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TRABALHO SOBRE OS AUXILIARES DA JUSTIÇA

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INTRODUÇÃO
	O assunto auxiliares de justiça se encontra no Capítulo III do Título IV do Livro III da parte Geral, auxiliares de justiça são que aqueles que operam ao lado do magistrado (em todos os graus de jurisdição) os mesmo desempenham funções-meio para atingimento da função-fim do Poder Judiciário, que é a prestação da tutela jurisdicional, ou seja, é indispensável a participação dos serviços auxiliares no sentido de implementar a prestação jurisdicional.
	Vale lembrar que existem auxiliares permanentes e auxiliares eventuais.
	Permanente são aqueles que estão em todos ou quase todos os processos, como a exemplo do escrivão, o oficial de justiça e o distribuidor.
Eventuais são aqueles que atuam em certos tipos de processos, ou seja, aparecem de forma esporádica como a exemplo dos intérpretes ou os peritos. Não são todos os casos que necessitam da presença destes.
Analisaremos a atuação de cada um dos auxiliares nos processos, os mesmos em ordem como constam no NCPC.
7- INTÉRPRETES E TRADUTOR
	Trata-se daqueles que exercem auxiliando o magistrado com a tradução para o Português os atos ou documentos que se encontram em língua estrangeira (art. 162, I); traduzir para o português das partes ou das testemunhas as quais não conheçam o idioma nacional (art. 162,II); ou ainda interpretar em linguagem mímica dos surdos-mudos para partes e testemunhas com deficiência auditiva. Trata-se, portanto de ser um auxiliar da justiça por necessidade técnica, assim como o perito. 
Esta função pode ser exercida por funcionário permanente ou a escolha do Juiz por pessoa idônea. O artigo 163, NCPC traz alguns impedimentos para o exercício da função de interprete ou tradutor os quais são:
não tiver a livre administração de seus bens;
quando tiver sido arrolado como testemunha ou atuar como perito no processo; ou
estiver inabilitado para o exercício da profissão por sentença penal condenatória, enquanto durarem seus efeitos.	
	O intérprete ou tradutor, sendo ele oficial ou não tem por obrigação de desempenhar seu oficio quando solicitado pelo magistrado. No caso de escusa (art. 164, NCPC) deve-se observar o disposto no art. 157. O artigo 158 também incide sobre os interpretes ou tradutor, respondendo este por prejuízos em que causar a parte prejuízos por dolo ou culpa ficando inabilitado de atuar em outras perícias no prazo de 2 a 5 anos.
8- MEDIADORES
8.1 MEDIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DA JUSTIÇA CONTEMPORÂNEA
Um assunto muito atual nos dias de hoje o qual se trata da auto composição com auxilio de conciliadores e mediadores judiciais, esse assunto vem ganhando força na justiça contemporânea. 	
	Com tantas causas 	que ingressam todos os anos nos juízos do Brasil, sendo a maioria existente no Poder Judiciário acarretando um acumulo enorme de fazendo assim que isso comprometa a resolução adequada dos conflitos.
	Por uma busca de instrumentos de pacificação social, solução e prevenção de litígios foi introduzido instrumentos como a conciliação e a mediação para a solução das lides (Neste capitulo trataremos sobre a mediação e logo a seguir será tratado sobre conciliação).
	 A resolução 125 do CNJ de 2010 em seu artigo 1º diz o seguinte:
“Art. 1º Fica instituída a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade”.
	Sendo assim necessária para a mediação a presença do auxiliar de justiça - o mediador 
8.2 O MEDIADOR
Vejamos o que diz o artigo 165, § 3º do NCPC:
“§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.”
	O novo CPC inseriu entre os auxiliares de justiça os mediadores. A função do mediador é de orientar, conscientizar as partes de que de fato o conflito em questão tem que ser resolvido. 
	Segundo o novo CPC no art. 165 §3° diz que:
"O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprias soluções consensuais que gerem benefícios mútuos."
	Não é de se duvidar que o NCPC tem dado importância as soluções alternativas de conflito dando destaque aos mediadores no § 3º do art. 165 do NCPC. E é pela solução alternativa que o art. 139 reforça o dever-poder de “promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais” (inciso V).
	O artigo 165 impõe à criação de centros judiciários direcionados a solução consensual de conflitos, orientando e estimulando a autocomposição, o qual dará diretrizes básicas para atuação de conciliadores e mediadores. Estes centros são responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição. 
O CNJ trata o tema com bastante rigor e isso pode ser verificado na resolução 125/2010.
