Buscar

Aglomerantes na Construção Civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

08/03/2015 
1 
Prof. Lauri Anderson Lenz 
Faculdade Educacional Araucária 
Curso de Engenharia Civil 
Aglomerantes 
(Cal, Gesso e Cimento) 
Disciplina de Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
AGLOMERANTES 
DEFINIÇÃO 
• Material ativo e ligante 
• Em geral pulverulento (que se reduz a pó ou se apresenta 
em estado de pó) 
• PRINCIPAL FUNÇÃO: são produtos capazes de provocar 
a aderência dos materiais. 
 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
PASTAS = aglomerante + água 
 
Utilização: Pouco usadas – efeitos secundários por causa da 
retração. 
Quando usadas –rejuntamento de azulejos e ladrilhos 
 
 
NATAS = pastas + excesso de água 
 
Utilização: Natas de cal : pintura Natas de cimento: utilizadas sobre 
argamassas para obtenção de superfícies lisas. 
 
 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Pasta – aglomerante + água 
Nata – pasta muito fluída 
Argamassa – pasta + agregado miúdo 
Concreto – argamassa + agregado graúdo 
Aglomerantes – materiais ativos (pulverulentos) 
Agregados – materiais inertes (granulosos) 
Aglomerados – argamassas e concretos 
 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER: 
• Quimicamente inertes: 
• Endurecem por simples secagem. 
• O processo de endurecimento ao ambiente é consequência da 
evaporação da água de emassamento. 
• Baixa resistência mecânica. 
• Reversibilidade do processo 
Ex. argila, betumes. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Quimicamente ativos: 
• O processo de endurecimento ao ambiente é decorrência de uma 
reação química. 
• Maior resistência físico-mecânica. 
• Irreversibilidade do processo. 
Ex. cimento Portland, cal e gesso. 
 
AGLOMERANTES 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER: 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
• Cal aérea e hidáulica 
08/03/2015 
2 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER: 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
• Cimento natural, artificial e aluminoso 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER: 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
• Argilas 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
AGLOMERANTES 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER: 
• Quimicamente ativos: 
Endurecem devido a reações químicas. 
• Aéreos 
• Necessitam da presença do ar para endurecer; 
• Hidráulicos 
• Não necessitam da presença do ar para endurecer; 
• Hidráulicos simples; 
• Hidráulicos mistos; 
• Hidráulicos com adições. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A RELAÇÃO COM A ÁGUA: 
AGLOMERANTES AÉREOS: 
Depois de endurecidos, não resistem bem quando imersos na água. 
Devem ser usados apenas em contato com o ar. 
Ex.: Cal aérea, Gesso de Paris. 
 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: 
Depois de endurecidos, resistem bem a água. 
O endurecimento dos aglomerantes hidráulicos se dá por ação exclusiva 
da água (reação de hidratação). 
Ex.: Cal hidráulica, Cimento aluminoso, Cimento Portland. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES CLASSIFICAÇÃO 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS SIMPLES: 
Um único produto aglomerante, não tendo mistura. 
Ex.: 
• Cimento Portland (CP), 
• Cimento aluminoso, 
• Gesso hidráulico, 
• Cal hidráulica. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS MISTOS: 
Mistura de dois aglomerantes simples. 
Ex.: 
•“Cimento de Grappiers” - Subproduto fabricação da 
cal hidráulica 
•Mistura de CP com cimento aluminoso - tem pega 
muito rápida. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
3 
CLASSIFICAÇÃO AGLOMERANTES 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS COM ADIÇÕES: 
 
Aglomerantes hidráulicos simples + adições para modificar 
certas características. 
 
• Diminuição: permeabilidade, calor de hidratação, 
retração ou preço. 
• Aumento: resistência a agentes agressivos, plasticidade 
ou resistência a baixas temperaturas. 
 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Resumindo: 
• Perda da fluidez da pasta. 
 
- Como acontece? 
Ao se adicionar, por exemplo, água a um aglomerante hidráulico, 
depois de certo tempo, começam a ocorrer reações químicas de 
hidratação, que dão origem à formação de compostos, que aos 
poucos, vão fazendo com que a pasta perca sua fluidez, até que 
deixe de ser deformável para pequenas cargas e se torne rígida. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
CONCEITO DE PEGA INÍCIO DE PEGA de um aglomerante hidráulico: 
• Período inicial de solidificação da pasta. 
• Contado a partir do lançamento da água no aglomerante, até 
ao início das reações químicas com os compostos do 
aglomerante. 
• Esse fenômeno é caracterizado pelo aumento brusco da 
viscosidade e pela elevação da temperatura da pasta. 
 
FIM DE PEGA de um aglomerante hidráulico: 
• Quando a pasta se solidifica completamente, não 
significando, entretanto, que ela tenha adquirido toda sua 
resistência, o que só será conseguido após anos. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
CONCEITO DE PEGA 
Endurecimento – Período de tempo em que o material ganha 
resistência, mesmo após o final de pega. 
 
A determinação dos tempos de início de e de fim de pega do 
aglomerante são importantes, pois através deles pode-se ter 
idéia do tempo disponível para trabalhar, transportar, lançar e 
adensar argamassas e concertos, regá-los para execução da 
cura, bem como transitar sobre a peça. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
CONCEITO DE PEGA 
AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA 
Luis J. Vicat, 1786-1861 APARELHO DE VICAT 
Ensaios 
(MB-3433, NM 43) - Determinação da Água da Pasta de Consistência Normal 
(MB-3434) - Determinação dos Tempos de Pega 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
4 
APARELHO DE VICAT 
Agulha p/ 
Final de pega = 
Final de 
pega tempo até que 
acessório anular 
não provoque Início de pega = 
nenhuma marca tempo até que a 
Agulha p/ agulha de Vicat 
Início de Iní 
penetre na pasta escala pega 
(4+1) mm da base 
Agulha com 
acessório anular 
amostra = 500 g de 
para verificação do 
cimento e água = 
final de pega pasta consistência 
normal, NM43 
Define-se os tempos de pega como o intervalo de tempo 
transcorrido desde a adição de água ao cimento 
 
(José A. Freitas Jr.)(José A. Freitas Jr.) 
Faculdade Educacional Araucária Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA 
AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA 
Classificação (AFNOR): 
AGLOMERANTES TEMPO DE INÍCIO DE EXEMPLO 
PEGA 
Gesso de Paris De pega rápida Menos de 8 minutos 
Cimento Romano 
De pega semi-lenta De 8 a 30 minutos Alguns cimentos 
naturais 
Cimento Portland 
De pega lenta De 30 minutos a 6 horas Cimento aluminoso 
Cimento pozolânico 
Cimento metalúrgico 
Cal aérea 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Com relação ao tempo de início de pega os cimentos 
brasileiros se classificam em: 
 • cimentos de pega normal tempo > 60 minutos 
 • cimentos de pega semi-rápida 30 minutos < tempo < 60 
minutos 
 • cimentos de pega rápida tempo < 30 minutos 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
CONCEITO DE PEGA 
O concreto ou argamassa deve estar aplicado e adensado dentro 
das formas antes do início da pega. 
 
MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA: 
Massa Específica: ME = Massa / volume real 
Massa Unitária: MU = Massa / volume aparente 
(inclui os vazios entre os grãos) 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Massa Específica 
Massa Unitária 
MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA: 
Massa Específica: ME = Massa / volume real 
Massa Unitária: MU = Massa / volume aparente 
(Volume aparente inclui os vazios entre os grãos) 
 
AGLOMERANTE MASSA ESPECÍFICA MASSA UNITÁRIA 
(t/m3, kg/l ou g/cm3) (t/m3, kg/l ou g/cm3) 
Cimento Portland 3,00 a 3,15 ≅ 1,42 
Cal hidratada 2,25 a 2,30 0,48 a 0,64 
Gesso 2,55 a 2,60 0,65 a 0,80 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
MASSAS ESPECÍFICA E UNITÁRIA: 
Massa Específica: ME = Massa / volume real 
 NBR NM 23 
Massa específica de materiais em pó é 
determinada utilizando o frasco de “Le 
Châtelier” e balança de precisão. 
 
Frasco de 
Le Châtelier 
Balança 
Henry Le Châtelier, 1850 -1936 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
5 
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA : 
SE = áreas dos grãos / MU 
Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na MU 
Área dos grãos calculada a partir do diâmetro médio das 
partículas determinado pelo permeâmetro Blaine. 
AGLOMERANTE SUPERFÍCIE ESPECÍFICA 
(m2/kg) 
Cimento Portland 240 a 300 
Cal hidráulica ≈ 650 
Sílica ativa 20.000 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA : Permeâmetro Blaine 
NBR NM 76 
Caracteriza a finura, Quanto maior o valor do Blaine, 
mais fino é o pó do aglomerante, mais rápida é sua 
hidratação. 
 • K é a constante do aparelho; 
• ε é a porosidade da camada; 
• t é o tempo medido (s) 
• ρ é a massa específica do cimento (g/cm³) 
• η é a viscosidade do ar à temperatura do 
ensaio – tabela da norma (Pa/s) 
• S é a superfície específica 
ITAMBÉ K 
ε3 
t 
S= × × 
ρ (1 − ε ) Roger L. Blaine, 1943 - 0,1η 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA : Permeâmetro Blaine 
Entrada de ar 
Amostra Abrir o registro e aspirar o 
líquido, levantando para a 
marca A, fechando o registro. 
Com a subpressão formada 
no tubo, o ar é forçado a fluir 
através da amostra e o fluido 
vai lentamente voltando a 
posição de equilíbrio. 
O cronômetro deve ser 
Fluido acionado quando o nível do 
fluido passar pela marca B e 
desligado quando atingir a 
marca C, anotando-se o 
tempo 
(F.Bauer) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
Depois de endurecidos, não resistem bem quando 
imersos na água. 
 
Devem ser usados apenas em contato com o ar. 
Em geral precisam de componentes do ar para 
endurecer. 
 
Exemplos principais: 
Cal aérea 
Gesso 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
6 
O QUE É? 
• É o produto obtido pela calcinação de rochas calcárias a 
temperaturas elevadas. 
• Pode ser considerada o produto manufaturado mais antigo 
da humanidade. Há registros do uso deste produto que 
datam de antes de Cristo. 
Um exemplo disto é a muralha da China, onde pode-se encontrar, 
em alguns trechos da obra, uma mistura bem compactada de terra 
argilosa e cal. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
CAL VIRGEM 
- É o aglomerante resultante da calcinação de rochas calcárias 
(CaCO3) numa temperatura inferior a de fusão do material (850 a 
9000C). 
- A cal virgem é comercializada em forma de blocos (como sai do 
forno), britada (partículas com diâmetro variando de 1 a 6 cm), moída 
e pulverizada (85% a 95% passando na peneira 0,15 mm). 
- A proporção de produção é de 1,7 a 1,8 t de rocha calcárea para 1 t 
de cal Virgem. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
CAL VIRGEM - CALCINAÇÃO 
É o processo onde oxida-se as substâncias presentes em uma dada 
amostra à forma de óxidos usando calor. Faz-se isso no laboratório 
com uso de um forno elétrico chamado mufla, e na indústria em 
fornos aquecidos por óleo, como na produção de cimento. 
Normalmente, as calcinações ocorrem em temperaturas da ordem de 
1000°C. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES 
CAL = Cal Aérea 
É o produto resultante da calcinação de pedras calcárias a uma 
temperatura inferior ao do início de sua fusão (cerca de 900oC). 
 
Rocha a) Calcinação ar 
Calcária 
CaCO3 + calor CaO + CO2 
(900oC) 
Alterações físicas: 
44 % do peso 
Perde 
12 a 20 % do volume 
CaCO3 = Carbonato de Cálcio 
CaO = Cal, Cal Virgem ou Cal viva 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
ETAPAS DA 
CAL 
(Ainda não é o aglomerante usado em construção). 
CAL VIRGEM 
Distribuída no comércio em forma de pedras, como saem do forno ou 
mesmo moídas e ensacadas. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
HIDRATAÇÃO DA CAL VIRGEM 
- O processo de hidratação da cal virgem é executado no canteiro de 
obras. 
- As pedras são colocadas em tanques onde ocorre a sua extinção 
ao se misturarem com a água. O fenômeno de transformação de 
cal virgem em cal extinta é exotérmico, isto é, se dá com grande 
desprendimento de calor (250 cal/g, podendo em alguns casos a 
temperatura atingir 400 0C), o que torna o processo altamente 
perigoso. 
- Após a hidratação das pedras, o material deverá descansar por 48 
horas no mínimo, antes de ser utilizado na obra. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
08/03/2015 
7 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
b) Extinção da cal 
CaO + H2O Ca(OH)2 + calor 
Muitíssimo 
Ca(OH)2 = Cal extinta, Cal hidratada ou Hidróxidode Cálcio 
Alteração física: 
Recupera a maior parte do peso e volumes perdidos. 
O Hidróxido de cálcio é o aglomerante. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
ETAPAS DA 
CAL 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
c) Endurecimento ou recarbonatação 
ar ar 
Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O 
Ca(OH)2 = hidróxido de cálcio 
CaCO3 = carbonato de cálcio 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
ETAPAS DA 
CAL 
 
