RESUMO BIOGEOGRAFIA

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HISTORIA DA BIOGEOGRAFIA: área que estuda a distribuição dos seres vivos, no espaço através do tempo. Através de coletas da diversidade e distribuição dos organismos.
Aristoteles: de onde veio a vida e como se diversificou e espalhou pelo globo
Época das explorações
Linneaus: acreditava na arca de Noé e o monte ararat e o centro de origem de todas as espécies.
Buffon: questionou a dispersão a partir do monte ararat, áreas similares porem isoladas possuem faunas distintas (barreiras à dispersão), pensou q a vida se originou no norte da europa e espalhou para o sul e novo mundo
Bank: descrição de mais de 3.600 especies de plantas (espécies cosmopolitas), 
Foster: estende a lei de Buffon, contribui para biogeo, (diversificação equador, polo)
Willdenow: sugestão de vários centros de origem
Humboldt: pai da fitogeografia
Candolle: padrões insulares, competição e sobrevivência, geografia das plantas, conceito de endemismo e espécies vicariantes
Idade de ouro, sec 19: biogeógrafos tinham descrito a distribuição dos seres vivos no planeta, porem sem descrever as causas. Para isso precisariam: ter ideia da idade da terra, imagens da superfície da terra, compreensão da origem e propagação.
Brongniart e Lyell: mudanças climáticas, variação níveis do mar, (fosseis marinhos em montanhas), vários pontos de origem, terra 6mil anos.
Darwin e Wallace: bio evolutiva e colonização de ilhas.
Agassiz: espécies imutaveis 
Dispersalistas: dispersão das especies
Extensionistas: propunham uma variedade de pontes terrestre que desapareceram, confirmado por (wegener, deriva continental)
Hooker: como lyell, defensor do extensionismo – pontes, sub e emersão de continentes, plantas.
Haeckel: ecologia e corologia (plantas)
Sclater: regiões biogeo baseado em aves
Quatro grandes desenvolvimentos revolucionou a biogeo
1 aceitação do placas tectônicas; 2 novas técnicas filogenéticas; 3 novas pesquisas ecológicas; 4 investigação de fatores limitantes de distribuição
Origem da vida: Etiópia Africa, hot spots, linha do equador.
Ferro e fogo: em menos de 100 anos, acabaram com as pop de Pau Brasil, eram usadas para tingir (princípio ativo: brasilina) roupas na europa.
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Biogeografia Dispersionista: ate a década de 60, representava as ideias de Darwin e Wallace, que tinha como base a ideia de centro de origem e dispersão dos seres vivos através da geologia, que explicaria a distribuição dos mesmos pela terra.
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Centro de origem: local de origem de algumas espécies, sendo ela limitada, e sendo o ponto de onde se dispersaram ate onde foram encontradas atualmente. 
Como é determinado: dispersionistas colocam mais ênfase na dispersão do que na deriva continental, pois a deriva foi a tanto tempo que não afetou os padrões atuais de distribuição dos vertebrados.
Wallace, acreditava que através da seleção natural, espécies dominantes surgiram de pequenos CO, se dispersando e diversificando na terra.
Critérios: área com: maior diversidade, forma mais primitiva, mais derivado geneticamente, mais antigo fóssil, maior abundância, presença de ancestrais, maiores indivíduos, estabilidade ambiental, centro de rotas de migração, abundancia de habitats, afinidade geográfica, alelos dominantes, distribuição sobreposta
Darlington: todos esceciam de uma área limitada que e o CO; espécie ancestral origina 2 especies irmãs, uma mais derivada q a outra; descendente primitivo move-se para a periferia.
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A distribuição geográfica e influenciada pela dispersão
Dispersão: distribuição de uma população, ultrapassando uma barreira e colonizando uma nova área, na qual permanece isolado de seu grupo original, podendo diferenciar-se em uma nova espécie.
A formação do ismo de panamá: resultou em troca de biota ente as Americas do Norte e Sul, no inicio os mamíferos se moveram do sul para o norte, porém isso inverteu nas migrações posteriores, sendo os nativos do sul substituídos pelos do norte.
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Biogeografia Vicariante: a distribuição dos organismos é influenciada por eventos de vicariância, como deriva continental. 
Vicariância: população original é fracionada por barreiras que não foram transpostas, com o tempo as populações isoladas sofreram especiação.
