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ARBOVIROSES GOVERNADOR MANGABEIRA – BA 2019.1 JOSENE RODRIGUES FIUZA LUDMILLA CALIXTO NERY MARIANA CUNHA DE SOUZA BISPO RAFAELA RITA DOS SANTOS LARANJEIRA RAFAELA SILVA PEIXOTO ARBOVIROSES Este trabalho foi solicitado pela professora Lusicleide Galindo com fins avaliativos para a disciplina de Epidemiologia do curso de graduação de Bacharelado em Enfermagem. GOVERNADOR MANGABEIRA – BA 2019.1 Sumário 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4 2. ARBOVIROSES ........................................................................................................................... 5 2.1 Agentes Etiológicos ................................................................................................. 5 2.2 Tipos de arbovírust .................................................................................................. 5 2.3 Manifestações clínicas ............................................................................................. 6 3. ARBOVIROSES DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL ............................ 7 3.1 Vetores .................................................................................................................... 7 3.2 Febre amarela ......................................................................................................... 7 3.3 Dengue x Zica x Chikungunya ................................................................................. 8 Dengue .................................................................................................................... 9 Zika Vírus ................................................................................................................ 9 Chikungunya .......................................................................................................... 10 3.3.1 Diagnósticos ................................................................................................. 11 3.4 Febre do Nilo Ocidental ......................................................................................... 11 4. NOTIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 14 5. BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS ............................................................................................ 15 6. MEDIDAS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE .................................................................. 16 6.1 Aplicativo caça mosquito ....................................................................................... 17 7. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 18 8. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 19 1. INTRODUÇÃO As arboviroses têm representado um grande desafio à saúde pública, devido às mudanças climáticas e ambientais e aos desmatamentos que favorecem a amplificação, a transmissão viral, além da transposição da barreira entre espécies. 2. ARBOVIROSES Chama-se de arboviroses as doenças transmitidas a hospedeiros vertebrados por intermédio de vetores artrópodes. 2.1 Agentes Etiológicos Os agentes etiológicos das arboviroses são os arbovírus (arthropod-borne virus), um conjunto de vírus que possuem a capacidade de se replicar em insetos artrópodes, podendo ser transmitidos a hospedeiros vertebrados. 2.2 Tipos de arbovírus A família Fíaviviridae é composta por três gêneros: Flavivirus, Pestivirus e Hepacivirus. No gênero Flavivirus estão incluídas cerca de 39 espécies que são consideradas arbovírus, sendo algumas causadoras de encefalites e outras de febres hemorrágicas em humanos e animais. Destacam-se neste grupo os vírus: Dengue, Encefalite de Saint Louis, Rocio, Oeste do Nilo, Cacipacore, Ilheus, Bussuquara e Iguape. A família Togaviridae são vírus de RNA de cadeia simples envelopados, de aparência esférica. Apesar de terem sido originalmente classificados junto aos vários grupos de vírus, predominantemente, transmitidos por insetos, análises mais recentes redefiniram como uma família distinta, com dois gêneros: Alphavirus e Rubivirus. O primeiro é o maior, incluindo cerca de 40 membros, enquanto o gênero Rubivirus é composto de um único membro, o vírus da rubéola. A família Bunyaviridae foi oficialmente estabelecida em 1975, e, atualmente é constituída por quatro gêneros de vírus que infectam animais (Orthobunyavirus, Phlebovirus, Nairovirus e Hantavirus) e um gênero de vírus que infectam plantas (Tospovirus). A maioria dos vírus desta família é transmitida por artrópodes, principalmente mosquitos e carrapatos, com exceção dos hantavírus que são transmitidos em aerossóis de excrementos de roedores. No Brasil, atualmente os arbovírus de maior circulação e importância epidemiológica pertencem aos gêneros Flavivirus e Alphavirus. 2.3 Manifestações clínicas As manifestações clínicas das arboviroses podem produzir um espectro de sinais e sintomas que, muitas vezes, podem ser semelhantes entre si. Normalmente se apresentam como doenças febris agudas, acompanhadas de sintomas como cefaleia, mialgia generalizada, náuseas, vômitos e diarreia. Outros sintomas como inapetência, mal estar geral e fadiga também são relatados em pacientes acometido. O exantema pode estar presente e possui características de aparecimento, disseminação e involução com algumas discretas diferenças entre cada doença. Essas características podem ajudar no diagnóstico clínico diferencial com outras doenças exantemáticas. Sintomas hemorrágicos, neurológicos e articulares também são atribuídos a este grupo de doenças. 