As argamassas de cal, inicialmente, têm consistência plástica, mas 
endurecem por recombinação do hidróxido com o gás carbônico, 
presente na atmosfera (daí o nome cal aérea), voltando ao seu estado 
inicial de carbonato de cálcio. 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
ETAPAS DA 
CAL 
CAL HIDRATADA 
- Cal hidratada é um produto manufaturado que sofreu em usina o 
processo de hidratação. 
- É apresentada como um produto seco, na forma de um pó branco 
de elevada finura. A cal é encontrada no mercado em sacos de 20 
kg. 
- A cal hidratada tem características aglomerantes como o cimento, 
sendo que, enquanto o cimento reage com água (reação de 
hidratação do cimento), o endurecimento da cal aérea ocorre pelo 
contato com o ar. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CAL = Cal Aérea DESIGNAÇÃO DOS PRODUTOS 
CAL VIRGEM ou CAL VIVA = Calcário calcinado 
CaO 
CAL HIDRATADA = Cal Virgem depois da hidratação 
Ca(OH)2 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL HIDRATADA 
VANTAGENS CAL HIDRATADA X CAL VIRGEM: 
• maior facilidade de manuseio, por ser um produto pronto, 
eliminando do canteiro de obras a operação de extinção; 
• maior facilidade de transporte e armazenamento. 
• garantia de uma boa e completa hidratação. 
• argamassa preparada com cal hidratada pode ser utilizada logo 
após a sua mistura. O que pode ocorrer, quando se faz a 
argamassa com a cal virgem, é fazer a aplicação na obra sem a 
completa hidratação. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
08/03/2015 
8 
Cal virgem é classificada conforme o óxido predominante: 
Cal virgem cálcica: 
CaO - entre 100% e 90% dos óxidos totais; 
Cal virgem magnesiana: 
CaO - entre 90% e 65% dos óxidos totais; 
Cal virgem dolomítica: 
CaO - entre 65% e 58% dos óxidos totais. 
Dolomita → CaCO3.MgCO3 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
Rendimento ganho de volume da cal virgem ao hidratar. 
Cal gorda: 
Rendimento em pasta >1,82 
Calcários com impurezas < 5 % 
Produz maior volume de pasta, mais plástica, homogênea e mais expansiva. 
Cal magra: 
Rendimento em pasta <1,82 
Calcários com impurezas > 5 % 
Produz menor volume de pasta, mais seca, grumosa e menos expansiva. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
Cal gorda: Cal Cálcica 
Cal magra: Cal Magnesiana 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Geralmente 
CAL = Cal Aérea 
AGLOMERANTES AÉREOS 
C = Calcário - CaCO3 
D = Dolomito - CaCO3.MgCO3 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Reservas no Brasil CALCÁRIO 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Produção em Rio Branco do Sul-PR PRODUÇÃO DA CAL 
Britagem do calcário Mina de calcário 
Separação do 
Forno de barranco material menor 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Produção em Rio Branco do Sul-PR PRODUÇÃO DA CAL 
Queima de serragem Forno de barranco 
Peneiramento da cal Estoque 
08/03/2015 
9 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CaO CALCINAÇÃO DA CAL: 
Forno intermitente simples a lenha ou carvão 
Forno de barranco 
(Freitas Jr., J.) (Freitas Jr., J.) 
CaO CALCINAÇÃO DA CAL: 
Forno vertical 
contínuo 
 
Tempo de operação: 
36 horas 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CaO CALCINAÇÃO DA CAL: 
Forno horizontal contínuo giratório 
Permanência no forno por 5 horas 
Equipamentos muito flexíveis 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CAL VIRGEM CV CaO 
Exigências químicas: 
Compostos CV-E CV-C CV-P 
Anidrido Fábrica ≤ 6,0% ≤ 12,0% ≤ 12,0% 
carbônico (CO2) Depósito ou obra ≤ 8,0% ≤ 15,0% ≤ 15,0% 
Óxidos totais na base não volátil ≥ 90,0% ≥ 88,0% ≥ 88,0% 
(CaO total + MgO total) 1) 
Água Fábrica ≤ 3,0% ≤ 3,5% ≤ 3,0% 
combinada 2) Depósito ou obra ≤ 3,6% ≤ 4,0% ≤ 3,6% 
1) O teor de óxidos totais na base não-voláteis (CaO total + MgO total) deve ser calculado como segue: 
%(CaO total + MgO total) base de não-voláteis= [%(CaO total + MgO total) / (100 - % perda ao fogo) ] x 100 
2) O teor de água combinada deve ser calculado como segue: 
Água combinada = % perda ao fogo - % CO2 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Ca(OH)2 HIDRATAÇÃO DA CAL 
Cal em final de hidratação em 
caixa de madeira, típica de 
obra. 
 
Equipamento industrial para hidratação de cal. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
HIDRATAÇÃO DA CAL Ca(OH)2 
Fluxograma da fabricação da cal hidratada: Cal virgem como 
matéria-prima, hidratação, classificação granulométrica, 
moagem e estoque de cal hidratada. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
10 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CAL HIDRATADA CH Ca(OH)2 
CH I CH II CH III Exigências químicas – NBR 7175: 
≤ 5% ≤ 5% ≤ 13% Anidrido carbônico CO2 – na fábrica 
Anidrido carbônico CO2 – no depósito ou na obra ≤ 7% ≤ 7% ≤ 15% 
Não exigido Óxido não hidratado calculado ≤ 10% ≤ 15% 
Óxidos totais na base de não voláteis (CaO + MgO) ≥88% ≥88% ≥88% 
Exigências físicas – NBR 7175: CH I CH II CH III 
Finura (% retida acumulada) - #0,6mm n° 30 ≤ 0,5% ≤ 0,5% ≤ 0,5% 
Finura (% retida acumulada) - #0,075mm n° 200 ≤ 15% ≤ 15% ≤ 15% 
Ausência de Ausência de Ausência de Estabilidade 
cavidades ou cavidades ou cavidades ou 
protuberâncias protuberâncias protuberâncias 
Retenção de água ≥80% ≥80% ≥70% 
Plasticidade ≥110 ≥110 ≥110 
Incorporação de areia ≥2,5 ≥2,5 ≥2,2 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CAL Impacto Ambiental: 
Reservas: Energia: 
• Calcário: • Óleo combustível; 
Muito amplas. • Madeira; 
• Bagaço de cana; 
• Forno descontínuo: 
2 kcal/g 
• Forno contínuo: 
0,9 kcal/g 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Impacto Ambiental: CAL 
CO2 – Efeito estufa: 
• Descarbonatação: 
p/ uma tonelada de CaCO3 
• 560 kg CaO 
• 440 kg CO2 - Reabsorvido na recarbonatação 
•Massa de CO2 = 80% da massa de CaO 
• Combustível: 
1 tonelada de CaO gera 
300 Kg de CO2 - Forno contínuo 
640 kg de CO2 – Forno descontínuo 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CAL Usos em argamassas: 
• Areia + cal hidratado + cimento Portland + água: 
Assentamento de blocos ou tijolos cerâmicos 
Chapisco; 
Chapisco Assentamento 
Aumenta aderência do 
substrato com o emboço 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CAL Usos em argamassas: 
• Areia + cal hidratado + cimento Portland + água: 
Revestimento bruto - emboço; 
Preparo em obra Aplicação manual 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CAL Usos em argamassas: 
• Areia + cal hidratado + cimento Portland + água: 
Revestimento bruto - emboço; 
Alisamento com régua Revestimento 
convencional de uma 
alvenaria 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
11 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CAL Usos em argamassas: 
• Cal hidratado + água: 
Revestimento fino – reboco (calfino) 
Preparo da 
pasta de cal Aplicação de calfino 
com água 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
GESSO ou GESSO DE PARIS 
Produto da desidratação parcial da gipsita - (CaSO4. 2H20) 
É um aglomerante aéreo, não suporta contato com a água após endurecido. 
2(CaSO4. 2H2O) + calor 
190oC 
hemidrato 
Gesso de Estucador CaSO4 CaSO4 
Gesso Rápido 
Gesso de Paris H2O 
Edurecimento do gesso: 
2(CaSO4.1/2+ H2O) + 3H2O 2(CaSO4.2H2O) 
gipsita 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
2(CaSO4.1/2 H2O) + 3H2O 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
GESSO = Gesso de Paris 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
Tem pega rápida: 
• Início: 2 a 3 minutos; 
• Término: 15 a 20 minutos do amassamento com água. 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Gipsita 
CaSO4. 2H2O 
Uso na medicina 
www.caer.uky.ed 
Estrutura cristalina 
Construção civil 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prosseguindo o aquecimento além dos 200 0C: 
200 oC 
anidrita solúvel - muito higroscópica, (absorve umidade ao ar, 
transformando-se em hemidrato). 
 600 oC 
anidrita insolúvel - praticamente inerte, endurecendo lentamente 
quando em contato com água. 
 
