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Aula 2 e 3 epidemio

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Mecanismos de propagação 
de doenças transmissíveis
Dra. Nadia Simarro Fagundes 
A identificação dos mecanismos da propagação da doença torna possível a adoção de medidas sanitárias capazes de prevenir ou impedir a sua disseminação.
FONTE DE INFECÇÃO
VIA DE ELIMINAÇÃO
VIA DE TRANSMISSÃO
PORTA DE ENTRADA
Demonstra o processo de propagação de doenças transmissíveis em populações animais e é caracterizada por:
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA OU CADEIA DE TRANSMISSÃO 
Qualquer hospedeiro vertebrado que alberga um determinado agente etiológico e pode eliminá-lo do organismo, isto é, transmiti-lo.
Ex: cão eliminando vírus da raiva
FONTE DE INFECÇÃO 
Quanto à característica do agravo sofrido pelo hospedeiro, ou seja, o estágio de evolução da relação parasita-hospedeiro na história natural da doença.
DOENTES: Típicos, atípicos e em fase prodrômica,
PORTADORES: Sadios, em incubação e convalescentes,
COMUNICANTES
RESERVATÓRIOS
Podemos classificar a Fonte de Infecção em duas categorias:
Quanto à natureza do hospedeiro no contexto do ecossistema:
HOSPEDEIRO HUMANO
HOSPEDEIRO DOMICILIAR (animais de estimação)
HOSPEDEIRO DOMÉSTICO (animais de produção econômica)
HOSPEDEIRO DE LABORATÓRIO (animais de laboratório)
HOSPEDEIRO PERIDOMICILIAR (animais sinantrópicos)
HOSPEDEIRO SILVESTRE
DOENTES
São aqueles hospedeiros que revelam sinais, mesmo que indefinidos, de comprometimento do equilíbrio orgânico atribuíveis a agentes existentes em seu organismo.
FONTE DE INFECÇÃO 
DOENTES TÍPICOS
Quando revela um quadro de sinais e sintomas, bastante característico de uma determinada doença ou de um grupo assemelhado de doenças.
EX: Bovinos com vesículas evidentes na mucosa oral e nos espaços interdigitais, acompanhados de febre e cialorréia, característico de febre aftosa ou doença vesicular.
FONTE DE INFECÇÃO 
FONTE DE INFECÇÃO 
DOENTES ATÍPICOS:
Indivíduos acometidos por um determinado processo que demonstra um quadro sintomático pouco característico, revelando extrema malignidade ou extrema benignidade.
EX; Quadros suaves ou extremamente graves de febre aftosa, comum em áreas endêmicas.
FONTE DE INFECÇÃO 
DOENTES EM FASE PRODRÔMICA
Indivíduos que apresentam a doença em fase inicial, permitindo observar-se alterações no estado de saúde, mas os sintomas não são ainda suficientemente claros ou definidos para realização do diagnóstico clínico.
Ex: Animal no estágio inicial da raiva procura lugares escuros e silenciosos, esquiva-se do dono, modifica seu comportamento usual.
     
