Aula 3 Programas de Controle e erradicação de zoonoses Prof Juliana

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PROGRAMAS DE CONTROLE E 
ERRADICAÇÃO DAS ZOONOSES
Profª Drª Juliana de Oliveira Bernardo
2019
Curso: Medicina Veterinária
Disciplina: Políticas públicas e zoonoses
9º Período
http://www.agricultura.gov.br
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E 
ABASTECIMENTO
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E 
ABASTECIMENTO
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E 
ABASTECIMENTO
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E 
ABASTECIMENTO
✓ Prevenção
✓ Vigilância
✓ Controle
✓ Erradicação
MAPA
Serviços 
Veterinários 
Estaduais
Secretaria de Defesa 
Agropecuária
Secretaria de Defesa 
Civil
Centro Nacional de 
Gerenciamento de 
Riscos e Desastres
Emergências veterinárias 
causadas por agentes infecciosos 
→ desastres naturais
Sistema Brasileiro de 
Emergências Veterinárias
Plano de Contingência
Organização e recursos 
adequados
Notificação imediata
Reação imediata de todas as 
instâncias
Emergência 
veterinária
Sistema Brasileiro de 
Emergências Veterinárias
Plano de Ação
Instruções para serem 
implementadas
Notificação da suspeita
Controle ou erradicação
Emergência 
veterinária
Elaborado para cada tipo de 
agravo
Quais programas de saúde animal 
existentes no Brasil??
Bases dos programas de Saúde Animal
✓educação sanitária
✓estudos epidemiológicos
✓fiscalização e controle do trânsito de animais
✓cadastramento, fiscalização e certificação sanitária 
de estabelecimentos
✓intervenção imediata quando da suspeita ou 
ocorrência de doença de notificação obrigatória
Programa Nacional de Controle e 
Erradicação da Brucelose e da 
Tuberculose Animal - PNCEBT
O regulamento técnico do Programa Nacional de
Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose
Animal - PNCEBT, instituído em 2001, recentemente foi
revisto pela Instrução Normativa SDA nº 10, de
3/03/2017.
O programa tem por objetivo reduzir a prevalência e a
incidência dessas doenças em bovinos e bubalinos,
visando a erradicação.
PNCEBT
TUBERCULOSE
NÃO HÁ 
VACINAÇÃO
BRUCELOSE
HÁ 
VACINAÇÃO
In Nº10 de 03/03/2017 (MAPA)
→ OBRIGATÓRIA a vacinação → bezerras (03 a 08 meses)
→ B19 – bovinos e búfalos 
→ RB51 – somente bovinos
ANIMAIS POSITIVOS
DESTINO DOS ANIMAIS POSITIVOS_________
ABATE 
SANITÁRIO
HELLWIG, 2007.
MAPA, 2011.
Estabelecimento com inspeção de 
carcaças
✓ Isolamento do animal
✓ Comunicação imediata→ Defesa Agropecuária
✓ Omissão do Médico Veterinário
→ desabilitado MAPA/PNCEBT
→ denunciado CRMV
30 DIAS
24 horas
DESTINO DOS ANIMAIS POSITIVOS_________
GTA
ABATE 
SANITÁRIO
ATESTADO 
POSITIVO PARA 
TUBERCULOSE
COMUNICAÇÃO AO 
ESTABELECIMENTO DO 
ABATE
ACOMPANHAMENTO DO 
ABATE
COMUNICAÇÃO AO 
SERVIÇO SOCIAL DE SAÚDE
DESTINO DOS ANIMAIS POSITIVOS_________
• Acompanhado de Oficial de Defesa Sanitária Animal
• CFMV nº714 (20 de Junho de 2002) 
NA PROPRIEDADE
Hellwig, 2007.
2m
Programa Nacional de Erradicação de 
Febre Aftosa - PNEFA
O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA)
tem como estratégia principal a manutenção de zonas livres da doença, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE).
