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aula 7 processos básicos sensação e percepção

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE PSCOLOGIA
IPSA01-Psicologia I
PROCESSOS BÁSICOS: SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
Tela de Bev Doolittle 
“ The Forest has eyes”
Processos psicológicos básicos
Recebemos inúmeras estimulações do ambiente e reagimos a elas. Como construímos nossa representação do mundo exterior?
Sensação: representação do mundo em nossa mente através da detecção da energia do mundo e sua codificação em nossa mente (processo ascendente). 
Externas: sentidos; internas: fome, sede, sono, fadiga.
Percepção: processo de seleção, organização e interpretação das sensações (processo descendente)
Sensação e percepção combinam-se em um processo contínuo em nossas experiências cotidianas
Ex: humanos detectam os aspectos considerados importantes de nosso ambiente. Nossos ouvidos são mais sensíveis às frequências de som que envolvem as consoantes da voz humana e o choro de um bebê
Processos psicológicos básicos
Psicofísica: estudo de como a energia física se relaciona com a nossa experiência psicológica.
Liminares: há uma grande quantidade de estímulos em nossa volta. Mas, nossos sentidos permite-nos uma percepção limitada desse vasto oceano de informações
Liminares absolutos: a estimulação mínima necessária para se detectar determinado estímulo (luz, som odor, calor, pressão, paladar). Detectado em menos de 50% das vezes. Ex. audiometria
Há indícios de que podemos ser influenciados inconscientemente por estímulos subliminares (Krosnick e cols., 1992): pessoas pareciam mais agradáveis se sua foto se seguisse imediatamente a gatinhos imperceptíveis em vez de um lobisomem. 
Processos psicológicos básicos
A realidade da sensação subliminar comprova os apelos comerciais da percepção subliminar?
Anunciantes podem nos manipular com persuasão oculta?
As pesquisas revelam um efeito sutil e fugaz sobre o pensamento, mas os publicitários alegam um efeito convincente das fitas subliminares
Experimentos mostram que o efeito das fitas subliminares comercializadas para emagrecer ou deixar de fumar limita-se a um efeito placebo (Moore, 1988; Pratknis, 1994; Smith e Rogers, 1994).
Processos psicológicos básicos
Liminares diferenciais: (menor diferencial observável) é a diferença mínima entre dois estímulos que uma pessoa pode detectar.
Lei de Weber: princípio de que o liminar diferencial não é uma quantidade constante, mas uma proporção constante do estímulo (10g-100g; 10g-1kg), ou seja, nosso liminar para detectar diferenças é uma proporção constante aproximada do tamanho do estímulo original:
A proporção varia de acordo com o estímulo: 2 luzes devem diferir em 8% da intensidade; 2 objetos devem diferir em 2% do peso; dois tons devem diferir em 0,3% (Teghtsoonian, 1971)
Processos psicológicos básicos
Adaptação sensorial: nossa sensibilidade é reduzida a um estímulo imutável. Após exposição constante a um estímulo, nossas células nervosas disparam com menos frequência.
Nossos olhos estão sempre se movendo de forma imperceptível para garantir que a estimulação da retina mude continuamente
Experimento: miniatura de projetos em lente de contato dá a impressão de imobilidade. Em poucos segundos os receptores começam a cansar e as imagens vão desaparecendo e aparecendo em fragmentos reconhecíveis ou como um todo
Embora reduza nossa sensibilidade, capacitam-nos a focalizar as mudanças informativas no ambiente sem a perturbação de estimulação constante não-informativa.
Não percebemos o mundo exatamente como ele é, mas do modo que é útil para nós percebermos
SENTIDOS
VISÃO
Nossos olhos recebem energia luminosa e fazem a transformação em mensagens neurais que o cérebro processa naquilo que vemos
Energia luminosa: o que atinge nossos olhos não é a cor, mas pulsos de energia eletromagnética (sensação) que nosso sistema visual experimenta como cor (percepção)
O que vemos como luz visível é apenas uma estreita faixa de todo o espectro de radiação eletromagnética
Como o olho transforma a energia luminosa em mensagens neurais?
 Olho: raios luminosos refletidos pela vela passam através da córnea, da pupila e do cristalino. A curvatura e a espessura do cristalino mudam para colocar em foco na retina objetos próximos ou distantes. Os raios luminosos propagam-se em linha reta. Assim, raios da parte superior da vela atingem a parte inferior da retina, e os do lado esquerdo da vela atingem o lado direito da retina. A imagem da vela projetada na retina está então de cabeça para baixo e invertida.
