objetos utilizados para auxiliar no delito (v.g., uma motocicleta usada em um crime de furto) e dos objetos que constituem o produto do crime (automóvel subtraído, celular roubado, etc.). Ao reconhecimento de coisas aplica-se o mesmo procedimento do reconhecimento de pessoas, no que for possível (CPP, art. 227).
- Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa no curso do inquérito policial, proceder-se-á pela forma prevista no art. 226 do CPP. O reconhecimento de coisas é ato ligado à identificação dos instrumentos empregados na prática delituosa (faca, revólver, etc.), dos objetos utilizados para auxiliar no delito (v.g., uma motocicleta usada em um crime de furto) e dos objetos que constituem o produto do crime (automóvel subtraído, celular roubado, etc.). Ao reconhecimento de coisas aplica-se o mesmo procedimento do reconhecimento de pessoas, no que for possível (CPP, art. 227).
- A acareação será admitida entre investigados, entre investigado e testemunha, entre testemunhas, entre investigado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
- Por força do direito de não produzir prova contra si mesmo (nemo tenetur se detegere), o investigado tem o direito de não colaborar na produção da prova sempre que se lhe exigir um comportamento ativo, um facere, daí por que não é obrigado a participar da acareação. Todavia, em relação às provas que demandam apenas que o acusado tolere a sua realização, ou seja, aquelas que exijam uma cooperação meramente passiva, não se há falar em violação ao nemo tenetur se detegere. O direito de não produzir prova contra si mesmo não persiste, portanto, quando o acusado for mero objeto de verificação. Assim, em se tratando de reconhecimento pessoal, ainda que o acusado não queira voluntariamente participar, admite-se sua execução coercitiva.
PERICIAS:
EXAME DE CORPO DE DELITO: Dentre as várias diligências a serem determinadas pela autoridade policial, prevê o Código a determinação de exame de corpo de delito e quaisquer outras perícias (CPP, art. 6º, VII). Relembre-se que, por força do art. 158 do CPP, quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direito ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
- IDENTIFICAÇÃO: Consta do art. 6º, VIII, do CPP, que a autoridade policial deve ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes. A primeira parte desse preceito do CPP, que entrou em vigor antes da Constituição Federal, deve ser lida em cotejo com o art. 5º, LVIII, que prevê que o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.
- VIDA REGRESSA = FILHOS: Incumbe também à autoridade policial averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. Incumbe também à autoridade policial averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
 Quais são os procedimentos da autoridade judiciaria¿ deve o delegado: a) “dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais”; b) “apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais”;c) “colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias”; d) “ouvir o ofendido”; e) “ouvir o indiciado”; f) “proceder a reconhecimento de pessoas, coisas e a acareações”; g) “determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias”; h) “ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes”; i) “averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter” (art. 6.º, CPP).
27 – quarta-feira:
PERÍCIA:
Uma das medidas é a perícia, é importante lembrar do exame de corpo de delito (Não é aquele que faz sobre o cadáver ou melhor dizendo não é somente o que se faz sobre o cadáver)! Esse exame pode ser realizado em determinado local, também pode ser feito a análise de quem sofreu agressões de alguém. Toda vez que é feita uma perícia, que será feita em um determinado momento e a depender do crime, ela deverá se repetir ou não! Ela pode ser feita de várias formas: Ela pode ser feita em um determinado local, pode recair sobre um determinado objeto. O resultado de uma perícia é chamado de laudo, o relatório final é chamado de laudo, laudo é o resultado (EX: Laudo Do exame de corpo de delito, laudo do exame de corpo cadavérico e etc.). As perícias elas devem ser feitas com perguntas (exames) pré-dispostas! 
PODE SER UMA PERGUNTA NA AVALIAÇÃO: Imagina que foi feita uma perícia de exame de corpo de delito em um local do crime! Os peritos são quem¿ A própria polícia, mas não deveria ser. Porque deveria vir um perito concursado pra isso! Aconteceu um crime, a polícia vai até lá e faz a primeira diligência que é isolar o local para que não tenha mais influência externa na cena. 
A perícia ela é feita de início, porque as perícias elas são obrigatórias quando o crime deixa vestígios! 
Pode condenar alguém sem ter o cadáver¿ Sim! 
Qual a necessidade do exame cadavérico no crime ¿ Descobrir os meios do crime, quais foram os meios utilizados, porque os meios podem agravar a pena. Ele pode ser um indicio de motivo. 
- IDENTIFICAÇÃO: (QUESTÕES QUE PODEM VIR A SER PERGUNTA ABERTA EM PROVA): ainda dentro do inquérito o delegado pode fazer IDENTIFICAÇÃO) O que é identificações para fins criminais ¿ Fotografia frontal, perfil e ter o registro (coletando as digitais)! Se a pessoa for identificado civilmente, em REGRA o delegado não pode fazer essa identificação. Identificação é feita em último caso!
Para que o Estado possa punir o autor do delito, é indispensável o conhecimento efetivo e seguro de sua correta identidade, sobretudo se considerarmos que a própria Constituição Federal prevê que nenhuma pena pode passar da pessoa do condenado (art. 5º, XLV, 1ª parte).
De fato, ainda que não haja qualquer dúvida quanto à autoria do fato delituoso, há situações em que pode haver certa incerteza quanto à verdadeira identidade do autor do crime: afinal, durante a coleta de dados de identificação, é bastante comum que o autor do delito omita seus dados pessoais, apresente informações inexatas, mentindo, usando documento falsos, ou atribuindo-se falsa identidade.Daí a importância da identificação criminal, que desempenha papel fundamental no auxílio da aplicação do direito penal, porquanto, através dela, é feito o registro dos dados identificadores da pessoa que praticou a infração penal sob investigação, possibilitando o conhecimento ou a confirmação de sua identidade, a fim de que, ao término da persecução penal, lhe sejam impostas as sanções decorrentes do delito praticado.