1.000 a 1.200 oC 
GESSO DE PAVIMENTACAO endurece em 12 a 14 h, também chamado 
GESSO LENTO ou GESSO HIDRÁULICO, resistência 100% superior ao 
gesso de Paris. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
08/03/2015 
12 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
GESSO no BRASIL 
Extração da gipsita 
Britagem da Gipsita 
Jazidas de Gipsita 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Linha para produção de gesso em pó 
Três sistemas: 
• Trituração 
• Britador de mandíbulas, rolos ou de impactos; 
• Moinho de martelos. 
• Calcinação – 200oC 
•(Calcinar depois de moer ou moer depois de calcinar?) 
• Fornos contínuos ou descontínuos; 
• Moagem 
• Moinho Raymond, vertical ou de cone; 
• Equipamento de graduação. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Linha para produção de gesso em pó 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Endurecimento: Hemidrato 
Cristais ≅ 15 µm 
2(CaSO4.1/2 H2O) 
h
tt
p
:/
/p
u
b
s
.u
s
g
s
.g
o
v
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Temperatura de calcinação 
Produtos obtidos da gipsita, de acordo com as temperaturas. 
(C
o
u
ti
n
h
o
, 
J
. 
S
.;
 F
E
U
P
, 
2
0
0
2
) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Resistências médias em corpos-de-prova 
secos e saturados de gesso de paris 
conservados 28 dias em ar seco. 
Maior quantidade de água 
de amassamento reduz a 
resistência. 
 
Absorção de água pelo 
gesso endurecido reduz a 
resistência. 
 
(C
o
u
ti
n
h
o
, 
J
. 
S
.;
 F
E
U
P
, 
2
0
0
2
) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
08/03/2015 
13 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Calor de hidratação 
(Aulas USP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
GESSO no BRASIL 
Pólo gesseiro – PE: 94% da produção 
Jazidas de 
Gipsita 
3.000 km frete p/ 
regiões SE e Sul 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Imagem 
MEV(5000x) de 
pasta de gesso 
Propriedades: 
- Pega rápida – minutos 
- Solúvel em água após endurecido 
- Resistência mecânica diminui com o teor de umidade 
- Grande coeficiente de dilatação térmica (2 x concreto) 
- Baixa condutibilidade térmica (isolante) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Propriedades: 
– O gesso é atacado por bactérias redutoras de sulfato, que 
utilizam o sulfato como agente oxidante, reduzindo-o a sulfeto; 
 
– Corrosivo ao aço. 
Bactérias redutoras 
de sulfato no gesso 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Sistema “Drywall” 
www.drywall.org.br 
Chapas de gesso 
acartonado 
w
w
w
.p
la
c
o
.c
o
m
.b
r 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
GESSO = Gesso de Paris 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
GESSO = Gesso de Paris 
08/03/2015 
14 
Joséde A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Chapas de gesso 
acartonado – “Drywall” 
(Coutinho,J. S.) 
Tipos de Chapas – cores: 
Standard (ST) – Branca – (áreas secas) 
Resistente à Umidade (RU) – Verde 
Resistente ao Fogo (RF) – Rosa 
Chapas acartonadas - dimensões: 
L= 60,0 ou 120,0 cm 
C = 240,0 ou 360,0 cm 
Espessuras: 7; 10 12,5; 15, 20 e 25 mm 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Placas de gesso autoportantes 
(Aluno: Bruno H. R. Mortari) (Aluno: Bruno H. R. Mortari) 
Forro executado com placas em gesso de 60 X 60 cm. 
As placas têm encaixe "macho e fêmea" e são chumbadas com 
estopa (juta cardada) e fixadas ao teto com arame galvanizado. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Divisórias 
em blocos 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Peças decorativas 
GESSO = Gesso de Paris 
AGLOMERANTES AÉREOS 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Aplica-se uma única camada de 
pasta sobre superfícies de interiores, 
conferindo um aspecto liso, bem 
acabado e apresenta uma elevada 
resistência mecânica. 
(Quinália, E., Tècne julho de 2005) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
GESSO = Gesso de Paris Revestimento com pasta de gesso 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Impacto Ambiental: 
Reservas: 
• Muito amplas; 
• Duração ........ 
Consumo de Energia: 
• O menor dentre os aglomerantes; 
CO2 – Efeito estufa : 
• Queima de Combustíveis - 0,15 a 0,20 kcal/g gesso; 
• 1 tonelada de gesso gera 400 Kg de CO2 
• Desidratação parcial libera H2O. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES AÉREOS 
GESSO = Gesso de Paris 
08/03/2015 
15 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
Depois de endurecidos, resistem bem a 
água. 
 
O endurecimento dos aglomerantes 
hidráulicos se dá por ação exclusiva da 
água (reação de hidratação). 
 
Exemplos principais: 
• Cimento Portland, 
• Cimento aluminoso 
• Cal hidráulica 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CIMENTO 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTOS - TIPOS 
• Cimento Aluminoso 
• Cimento Pozolânico 
• Cimento Natural 
• Cimento Portland 
 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTOS ALUMINOSO 
• São ligantes hidráulicos, cujo componente principal é o 
aluminato de cálcio. 
• São fabricados a partir de misturas de calcários com bauxitas 
ou com alumina, de forma a se obter cimentos com teores de 
óxido de alumínio na faixa de 40% a 80%. 
 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Resistência ao calor dos concretos ou argamassas prontas até 
1200°C 
• Alta resistência a abrasão e corrosão 
• Endurecimento normal a baixas Temperaturas 
• Pega lenta 
• Cura rápida 
 
 
Propriedades 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTOS ALUMINOSO - Aplicações 
• Usado principalmente para concretos refratários nos altos 
fornos em geral, fornos industriais, lareiras e em substituição ao 
cimento Portland comum, sempre quando se deseja uma rápida 
cura e altas resistências iniciais e finais, tanto em concretos 
armados ou não. 
• Concretagem junto ao mar aproveitando-se a maré baixa. 
• Fabricação de prémoldados para uso imediato. 
• Rejuntamento e assentamento de tijolos refratários. 
• Chumbamento e fundações para maquina spesadas que 
poderão entra em funcionamento após 24horas. 
 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTOS ALUMINOSO - Aplicações 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
16 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTOS ALUMINOSO - Aplicações 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
É um aglomerante hidráulico 
• 1756 – Jonh Smeaton (inglês), obteve um produto de alta 
resistência por meio de calcinação de calcários moles e argilosos. 
 
• 1818 – Vicat (francês), obteve resultados semelhantes aos de 
Smeaton, pela mistura de componentes argilosos e calcários. Ele é 
considerado o inventor do cimento artificial. 
 
