Reprodução em Insecta

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Reprodução em Insecta
Introdução
 O sistema reprodutivo é muito eficiente, haja vista as explosões 
populacionais. 
 Possuem vários tipos de reprodução, cada uma delas tem suas 
vantagens e desvantagens evolutivas. 
 Insetos são dioicos – maioria ovípara.
 Reprodução baseada em cópula e inseminação direta.
 Insetos reprodutivamente maduros = imagos.
Sistema reprodutor feminino
 Um par de ovários – formado por um conjunto de ovaríolos tubulares.
 Ovidutos unem-se num duto comum antes de entrar no átrio genital.
 Receptáculos seminais (espermatecas) e glândulas acessórias também 
desembocam no átrio genital.
 Átrio genital abre-se em uma bursa copuladora (=vagina) curta.
Sistema reprodutor masculino
 Um par de testículos – cada um formado por um certo número de 
folículos tubulares.
 Dutos espermáticos pares dilatam-se em vesículas seminais.
 Os espermatozoides são armazenados nas vesículas seminais.
 Unem-se em um duto ejaculatório único.
 Glândulas acessórias descarregam fluidos seminais no trato reprodutor.
 Extremidade inferior do duto ejaculatório está abrigada dentro de um 
pênis.
In: http://www.bio.utexas.edu/faculty/sjasper/Bio213/insects.html
Tipos de desenvolvimento 
 Insetos primitivos – desenvolvimento direto, simples ou 
ametabólico.
 Ocorre em insetos ápteros primitivos – os jovens emergem como 
juvenis que lembram muito a condição dos adultos ou imagos.
 Insetos mais avançados – desenvolvimento indireto.
 Ocorre nos pterigotos – os estágios passam por uma série de 
modificações morfológicas (metamorfoses) até atingir a fase 
adulta.
INDIRETO
DIRETO
In: http://alvinhouau.blogspot.com.br/2014_07_01_archive.html
Tipos de desenvolvimento indireto
 Desenvolvimento hemimetabólico – crescimento dos insetos ocorre por 
uma série de mudanças graduais – metamorfose incompleta.
In: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfdKkAD/ordens-dos-insetos
HEMIMETABÓLICO
HOLOMETABÓLICO
In: http://www.todamateria.com.br/metamorfose-dos-animais/
Tipos de desenvolvimento indireto
 Desenvolvimento hemimetabólico – crescimento dos insetos ocorre por 
uma série dramática de mudanças – metamorfose completa.
In: http://slideplayer.com.br/slide/51293/
Aproximação dos sexos
 Os insetos se tornam conspícuos quando sincronizam o tempo e local para o 
acasalamento. 
 Ex. vagalumes, grilos e a cacofonia das cigarras. 
 Menos conspícuos com a mesma eficiência. Ex. feromônios.
 Os sinais de atração do sexo oposto geralmente são espécie-específicos.
 Enxame – mais efetivo para o encontro de parceiros. Ex. poste de luz. 
 Não necessita ser visual, podendo ser odor. Este sistema permite o encontro do 
casal de modo mais efetivo do que a procura.
Aproximação dos sexos
 Presença de um tímpano (posicionado em partes diversas do 
corpo).
 Ex.: tíbias em pernas protorácicas de ortópteros, protórax de 
noctuídeos, asas de mariposas.
 O som é recebido e transmitido via traquéias. 
 Pêlos torácicos de lagartas percebem vibrações de 150 Hz
In: bugguide.com
Corte
 Comportamento de curta distância que induz a receptividade sexual antes do 
acasalamento. 
 Comportamentos extremamente diversificados e elaborados.
 A corte pode consistir em uma atração química ou visual simples, mas em geral 
envolve a liberação de feromônio.
 Mecanismo para diminuir a atração cruzada – os sinais podem ser movimentos, 
danças, estimulação tátil, odores, vibração das asas, pulsos luminosos ou rituais 
que podem durar horas.
 Somente a sequência correta garante a cópula. 
 Outras espécies falham pela falta de algum detalhe.
Seleção sexual
 Sexos são dimórficos – machos adornados com características 
secundárias relacionadas com a corte. 
 Ex. chifre em besouros, som em grilos e cor das asas em borboletas. 
Darwin – reconhecimento da seleção sexual que difere da seleção 
natural porque são características associadas com a competição 
sexual em vez de sobrevivência. 
 Ex. machos que disputam fêmeas em combates, presente nupcial e 
odores que indicam a sua qualidade. 
 A fêmea é capaz de exercer uma escolha ativa. Diferença entre 
machos, diferença entre espermas de diferentes machos.
Cópula
 Transferência direta de espermatóforo na bursa
copulatrix.
 Durante a cópula o macho pode transferir substâncias 
que irão contribuir para a oviposição e repressão da 
receptividade pela fêmea.