A identificação criminal é o gênero do qual são espécies a identificação datiloscópica – feita com base nas saliências papilares da pessoa –, a identificação fotográfica e a novel identificação do perfil genético, introduzida pela Lei nº 12.654/12. A propósito, dispõe o art. 5º da Lei nº 12.037/09, que a identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação. A identificação criminal abrange, portanto, uma sessão fotográfica, a coleta de impressões digitais do indivíduo e, em algumas hipóteses que serão estudadas mais adiante, a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético. Diante da mutabilidade da fisionomia das pessoas e a impossibilidade da formação de um cadastro fotográfico acessível, a fotografia deve ser usada como método auxiliar de identificação, não sendo possível que a autoridade policial a utilize de maneira exclusiva, dispensando a identificação datiloscópica. Para tanto, deve ser seguido o padrão fotográfico exigido para a cédula de identidade civil, ou seja, a foto de frente, tamanho três por quatro centímetros, prevista na Lei nº 7.116/83. 
De modo algum se confundem identificação criminal e qualificação do investigado. A identificação criminal diz respeito à identificação datiloscópica, fotográfica e genética, e só é possível nos casos previstos em lei (CF, art. 5º, LVIII). A qualificação do investigado deve ser compreendida como sua individualização, através da obtenção de dados como nome completo, naturalidade, filiação, nacionalidade, estado civil, domicílio, etc. A qualificação do investigado não traz qualquer forma de constrangimento, tipificando o art. 68 da Lei de Contravenções Penais (Dec.- lei 3.688/41) a conduta de recusar à autoridade, quando por esta justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio e residência.
Documentos atestadores da identificação civil: De acordo com o art. 1º da Lei nº 12.037/09, o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei. Interpretando-se a contrario sensu o referido dispositivo, conclui-se que, se acaso o indivíduo não se identificar civilmente, com a apresentação de um dos documentos listados no art. 2º da referida lei, será possível sua identificação criminal, quando se envolver com alguma prática delituosa. O art. 2º da Lei nº 12.037/09 dispõe sobre o rol de documentos que podem atestar a identificação civil das pessoas, o que, por consequência, impede a identificação criminal. São eles: carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira profissional, passaporte, carteira de identificação funcional, ou outro documento público que permita a identificação do indiciado (v.g., carteira nacional de habilitação, cujo atual layout permite a identificação civil da pessoa). Para as finalidades da Lei nº 12.037/09, equiparam-se aos documentos de identificação civis os documentos de identificação militares. 
Hipóteses autorizadoras da identificação criminal: Segundo o art. 3º da Lei nº 12.037/09, embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando: o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado: é o que acontece, por exemplo, com documentos públicos que não são dotados de fotografia, como a certidão de nascimento; o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si; 
- VIDA REGRESSA: O escrivão faz a coleta de vida regressa (Na pratica o escrivão pergunta ao sujeito se ele tem passagem) O escrivão coloca de uma forma mais técnica dentro do inquérito, NÃO TEM AMPLA DEFESA! Quem formula as perguntas DEVERIA ser o delegado, só que na pratica o delegado tem vários casos e pra mais, deixa para o escrivão (uma coisa mais pratica). Como ela é escrita¿ (O sujeito tal, foi encontrado no local tal conforme conta no boletim policial de número tal…) Se atente no que vai constar no inquérito policial.
FILHOS: É decorrência da ideia da lei de primeira infância, ela veioporque muitas mulheres gravidas eram presas e tinham os filhos dentro da cadeia, a criança com 1 aninho começava a se adaptar a aquela rotina. 
QUAL A CONSEQUÊNCIA DESSA LEI ¿ (NA PRATICA: Já no inquérito, o juiz pergunta se o réu tem filhos se sim eles comunicam o conselho tutelar.) (Uma mulher é presa preventivamente, é possível converter essa prisão para prisão domiciliar, ainda mais se ela tem filho menor de 12 anos, vale pra criança adotada também) Se a mulher for gestante, ela pode pedir pra ir encerrar a gestação fora da cadeia e ficará um certo período, depois volta para o estabelecimento prisional... já o homem não! 
(No laudo do exame não pode estar escrito se foi estar escrito qual foi a arma do crime, sempre estará escrito houve uma escoriação do tamanho tal, chega na audiência do júri o advogado pergunta para o perito se é compatível com alguma arma do crime, no laudo não pode ser escrito e se estiver será passível de nulidade, porque não é possível o perito saber qual foi o instrumento utilizado somente de olhar as lesões. Deve ser analisado tudo, como ele está entrando e como esse corpo vai sair da análise!) É por isso a importância da audiência de custodia (NÃO FUNCIONA, OBVIO!) EX: Chega lá e pergunta se o sujeito apanhou, e o cara todo roxo com o policial atrás e ele vai ser conduzido por esse policial, a pessoa mente! 
- REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS: Reúne tudo o que tem e tenta simular para tentar descobrir os motivos com as provas que foram colhidas! (NÃO É TAXATIVO). Por fim, dispõe o art. 7º do CPP que, a fim de verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública (por exemplo, crime contra a dignidade sexual). Por força do direito de não produzir prova contra si mesmo, doutrina e jurisprudência têm adotado o entendimento de que não se pode exigir um comportamento ativo do acusado, caso desse facere possa resultar a autoincriminação. Assim, sempre que a produção da prova tiver como pressuposto uma ação por parte do acusado (v.g., acareação, reconstituição do crime, exame grafotécnico, bafômetro, etc.), será indispensável seu consentimento. Cuidando-se do exercício de um direito, não se admitem medidas coercitivas contra o acusado para obrigá-lo a cooperar na produção de provas que dele demandem um comportamento ativo. Além disso, a recusa do acusado em se submeter a tais provas não configura o crime de desobediência nem o de desacato, e dela não pode ser extraída nenhuma presunção de culpabilidade, pelo menos no processo penal. Portanto, se o investigado não é obrigado a participar da reconstituição do crime, pensamos não ser possível sua condução coercitiva para tanto.
ROTEIRO 3
CARACTERISTICA:
- DISPENSAVEL: O inquérito policial é dispensável para o oferecimento da denúncia, se o promotor de justiça já dispuser de elementos suficientes para realizar a denúncia, ele pode oferta-la independentemente da existência do inquérito policial. Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será perfeitamente dispensável. 
- INDISPONIVEL: (Artigo 17 do CPP) Informações chegam a conhecimento do delegado e ele é obrigado a instaurar o inquérito policial, não deve indispor desse inquérito, deve dar tramite dando início e tocar o inquérito policial até o seu final. 