• 1824 - Joseph Aspdin (construtor inglês), queimou conjuntamente 
pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu 
que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura 
quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se 
dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, 
com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por 
apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez 
semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CIMENTO PORTLAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
É um aglomerante hidráulico 
FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND 
Matérias Primas: Ex. Cia Cimento Rio Branco (Votorantin) 
90,0 % de Calcário 
9,50 % de Argila 
0,50 % de Minério de Ferro 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
Material obtido pela cozedura até a fusão 
incipiente de uma mistura calcária-
argilosa que dá origem ao clínquer. 
08/03/2015 
17 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Matérias Primas: 
Mina de calcário 
Jazida Rio Bonito – ITAMBÉ 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Matérias Primas: 
Mina de argila 
Britagem do calcário 
Cia Cimento Rio Branco (Votorantin) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Homogeneização do calcário: 
Chegada do 
Saída para 
calcário britadomoagem 
Cia Cimento Itambé 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
(1,5 a 3%) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
PUC - RJ 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO PORTLAND (CP) CALCÁRIO CALCÁRIO 
PRODUÇÃO 
CaCO3 
MgO SiO2 
ARGILAS ARGILAS 
Al2O3 Fe2O3 Si O2 
Moagem da farinha 
MIN. FERRO Cia Cim. Rio Branco Votorantin MIN. FERRO Fe2O3 
V
A
I 
P
/ 
S
E
C
A
G
E
M
 E
 F
O
R
N
O
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
18 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO PORTLAND (CP) - PRODUÇÃO 
Moinho de rolos para moagem da matéria prima: 
ITAMBÉ 
FORNO 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
V
E
M
 D
O
 M
O
IN
H
O
 D
E
 F
A
R
IN
H
A
 E
 S
E
C
A
G
E
M
 
CIMENTO PORTLAND (CP) - PRODUÇÃO 
Vista de dentro do forno 
clínquer ITAMBÉ 
VAI P/ 
MOINHO DE 
BOLAS 
FORNO 
Cia Cim. Rio Branco Votorantin 
clínquer clínquer 
(Coutinho, J. S.; FEUP, 1988) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO PORTLAND (CP) - PRODUÇÃO 
ESQUEMA DA SECAGEM, MOAGEM 
DA FARINHA E DO FORNO 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
V
E
M
 D
O
F
O
R
N
O
 
CIMENTO PORTLAND (CP) 
C
ia
 C
im
. 
R
io
 B
ra
n
c
o
 V
o
to
ra
n
ti
n
 
Moinho de bolas 
Silo de estocagem de Clínquer 
clínquer + gesso 
Silos de armazenagem 
do clínquer moído 
Interior do 
moinho de 
bolas 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO PORTLAND (CP) 
Moinho de bolas 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO PORTLAND (CP) ADIÇÃO DE GESSO 
O gesso (gipsita) é 
Gesso 
adicionado de 1,5 a 3%, ao 
clínquer para retardar os 
efeitos da hidratação 
prematura do C3A. 
(falsa pega e perda de 
ITAMBÉ 
trabalhabilidade) 
Moagem Clínquer + Gesso 
Moinho de bolas 
ITAMBÉ 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
19 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Silos de armazenagem 
do clínquer moído 
ITAMBÉ Silos de armazenagem 
das adições 
Distribuição à granel 
Ensacadeira 
automática Ci
a
 C
im
. 
R
io
 B
ra
n
c
o
 V
o
to
ra
n
ti
n
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
CIMENTO PORTLAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
RESUMINDO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
COMPOSTOS DO CLÍNQUER DE CIMENTO PORTLAND 
Clínquer → quatro compostos anidros principais 
2 silicatos e 2 aluminatos 
Notação: C3S -3CaO.SiO2 - Silicato tri-cálcico 
C - CaO 
C2S - 2CaO.SiO2 - Silicato di-cálcico 
S - SiO2 
C3A - 3CaO.Al2O3 - Aluminato tri-cálcico A - Al2O3 
F - Fe2O3 C4AF - 4CaO.Al2O3.Fe2O3 - Ferro Aluminato 
tetro-calcico 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
FORMAÇÃO DO CLÍNQUER 
Transformação sofridas pela farinha crua até se transformar em clínquer. 
(Jackson,1998) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
COMPOSTOS DO CLÍNQUER 
Alita 
Estrutura de um 
clínquer de cimento 
Portland relativamente 
comum observado ao 
microscópio ótico: 
 
 
 
 
Belita 
(Donald A. St John, Alan W. Poole and Ian Sims, 1998) 
Alita (silicato tricálcico): cristais amarelados, de forma aproximadamente 
hexagonal. 
 Belita (essencialmente silicato bicálcico) – cristais, arredondados. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
08/03/2015 
20 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
COMPOSIÇÃO TÍPICA DE UM CLÍNQUER DE 
CIMENTO PORTLAND 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Fases cristalinas anidras metaestáveis na temperatura ambiente 
e estáveis ao serem hidratados 
 Alita (C3S): 50-70% 
Belita (C2S): 15-30% 
Aluminato tricálcico (C3A): 5-10% 
Ferroaluminato tetracálcico (C4AF): 5-15% 
Outros compostos em menor quantidade 
Na2O, MnO, K2O, magnésio, enxofre, fósforo 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
COMPOSIÇÃO TÍPICA DE UM CLÍNQUER DE 
CIMENTO PORTLAND 
 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CARACTERIZAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND 
Ensaio de Lixiviação: 
Visa simular as condições de exposição do cimento ao 
meio ambiente. 
Ensaio de solubilização: 
Visa complementar o ensaio de lixiviação, se o resíduo é 
inerte ou não. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
Difração de Raios-X: 
Técnica utilizada para a identificação das fases 
constituintes do clínquer. 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CARACTERIZAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND 
Ensaio de Resistência Mecânica à Compressão: 
É o controle de qualidade fundamental do produto. Limites 
mínimos de resistência à compressão exigidos para 3, 7 e 28 
dias. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ENDURECIMENTO DO CIMENTO PORTLAND 
Reações Químicas: 
Notação: 
C - CaO 
2C33S + 6H → C3S2H3 + 3CH + 120 cal/g 
S - SiO2 
2C2S + 4H → C3S2H3 + CH + 62 cal/g 
A - Al2O3 
C3A + CSH2 → Etringita + 300 cal/g 
F - Fe2O3 
Pega: é o início do endurecimento (passagem do estado plástico 
para o sólido) 
Endurecimento: resulta da hidratação progressiva doscompostos anidros do cimento 
 
 
H - H2O 
S - SO3 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
08/03/2015 
21 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND 
Diversos cristais são observados na pasta de 
cimento Portland hidratada: 
•Estruturas Fibrilares: 
C-S-H 
•Estruturas Prismáticas: 
C-H 
C-S-H C-H (Portlandita) 
Etringita 
•Etringita: C6ASH32 
•Monossulfato: C4AS.H12 
h
tt
p
:/
/l
e
b
e
to
n
.f
re
e
.f
r/
c
im
e
n
t.
h
tm
l 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
ENDURECIMENTO DO CIMENTO PORTLAND 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ENDURECIMENTO DO CIMENTO PORTLAND 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ENDURECIMENTO DO CIMENTO PORTLAND 
Desenvolvimento microestrutural, durante a hidratação, de um grão 
de cimento. (Scrivener, 1989) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ENDURECIMENTO DO CIMENTO PORTLAND 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Propriedades do compostos do clínquer 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
08/03/2015 
22 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Propriedades do compostos do clínquer 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Propriedades do compostos do clínquer 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Propriedades do compostos do clínquer 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
PROPRIEDADES DOS COMPOSTOS DO CLÍNQUER 
Resistência mecânica x efeitos da hidratação 
dos compostos anidros do clínquer. 
Belita 
Alita 
(Z
a
m
p
ie
ri
, 
1
9
8
9
) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Taxa de hidratação dos compostos: 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Propriedades dos compostos do clínquer: 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
TABELA RESUMO 
08/03/2015 
23 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
PEGA DO CIMENTO PORTLAND 
Fatores que afetam: 
Aluminatos: Pega inicial (C3A cristaliza rápido); 
Finura: mais fino, final de pega e endurecimento mais rápido; 
Gesso (SO3): (< 3%) adicionado ao clínquer para retardar pega 
inicial do C3A; 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
PEGA DO CIMENTO PORTLAND 
Fatores que afetam: 
Aditivos: 
• Cloreto de cálcio: ≤1 % retarda pega, em quantidades superiores 
acelera. 
 • Cloreto de sódio: Varia, em alguns CP retarda em outros a acelera. 
 