Deve-se também observar a Lei nº 13.140/2015, que trata sobre a mediação, no Capítulo I, Seção II, Subseção I que traz sobre os Mediadores. Conforme a lei o mediador devera ser designado pelo tribunal ou escolhido pelas partes, o mediador como próprio nome diz irá mediar entre as partes facilitando a comunicação entre elas, buscando o entendimento e o consenso e facilitando a resolução do conflito de forma consensual, o mediador não detém o poder de decisão, mas por meio de técnicas de negociação, incentiva e auxilia os envolvidos a alcançar por si próprios, uma solução pacífica e adequada ao problema por eles enfrentado. O mediador deve deixar clara as partes acerca da sua imparcialidade principio que delineia a mediação conforme parágrafo único do artigo 5º da referida lei.
Durante o período de um ano contado á partir do termino da ultima audiência em que atuou, fica o mediador impedido de assessorar, apresentar ou patrocinar qualquer das partes (art. 6º da lei nº 13.140/2015; art. 172 NCPC). Se o mediador atuar em determina lide não este atuar como arbitro, nem como testemunha em processos pertinente a conflito em que tenha atuado como mediador (art. 7º). 
8.3 DOS MEDIADORES JUDICIAIS
	Para exercer o cargo de mediador há alguns requisitos que devem ser observados e encontram-se no artigo 11 da lei nº 13.140/2015 sejam eles:
Pessoa capaz;
Graduada há pelo menos dois anos em curso superior;
Que tenha obtido capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores reconhecida pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM ou pelos tribunais.
8.4 MEDIADORES EXTRAJUDICIAIS
	Podem atuar como mediadores extrajudiciais pessoa capaz que tenha confiança das partes e que seja capacitada para fazer a mediação, não tenda necessidade de integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação, ou nela se inscrever ( art 9º da lei nº 13.140/2015)
8.5 DOS PRINCIPIOS DA MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
	O art. 166, NCPC traz os princípios que regem a conciliação e a mediação: que são:
Independência, a atuação deve ser realizada com liberdade sem pressão (art. 1º, §5º, CÓDIGO DE ÉTICA DE CONCILIADORES E MEDIADORES JUDICIAIS);
Imparcialidade, o Mediador deve ver imparcial, não devendo agir com favoritismo (artigo 1º, § 3º CÓDIGO DE ÉTICA DE CONCILIADORES E MEDIADORES JUDICIAIS) ;
Autonomia da vontade trata-se de um instrumento regido pela autonomia das partes, inclusive no que diz pertinentes as regras procedimentais (§4º);
Confidencialidade está sobre toda a informação produzida durante o curso do procedimento (§1º, §2); 
Oralidade e informalidade a respeito desses dois princípios diz da seguinte forma o doutrinador Cassio Scarpinella Bueno: “A despeitode não ser mencionado no referido Código de ética, a Oralidade deve ser compreendida como o predomínio da palavra oral sobre a escrita e a informalidade como a ausência de ritos ou formas preestabelecidos para realização da mediação ou da conciliação”. 
Decisão informada trata-se do “dever de manter o jurisdicionado informado quanto aos seus direitos e ao contexto fático no qual está inserido”.
Assim podemos notar que o novo Código atribuiu à condição de auxiliares da Justiça os conciliadores e mediadores, regulando suas atividades e competências (arts. 165 a 175)
8.6 A DIFERENÇA ENTRE CONCILIADOR E MEDIADOR
No artigo 165, §§ 2º e 3º vemos as diferenças entre conciliador e mediador:
(a) o conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não tiver havido vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem (art. 165, § 2º);
(b) o mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que tiver havido vínculo anterior entre as partes, auxiliará os interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprias soluções consensuais que gerem benefícios mútuos (art. 165, § 3º).
BIBLIOGRAFIA
	Theodoro Júnior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito processual civil, processo de conhecimento e procedimento comum – vol. I / Humberto Theodoro Júnior. 56. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2015.
Bueno, Cassio Scarpinella, Manual de direito processual civil : inteiramente estruturado à luz do novo CPC – Lei n. 13.105, de 16-3-2015 / Cassio Scarpinella Bueno.São Paulo : Saraiva, 2015.
Código de ética de Conciliadores e Mediadores Judiciais, disponível em ( acessado 24/10/2016): http://www.tjrj.jus.br/documents/10136/1077812/cod-etica-mediador-conciliador.pdf
Lei nº 13,140 de 26 de Junho de 2015 disponível em (acessado 24/10/2016) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13140.htm

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