Visão 
Retina: Uma das membranas do seguimento posterior do olho, cuja função é transformar o estímulo luminoso em um estímulo nervoso;
Pedaço do cérebro que migra para o olho durante o início do desenvolvimento fetal
Processa a informação antes de direcioná-la para o córtex;
Bastonetes e Cones:
Bastonetes são mais sensíveis à luz do que os cones que, por sua vez, são mais sensíveis à cor. Alguns animais (rato, sapo, morcego) têm a retina quase inteiramente composta por bastonetes, capacitando-os para viverem em ambientes escuros. Provavelmente apresentam visão precária para a cor.
Nervo óptico é responsável por conduzir a informação ao cérebro.
Processamento da informação visual
As camadas neurais da retina não estão apenas passando adiante impulsos elétricos, mas também codificando e analisando a informação sensorial
Detectores de características: neurônios corticais que recebem a informação visual e respondem a características específicas da cena: bordas, linhas, ângulos e movimentos particulares. A partir desses elementos o cérebro monta a imagem perceptiva (Hubel e Wiesel, 1979).
Percepções surgem da interação de muitos sistemas neurais, cada qual executando uma tarefa simples.
Processamento da informação visual
Perrett e cols.: o cérebro do macaco (e talvez o nosso) tem uma “enciclopédia visual” distribuída como células que respondem a um estímulo mas não a outros, no caso de eventos biologicamente importantes.
Identificaram células nervosas que se especializam em responder a um olhar fixo, um ângulo de cabeça, uma postura ou um movimento corporal específicos.
Outros feixes supercelulares integram essa informação e disparam apenas quando os indicadores mostram coletivamente a direção da aproximação e da atenção da pessoa.
Ex. goleiro prevê a direção do chute do atacante; pedestre pode prever o movimento seguinte de outro pedestre ou a velocidade/distância de um carro que se aproxima.
Processamento da informação visual
Diferentemente da maioria dos computadores, que fazem o processamento serial passo a passo, nosso cérebro efetua o processamento paralelo.
Podemos fazer várias coisas ao mesmo tempo. construímos nossas percepções integrando o trabalho de equipes visuais diferentes, que trabalham em paralelo
O cérebro divide uma cena visual em subdimensões como cor, profundidade, movimento e forma, e trabalha em cada um dos aspectos simultaneamente (Livisgstone e Hubel, 1988).
Impulsos neurais são mais lentos do que as mensagens internas de um computador, mas o cérebro reconhece instantaneamente um rosto.
Pode haver uma máquina de jogar xadrez que supere um mestre, mas não uma máquina de visão que supere a visão de uma criança pequena.
Processamento da informação visual
Resumo: quando você olha para alguém, a informação visual é enviada para seu cérebro como milhões de impulsos neurais, depois construída em suas características componentes e, finalmente composta em uma imagem significativamente percebida, que é então comparada com imagens previamente armazenadas e reconhecida como, p.ex., sua avó.
“Apenas a mente tem visão e audição; todas as outras coisas são surdas e cegas.” Epicarpo, 550 a.C.
Visão das cores
Se ninguém ver o tomate, ele será vermelho?
A cor do tomate é nossa construção mental
Newton (1704): “Os raios [de luz]não são coloridos.”
A cor não reside no objeto, mas no cenário do nosso cérebro. Mesmo quando sonhamos, podemos perceber coisas em cores
Nosso limiar diferencial para cores é tão baixo que podemos distinguir algo em tornode 7 mi de variações de cores distintas (Geldard, 1972) a partir de 3 cores básicas.
1 pessoa em cada 50 tem a visão deficiente em cor. A maioria é do sexo masculino.
Visão das cores
Young e Helmholtz (sec. XIX) – teoria tricromática: inferiram que o olho deveria ter três tipos de receptores, um para cada cor primária de raios de luz (vermelho, azul e verde)
Visão das cores
Ao fixar o olhar em um quadrado verde por um momento e depois olhar para uma folha de papel branco, você vê vermelho (pós-imagem), a cor oponente do verde. O mesmo acontece com o amarelo e o azul.
Teoria do processo oponente (Hering): há dois processo de cor adicionais, um responsável pela percepção do vermelho em oposição ao verde e um para o azul em oposição ao amarelo.
Na retina e no tálamo, alguns neurônios são “ligados” pelo vermelho mas “desligados” pelo verde; outros o contrário.
Quando depois fitarmos o branco (que contém todas as cores, inclusive o vermelho), apenas a parte vermelha do par verde/vermelho dispara normalmente.