3. ARBOVIROSES DE IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL Temos como arboviroses de importância epidemiológica no nosso país: Febre Amarela, Dengue, Zica Vírus, Chikungunya e Febre do Nilo Ocidental. 3.1 Vetores As fêmeas de mosquitos do gênero Aedes spp são os vetores responsáveis pela disseminação das principais arboviroses de importância para a saúde pública no mundo, causando doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Originário da África, já foi eliminado do Brasil na história do controle da dengue em 1955, retornando em 1976 por falhas de cobertura de ações do controle. Provavelmente teve sua reintrodução por meio de fronteiras e portos e alcança altas infestações em domicílios localizados em regiões com altas temperaturas e umidades, principalmente na época chuvosa e quente (verão), típica de países tropicais como o Brasil. O Aedes aegypti vive principalmente o interior das residências e dos imóveis, próximo ao ser humano. Já o Aedes albopictus vive em ambientes com vegetação, tais como praças, parques e matas. Esta diferença de comportamento justifica, em parte, a maior “má-fama” do Aedes aegypti. Justamente pelo fato de que ele “prefere” permanecer próximo aos seres humanos, é responsável pela maior parte dos casos de transmissão das doenças que já mencionamos. Entretanto, é sabido que o Aedes albopictus também é competente para realizar a transmissão das mencionadas doenças, send o assim, de suma importância do monitoramento de ambas as espécies.O Aedes aegypti tem listas brancas no dorso que se assemelham a uma lira, enquanto o Aedes albopictus possui um risco longitudinal no local. 3.2 Febre amarela Transmissão: Para fins epidemiológicos, há dois ciclos de transmissão da doença: urbano e silvestre. Ciclo Silvestre - O vírus é mantido na natureza e - como os agentes das demais zoonoses - não pode ser erradicado. Ciclo Urbano - A doença é uma antroponose, ou seja, não há reservatórios animais e os seres humanos infectados são a fonte do vírus e o principal vetor é o Aedes aegypti, tanto na América do Sul como na África. Sintomas: início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Complicações: Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver algumas complicações, como: Febre alta; icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos); hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal); eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos Diagnóstico: Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a febre amarela. Tratamento: O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. Vacina: A vacina, que é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. “CERCA DE 20% A 50% DAS PESSOAS QUE DESENVOLVEM FEBRE AMARELA GRAVE PODEM MORRER. ASSIM QUE SURGIREM OS PRIMEIROS SINAIS E SINTOMAS, É FUNDAMENTAL BUSCAR AJUDA MÉDICA IMEDIATA.” 3.3 Dengue x Zica x Chikungunya As três doenças são adquiridas através da picada do mosquito Aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue, ou seu primo, o Aedes albopictus. Elas são muito parecidas e podem ser confundidas, entretanto, existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar na distinção. Dengue Sobre: Existem quatro tipos de vírus de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4 sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele. Transmissão: O transmissor (vetor) da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. Sintomas: O primeiro sintoma da Dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos. Complicações: Pode ocorrer complicações agudas e possibilidade de hemorragias graves. As complicações ocorrem quanto a febre começa a ceder e existem alguns sinais de alarme, que devem levar a pessoa a procurar uma unidade de emergência: vômitos persistentes, dor abdominal e sangramentos. Vacina: No momento, só existe uma vacina contra dengue registrada na Anvisa, que esta disponível na rede privada. Ela é usada em 3 doses no intervalo de 1 ano e só deve ser aplicada, segundo o fabricante, a OMS e a ANVISA, em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue. Esta vacina não está disponível no SUS, mas o Ministério da Saúde acompanha os estudos de outras vacinas. Zika Vírus Sobre: O Zika virus pertence à família Flaviviridae, a mesma dos vírus da dengue e da febre amarela, e provoca uma infecção com consequências graves. Transmissão: Existem três formas principais de transmissão do Zika Vírus: pela picada do mosquito Aedes Aegypti, para o feto durante a gravidez. No caso do feto ser infectado durante a gestação, este pode desenvolver lesões cerebrais irreversíveis e ter comprometida, definitivamente, toda a sua estrutura em formação. As doenças neurológicas, especialmente nas crianças com a doença congênita (infectados no útero materno), têm sequelas de intensidade variável, conforme cada caso. Sintomas: tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre baixa (ou ausência de febre), conjuntivite (olhos vermelhos sem secreção ou coceira), dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os sintomas desaparecem após 3 a 7 dias. Complicações: A doença pelo vírus Zika apresenta risco superior a outras arboviroses, como dengue, febre amarela e chikungunya, para o desenvolvimento de complicações neurológicas, como encefalites, Síndrome de Guillain Barré e outras doenças neurológicas. Uma das principais complicações é a