• Carbonatos alcalinos: Aceleração forte (1 a 2%, início de pega em 
poucos minutos) 
 
• Hidróxidos de sódio, de potássio ou de silicato de sódio: Notável 
aceleração. 
 
• Açúcar: Solução de 1 % impede a pega. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Fatores que afetam: 
• Composição química – C3S mais calor que C2S; 
• Finura do cimento – mais fino, mais rápido hidrata; 
• Adições – pozolanas menos calor. 
(calorias/g) 
3 dias 41 a 90 
7 dias 46 a 97 
28 dias 61 a 109 
90 dias 72 a 114 
180 dias 74 a 116 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) CALOR DE HIDRATAÇÃO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) CALOR DE HIDRATAÇÃO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Cinética das velocidades das reações: 
• C3A > C3S > C4AF > C2S 
• A reatividade é influenciada pela finura e o 
resfriamento do clínquer; 
• O C3A tem sua hidratação retardada pela adição do 
gesso; 
 
• Reações complexas (C2S reage mais rápido quando 
C3S está presente devido a presença de OH
- na 
solução); 
 
 
• C3A e C4AF competem pelos sulfatos (gesso). 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) CALOR DE HIDRATAÇÃO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Tempo de dormência depende da quantidade de gesso 
(Domone, 1994) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) CALOR DE HIDRATAÇÃO 
08/03/2015 
24 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO PORTLAND 
CALOR DE HIDRATAÇÃO 
Comportamento dos compostos Contribuição para o cimento 
Composto Velocidade Calor Resistência Liberação 
da reação liberado Mecânica de calor 
C3S Moderada Moderado Alta Alta 
C2S Lenta Baixo Inicial baixa, final alta Baixa 
C3A + CSH2 Rápida Muito alto Baixa Muito alta 
C4AF + CSH2 Moderada Moderado Baixa Moderada 
(Weiss, J.; 2005) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Agulha de Le Châtelier, 
usada para avaliar a 
expansibilidade: e ≤ 0,5 cm. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) EXPANSIBILIDADE 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) EXPANSIBILIDADE 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) EXPANSIBILIDADE 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) EXPANSIBILIDADE 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTESProf. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) EXPANSIBILIDADE 
08/03/2015 
25 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) EXPANSIBILIDADE 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Pasta - pseudo-sólidos 
Aparência de sólidos - rede de poros muito finos contendo ar ou 
água. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) RETRAÇÃO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Propriedades diferentes das dos sólidos devido à presença de 
tensões capilares de água no interior dos poros. 
 
Tensões tendem a desaparecer quando o corpo pseudo-sólido está 
seco ou saturado de água. 
 
(Granato-BASF) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) RETRAÇÃO 
Pasta - pseudo-sólidos 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) RETRAÇÃO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) RETRAÇÃO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) RETRAÇÃO 
08/03/2015 
26 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Fatores que influenciam: 
• Cimento - mais fino, maior retração nas primeiras horas; 
• Traço – maior quantidade de agregados, menor retração; 
• Água de amassamento - + água, maior retração; 
• Aditivos retardadores aumentam; 
• Dimensões das peças – mais volumosas, mais retração; 
• Procedimentos de Cura - mais tempo, menor retração; 
• Umidade média do ar – mais seco, mais retração. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) RETRAÇÃO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
SÓLIDOS NA PASTA DE CIMENTO 
• Estruturas C-S-H 
• Cristais de hidróxido de cálcio 
– CH 
 
 • Etringita 
• Monossulfato 
(Mehta e Monteiro,1994) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Estruturas – CSH 
• Estruturas fibrilares; 
• Formadas pela hidratação dos silicatos; 
• Altíssima resistência mecânica; 
• Quimicamente bastante estáveis; 
• Baixa porosidade; 
• 50 a 60 % do volume da pasta. 
2C3S + 6H → C3S2H3 + 3CH + 120 cal/g 
2C2S + 4H → C3S2H3 + CH + 62 cal/g 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
SÓLIDOS NA PASTA DE CIMENTO 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Cristais de hidróxido de cálcio – CH 
• Cristais grandes hexagonais de Ca(OH)2; 
• Volume: 20 a 25%; 
• Responsáveis pH elevado da pasta (pH≅ 13); 
• Porosos; 
• Baixa resistência mecânica; 
• Solúveis em água; 
• Muito reativos quimicamente. 
(A
n
d
ió
n
 e
t 
a
l.
, 
2
0
0
1
) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
SÓLIDOS NA PASTA DE CIMENTO 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Etringita 
• Produto da hidratação dos aluminatos e do gesso (SO3); 
• Cristais muito porosos com baixa resistência mecânica; 
• São os primeiros cristais da pasta a se formar; 
• Formação pode causar falsa pega; 
• Representam 15 a 20 % do 
volume de sólidos. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
SÓLIDOS NA PASTA DE CIMENTO 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Monossulfato hidratado 
• Produto da hidratação dos aluminatos e do gesso; 
• Cristais porosos em forma de “pétalas de rosa”; 
• Quimicamente instáveis; 
• Forma-se sob concentração baixa de sulfatos (SO3 do gesso); 
 • Porosos; 
• Baixíssima resistência 
mecânica; 
• Solúveis em água. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
SÓLIDOS NA PASTA DE CIMENTO 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS 
CIMENTO PORTAND (CP) 
08/03/2015 
27 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
28 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Pozolanas 
 Cinzas volantes – Classe C 
Pó proveniente de fornos que queimam carvão mineral 
(termoelétricas) 
Propriedade NBR 12653 
CLASSE C 
SiO2+Al2O3+Fe2O3 (% mínimo) 70,0 
SO3 (% máximo) 5,0 
Teor de umidade (% máximo) 3,0 
Perda ao fogo (% máximo) 6,0 
Álcalis disponível em Na2O (% máximo) 1,5 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
POZOLANA 
 Cinzas Volantes 
• Retardam o ganho de resistência mecânica; 
• Reduzem o calor de hidratação; 
• Melhoram a trabalhabilidade; 
• Minimiza a permeabilidade do concreto; 
• Diminuem ocorrência das reações álcali-agregado. 
Cinzas 
volantes 
aumentadas 
5.500 vezes. 
Pozolana (MBinc.) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
08/03/2015 
29 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de ConstruçãoI AGLOMERANTES 
POZOLANA 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Escória de alto forno 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Escória de alto forno 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
• Resíduo do alto-forno siderúrgico; 
• Presença de C2S e C3S; 
• Grãos c/ 45 µm e 500 m²/kg de finura Blaine; 
• Reduz custos; 
• Consome resíduo industrial nocivo ao meio ambiente. 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Escória de alto forno 
 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Escória de alto forno 
 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
• Não prejudica resistência mecânica 
• Possível colocar altos % no cimento – CPIII – 65% 
• Aumenta a resistência aos sulfatos 
Agregado de escória 
(Escória resfriada ao ar) 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Escória de alto forno 
 