A execução do PNEFA é compartilhada entre os diferentes 
níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial com 
participação do setor privado
• Coordenar e supervisionar o PNEFA
• Elaborar estratégias de combate
• Regulamento das diretrizes
• Controle de qualidade → vacinas
• Diagnóstico laboratorial
• Auditorias dos serviços estaduais
• Inspeção de animais e produtos → SIF
• Cadastramento de propriedades rurais
• Promover e fiscalizar → vacinação
• Controle do trânsito de animais e produtos
• Fiscalizar a distribuição das vacinas
• Atendimento a focos da doença
• Notificação de suspeita
• Erradicação dos focos
• Educação sanitária → participação da comunidade
• Fiscalização de eventos agropecuários
• Aquisição e aplicação da vacina
• Declaração de informações cadastrais
• Cumprimento dos regulamentos para trânsito animal
• Comunicação ao serviço veterinário → casos 
suspeitos
• Mobilização e oferta de recursos financeiro e 
influencias políticas para a sustentação do programa
Febre Aftosa
• Obrigatória ALGUNS Estados
• Calendário Oficial e anual
• SERVIÇO DE DEFESA SANITÁRIA ESTADUAL (MAPA)
PROFILAXIA
NÃO HÁ 
TRATAMENTO!!!
Estudo Epidemiológico irá determinar a 
frequência da vacinação e qual faixa etária 
deverá ser vacinada
É obrigatória a comprovação da vacinação contra brucelose no escritório de 
Defesa Sanitária da região onde a propriedade do criador está cadastrada.
Programa Nacional de Controle da 
Raiva dos Herbívoros - PNCRH
• OBJETIVO: reduzir a prevalência da doença 
• Controle da população de transmissores (morcegos 
hematófagos → Desmodus rotundus)
• Vacinação dos herbívoros domésticos
• Vigilância epidemiológica
Essas atividades colaboram na proteção da 
saúde pública e visam o controle da doença em 
herbívoros, que causa grande prejuízo 
econômico à pecuária nacional.
Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia 
Espongiforme Bovina - PNEEB
PNEEB “Vaca Louca” define, coordena, supervisiona e fiscaliza 
as atividades de prevenção e vigilância da 
EEB. 
executam
medidas de 
vigilância e de 
fiscalização 
O Mapa e os 
Órgãos 
Estaduais 
compõem o 
Serviço 
Veterinário 
Oficial (SVO) 
aplica as medidas 
sanitárias estabelecidas 
pelo SVO
UNIÃO
✓ Pecuaristas
✓ estabelecimentos 
industriais da 
cadeia produtiva 
de bovinos
✓ médicos 
veterinários 
privados 
instituições de ensino e 
pesquisa 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Suídeos – PNSS
O PNSS concentra seus esforços nas doenças da lista da 
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que se 
caracterizam pelo grande poder de difusão, 
consequências econômicas ou sanitárias graves e 
repercussão no comércio internacional. 
✓ prevenção de doenças
✓ reconhecimento, manutenção e 
ampliação de zonas livres de 
doenças 
✓ certificação e monitoramento de 
granjas de reprodutores suídeos
(GRSC). 
Regulamento Técnico do PNSS
Instrução Normativa nº 47, de 18/6/2004,
Assessoria do Comitê Técnico e Científico 
(CTC), instituído pela Portaria Ministerial nº 
320, de 20/12/2006 → elaborar e avaliar 
propostas que visem melhorar o Programa 
Programa Nacional de Sanidade dos 
Suídeos – PNSS
Departamento de saúde animal 
(MAPA)
Representante da 
Superintendência Federal de 
Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento
Coordenação Estadual
Representante do órgão executor 
das atividades de Defesa Sanitária
Coordenação Nacional
Programa Nacional de Sanidade dos 
Equídeos – PNSE
Prevenção, Controle e Erradicação do Mormo no Território Nacional
IN nº6/2018
Trânsito interestadual de equinos entre toda e qualquer unidade da federação, 
bem como a participação em toda aglomeração de animais, devem estar 
amparados por exame laboratorial com resultado negativo, o que difere da 
norma anterior que discriminava UFs com e sem o registro da doença
MAIOR RESPONSABILIDADE AOS MÉDICOS VETERINÁRIOS PRIVADOS:
✓ obrigatoriedade de habilitação junto ao Serviço Veterinário Oficial
✓ treinamento específico 
✓ sujeito ao cancelamento → descumprimento das diretrizes aprovadas.