microcefalia. Zika X Microcefalia: O aumento de casos de microcefalia em bebês, relacionada ao vírus Zika, está preocupando as gestantes. O risco foi identificado nos primeiros três meses de gravidez. As investigações sobre o tema continuam para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Os casos de microcefalia reforçam ainda mais a importância dos cuidados para eliminação do mosquito da dengue (aedes aegypiti). Tratamento: O tratamento do Zika Vírus é feito de acordo com os sintomas, com o uso de analgésicos, antitermicos e outros medicamentos disponíveis em qualquer unidade pública de saúde para controlar a febre e a dor. No caso de sequelas mais graves, como doenças neurológicas, deve haver acompanhamento médico para avaliar o melhor tratamento a ser aplicado. As sequelas são tratadas em centros multi-profissionais especializados, como os Centros Especializados de Reabilitação (CERS). Chikungunya Sobre: Chicungunha, chikungunya ou catolotolo é uma infecção causada por um arbovírus, do gênero Alphavirus (Togaviridae). Sintomas: também de início súbito de febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de Dengue, dor muscular e nas articulações (estas são mais exuberantes que em Dengue e Zika), dor de cabeça e exantema (erupção na pele). Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Normalmente, os sintomas aparecem de dois a 12 dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação. Complicações: A principal complicação é a permanência, por longo tempo, das dores e inchaço nas articulações, às vezes impedindo as pessoas de retornarem às suas atividades. Tratamento: O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas, com o uso de analgésicos, antitermicos e antinflamatórios para aliviar febre e dores. Em casos de sequelas mais graves, e sob avaliação medica conforme cada caso, pode ser recomendada a fisioterapia. Medidas que são importantes para evitar agravamento da chikungunya: Não utilizar AINH (Anti-inflamatório não hormonal) na fase aguada, pelo risco de complicações associados as formas graves de chikungunya (hemorragia e insuficiência renal). Não utilizar corticoide na fase de aguda da viremia, devido ao risco de complicações. Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. 3.3.1 Diagnósticos O diagnóstico da dengue, da Zica e da Chikungunya é clínico e feito por um médico. É confirmado com exames laboratoriais de sorologia, de biologia molecular e de isolamento viral, ou confirmadocom teste rápido (usado para triagem). A sorologia é feita pela técnica MAC ELISA, por PCR, isolamento viral e teste rápido. Lembrando que todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). No caso dos recém-nascidos com suspeita de comprometimento neurológico por conta do Zica Vírus, o mesmos necessitam de exames de imagem, como ultrassom, tomografias ou ressonância magnética. 3.4 Febre do Nilo Ocidental Sobre: A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela. Transmissão: O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é transmitido por meio da picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex. O homem e os equídeos são considerados hospedeiros acidentais e terminais, uma vez que a viremia se dá por curto período de tempo e em níveis insuficientes para infectar mosquitos, encerrando o ciclo de transmissão. Outras formas mais raras de transmissão já foram relatadas e incluem transfusão sanguínea, transplante de órgãos, aleitamento materno e transmissão transplacentária. A transmissão por contato direto já foi demonstrada em laboratório para algumas espécies de aves. Não há transmissão de pessoa para pessoa. Sintomas: A forma leve da doença caracteriza-se por febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar, anorexia, náusea, vômito, dor nos olhos, dor de cabeça, mialgia, exantema máculo-papular e linfoadenopatia. Complicações: Um em cada 150 indivíduos infectados desenvolve doença neurológica severa (meningite, encefalite ou poliomielite). A encefalite é o quadro mais comum entre as manifestações cerebrais. Em menos de 1% das pessoas infectadas, o vírus causa uma infecção neurológica grave, incluindo inflamação do cérebro (encefalite) e das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal (meningite). A Síndrome de Guillain Barré também pode se apresentar, assim como em outros tipos de infecção. Diagnóstico: O teste diagnóstico mais eficiente é a detecção de anticorpos IgM contra o vírus do Nilo Ocidental em soro (coletado a partir do 5º dia após o início dos sintomas) ou em líquido cefalorraquidiano (LCR; coletado após o 8º dia a partir do início dos sintomas), utilizando a técnica de captura de anticorpos IgM (ELISA). Pacientes recentemente vacinados (contra febre amarela, por exemplo) ou infectados com outro flavivírus (ex: Febre Amarela, Dengue, Zika, Saint Louis, Rocio, Ilhéus) podem apresentar resultado de IgM-ELISA positivo (reação cruzada). Outras provas, como a inibição da hemaglutinação, detecção do genoma viral (PCR), isolamento viral e PRNT também podem ser utilizadas. Tratamento: O tratamento é sintomático para redução da febre e outros sintomas. Os casos mais graves frequentemente necessitam de hospitalização para tratamento de suporte, com reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias, além de tratamento específicos para pacientes com quadros de encefalites ou menigoencefelite em sua forma severa. 