Visão das cores
Constância de cor: se vemos apenas parte de um tomate, sua cor parecerá mudar com a luz. Mas se vemos um tomate inteiro como um item de uma tigela de legumes, sua cor permanecerá constante conforme a iluminação
Enxergamos cores graças aos cálculos que nosso cérebro faz da luz refletida por qualquer objeto relativo aos seus objetos circundantes
Nossa percepção de cor de uma parede ou de uma pincelada de tinta em uma tela é determinada não apenas pela tinta da lata, mas pelas cores circundantes.
Visão deficiente da cor: pessoas que sofrem de cegueira ao vermelho ou ao verde têm dificuldade de perceber o número dentro do desenho abaixo
O sentido da visão
OUTROS SENTIDOS
A visão é o sentido principal para os humanos:
Córtex: maior parte dedicada à visão
Em conflito com informação de outro sentido, a visão tende a dominar
AUDIÇÃO
Escutamos uma ampla faixa de sons
Ouvimos melhor as frequências na faixa de extensão da voz humana.
Sensibilidade para sons fracos
Sensibilidade para diferenciar sons e reconhecer a voz das pessoas que conhecemos
AUDIÇÃO
Ondas sonoras: o input dos estímulos:
Energia do encontro das moléculas de ar
As ondas resultantes do ar comprimido e expandido são como ondulações em um lago em cuja superfície se formam círculos a partir do ponto em que tocou uma pedra lançada
O movimento das moléculas de ar as transformam em impulsos, que nosso cérebro decodifica como sons
Frequência: quanto mais longas as ondas (baixa frequência), mais baixo o tom; quanto mais curtas as ondas (alta frequência), mais alto o tom. Ex. flauta baixa e tuba alta.
AUDIÇÃO
AUDIÇÃO
O ouvido externo afunila ondas sonoras para o tímpano.
Os ossos do ouvido médio amplificam e transmitem as vibrações do tímpano através da janela oval para a cóclea cheia de líquido.
As mudanças de pressão no líquido coclear fazem a membrana basilar ondular, curvando as células pilosas na superfície.
Movimentos das células pilosas acionam impulsos nas bases das células nervosas, cujas fibras convergem para formar o nervo auditivo
AUDIÇÃO
Ouvido: 
Externo: canaliza ondas sonoras pelo canal auditivo para o tímpano
Médio: transmite as vibrações do tímpano por um pistão comporto de três pequenos ossos (martelo, bigorna e estribo) por um tubo em forma de espiral denominado de cóclea 
Interno: as vibrações fazem a membrana da cóclea vibras o líquido que enche o tubo, provocando ondulações na membrana basilar, que está alinhada com células pilosas (fios) que disparam impulsos
AUDIÇÃO
Sons de alta frequência como britadeira ou fones de ouvido destroem as células pilosas fazendo-as murchar ou derreter
Regra geral: se não conseguir falar devido ao ruído é porque ele é potencialmente nocivo, principalmente se for prolongado
Com a industrialização, a proporção de americanos com dificuldade de ouvir e entender a fala normal aumentou em 87%
Zumbido: equivalente no ouvido ao sangramento
AUDIÇÃO
Como localizamos os sons: a disposição dos nossos dois ouvidos nos possibilitam desfrutar a audição estereofônica (como a tridimensionalidade visual)
Os sons que vêm da frente, de trás, de cima ou de baixo de nós são mais difíceis de serem localizados do que os que vêm dos lado.
Estes são percebidos de forma diferente pelos dois ouvidos (para localizar um som viramos a cabeçoa)
Audição e equilíbrio
TATO
Essencial para o nosso desenvolvimento desde o início de nossa vida
Ratos recém-nascidos privados de toque de cuidado das suas mães produzem menos hormônio de crescimento e têm taxa metabólica mais baixa
Bebês humanos prematuros ganham peso mais rapidamente se forem estimulados por massagem manual
TATO
Sentidos da pele: pressão, calor, frio e dor
Apenas a pressão tem receptores identificáveis. Calor, frio e dor não.
Outras sensações (variações destas):
Afagar pontos de pressão adjacentes cria cócegas
Afago suave repetido em um ponto de dor cria uma sensação de coceira
Tocar pontos adjacentes de frio e pressão desencadeia uma sensação de umidade, que você pode experimentar ao tocar um metal seco e frio
Um comichão autoproduzido gera menos ativação somatossensorial do córtex que um produzido por outra pessoa ou coisa (Blackemore e cols., 1998).
DOR
A dor avisa que algo está errado e diz para mudar comportamentos, atraindo sua atenção para uma fratura, queimadura ou ruptura.