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EVOLUÇÃO E CONCEITO DE ESPÉCIE
Conceito evolutivo de espécie: linhagens de uma serie de populações descendentes e ancestrais, que evolui separadamente de outras, com seus próprias tendências e hábitos evolutivos.(necessita conhecimento temporal)
Como podem ser diferenciadas: categoria fundamental da classificação biológica, não há apenas um conceito para definir ou identificar, pois há muitas formas de faze-lo. São as menores unidades evolutivamente idependentes
Biologicas: grupo de individuos naturais que acasalam entre si, estando isolados de outros grupos. (necessita conhecimento biológico, aplicação restrita, hibridos)
Coesas: menor grupo de indivíduos que compartilha mecanismos intrísecos coesivos (habilidade de intercruzamento, nicho)
Ecológicas: linhagem que ocupa uma zona adaptativa diferente de outras, evoluindo separadamente
Evolutivas: única linhagem de populações ancestrais descendentes distinta de outras, e que tem sua própria linha evolutiva.
Morfológico: conjuntos de indivíduos que possuem as mesmas características, em um nível maior que outros grupos semelhantes. 
Problemas da morfo: espécies cripticas: isoladas repro entre si, mas são morfo idênticas; espécie politípicas: grupo taxo com mais de um tipo; dismorfismo sexual: macho e fêmea diferentes; plasticidade fenotípica:tamanho diferença causada pelo ambiente
Sistemática: relacionamento evolutivo entre os grupos de organismos (ancestralidade)
Taxonomia: nomear os grupos de organismos e organiza-los por categorias
Tipos de conceitos: 
Similaridade: similaridade geral ou interrupção na distribuição dos caracteres (morfológicos, fenotípico, taxonomico)
Evolutivos: comprometidos teoricamente com as ideias evolutivas (ancestralidade comum, Biologico, ecológico, evolutivo, reconhecimento, coesão)
Filogeneticos: baseados nas analises filogenéticas e considera também a ancestralidade comum (cladistico, filogenético, hennigiano)
O conceito de espécie utilizado pode afetar: status de conservação especifico de pop estudadas; estimativas de diversidade de espécies; delineamento de áreas de endemismo; decisões para conservação em cativeiro; proteção de áreas; 
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Isolamento Reprodutivo: quando duas pop de organismos relacionados possuem IR entre elas a maioria dos taxonomistas vai considera-las como espécies distintas.
Distribuição em anel:
Especiação por separação geográfica:
Barreiras reprodutivas
Pré-zigoticas:
Temporal: diferentes épocas
Ecologico: habitats diferentes
Etologico: comportamento diferente
Mecanico: órgãos diferentes
Gametico:fenômenos fisiológicos (ovulo e espermatozoide)
Pós-zigoticas:
Mortalidade do zigoto: morre na fecundação
Inviabilidade do hibrido: infererioridade adaptativa, menor eficiência reprodutiva
Esterilidade do hibrido: não reproduz, gonodas anormais, ou meiose anômala.
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Especiação
Darwin: inspirou-se na biogeografia de ilhas de galápagos, e coletou inf sobre a hibridização de diversas fontes, interpretando como resultado de seleção natural.
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EXTINÇÃO: fim da existência de uma espécie, que embora organismos vivos representem uma continua linhagem evolutiva que estende por bilhões de anos, ocorre de fato a extinção de espécies, que pode ser comprovado porregistros fósseis.
Mau necessário, sem ela não há evolução e especiação
A extinção ocorre por eliminação total de uma espécie ou substituída por outra mais adaptada ao momento. Faz parte da evolução e libera mais espaço para novas espécies, embora não seja necessária para o surgimento de uma nova espécie, acaba sendo algo inevitável segundo Darwin.
Três períodos geológicos: 
Recente: que focaliza a extinção ecológica sobre a dinâmica de pop e espécie
Final do plestoceno/holoceno: que focaliza a extinção ecológica e geológica sobre espécie e gênero
Pré-pleistoceno: focaliza a extinção geológica sobre gêneros e famílias (táxons não especies)
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Tipos de extinção:
Extinção de fundo: ocorre em um táxon em evolução, três fatores: desenvolvimento embrionário; distribuição geográfica; numero de espécies dentro do grupo taxo.
Extinção em massa: em curto intervalo de tempo, de grande numero de táxons; fenômenos associados ao tempo geológico; eventos individuais.
Origem: Internas (endogenas): trocas quimicas globais, mudanças de clima, deslocament continental, orogênese com vulcanismo, fatores bio: doenças, competição, colapso na cadeia alimentar. Externas (exogenas): variação das radiaçõe solares e cósmicas, impacto de corpos celestes.
Causas: ausência de evolução ou desaparecimento do nicho?
Epecies podem extinguir por causa da incapacidade de evoluir rapidamente. Espécies temporárias, pop pequena. Evidencias fosseis combinadas com espécies novas, implicam que fatores bióticos tem sido importante.
Espécies cosmopolitas são dificilmente eliminadas, sendo favorecida por condição estressante.
Consequências: adaptação e diversificação dos grupos sobreviventes nos nichos deixados pelos extintos, troca de grupos dominantes por novos
Ritmo: Muito súbito ou só relativamente rápido; uma questão é levada a espécie sobreviveria as consequências imediatas de um impacto de um meteorito, submersão de uma ilha, crescimento glacial, nenhuma capacidade rápida evolutiva as salvaria.