Estocagem de esperma, fertilização e 
determinação do sexo
 Os óvulos maduros recebem o esperma pela micrópila onde se da a 
fertilização. 
 Existe uma economia e eficiência do uso porque as fêmeas podem 
estocar esperma por longo tempo e liberá-los pouco a pouco, 
controladamente. 
 Glândula espermatecal - contém substâncias que nutrem os 
espermatozoides. 
 A determinação do sexo varia em grupos taxonômicos. 
 Está ligado às características dos cromossomos sexuais.
Competição de esperma
 Acasalamentos múltiplos - comum em insetos. 
 Pode ser determinado observando-se o comportamento ou 
diretamente pela contagem de espermatóforos depositados na 
bursa copulatrix da fêmea.
 É a combinação de: 
- Fertilização interna,
- Estoque de esperma,
- Acasalamentos múltiplos.
Competição de esperma
 Sobreposição de ejaculados de vários machos leva ao fenômeno de 
competição do esperma que ocorre no momento da fertilização dos ovos no 
trato reprodutivo da fêmea. 
 As fêmeas, por meio de mecanismos fisiológicos ou comportamentais "escolhem" 
o esperma a ser usado.
 A adaptabilidade reprodutiva do macho reflete-se não pelo número de cópulas, 
mas sim pelo número de ovos fertilizados.
 Esta situação pode levar a dois extremos :
- 1. Alta frequência de cópulas – menos certeza de paternidade 
- 2. Substâncial investimento parental – mais certeza de paternidade porém 
menos fêmeas inseminadas.
Oviposição
 Oviparidade – (postura de ovos) - maioria dos insetos se reproduz dessa 
maneira. 
 Fêmeas depositam ovos fertilizados, e eles completam o desenvolvimento 
embrionário fora do corpo da fêmea. 
 Ovo apresenta reserva nutritiva completa (vitelo) para este 
desenvolvimento. 
 Os ovos geralmente são depositados em microhabitats muito precisos, 
muito próximos da fonte de alimento que os filhotes precisarão quando 
emergirem.
Oviposição
 Ovoviparidade – ovos são fertilizados dentro do corpo da fêmea, são incubados 
dentro do trato reprodutivo(contêm vitelo suficiente, sem que a fêmea precise 
nutrir posteriormente o embrião). 
 Número de filhotes é pequeno, mas como os filhotes nascem no ponto de 
começar a se alimentar, a sobrevivência é muito maior. 
 Filhotes nascem no primeiro estágio.
 Viviparidade – ovos deficientes em vitelo e desenvolvem-se no trato genital da 
fêmea. 
 A f•êmea provê um tecido especial semelhante a uma placenta através do qual 
os nutrientes são transferidos para os embriões em desenvolvimento.
Modos atípicos de reprodução
 Partenogênese – alguns insetos são capazes de se reproduzir sem que haja 
fertilização. 
 O resultado são indivíduos diplóides quando não ocorre meiose (Aphidae) 
ou quando o corpo polar se funde ao ovo formando o zigoto (Lepidoptera). 
 Podem ser formados indivíduos haplóides quando o macho (Hymenoptera) 
ou a fêmea (várias espécies) nascem do ovo não fertilizado. Pode ser 
obrigatória ou facultativa. 
* Telítoca - produção apenas de ovos femininos 
* Arrenótoca - ovos masculinos 
* Anfítoca - ovos de ambos os sexos
Modos atípicos de reprodução
 Pedogênese - indivíduos imaturos são capazes de se reproduz por 
partenogênese ou por células não consideradas reprodutivas. 
 Trata-se de um encurtamentodo ciclo de vida. É um fenômeno raro. 
 Neotenia - Quando um instar não terminal desenvolve características 
reprodutivas do adulto, incluindo a habilidade de localizar um parceiro 
sexual, copular e depositar ovos (ou larvas) de uma maneira convencional 
denominamos neotenia. 
 Ocorre em todos os membros da ordem Strepsiptera. 
Modos atípicos de reprodução
 Poliembrionia – Geralmente quando ocorre poliembrionia, ela está 
associada com oviparidade ou partenogênese. 
 Pode ocorrer de duas formas: numa delas, as células se dividem durante a 
divisão mitótica, e cada célula dá origem a um indivíduo; na outra forma, 
ocorrem várias clivagens onde cada uma dá origem a um indivíduo. 
 É bem restrita a vespas parasitas. 
 O número de larvas produzidas é influenciada pelo tamanho do hospedeiro, 
variando de dez a milhares de indivíduos surgindo de um ovo pequeno e 
sem vitelo, o que é extremamente vantajoso para a fêmea que tem um 
gasto de energia relativamente pequeno durante a oviposição.