- ESCRITO: (ARTIGO 9 DO CPP) Todos os atos realizados no decorrer do inquérito policial serão escritos. A GRANDE PARTE DAS PEÇAS ELAS SÃO REDUZIDAS A TERMO, por quê¿ a palavra termo é início ou fim! Colocar no papel tudo o que foi falado. É POSSIVEL COLOCAR VIDEO, AUDIOS, FOTOS NO INQUERITO! 
-SIGILOSO: Por ser uma peça administrativa, o inquérito deve ser sigiloso, não submetido, à publicidade. As investigações já são acompanhadas e fiscalizadas por órgãos estatais, dispensando-se, pois, a publicidade. Não alcançara o advogado o sigilo. (Artigo 20 do CPP)
ADVOGADO: Em síntese, o sigilo não é, atualmente, de grande valia, pois, se alguma investigação em segredo precisar ser feita ou estiver em andamento, pode o suspeito, por intermédio de seu advogado, acessar os autos e descobrir o rumo do inquérito. Uma vez que o sigilo não pode jamais ferir a prerrogativa do defensor, além do que, embora no inquérito não se exercite a ampla defesa, não deixa ela de estar presente, na exata medida em que pode o indiciado, por seu advogado, verificar o estágio das investigações realizadas contra sua pessoa. “é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”. Além da consulta aos autos, pode o advogado participar, apenas acompanhando, da produção das provas orais. É consequência natural da sua prerrogativa profissional examinar os autos do inquérito, copiar peças e tomar apontamentos. Pode, pois, verificar o andamento da instrução, desde que tenha sido constituído pelo indiciado; este, a despeito de ser objeto da investigação e não sujeito de direitos na fase pré-processual, tem o específico direito de tomar conhecimento das provas levantadas contra a sua pessoa, corolário natural do princípio constitucional da ampla defesa. Por certo, o inquérito é sigiloso (ausente a publicidade a qualquer pessoa do povo), não significando a exclusão da participação do advogado como ouvinte e fiscal da regularidade da produção das provas, caso deseje estar presente. O advogado tem o direito de esta junto no inquérito, se ele não estava e começou a ouvir o sujeito poderá ser pedido a nulidade do inquérito, porque isso é gravíssimo! O advogado pode formular quesitos ¿ HOJE PODE SIM, PORTANTO É O DIREITO DO ADVOGADO, MAS QUEM PERMITE SE A PERGUNTA SERÁ LEVADA A DIANTE É O DELEGADO! 
QUEM TEM ACESSO¿ As pessoas envolvidas naquele processo... MP, JUIZ DESIGNADO PARA O CASO, DELEGADO E ADVOGADOS! EXISTEM PESSOAS DELIMITADAS PARA O ACESSO NO PROCESSO, PORQUE AS INFORMAÇÕES SÃO SIGILOSAS.
-INQUISITIVO: Não permite o indiciado a ampla oportunidade de defesa, produzindo ou indicando provas, oferecendo recursos, apresentar alegações e etc. O inquérito destina-se, fundamentalmente, ao órgão acusatório, para formar a sua convicção acerca da materialidade e da autoria da infração penal, motivo pelo qual não necessita ser contraditório e com ampla garantia de defesa eficiente. Esta se desenvolverá, posteriormente, se for o caso, em juízo.
RELATORIO FINAL: A autoridade policial deve, ao encerrar as investigações, relatar tudo o que foi feito na presidência do inquérito, de modo a apurar ou não a materialidade e a autoria da infração penal. Ainda assim, pode o representante do Ministério Público não se conformar, solicitando ao juiz o retorno dos autos à delegacia, para a continuidade das investigações, devendo, nesse caso, indicar expressamente o que deseja. Se a autoridade policial declarou encerrados os seus trabalhos, relatando o inquérito, não é cabível que os autos retornem para o prosseguimento, sem que seja apontado o caminho desejado. Se o inquérito começou, ele DEVE ir até o final, tem que encerrar e fazer o relatório final, por isso que ele é indisponível porque o delegado não pode arquivar o inquérito (Na pratica ele PODE sim, mas não DEVE!). 
 
ROTEIRO 4: 28 QUINTA-FEIRA!
- PEÇA INCIAL, FORMAS de iniciar o inquérito policial:
PORTARIA É UMA FOLHA, EM QUE O PRÓPRIO DELEGADO, PRÓPRIO AGENTE DO PODER ADMINISTRATIVO, ELE VAI EXPEDIR UMA ORDEM PRA INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO. É UM ATO ADMINISTRATIVO, portanto o delegado analisará sempre a necessidade de se iniciar o inquérito! 
Portaria é uma serie de ordens para justamentecomeçar a investigação, porque o delegado decide! Mas pode acontecer de ser um caso grave, o delegado somente poderá começar a ação e elevar a portaria, SE A VITIMA PERMITIR! (EX: Estupro) O DELEGADO TEM QUE PERGUNTAR: VOCÊ QUER REPRESENTAR CONTRA O SUJEITO¿ Se a vítima falar NÃO, o delegado não pode iniciar a investigação, porque nesses casos deve ter uma representação do ofendido! 
 Nessa fase, não se fala em Vítima (ofendido) e nem Réu. Porque ainda é o início, não houve uma investigação ainda!
Na pratica: Existe um prazo processual, se o ofendido não quiser iniciar o inquérito, o delegado fará um relatório minucioso da situação e juntará todas as provas possíveis, armazena depois! Essa pessoa pode vir a querer representar e terá as provas guardadas. Se for um sujeito menor de idade, daí já não precisa da autorização.
REQUISIÇÃO DO MP: (Requisição é uma ordem) Se quem toca o inquérito é o delegado, por que o MP vai dar uma ordem para iniciar o processo¿ Ele dá uma ordem, mas não manda! Essa requisição é pautada em lei, ele não está pedindo e sim falando para o delegado cumprir a lei. Essa requisição que o ministério público ordena o delegado a fazer, é por causa de novas provas. (INSTAURE O INQUERITO PARA FAZER ISSO E AQUILO) Nesse caso não precisa de portaria, porque a requisição do MP já é a peça inicial, mas na prática o delegado faz a portaria!
O DELEGADO PODE SE NEGAR SIM EM FAZER A REQUISIÇÃO, QUANDO FOR ILEGAL, OU SEJA, QUANDO NÃO FOR PAUTADA EM LEI. 