Vulcanismo: fissuras liberando gases (sulfeto), chuvas acidas, redução de pH, diminuição da camada de oz, resfriamento global (cinzas), insolação diminuída, extinção em massa ou redução da fauna.
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Geólogos desde Lyell preferem acreditar em causas da terra, através de pequenos dados, ate grandes mudanças (gradualismo), sem razões para acreditar em algo extraterrestre, por não conter provas.
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PERGUNTAS:
Por que existe endemismo: O endemismo é causado por mecanismos de isolamento, alagamentos, movimentação de placas tectônicas. Por exemplo, devido à deriva continental, as espécies de Madagáscar ou da Austrália são exemplos flagrantes de endemismos
Por que há tantos seres vivos: evolução, diferenciação de ambientes (floresta, tundra, oceanos, desertos, mangues), hot spots (pontos quentes de biodiversidade), nichos (favorece a diversidade), mutação, adaptação, seleção natural, pontos de origem, adaptação. 
Como estão distribuídos e de que forma: habitat, centro de origem, (pangeia, imigração, isolamento, dispersão, glaciação, estreitamento, alargamento do leito de rio, vegetação)
Como e pq um grupo taxo esta ocupando a presente área de ocorrência: adaptação; Outras, que suportam a escassez, podem ser divididas em dois grupos: as que murcham e se ressecam, voltando a se desenvolver quando chove, e as que, conseguindo umidade, permanecem sempre verdes. Um exemplo deste último grupo é a família das veloziáceas. Aproveitando a neblina, abundante nas noites frias da região, algumas de suas espécies retêm a umidade do ar através de raízes formadas por um tecido especial comum em orquídeas, o velame, que atua como uma esponja. Outro sistema de retenção se encontra nos estômatos, estruturas existentes nas folhas que regulam a entrada e saída de água, localizados em fendas que se fecham por completo em tempo seco e abrem quando há sua disponibilidade.
O que habilitou a especies a viver onde ela se encontra e colonizar outras areas: adaptação, plasticidade, capacidade de adaptar-se.
Qual o papel do clima, solo, topografia: a diferença de solos possibilita ou limita a distribuição das espécies, por causa dos nutrientes, umidade, altitude, temperatura, ex: quanto maior a altitude, maior quantidade de plantas arbustivas, por causa do verto (reseca), temperatura, umidade e solo
Como uma espécie substitui outra: através da extinção, adaptação de outras aquele nicho
Como um espécie ficou restrita: deriva continental, vicariância, barreiras, isolamento geográfico, 
Espécies aparentadas: são espécies diferentes porém da mesma família, (avestruz, cassuar, ema, kiuí)
Como deriva e glaciação afetaram a distribuição: a glaciação extinguiu, e deriva separou continentes
Quais os processos espaço temporais dos seres vivos: Extinção, dispersão, vicariância
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PLACAS TECTÔNICAS: planeta terra é composto por placas tectônicas, que se acham apoiadas sobre o manto, e assim sendo elas se movem e são instáveis e se deslocam em idades de eras terrestres o que denominamos de deriva continental.
 
As placas fragmentam em função da pressão interna da terra que é maior q a externa, por causa da atividade das correntes conectivas que ocorrem no manto superior. 
Provocam ao se deslocaram, instabilidade tectônica, causando vucanismo e terremoto.
Evidências: alguns continentes se encaixam perfeitamente, fósseis com origem em um continente em especifico encontrados em outros continentes após a deriva, sugerindo a pangeia
Wegener: partiu da hipótese que existia um único continente, denominado pangeia, onde há 200mi de anos, começou a se fragmentar e consequentemente formando os continentes atuais.
3 Tipos de movimentos: 
movimento convergente: colisão de placas, formação de montanhas (evereste) (continental-continental, oceânica-continetal oceano-oceano)
movimento divergente: separação de placas (grand canyons, vales) fossa tectonica e dorsal oceânica
movimento tangencial: paralelo entre as placas
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Evidencia de glaciação: ranhuras nas rochas, e regiões ainda congeladas, 
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Hot spots: pontos quentes no manto, formam cordilheiras, submerinas por atividade vulcânicas, usadas para definir a velocidade das placas tectônicas
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VIAGEM DE BEAGLE: viagem de fé a razão, foi um divisor de águas, em relação ao que era imposto, sendo um dos marcos mais importantes para ideias biogeográficas, ecologicas, e evolutivas etc.
 Objetivo: comprovar o que outros cientistas haviam falado sobre suas viagens, e provar sua teoria da evolução.
 Ficou impressionado: com a beleza e riqueza das matas e com a sujeira na Bahia no carnaval