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SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À ESTUDOS FLORESTAIS Dr. Igor da Silva Narvaes Sensoriamento Remoto “O conjunto de técnicas que permite obter informações de um objeto sem necessidade de ter contato direto com ele, realizado através da detecção da energia eletromagnética dele proveniente”. Radar Sensores ativos Transmitem microondas e registram os ecos recebidos. Fonte: Baseada em Coimbra (2010). Ópticos Sensores passivos Fonte de energia (SOL) Fonte: Baseada em Imagem (2010). Bandas EM utilizadas no SR óptico Espectro Visível (0,4 a 0,7 m) Sensores ópticos Radar A atmosfera bloqueia abaixo de 0,3 m ! Somente UV próxima está disponível para SR ! Fonte: Baseada em Pinto (2010). Bandas EM utilizadas no SR radar Região das microondas: 1mm a 1m Fonte: Globe SAR Program – CCRS (2001) Geometria de observação Fonte: Adaptada de Globe SAR program –CCRS (2001). Características técnicas da imagem Resoluções de uma imagem de SR Espacial Temporal Espectral Radiométrica RESOLUÇÃO ESPACIAL Indica o tamanho do menor objeto que é possível representar na imagem é função: do sistema óptico do sensor composto por prismas e espelhos; da quantidade e sensibilidade dos detectores do sensor e; da altitude do satélite. Óptico Radar da altura da plataforma; o raio de abertura da antena e; o comprimento de onda emitido. RESOLUÇÃO ESPACIAL RESOLUÇÃO TEMPORAL (Capacidade de revisita) Tempo para adquirir duas imagens consecutivas da mesma região. LANDSAT – 16 dias CBERS – 26 (nadir), 3 dias ( 32o) SPOT – 26 (nadir), 3 dias ( 32o) Dependem: Características da órbita; Capacidade de visada lateral RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA Define o número de níveis que o sensor dividiu o sinal Regra: 2n 8 bits (256 níveis de cinza) Número digital (DN) Medida física (armazenada em bits) RESOLUÇÃO ESPECTRAL Refere-se a largura da banda espectral na qual a imagem é adquirida N° de bandas; intervalo de (λ). Importante: Radar de abertura sintética (SAR) Fonte: Globe SAR Program – CCRS (2001). Geometria de aquisição de dados RADAR (SAR – Synthetic-aperture radar) Ângulo de incidência Fonte: Baseada em Coimbra (2010). Fonte: Baseada em Coimbra (2010). Fonte: Baseada em Coimbra (2010). Influência da superfície na imagem Aumento do coeficiente de retroespalhamento Fonte: Baseada em Coimbra (2010). Coeficiente de retroespalhamento (σ°) Único parâmetro relacionado com o alvo. “A Pr pela antena é diretamente proporcional ao σ°.” Ângulo de incidência (ϴ) O σ° depende: Polarização de onda eletromagnéticas Campo elétrico Fonte: Baseada em Globe SAR program – CCRS (2001). O σ° depende: HH = Transmite na horizontal e recebe na horizontal; VV = Transmite na vertical e recebe na vertical; HV = Transmite na horizontal e recebe na vertical; VH = Transmite na vertical e recebe na horizontal. Polarizações múltiplas ajudam a distinguir a estrutura física dos alvos através do retroespalhamento (σ°). Aleatoriedade do espalhamento (ex: vegetação) ↑ em HV. ↑ em HH. Alinhamento em relação ao radar (HH versus VV). Frequências de microondas utilizadas Fonte: Adaptada de Globe SAR program – CCRS (2001). “O λ é determinante na interação RADAR-ALVO” Interação RADAR-ALVO X TerraSAR-X C RADARSAT L PALSAR Aplicações de Radar em florestas Saatchi S.; Halligan, K.; Despain, D. G.; Crabtree, R. L. Estimation of Forest Fuel Load From Radar Remote Sensing. IEEE Transactions on Geoscience and Remote Sensing, v. 45, n° 6, p. 1726-1740. 