REQUERIMENTO DO OFENDIDO: É uma autorização, ou seja, o ofendido autoriza o delegado a iniciar o inquérito policial (Senhor delegado, o senhor está autorizado a iniciar). Aqui é um pedido ao delegado! É uma forma de começar a investigação.
DELEGADO TAMBÉM PODE SE NEGAR A FAZER, NESSE CASO, CABE RECURSO SE O DELEGADO NEGAR! DAÍ, PODE INTERPOR UM RECURSO ADMINISTRATIVO QUE VAI PARA O DELEGADO GERAL ONDE ELE ACABA DECIDINDO! 
EX: Imagine que você foi ofendido, você é um professor e chega um aluno na sua cara, começa a xingar e tem uma secretaria ouvindo tudo, existe uma testemunha. Nesse caso, não deixa vestígio, então se tem testemunha fica mais fácil. 
REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA: (Ministro da justiça, nunca foi concursado, ou seja, não tem fé pública) Aqui são crimes contra a honra, defender apenas o presidente da república! No passado, ele era o chefe de todos os MP, mas agora não é mais!
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE: Não é o inquérito, é apenas a peça inicial para começar o inquérito!
Qualquer pessoa pode prender em flagrante, mas as autoridades policiais DEVEM! Quem decide que vai virar inquérito ou se foi algo mais simples, é o delegado. 
QUANDO O POLICIAL PRENDE, NÃO É EM FLAGRANTE! ELE REALIZA A PRISÃO CAPTURA E CONDUZ O INVESTIGADO ATÉ A DELEGACIA DE POLICIA, ELE SERÁ INVESTIGADO E DEPOIS IRÁ SABER SE FOI AUTO PRISÃO EM FLAGRANTE OU TERMO CIRCUNSTACIAL. 
Eles ouvem o locutor, vai ouvir a vítima, testemunhas e o investigado, depois o delegado relata, é uma sequência de peças!
EXISTE DUAS FINALIDAS: A primeira é a interrupção da continuidade delitiva; 
Flagrante não é 24 horas; 
- O QUE É O INQUÉRITO POLICIAL, SUA FINALIDADE¿ Reunir os elementos de convicção para o MP decidir se oferece a denúncia ou não! 
- PRAZO PARA A CONCLUÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL:
É possível a prorrogação desse prazo? Segundo o art. 10, § 3º, do CPP, quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz. Portanto, caso o indiciado esteja solto, é perfeitamente possível a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito policial.
	
	 SOLTO:
	 PRESO:
	 R.G
	30 DIAS, PRORROGADO POR MAIS 1.
	 10 DIAS, NÃO PRORROGAVEL.
	 P.F
	30 DIAS, PRORROGADO POR MAIS 1.
	 15 DIAS, NÃO PRORROGAVEL. 
	 11. 343 
( Prende primeiro, para depois ver se estava traficando ou usando! )
	
90 DIAS, PRORROGADO POR MAIS 1.
	
30 DIAS, PRORROGAVEL POR MAIS 1. 
QUANDO A PESSOA ESTIVER SOLTA: Se passar do prazo não pode continuar investigando, a polícia antes de encerrar o prazo fazem um pedido de prorrogação pra mais uma vez! 
QUANDO A PESSOA ESTIVER PRESA: Não tem como prorrogar, por causa da dignidade da pessoa humana! Deve ser concluído no menor prazo. 
Em se tratando de investigado solto, doutrina e jurisprudência admitem a prorrogação sucessiva do prazo para a conclusão do inquérito policial.
- CONTAGEM DO PRAZO (EXISTE DUAS REGRAS, UMA PELO CPP E OUTRA PELO CP): 
No código penal, a dignidade da pessoa humana que prevalece; No processo penal, devido processo legal;
INVESTIGADO PRESO: Aqui é analisado a dignidade da pessoa humana, ou seja, o artigo vai vir do código penal. (ARTIGO 10 E 11)
EXEMPLO: Aconteceu alguma certa situação em Paranavaí, chegaram na casa do Milton e prenderam ele de manhã, prenderam o Bruno meio dia, prenderam a Kelly 3 horas da tarde, Pedrassoli de noite e depois a Isadora 23:55 da noite. Quem ficou mais tempo preso foi o Milton e Isadora ficará apenas 5 min! Mas, de acordo com o código de processo penal, deve-se desconsiderar fração de dia, ou seja, se está faltando 5 min para acabar o dia contará como se fosse o dia inteiro! (Inclui o primeiro dia na contagem, conta desde o momento que a pessoa foi presa. Se cair no fim de semana, contará também.) 
INVESTIGADO SOLTO: Aqui é analisado o devido processo legal, o artigo vem do código de processo penal. (ARTIGO 10)
EXEMPLO: Se estiver solto, começa a contar no outro dia e se acabar no final de semana o prazo, pode jogar para a segunda-feira, por isso que admite prorrogação! 
- INDICIAMENTO: Ele se dá no meio do inquérito, porque está investigando e fazendo de tudo para ir certinho! Existe um determinado momento que está coletando provas e quem está no inquérito investiga tudo. Porque a polícia civil vai investigar e procurar uma pessoa para indiciar, as provas vão indiciar alguém (principal suspeito). 
- VALOR PROBATORIO DAS PROVAS PRODUZIDAS NO INQUÉRITO: Se não existe ampla defesa, pode o juiz lá na frente questionar falando que a pessoa não falou no inquérito¿ Isso é comum na pratica! Ele fala que isso é em busca da verdade real; É possível sim o juiz se pautar no inquérito policial. 
EXEMPLO: Se houve uma confissão lá atrás no inquérito, o juiz pode utilizar ela desde que ela se confirme! 
PROVA ÚNICA: Ela é feita lá traz sim, mas tem que permitir o contraditório! Existe algumas provas que só foram produzidas durante o inquérito, elas não foram confirmadas e ela é uma prova única. 
PROVAS CAUTELARES: Ela existe quando tem o PERICULUM IN MORA (É A IDEIA DA DEMORA) Se demorar pra produzir essa prova ela se perde. É uma urgência para não perder a prova, é uma ideia do tempo. Aqui existe a probabilidade da prova se perder!
Qual o perigo da demora do juiz decidir por sim ou por não, mas nem sempre esse periculum é na demora da decisão! 