Programa Nacional de Sanidade dos 
Equídeos – PNSE
Programa Estadual de Controle da Anemia 
Infecciosa Equina (AIE)
Estudo 
epidemiológico
Programa de prevenção adequada à realidade do Pantanal
✓ Monitoramento periódico
✓ Diagnóstico inicial
✓ Separação e manejo adequado (+)
✓ Potros negativosa partir de fêmeas positivas
42,7% → ZERO
3 anos
Programa Nacional de Sanidade 
de Caprinos e Ovinos - PNSCO
Programa Nacional de Sanidade 
Apícola - PNSAp
MAPA
• Decreto nº 5.741 de 30 de março 
de 2006
• Fiscalização do trânsito de animais
• Documento oficial para transporte 
de animal no Brasil é a Guia de 
Trânsito Animal (GTA)
• Destino
• Condições sanitárias
• Finalidade do transporte animal.
Cada espécie animal possui uma norma 
específica para a emissão da guia de 
trânsito
Documentos
• Equinos
✓Carteira de Vacinação
✓GTA
✓Exames AIE e Mormo → NEGATIVO
• Bovinos
✓GTA
✓notas fiscais do produtor (com 
informações sobre a origem e o 
destino dos animais)
✓ identificação animal
✓atestado de sanidade específico
✓ Histórico de saúde
✓ Exigências sanitárias → país destino
✓ Carteira Vacinação
✓ CVI (Certificado Veterinário Internacional
✓ Passaporte
Estação Quarentenária de Cananéia – EQC
• Evitar a introdução de doenças exóticas ou de controle 
oficial
• Análise do Departamento de Saúde Animal (DSA)
• Tipo de mercadoria
• Situação sanitária do país em relação ao perigos 
• Destino e finalidade 
• Animais
• Quarentena
• Testes diagnósticos
• Espécie
IMPORTAÇÃO DE ANIMAIS E PRODUTOS
Propriedades credenciadas
Propriedade OFICIAL
Instrução Normativa nº 18, de 10 de agosto de 2010
Sistema Nacional de Informação 
Zoossanitária - SIZ 
Coordenação de Informação e 
Epidemiologia – CIEP, do Departamento de 
Saúde Animal
✓gerencia os dados e informações sobre 
ocorrência das doenças
✓outras informações de interesse para a saúde 
animal
Notificação imediata de doenças
Informes Semestral e Anual à OIE
Responsabilidade
Elaborar e implementar estratégias e ações de 
vigilância, controle ou prevenção
Identificação individual de bovinos e bubalinos em 
propriedades rurais que tem interesse em vender 
animais que serão utilizados para produção de carne 
para atender mercados que exigem identificação 
individual
SISBOV
certificação oficial brasileira: certificação emitida por Fiscal Federal 
Agropecuário que atesta o atendimento aos requisitos sanitários e 
controles de produção específicos exigidos para exportação de 
produtos de origem animal quando houver;
REFERÊNCIAS______________________________
• Conceitos Zoonoses.pdf
• http://www.agricultura.gov.br
• ACHA, P.N. & SZYFRES, B. Zoonosis y enfermidades transmissibles
comunes al hombre y a los animales. Volumem I: bacteriosis y 
micosis. Organizacion Panamericana de La Salud. 3 ed. 
Washington, p. 266-283, 2001 (Publicación Científica, 580). 
• ACHA, P.N. & SZYFRES, B. Zoonosis y enfermidades transmissibles
comunes al hombre y a los animales. Volumem II: Clamidiosis, 
rickettsiosis y virosis. Organizacion Panamericana de La Salud. 3 
ed. Washington, p. 351-383, 2001 (Publicación Científica, 580). 
• ACHA, P.N. & SZYFRES, B. Zoonosis y enfermidades transmissibles
comunes al hombre y a los animales. Volumem III: Parasitosis. . 
Organizacion Panamericana de La Salud. 3 ed. Washington, p. 
171-180, 2001 (Publicación Científica, 580). 
OBRIGADA
Profª Drª Juliana Bernardo
professorajulianabernardo@gmail.com