2007. Estimativa de biomassa copa tronco Santos, J. R. Savanna and tropical rainforest biomass estimation and spatialization using JERS-1 data. International Journal of Remote Sensing, v. 23, n. 7, p. 1217-1229, 2002. Inventário e monitoramento da cobertura vegetal e da biomassa 28 DAP, altura, % de cobertura de copa e identificação botânica floresta primária floresta secundária DAP > 10 cm Transectos: 2500 m2 DAP > 5 cm Estimativa de biomassa (equações alométricas) Equações alométricas : Biomassa = 0,044 * (DAP2 * H)0,9719 ln Biomassa = - 2,17 + 1,02 ln (DAP)2 + 0,39 ln H Transectos: 1000 m2 Corte raso e pesagem do material do estrato herbáceo e cálculo da % de exposição do solo Corte raso, pesagem e identificação botânica de todos os indivíduos de porte arbóreo e/ou arbustivo Transectos: 200-500 m2 Trabalho de campo Inventário Florestal 31 Fatiamento em intervalos de valores de retroespalhamento Filtro Gamma 5x5 redução do ruído speckle 0 500 1000 1500 2000 2500 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 Locação Valores na imagem Histograma dos níveis de cinza de uma secção da imagem amplitude (caracterização radiométrica da zona de contato abrupto). F F S S S Desvio padrão nos valores de retroespalhamento devido a: Floresta primária: homogeneidade estrutural entre as amostras; Floresta secundária: diferentes idades de regeneração; Savana florestada: composição florística similar; Savanas: condição/composição dos estratos. Retroespalhamento (dB) Floresta Primária Floresta Secundária Área de Transição Savana Arbórea Savana Parque e/ou gramíneo lenhosa y = 1,714Ln(x) - 14,871 R 2 = 0,6719 -16 -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 0 50 100 150 200 Biomassa (ton/ha) Valores médios de dB Relação entre os valores de retroespalhamento e os valores de biomassa 0 20 40 60 80 100 120 140 Biomassa ( ton /ha) Savana Parque e/ou gramíneo-lenhosa Savana Arbórea Sucessão Secundária Floresta Primária Área de Transição 6,26 54,14 45,32 133,24 14,11 Biomassa média das classes analisadas < 5 ton/ha 5,1 - 10 ton/ha 15,1 - 20 ton/ha 20,1 - 30 ton/ha 10,1 - 15 ton/ha 30,1 - 50 ton/ha 50,1 - 70 ton/ha > 100 ton/ha 70,1 - 100 ton/ha Água Mapa da distribuição de biomassa em intervalos de classes para secções das áreas de estudo nas zonas de transição em Mucajaí (RR) e Comodoro (MT). Relação com as estruturas florestais e estimativa de biomassa Narvaes, I. S. Avaliação de dados SAR polarimétricos para estimativa de biomassa em diferentes fitofisionomias de florestas tropicais. 2010 (Tese). Floresta primária Sucessão secundária avançada Grandeza angular (0 a ± 180°): 0° = Espalhamento direto (superficial); 0<Φ<180° = Espalhamento volumétrico 180° = Espalhamento double bounce. Narvaes, I. S.; Silva, A. Q.; Santos, J. R. Evaluation of the interaction between SAR L-band signal and structural parameters of forest cover. IEEE Transactions on Geoscience and Remote Sensing Symposium. Proceedings, Barcelona, Espanha, p: 1607-1610. 2007. Pv (Espalhamento volumétrico); Pd (Espalhamento double-bounce); Ps (Espalhamento superficial); A componente de espalhamento volumétrico (Pv) obteve a maior contribuição na resposta do SAR para floresta primária e secundária na floresta tropical. Santos, J. R.et al. Airborne P-band SAR applied to the aboveground biomass studies in the Brazilian tropical rainforest. Remote Sensing of Environment, v.87, p. 482-493, 2003. Fonte: Santos et all, 2002. Floresta tropical da Amazônia Brasileira “terra firme”. Estimativa de biomassa e classificação florestal Relação σ° x biomassa Floresta Primária: biomass = 0,004 x (DBH² x H)0,9719 Floresta de Sucessão Secundária: ln biomass = -2,17 + 1,02 ln(DBH)² + 0,39lnH Cada tipo de uso está correlacionada σ0 (P-HV) 42 Fig.(∆ Primary forest; ● Secondary succession). Funções Polinomiais foram geradas para correlacionar os dados de espalhamentoe biomassa (melhor ajuste). Técnica de classificação contextual (ICM algorithm) – K = 0,834 SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO À ESTUDOS FLORESTAIS Dr. Igor da Silva Narvaes
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