EXEMPLO: Aconteceu um homicídio e não sabe quem foi o autor, só que mencionaram durante o velório a menina tinha uma marca estranha no peito que parecia de uma mordida, só que os familiares avisam a polícia depois e ninguém deu atenção, tempos depois o delegado fala que aquilo poderia ser a marca de uma mordida do próprio agressor e pede pra ver isso, tem que ser urgente, o cadáver em 5 dias está em decomposição, ou seja, pode estar perdendo uma prova!
PROVAS ANTECIPADAS: Todas as partes vão para essa oitiva, ou seja, vai o delegado, testemunha, MP, juiz, advogado e a parte. Contraditório, ou seja, aqui vai fazer perguntas! 
EXEMPLO DADO EM SALA: Uma determinada escola, os ônibus chegam todos os dias para pegar as crianças, só que chega um dia que um dos motorista chega tarde e ele atola o ônibus, pede ajuda de um motorista para ajuda-lo e auxilia ele com o ônibus. Ele busca as crianças e leva embora, no dia seguinte a polícia vai atrás dele dizendo que ele estuprou uma das crianças,ele fala que não e se os policiais quiserem podem ouvir o cara tal que o ajudou. Mas, esse cara tinha câncer e tinha uma probabilidade de falecer na fase de inquérito, não pode ouvir testemunhas, por isso antecipa a prova! 
PROVAS IRREPETIVEIS: São aquelas provas que se quer cogitam a possibilidade de produzir ela depois, porque nunca mais vai acontecer (escuta telefônica)
- RELATÓRIO POLICIAL: De acordo com o Código de Processo Penal (art. 10, § 1º), o inquérito policial deverá ser concluído com a elaboração, por parte da autoridade policial, de minucioso relatório do que tiver sido apurado, com posterior remessa dos autos do inquérito policial ao juiz competente. Cuida-se, o relatório, de peça elaborada pela autoridade policial, de conteúdo eminentemente descritivo, onde deve ser feito um esboço das principais diligências levadas a efeito na fase investigatória, justificando-se até mesmo a razão pela qual algumas não tenham sido realizadas, como, por exemplo, a juntada de um laudo pericial, que ainda não foi concluído pela Polícia Científica. Apesar de a elaboração do relatório ser um dever funcional da autoridade policial, não se trata de peça obrigatória para o oferecimento da denúncia, ainda mais se considerarmos que nem mesmo o inquérito policial é peça indispensável para o início do processo criminal, desde que a imputação esteja respaldada por outros elementos de convicção. Todavia, demonstrada a desídia da autoridade policial no cumprimento de seu mister, a respectiva corregedoria deve ser comunicada, a fim de adotar eventuais sanções disciplinares.
- DESTINATARIOS DOS AUTOS DO INQUÉRITO: (Pela leitura do art. 10, § 1º, do CPP, percebe-se que, uma vez concluída a investigação policial, os autos do inquérito policial devem ser encaminhados primeiramente ao Poder Judiciário, e somente depois ao Ministério Público. NA PRÁTICA É ENCAMINHADO DIRETO PARA O MP) 
- PRAZOS PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA:
	
	PRESO
	SOLTO
	PRESO E SOLTO
	R.G
	 5 DIAS
	 15 DIAS
	 5 DIAS 
	C.E
	 10 DIAS
	 10 DIAS 
	 10 DIAS
	11.343
	 10 DIAS
	 10 DIAS
	 10 DIAS
- INÉRCIA: O conceito de inercia não é permanecer como está, a ideia é que o direito de não fazer nada, não ter nenhuma atitude!
Tanto o MP, Juiz ou qualquer outro funcionário público tudo o que eles fazem está previsto em lei. (Se a titularidade da ação é o promotor, ou seja, iniciar a ação, deve estar prevista em lei)
(Encerra o inquérito policial, é feito o relatório e remetido para o MP. O MP tem 3 alternativas previstas em lei, quais: Ele oferece a denúncia; Ele pode requisitar diligencias investigativas e como é o delegado quem investiga, volta para a delegacia e será reaberto o inquérito policial; ou ele pode promover o arquivamento, a petição que o MP formula para arquivar o inquérito é promoção de arquivamento... ou seja, o promotor formula uma peça explicando quais as razões e pedindo que o inquérito seja arquivado, o juiz decide ou não pela homologação, quem arquiva na PRATICA é sempre o juiz... Por outro lado, se o MP entender que deve ter uma denúncia, o promotor formula uma petição e essa denúncia é remetida para o juiz, que irá analisar as condições da ação e os pressupostos, a ação começa a partir daí)
O MP tem 3 possibilidade prevista no CPP: denuncia, diligencia e arquivamento! Quando ocorre a inércia¿ Quando o MP não optar por nenhuma dela, ou seja, não fazer NADA!
Ele tem um prazo se não tomar uma atitude, ele tem prazo pra tomar uma atitude:
RELAXAMENTO DA PRISÃO: Se todos tem um prazo pra tomar uma determinada atitude, o fato do sujeito estar preso aguardando a denúncia ou para saber qual será o teor da denúncia, isso acaba se tornando ilegal. Aqui será peticionado para o juiz e se mesmo assim não funcionar, será o “HABEAS CORPUS” (NÃO É RECURSO HC, ELE É UMA AÇÃO! É por isso que é possível que pode impetrar habeas corpus e interpor apelação!) 
AÇÃO PENAL PRIVADA: Alguém será acionado pelo juiz, a jurisdição é acionada (PORQUE A JURISDIÇÃO É INERTE), então o particular que vai iniciar a ação e não o MP. Isso só pode acontecer DEPOIS de ação pública! TODA AÇÃO PENAL TEM QUE SER PÚBLICA, AQUI QUER DIZER É QUE QUEM INICIA A AÇÃO É O PARTICULAR... Esse particular só poderá fazer depois que o MP ficar inerte, porque quem é o dono da ação é o MP, mas o fato dele ter ficado inerte pode trazer o fato de punibilidade! QUAL SERIA O GATILHO PARA O PARTICULAR PROPOR ESSA AÇÃO¿ A INÉRCIA, O PRAZO AQUI DEPENDE SE O CARA TA PRESO OU SOLTO! Sempre começa com a queixa, isso a difere da ação penal pública!