ADIÇÕES AO CIMENTO PORTLAND (CP) 
08/03/2015 
30 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
NOMENCLATURA 
 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
08/03/2015 
31 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
EVOLUÇÃO DA RESISTÊNCIA A 
COMPRESSÃO 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND 
Cimentos - CP I, II, III, IV ou V-ARI podem ser resistentes aos 
sulfatos, atendendo pelo menos uma das condições: 
 
• Teor de C3A do clínquer e teor de adições carbonáticas de no máximo 
8% e 5% em massa; 
 
• Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória 
granulada de alto-forno, em massa; 
 
• Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de 
material pozolânico, em massa; 
 
• Cimentos com antecedentes de resultados de ensaios de longa duração 
ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos. 
 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
Cimento Portland CP (RS) - (Resistente a sulfatos - NBR 5737) 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO Limites em % de massa TIPOS DE 
Sigla Classe clínquer + Sulfato Escória Pozolana Filer (a) 
de cálcio CIMENTO 
CP I 25 / 32 / 40 100 0 
CP I - S 25 / 32 / 40 99 a 95 1a5 
(a) Teor do CaCO3 do filer deve ser de no mínimo 85% CP I 
Determinações químicas Limites em % de massa CIMENTO PORTLAND 
CP I CP I -S 
COMUM 
Resíduo insolúvel - RI ≤ 1,0 ≤ 5,0 
≤ 2,0 ≤ 4,5 Perda ao fogo – PF NBR 5732 
Óxido de magnésio - MgO ≤ 6,5 
CP I 
Trióxido de enxofre – SO3 ≤ 4,0 Cimento Portland Comum 
Dióxido de carbono – CO2 ≤ 1,0 ≤ 3,0 CP I – S 
Cimento Portland Comum Características e propriedades Unidade Limites de Classe 
com Adição 
25 32 40 
≤ 12 ≤ 12 ≤ 10 Finura Resíduo na peneira 200 % 
Superfície específica (Blaine) m2/kg ≥ 240 ≥ 260 ≥ 280 
Tempo de início de pega h ≥ 1,0 
≤ 10,0 Tempo de fim de pega (*) h 
Expansibilidade À quente mm ≤ 5,0 
À frio mm ≤ 5,0 
3 dias de idade MPa ≥ 8,0 ≥ 10,0 ≥ 15,0 
Resistência à 
7 dias de idade MPa ≥ 15,0 ≥ 20,0 ≥ 25,0 compressão 
28 dias de idade MPa ≥ 25,0 ≥ 32,0 ≥ 40,0 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
32 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
TIPOS DE 
CIMENTO 
CP I 
CIMENTO PORTLAND 
COMUM 
NBR 5732 
CP I 
Cimento Portland Comum 
CP I – S 
Cimento Portland Comum 
com Adição 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Tipo mais básico. Uso em construções que não 
requeiram condições especiais e não 
apresentem ambientes desfavoráveis como 
exposição às águas subterrâneas, esgotos, água 
do mar ou qualquer outro meio com presença de 
sulfatos. 
 
• A única adição presente no CP-I é o gesso (cerca 
de 3%, que também está presente nos demais 
tipos de cimento Portland). O gesso atua como 
um retardador de pega, evitando a reação 
imediata da hidratação do cimento. 
 
• Este tipo de cimento é constituído por somente 
clinquer e gesso, sem adições. 
 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO Limites em % de massa 
TIPOS DE 
N
B
R
 1
1
5
7
8
 
Filer Sigla Classe Clínquer + Sulfato Escória Pozolana 
de cálcio (a) 
CIMENTO 
CP II - E 25 /32 /40 94 a 56 6 a 34 - 0 a 10 
CP II - Z 25 /32 /40 94 a 76 - 6 a 14 0 a 10 CP II 
CP II - F 25 /32 /40 94 a 90 - - 6 a 10 
(a) Teor do CaCO3 do filer deve ser de no mínimo 85% CIMENTO PORTLAND 
Determinações químicas Limites em % de massa COMPOSTO 
CP II - E CP II - Z CP II - F 
CP II - E 
Resíduo insolúvel - RI ≤ 2,5 ≤ 16 ≤ 2,5 Cimento Portland Composto com 
Perda ao fogo – PF ≤ 6,5 escória 
CP II – Z Óxido de magnésio - MgO ≤ 6,5 
Cimento Portland Composto com Trióxido de enxofre – SO3 ≤ 4,0 
pozolana 
≤ 5,0 Dióxido de carbono – CO2 
CP II – F 
Cimento Portland Composto com filer Características e propriedades Unidade Limites de Classe 
25 32 40 
Finura Resíduo na peneira 200 % ≤ 12 ≤ 12 ≤ 10 
Superfície específica (Blaine) m2/kg ≥ 240 ≥ 260 ≥ 280 
Tempo de início de pega h ≥ 1,0 
Tempo de fim de pega (*) h ≤ 10,0 
≤ 5,0 À quente mm 
Expansibilidade 
À frio mm ≤ 5,0 
3 dias de idade MPa ≥ 8,0 ≥ 10,0 ≥ 15,0 
Resistência à 
7 dias de idade MPa ≥ 15,0 ≥ 20,0 ≥ 25,0 compressão 
28 dias de idade MPa ≥ 25,0 ≥ 32,0 ≥ 40,0 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
TIPOS DE 
N
B
R
 1
1
5
7
8
 
CIMENTOCP II - E 
CIMENTO PORTLAND 
COMPOSTO 
CP II - E 
Cimento Portland Composto com 
escória 
CP II – Z 
Cimento Portland Composto com 
pozolana 
CP II – F 
Cimento Portland Composto com filer 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Contém adição de escória granulada de alto-
forno, consequentemente propriedade de 
baixo calor de hidratação. 
 
• Composto de 94% a 56% de clínquer + 
gesso e 6% a 34% de escória, podendo ou 
não ter adição de material carbonático no 
limite máximo de 10% em massa. 
 
• Recomendado para estruturas que exijam 
um desprendimento de calor 
moderadamente lento. 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
TIPOS DE 
N
B
R
 1
1
5
7
8
 
CIMENTO 
CP II - Z 
CIMENTO PORTLAND 
COMPOSTO 
CP II - E 
Cimento Portland Composto com 
escória 
CP II – Z 
Cimento Portland Composto com 
pozolana 
CP II – F 
Cimento Portland Composto com filer 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Contém adição de material pozolânico que 
varia de 6% a 14% em massa, que confere 
ao cimento menor permeabilidade. 
 
• Ideal para obras subterrâneas, 
principalmente com presença de água, 
inclusive marítimas. 
 