4. NOTIFICAÇÃO As arboviroses são doenças de notificação compulsória no Brasil. O registro e monitoramento de ocorrência de doenças e agravos de notificação compulsória em saúde pública é realizado por meio da Ficha Individual de Notificação (FIN). A Ficha é preenchida pelas unidades assistênciais - para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de Febre Amarela. Esse instrumento é encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que repassam a informação para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). As SES, por sua vez informam a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/Ministério da Saúde). O Ministério usa as informações para alimentar o Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema Integrado de Monitoramento de Eventos (SIME). O telefone 0800 644 6645 é destinado à aos profissionais de saúde, para notificação de potenciais emergências em saúde pública, doenças de notificação imediata, de acordo com a portaria vigente (Portaria nº 204/2016), e/ou a notificação de surtos. 5. BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS O Boletim Epidemiológico, editado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, é uma publicação de caráter técnico-científico, acesso livre, formato eletrônico com periodicidade mensal e semanal para os casos de monitoramento e investigação de doenças específicas sazonais. A publicação recebeu o número de ISSN: 2358-9450. Este código, aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, possibilita rapidez, qualidade e precisão na identificação e controle da publicação. Ele se configura como instrumento de vigilância para promover a disseminação de informações relevantes qualificadas, com potencial para contribuir com a orientação de ações em Saúde Pública no país. No Boletim Epidemiológico são publicadas descrições de monitoramento de eventos e doenças com potencial para desencadear emergência de Saúde Pública; análises da situação epidemiológica de doenças e agravos de responsabilidade da SVS; relatos de investigação de surtos e de outros temas de interesse da Vigilância em Saúde para o Brasil. 6. MEDIDAS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE A melhor forma de prevenir e controlar as arboviroses ainda é a promoção de educação ambiental, uma vez que a proliferação do Aedes se dá quando há meios favoráveis para que o mesmo se aloje. Diante disto, VOCÊ pode fazer a sua parte da seguinte maneira: 1 – Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água. 2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada. 3 – Não jogue lixo em terrenos baldios. 4 – Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo. 5 – Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas. 6 – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. 7 – Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva. 8 – Limpe as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água. 9 – Lave com freqüência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana. 10 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com freqüência. 11- Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas. 12- Sempre que possível evite o cultivo de plantas como bromélias ou outras que acumulem água em suas partes externas. Salientando que, no caso da Febre do Nilo, não existem formas efetivas de se prevenir, exceto evitar a presença de insetos nas áreas onde vivem os seres humanos. 6.1 Aplicativo caça mosquito O aplicativo Caça Mosquito tem o objetivo de mapear zonas com focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, da febre Chikungunya e do vírus Zika. O mapeamento é feito por meio de geolocalização, utilizando o GPS do aparelho celular, e o usuário não precisa divulgar a sua identidade. Os usuários fotografam e informam locais com possíveis criadouros do mosquito e as informações coletadas são transmitidas para os órgãos municipais competentes, para que sejam tomadas as devidas providências. Qualquer pessoa pode fotografar e denunciar criadouros, em qualquer lugare a qualquer hora. Veja abaixo o passo a passo de como usar o aplicativo. Faça a sua parte. Localize, denuncie e apoie esta ideia! 7. CONCLUSÃO Acredita-se que a associação de políticas públicas, educação ambiental e políticas de prevenção e controle de vetores com o desenvolvimento de vacinas capazes de prevenir a população contra essas doenças, pode ser a solução para o controle e a diminuição de casos de arboviroses no Brasil e no mundo. 8. REFERÊNCIAS http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/vigilancia-epidemiologica/doencas-de- transmissao-vetorial/arboviroses-dengue-chikungunya-zika-e-febre-amarela/ Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://200.243.63.167/ojs/index.php/teste/article/view/23/11 Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/aedes-aegypti Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas- transmissao-e-prevencao Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/dengue Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/zika-virus Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/chikungunya Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia- epidemiologica/indice-de-a-z/fnilo.html Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://www.communitor.com.br/2016/08/18/conheca-o-aedes-aegypti-e-o-aedes- albopictus/ Acessado pela última vez em 09 de março de 2019. http://portalms.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos Acessado pela última vez em 09 de março de 2019.
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