- Em se tratando de crime de ação penal de iniciativa privada, deve o juiz determinar a permanência dos autos em cartório, aguardando-se a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal. Sobre o assunto, dispõe o art. 19 do CPP que, nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado. Na prática, todavia, os autos acabam sendo remetidos ao Ministério Público, para que analise se há elementos de informação quanto a eventual crime de ação penal pública;
(Você não presta queixa na delegacia, lá você relata o que aconteceu é uma “noticia criminis”) 
A ação penal ela é sempre pública, porque o direito de punir é do ESTADO!
ROTEIRO 4
AÇÃO PENAL PÚBLICA: O MP só pode oferecer a denúncia quando tiver justa causa (autoria e materialidade) ou seja, o MP só oferece a denúncia quando ele tiver certeza que pode condenar alguém! O MP, pode pedir aqui: denúncia, diligência ou arquivamento; TUDO O QUE O PROMOTR FIZER DEVE ESTAR PREVISTO EM LEI, OU SEJA, ESSA AÇÃO SOMENTE COMEÇA PELA DENÚNCIA! Quando encerrado o inquérito e os autos for encaminhado para o Ministério Público, para a análise do promotor, ele terá 3 situações que poderá seguir: 1) Oferecer a denúncia; 2) Requerer o retornos dos autos à polícia para a continuidade da investigação, indicando suas diligencias; 3) Requerer o arquivamento; 
- cuidando-se de crime de ação penal pública, os autos do inquérito policial são remetidos ao Ministério Público.
Com os autos em mãos, ao órgão do Ministério Público se abrem 5 (cinco) possibilidades:
DILIGÊNCIA: Se houver entendimento pelo membro do MP que está faltando alguma prova que pode levar a uma nulidade, ele remete os autos do inquérito de volta para a delegacia e pede diligência! (EXEMPLO EM SALA: Ocorre uma situação que tem uma briga de casal feia, o pessoal escuta a menina que apanhou, escuta o cara e ele ficou preso. Lá no MP ele observa que o cara está todo arranhado e a menina estava com 1 só machucado, aparentemente houve uma agressão recíproca, o MP envia de novo para o DP para ouvir essa menina, porque as vezes não aconteceu agressão)
- de acordo com o art. 16 do CPP, o Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. 
- A legislação processual penal confere ao Delegado de Polícia discricionariedade para conduzir a investigação criminal por meio de inquérito policial, podendo, para tanto, requisitar perícias, informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos (Lei nº 12.830/13, art. 2º, §§ 2º e 3º). Se o Ministério Público é o titular da ação penal pública (CF, art. 129, I), sendo, portanto, o destinatário, por excelência, dos elementos de informação produzidos no curso da investigação policial, não se pode negar ao Parquet a possibilidade de requisitar diligências imprescindíveis à formação da opinio delicti. Esse poder de requisição deriva diretamente da Constituição Federal: dentre as funções institucionais do Ministério Público, consta do art. 129, VIII, da CF, a possibilidade de requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais.
- Essas diligências devemser requisitadas pelo Ministério Público diretamente à autoridade policial (CPP, art. 13, II), ressalvadas as hipóteses em que houver necessidade de intervenção judicial (v.g., interceptação telefônica). Afinal, não cabe ao Poder Judiciário, substituindo-se indevidamente ao titular da ação penal pública, formar juízo acerca da necessidade (ou não) da realização de determinadas diligências reputadas indispensáveis pelo dominus litis à formação de sua convicção acerca da prática de determinada infração penal. 
- ISSO QUER DIZER QUE O PROMOTOR DÁ UMA ORDEM OU MANDA NO DELEGADO¿ Na verdade, o Delegado de Polícia determina o cumprimento da exigência ministerial não para atender à vontade particular do Promotor de Justiça, mas sim em fiel observância ao princípio da obrigatoriedade, que impõe às autoridades estatais, inclusive Delegados de Polícia, um dever de agir de ofício diante da notícia de infração penal. À evidência, o Delegado de Polícia não é obrigado a atender requisições manifestamente ilegais. Aliás, ao tratar do poder de requisição ministerial, a própria Constituição Federal faz referência à indicação dos fundamentos jurídicos de sua manifestação. Nesse caso, fazendo-o de maneira fundamentada, incumbe ao Delegado se recusar a cumprir requisições manifestamente ilegais, comunicando a ocorrência ao respectivo Procurador-Geral de Justiça para as providências funcionais pertinentes.
DENÚNCIA: Oferece a denúncia!
ARQUIVAMENTO: SOMENTE O PROMOTOR, TITULAR DA AÇÃO PENAL PODERÁ PEDIR O ARQUIVAMENTO, DANDO POR ECERRADO AS PROVAS, ou seja, o delegado não pode arquivar o inquérito, quem arquiva é o juiz. Se o juiz entender que tem as condições da ação, por mais que o MP diga que não, o juiz não pode pedir que o MP ofereça a denúncia (porque quem é o titular da ação é o MP pelo princípio da oficialidade) com essa situação tem duas opções:
O juiz pode homologar o arquivamento, então será arquivado o inquérito policial. Ele pode homologar também se ele entender que o fato é atípico, aqui deve ser analisado o princípio da insignificância, ou seja, a depender da situação se o MP se manifestar no arquivamento de forma muito bem fundamentada o juiz pode fazer a homologação sim! 
Se o juiz discordar, se ele entender que tem que ser levado em diante e não deve ser arquivado, o juiz manda para o CHEFE DO MP (Ele está se manifestando contrário ao promotor). Se o chefe do MP insistir no arquivamento, o juiz não pode mais falar nada deve acolher essa promoção de arquivamento e os autos são arquivados de fato! Se o chefe do MP concordar com o juiz, ocorrerá duas situações: Ele mesmo oferece a denúncia ou ele manda que algum promotor que atue junto faça, oferecendo a denúncia, ou seja um outro promotor (esse promotor tem que oferecer a denúncia de qualquer forma, porque ele está oferecendo a denúncia em nome do promotor geral).
- A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito (CPP, art. 17). O arquivamento do inquérito policial também não pode ser determinado de ofício pela autoridade judiciária. Incumbe exclusivamente ao Ministério Público avaliar se os elementos de informação de que dispõe são (ou não) suficientes para o oferecimento da denúncia, razão pela qual nenhum inquérito pode ser arquivado sem o expresso requerimento ministerial. 