• Pode conter adição de material carbonático 
(fíler) no limite máximo de 10% em massa. 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
TIPOS DE 
N
B
R
 1
1
5
7
8
 
CIMENTO 
CP II - F 
CIMENTO PORTLAND 
COMPOSTO 
CP II - E 
Cimento Portland Composto com 
escória 
CP II – Z 
Cimento Portland Composto com 
pozolana 
CP II – F 
Cimento Portland Composto com filer 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Composto de 90% a 94% de clínquer + 
gesso com adição de 6% a 10% de material 
carbonático (fíller) em massa. 
 
• Recomendado desde estruturas em concreto 
armado até argamassas de assentamento e 
revestimento, porém não é indicado para 
aplicação em meios muito agressivos. 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
TIPOS DE CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO 
CIMENTO 
CIMENTO Limites em % de massa 
Sigla Classe clínquer + Sulfato Escória Filer ou material 
de cálcio granulada carbonático (a) CP III 
CP III 25 / 32 / 40 65 a 25 35 a 70 0a5 
(a) Teor do CaCO3 do filer deve ser de no mínimo 85% NBR 5735 
Determinações químicas Limites em % de massa 
Resíduo insolúvel - RI ≤ 1,5 
≤ 4,5 Perda ao fogo – PF 
Trióxido de enxofre – SO3 ≤ 4,0 
Dióxido de carbono – CO2 ≤ 3,0 
Características e propriedades Unidade Limites 
≤8% Finura Resíduo na peneira 200 % 
Tempo de início de pega h ≥1 
Expansibilidade a quente mm ≤5 
Classes 25 32 40 
≥8 ≥ 10 ≥ 12 Resistência à 3 dias de idade MPa 
compressão 
7 dias de idade MPa ≥ 15 ≥ 20 ≥ 23 
≥ 25 ≥ 32 ≥ 40 28 dias de idade MPa 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
08/03/2015 
33 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Contém adição de escória no teor de 35% a 70% em 
massa. 
• Baixo calor de hidratação, maior impermeabilidade e 
durabilidade. 
• Recomendado tanto para obras de grande porte e 
agressividade (barragens, fundações de máquinas, 
obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas 
para condução de líquidos agressivos, esgotos e 
efluentes industriais, concretos com agregados 
reativos, obras submersas, pavimentação de 
estradas, pistas de aeroportos, etc.) como também 
para aplicação geral em argamassas de 
assentamento e revestimento, estruturas de concreto 
simples, armado ou protendido, etc. 
TIPOS DE 
CIMENTO 
CP III 
NBR 5735 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
CIMENTO Limites em % de massa 
TIPOS DE Sigla Classe clínquer + Sulfato Escória Pozolana Filer 
de cálcio (a) 
CIMENTO 
CP IV 25 / 32 85 a 55 15 a 40 15 a 40 0a5 
(a) Teor do CaCO3 do filer deve ser de no mínimo 85% CP IV 
Determinações químicas Limites em % de massa 
Resíduo insolúvel - RI - CIMENTO 
Perda ao fogo – PF ≤ 4,5 
PORTLAND ≤ 6,5 Óxido de magnésio - MgO 
Trióxido de enxofre – SO3 ≤ 4,0 POZOLÂNICO 
Dióxido de carbono – CO2 ≤ 3,0 
NBR 5736 Características e propriedades Unidade Limites de Classe 
25 32 
Finura Resíduo na peneira 200 % ≤ 8,0 ≤ 8,0 
Superfície específica (Blaine) m2/kg 
Tempo de início de pega h ≥ 1,0 
Tempo de fim de pega (*) h ≤ 12,0 
À quente mm ≤ 5,0 
Expansibilidade 
À frio mm ≤ 5,0 
≥ 8,0 ≥ 10,0 3 dias de idade MPa 
Resistência à 
7 dias de idade MPa ≥ 15,0 ≥ 20,0 compressão 
28 dias de idade MPa ≥ 25,0 ≥ 32,0 
≥ 32,0 ≥ 40,0 91 dias de idade MPa 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Contém adição de pozolana no teor que varia de 15% 
a 50% em massa. 
 
• Alta impermeabilidade e, consequentemente, maior 
durabilidade. 
 
• O concreto confeccionado com o CP IV apresenta 
resistência mecânica à compressão superior ao 
concreto de cimento Portland comum a longo prazo. 
 
• Especialmente indicado em obras expostas à ação de 
água corrente e ambientes agressivos. 
TIPOS DE 
CIMENTO 
CP IV 
CIMENTO 
PORTLAND 
POZOLÂNICO 
NBR 5736 
AGLOMERANTES 
TIPOS DE 
cálcio CIMENTO 
CP V - ARI 100 a 95 0a5 
CP V - ARI 
Determinações químicas Limites em % de massa 
Resíduo insolúvel - RI ≤ 1,0 NBR 5733 
Perda ao fogo – PF ≤ 4,5 
Óxido de magnésio - MgO ≤ 6,5 CIMENTO 
Trióxido de enxofre – SO3 PORTLAND 
Quando C3A do clínquer ≤ 8% ≤ 3,5 
Quando C3A do clínquer > 8% ≤ 4,5 de ALTA 
Dióxido de carbono – CO2 ≤ 3,0 RESISTÊNCIA 
INICIAL 
Características e propriedades Unidade Limites 
Finura Resíduo na peneira 200 % ≤6% 
Superfície específica (Blaine) m2/kg 300 
Tempo de início de pega h ≥1 
Tempo de final de pega h ≤ 10 
Expansibilidade a quente mm ≤5 
≤5 Expansibilidade a quente mm 
Resistência à 1 dias de idade MPa ≥ 14,0 
compressão 
≥ 24,0 3 dias de idade MPa 
7 dias de idade MPa ≥ 34,0 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
Prof. Lauri Lenz Faculdade Educacional Araucária 
Materiais de Construção I 
• Assim como o CP-I não contém adições (porém pode 
conter até 5% em massa de material carbonático). 
• O que o diferencia deste último é processo de 
dosagem e produção do clínquer. 
• O CP V-ARI é produzido com um clínquer de 
dosagem diferenciada de calcário e argila se 
comparado aos demais tipos de cimento e com 
moagem mais fina – CONSEQUENTEMENTE este 
tipo de cimento tem uma alta resistência inicial do 
concreto em suas primeiras idades, podendo atingir 
26 MPa de resistência à compressão em apenas 1 
dia de idade. 
 
• recomendado o seu uso, em obras onde seja 
necessário a desforma rápida de peças de concreto 
armado 
TIPOS DE 
CIMENTO 
CP V - ARI 
NBR 5733 
CIMENTO 
PORTLAND 
de ALTA 
RESISTÊNCIA 
INICIAL 
José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I AGLOMERANTES 
TIPOS DE CIMENTO CIMENTO PORTLAND 
de ALTA RESISTÊNCIA INICIAL 
CP V - ARI - RS 
RESISTENTE A SULFATOS 
Determinações químicas Limites em % de massa NBR 5733 
Resíduo insolúvel - RI ≤ 1,0 
e 
Perda ao fogo – PF ≤ 4,5 
Óxido de magnésio - MgO ≤ 6,5 NBR 5737 
Trióxido de enxofre – SO3 ≤ 3,5 
Dióxido de carbono – CO2 ≤ 3,0 
Características

Continue navegando