Pessoas que nascem sem a capacidade de sentir dor não são alertadas pelos sinais de perigo da dor e geralmente morrem cedo, no início da vida adulta
Sem o desconforto que nos faz de vez em quando mudar de posição, suas juntas falham por tensão excessiva
Sem os avisos da dor os efeitos de infecções e ferimentos não verificados se acumulam (Neese, 1991)
DOR
Propriedade tanto dos sentidos quanto do cérebro
 sensação de membro fantasma: 70% das pessoas podem sentir dor ou movimento no membro amputado (Melzack, 1992, 1993); mesmo aqueles que nasceram sem algum membro às vezes percebem sensações deste membro
O cérebro bem preparado para antecipar que irá obter informação de um corpo que tem membros
O sistema de dor não está localizado em linha neural simples ligado a uma área definida do cérebro.
Não há um tipo exclusivo de estímulo que desencadeie a dor, e não há receptores especiais para a dor 
DOR
Teoria do portão de controle (Melzack e Wall, 1965, 1985):
A medula espinhal contém um tipo de “portão” neurológico que ou bloqueia os sinais de dor ou permite que eles passe para o cérebro.
Na dor crônica é preciso estimular (eletricamente, por massagem ou acupuntura) a atividade de “fechar o portão” nas grandes fibras neurais
Esfregar o dedo do pé que deu uma topada cria uma estimulação competidora que bloqueia algumas mensagens de dor
Se colocar gero sobre contusão controlará o inchaço e irá disparar mensagens frias que fecharão o portão
DOR
Há mais em nossas lembranças de dor do que a dor que vivenciamos
É melhor diminuir gradualmente um procedimento médico doloroso do que desligá-lo abruptamente
“A dor é intensificada ao darmos atenção a ela”.
Charles Darwin, Expressão das Emoções nos homens e nos animais.
PALADAR
Sensações básicas: doce, azeda, salgada e amarga
Ainda não há conhecimento sobre as fibras nervosas especializadas em cada uma dessas
Língua: no alto e nos lados da língua existem cerca de 200 papilas gustativas, cada uma com um poro que absorve as substâncias químicas do alimento
Em cada poro há 50 células receptoras de gosto com filamentos parecidos com antenas
Alguns desses receptores reagem ao gosto doce, outros o salgado...
Os receptores se reproduzem a cada uma/duas semanas; mas com a idade vai diminuindo o número de papilas e a sensibilidade do gosto; fumo e álcool também aceleram esse declínio das papilas e da sensibilidade
PALADAR
Interação sensorial: o princípio de que um sentido pode influenciar outro.
O olfato e a visão também auxiliam na sensação do gosto
O olfato não apenas aumenta nossa percepção de gosto, mas também a modifica. Ex. oodor do morango realça sua doçura
Sabor: olfato + textura + gosto
OLFATO
Todos os dias inalamos e exalamos cerca de 20 mil vezes impregnando as narinas de moléculas de cheiro
Moléculas de uma substância trazidas pelo ar alcançam 5 milhões de células receptoras no alto de cada cavidade nasal
Essas células alertam o cérebro por meio de suas fibras de axônio
Bebês em fase de amamentação e suas mães têm literalmente uma química em sua relação e aprendem a reconhecer os odores um do outro.
A foca mãe encontra seu filhotes entre milhares na praia
Um odor não pode ser decomposto em odores elementares. Diferentemente da luz, ele reconhece os odores individualmente.
OLFATO
Cerca de 1% dos nossos genes projeta as cerca de mil proteínas receptores que reconhecem moléculas de odor específicas
Mas tudo indica que não temos um receptor diferente para cada odor detectável
O olfato está ligado à parte primitiva do cérebro ligada à memória e à emoção:
Informações das papilas gustativas viajam para uma região do lobo temporal próxima daquela onde a informação olfativa é recebida. O circuito do cérebro para o olfato também se conecta com áreas envolvidas no armazenamento da memória, que ajuda a explicar por que o odor pode desencadear uma explosão de memória. 
ORGANIZAÇÃO PERCEPTIVA
Como organizamos e interpretamos nossas sensações para que elas se tornem significativas?
Psicologia da Gestalt: o perceptor humano organiza um grupo de percepções em uma gestalt (forma, todo). 
A percepção do todo pode ser maior do que a soma de suas partes
Cubo de Necker
ORGANIZAÇÃO PERCEPTIVA
Os elementos individuais da figura nada mais são do que oito círculos pretos, cada qual contendo três linhas brancas convergentes.
Quando vemos tudo junto, vemos uma forma inteira, um cubo de Necker
Nosso cérebro faz mais do que registrar informações sobre o mundo
Estamos constantemente filtrando informação sensorial e inferindo percepções de maneiras que façam sentido para nós (salsicha de dedos)

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