- É do Ministério Público o mister de conduzir o procedimento preliminar, de modo a formar adequadamente o seu convencimento a respeito da autoria e materialidade do delito, atuando o Judiciário apenas quando provocado e limitando-se a coibir ilegalidades manifestas. Por isso, em caso concreto no qual o Min. Dias Toffoli determinou de ofício o arquivamento de inquérito policial instaurado para investigar conduta delituosa supostamente praticada por Deputado Federal, o Plenário do Supremo deu provimento a agravo regimental para determinar a reabertura das investigações.
- Portanto, pelo menos de acordo com a sistemática vigente no CPP, não se afigura possível o arquivamento de ofício do inquérito policial pela autoridade judiciária, nem tampouco o arquivamento dos autos pelo Ministério Público, sem a apreciação de seu requerimento pelo magistrado. 
Podemos afirmar que as hipóteses que autorizam o arquivamento são as seguintes:
Ausência de pressuposto processual ou de condição para o exercício da ação penal: Ausência de condição da ação, suponha-se que vítima capaz de um crime de estupro tenha oferecido a representação num primeiro momento, mas depois tenha se retratado, antes do oferecimento da denúncia. Diante da retratação da representação, o órgão do Ministério Público não poderá oferecer denúncia, porquanto ausente condição específica da ação penal. Deverá, pois, requerer o arquivamento dos autos; 
Falta de justa causa para o exercício da ação penal: para o início do processo, é necessária a presença de lastro probatório mínimo quanto à prática do delito e quanto à autoria. Portanto, esgotadas as diligências investigatórias, e verificando o Promotor de Justiça que não há, por exemplo, elementos de informação quanto à autoria do fato delituoso, deverá requerer o arquivamento dos autos;
Quando o fato investigado evidentemente não constituir crime (atipicidade): suponha-se que o inquérito policial verse sobre a prática de furto simples de res avaliada em R$ 4,00 (quatro reais). Nesse caso, funcionando o princípio da insignificância como excludente da tipicidade material, incumbe ao órgão do Ministério Público requerer o arquivamento dos autos, em face da atipicidade da conduta delituosa;
Existência manifesta de causa excludente da ilicitude: também é possível o arquivamento dos autos do inquérito policial se o Promotor de Justiça estiver convencido acerca da existência de causa excludente da ilicitude, seja ela prevista na Parte Geral do Código Penal (legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular de direito, estrito cumprimento do dever legal), seja ela prevista na parte especial do CP (aborto necessário). A nosso ver, para que o arquivamento se dê com base em causa excludente da ilicitude, há necessidade de um juízo de certeza quanto a sua presença; na dúvida, incumbe ao órgão do Ministério Público oferecer denúncia, a fim de que a controvérsia seja dirimida em juízo, após ampla produção probatória;
DESARQUIVAMENTO (SÚMULA 542, STF): 
- O MP pede pelo arquivamento, o juiz homologa e arquiva. Ai de repente chega um outro promotor na cidade e quer desarquivar, isso pode¿ NÃO PODE! Quando o inquérito ele é arquivado foi porque foram oferecidos várias diligencias sobre vários fatos, várias provas e com relação aquelas provas que estão no inquérito arquivado, não pode reabrir o inquérito! 
- PODE DESARQUIVAR¿ O que existe aqui são as novas provas e essas novas provas justifica o reinicio, a restauração e será feito um novo inquérito policial (SÚMULA 542, STF). Aqui existe uma segurança jurídica, porque se não tiver o sujeito será investigado sempre, ou seja, ele sempre será investigado! Se o juiz homologou esse arquivamento, não poderá reabri-lo apenas se tiver provas novas e terá que restaurar um novo inquérito policial. 
- A partir do momento que é feito a promoção do arquivamento e a homologação, aquelas provas elas são arquivadas e se tiver novas provas sobre os mesmos fatos, MAS SÃO NOVAS PROVAS E NÃO UMA NOVA VERTENTE DA PROVA, então será uma restauração de um novo inquérito policial. Pode até fazer menção do que foi lá atrás, mas não pode ter força probatória, então as provas do inquérito anterior não pode ser utilizadas ao novo inquérito! 
AÇÃO PENAL: (Começa o inquérito, investigou e envia para o MP, ele formula a opinião dele, oferece a denúncia e manda para o juiz) direito de ação penal é o direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto. Funciona, portanto, como o direito que a parte acusadora – Ministério Público ou o ofendido (querelante) – tem de, mediante o devido processo legal, provocar o Estado a dizer o direito objetivo no caso concreto. Direito deação é o direito de se exigir do Estado o exercício da jurisdição. Ação, todavia, é o ato jurídico, ou mesmo a iniciativa de se ir à justiça, em busca do direito, com efetiva prestação da tutela jurisdicional, funcionando como a forma de se provocar o Estado a prestar a tutela jurisdicional. 
a) ação penal pública incondicionada: nesta espécie de ação penal, a atuação do Ministério Público independe do implemento de qualquer condição específica; b) ação penal pública condicionada: nessa hipótese, a atuação do Ministério Público está subordinada ao implemento de uma condição – representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça;
- O juiz nessa parte, ele faz uma análise de TUDO! Ele vai analisar às:
CONDIÇÕES DA AÇÃO: Elas podem ser de procedibilidade ou da própria existência do processo. É uma condição de validade no processo penal, ou seja, aqui não são todos que podem começar essa ação!
LEGITIMIDADE “AD CAUSA”: Quem é a pessoa que deve atuar no polo ativo e no polo passivo¿ No polo ativo pode ser o PROMOTOR ou pode ser o PARTICULAR; Polo passivo (RÉU) o mérito do processo é saber quem é o réu, ou seja, é o próprio interesse de agir, aqui tem que saber quem é o réu, SABER QUEM VAI SER O RÉU É SABER O MÉRITO DA AÇÃO! Ou seja, é a situação prevista em lei que permite a um determinado sujeito propor a demanda judicial e a um determinado sujeito ocupar o polo passivo dessa mesma demanda. Há legitimidade de partes quando o autor afirma ser titular do direito subjetivo material demandado (legitimidade ativa) e pede a tutela em face do titular da obrigação correspondente àquele direito (legitimidade passiva). No polo passivo, a legitimação recai sobre o provável autor do fato delituoso, com 18 (dezoito) anos completos ou mais, já que a própria Constituição Federal estabelece que os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis (art. 228)
INTERESSE DE AGIR: Utilidade do interesse de agir, a principal é a prescrição! Houve crime, houve lesão... aqui é se vai punir ou não! Deve-se demonstrar, assim, a necessidade de se recorrer ao Poder Judiciário para a obtenção do resultado pretendido, independentemente da legitimidade da pretensão. A fim de se verificar se o autor tem (ou não) interesse processual para a demanda, deve se questionar se, para obter o que pretende o autor, é efetivamente necessária a providência jurisdicional pleiteada (art. 17 do novo CPC).
JUSTA CAUSA: Se o juiz analisa a ausência de uma justa causa, ele pode acabar com o processo. Aqui é ter a materialidade ou não, Autoria ou não! (EX: Se o juiz entender que não tem autoria e o sujeito foi quem praticou o crime, ele vai dizer que não tem justa causa, isso é chamado de absolvição sumaria por falta de provas) 
POSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO: Aqui será analisado se tem previsão ou não, ou seja, ele pode ser punido¿ O pedido deve encontrar respaldo no ordenamento jurídico, referindo-se a uma providência permitida em abstrato pelo direito objetivo. 
DIA 21, ROTEIRO 5:
- TODAS AS PESSOAS TEM O DIREITO DE AÇÃO, PODE SER INICIADA DE QUALQUER FORMA, O DIREITO DE AÇÃO É CONSTITUCIONAL! A AÇÃO PENAL ELA SERÁ SEMPRE PROPOSTA CONTRA O ESTADO, OU SEJA, VAI SER OFERECIDO UMA DENÚNCIA CONTRA O ESTADO, PARA QUE O ESTADO PROPORCIONE AO SUJEITO O DEVIDO PROCESSO LEGAL (PORQUE SOMENTE POR MEIO DESSE PRINCÍPIO QUE É POSSÍVEL PUNIR ALGUÉM) E QUEM VAI PUNIR O INFRATOR¿ O ESTADO!
- O Estado não tomou o direito de punir, ele tomou o direito de punir, porque senão ele estaria permitindo vingança privada das pessoas e é por isso que a ação é movida contra ele! 
- Se a ação penal for pública o legitimado para iniciar a ação é o MINISTÉRIO PÚBLICO!
CONDIÇÕES ESPECIAIS: 
CONDIÇÃO DE PROCEBILIDADE: (É o magistrado olhar para aquela denúncia e ver se é possível iniciar, permitir o início do processo) Aqui a análise será o delito do pedido (POSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO) é uma condição que deve estar presente para que o processo penal possa ter início. A título de exemplo, verificando-se a prática de crime de lesão corporal leve ocorrido em data de 20 de janeiro de 2010, temos que a representação é uma condição de procedibilidade, porquanto, sem o seu implemento, não será possível o oferecimento de denúncia em face do suposto autor do delito, já que o art. 88 da Lei nº 9.099/95 dispõe que o crime de lesão corporal leve depende de representação. 
- REPRESENTAÇÃO: Ela é a representação do ofendido! É como se fosse uma permissão para iniciar a ação (quem inicia é o MP) (Exemplo: O sujeito que tem o seu bem jurídico ofendido, chega no delegado ou MP, aqui estão os fatos e tome uma atitude, ele permite o início da ação) ELA É INFORMAL, ELA PODE CHEGAR NA DELEGACIA E FALAR, NO MP E FALAR! Representação é a manifestação do ofendido ou de seu representante legal no sentido de que possui interesse na persecução penal do autor do fato delituoso. Portanto, em relação à representação, vigora o princípio da oportunidade ou da conveniência, já que o ofendido ou seu representante legal podem optar pelo oferecimento (ou não) da representação.
Legitimidade para o oferecimento da denúncia: ofendido com 18 (dezoito) anos de idade, que não seja mentalmente enfermo ou retardado mental; ofendido com menos de 18 (dezoito) anos, mentalmente enfermo ou retardado mental; ofendido menor de 18 (dezoito) anos, mentalmente enfermo, ou retardado mental, que não tenha representante legal, ou havendo colidência de interesses; morte da vítima: no caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, a lei prevê especial hipótese de legitimação anômala, sendo que o direito de oferecer queixa ou representação ou de prosseguir na ação penal de iniciativa privada passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Prazo decadencial para o oferecimento da representação: De acordo com o art. 38, caput, do CPP, “salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia” Trata-se de prazo de natureza material, fatal e improrrogável, a ser contado nos termos do art. 10 do CP: “o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum”. Assim, como o dia do início inclui-se no cômputo do prazo, supondo-se que um crime de estupro tenha sido cometido contra uma pessoa capaz com 18 (dezoito) anos completos (ou mais) em data de 26 de março de 2010, pode-se dizer que a representação deve ser oferecida até o dia 25 de setembro de 2010, às 23h59min, sob pena de decadência e consequente extinção da punibilidade, nos termos do art. 107, IV, segunda figura, do Código Penal. Ao contrário do que ocorre com a prescrição, cujo prazo está sujeito a interrupções ou suspensões, o prazo decadencial é fatal e improrrogável. Assim, não se suspende e não se interrompe. Também não admite prorrogações. Logo, expirando-se num domingo ou feriado, não pode ser prorrogado, como se dá com os prazos processuais (CPP, art. 798, § 3º). 
- REQUISIÇÃO: Aqui é feito uma requisição para iniciar a ação penal, quem toca é o MP! (SIGNIFICA ORDEM) É feito de ofício, ou seja, aqui tem a característica de formalidade! 
Quando a persecução penal estiver subordinada à manifestação de vontade do Ministro da Justiça, diz-se que a ação penal é pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça. Se, porventura, a denúncia for oferecida sem o implemento da requisição do Ministro da Justiça, deverá o magistrado rejeitar a peça acusatória, nos exatos termos do art. 395, II, segunda parte, do CPP, pois estaria faltando uma condição (específica) para o exercício da ação penal. Requisição é a manifestação da vontade do Ministro da Justiça, no sentido de que possui interesse na persecução penal do autor do fato delituoso. 
- CONDIÇÃO OBJETIVAS DE PUNIBILIDADE: (artigo 107, do CP) Não

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