FONTE DE INFECÇÃO 
Em epidemiologia os doentes que não manifestam sintomatologia aparente definida são os mais importantes, pela dificuldade de identificação.
FONTE DE INFECÇÃO 
PORTADORES
Hospedeiros que estão albergando e eliminando uma agente da doença, sem manifestar qualquer indicativo de agravo à saúde devido à presença de agente infeccioso no organismo.
FONTE DE INFECÇÃO 
PORTADORES SADIOS OU SÃOS
É aquele que não apresenta os sintomas da enfermidade em nenhum momento do processo infeccioso, devido a resistência natural ou imunidade adquirida. 
Normalmente são denominados aparentemente sadios.
Ex: macho bovino com tricomonose. 
FONTE DE INFECÇÃO 
PORTADORES EM INCUBAÇÃO
É aquele que ainda não apresenta os sintomas da enfermidade, que se encontra em fase de incubação, mas já elimina o agente etiológico. Após o período de incubação, o hospedeiro apresentará os sintomas da doença considerada.
Ex: A raiva, o vírus pode ser eliminado pela saliva até três dias antes do aparecimento dos sintomas clínicos.
FONTE DE INFECÇÃO 
PORTADORES CONVALESCENTES
É aquele que já não apresenta os sintomas da doença, por ter havido cura clínica, mas continua eliminando o agente etiológico. 
Ex: 
Na laringo-traqueíte infecciosa das aves o vírus persiste por várias semanas na membrana mucosa da traquéia, em 1 a 10% dos animais recuperados.
FONTE DE INFECÇÃO 
COMUNICANTES
Embora não fazendo parte necessariamente da cadeia epidemiológica, esse elemento pode desempenhar papel importante na introdução ou propagação da doença numa população. São indivíduos quê estiveram expostos ao risco da infecção, não se podendo afirmar se estão ou não infetados.
RESERVATÓRIOS
É um hospedeiro vertebrado, de espécie diferente da considerada, no qual o agente etiológico se instala, multiplica-se e é eliminado para o ambiente. 
 O reservatório é um vertebrado, também suscetível aos agravos da doença, enquadrando-se em qualquer das categorias de fonte de infecção.
FONTE DE INFECÇÃO 
EX: cão – reservatório na transmissão da raiva para o homem.
 Carnívoros silvestres e quirópteros – importantes reservatórios para o cão e outras espécies domésticas como os bovinos.
 Ratos – reservatórios para a leptospirose
FONTE DE INFECÇÃO 
VIA DE ELIMINAÇÃO
 
É o meio através do qual o agente abandona seu hospedeiro para alcançar o meio exterior e assim, o novo hospedeiro.
O conhecimento do mecanismo envolvido nesta etapa de transmissão é de grande valia na determinação das medidas profiláticas eficazes.
A via de eliminação de um agente está relacionada com seu local preferido de multiplicação e colonização no hospedeiro.
O conhecimento da patogenia da doença é fundamental, pois, a localização da lesão e do agente estão relacionados com o mecanismo de eliminação mais comum.
SECREÇÕES ORO-NASAIS
 Fluxos eficientes para na eliminação de agentes de doenças do trato respiratório e da porção inicial do digestivo e seus anexos. 
Ex: Febre aftosa, Raiva, Tuberculose, Cinomose, Garrotilho, Gripe, Sarampo, etc
VIA DE ELIMINAÇÃO
SECREÇÕES URO-GENITAIS (gônadas)
Importante na eliminação de agentes das doenças da esfera reprodutiva.
Ex: Brucelose, tricomonose, sífilis, vibriose.
VIA DE ELIMINAÇÃO
VIA DE ELIMINAÇÃO
SECREÇÃO LÁCTEA
Vários são os agentes eliminados pelo leite, os mais importantes com relação à saúde pública são: Tuberculose, brucelose.
HUMORES
O sangue e demais fluídos orgânicos são importantes para disseminação de agentes de doenças como: Anaplasmose, Babesiose, Doença de Chagas, Encefalomielite Eqüina, AIE, etc. 
Tanto em doenças que envolvem vetores como naquelas onde há envolvimento de fômites ou de transfusão.
VIA DE ELIMINAÇÃO
EXCREÇÕES
As fezes e a urina são excelentes recursos para eliminação de diversos agentes, não só bactérias, helmintos e protozoários que parasitam o trato digestivo, mas também aqueles que parasitam o trato respiratório, sejam deglutidos e sobrevivam ao suco gástrico.
VIA DE ELIMINAÇÃO
A urina é um meio de eliminação daqueles agentes que provocam infecções urogenitais.
Ex: Leptospirose
PLACENTA, LÍQUIDOS FETAIS, FETO
Importante na disseminação de doenças da esfera reprodutiva.
Ex: Brucelose, Tricomonose, Vibriose
VIA DE ELIMINAÇÃO
EXSUDATOS E 
DESCARGAS PURULENTAS
O conteúdo dessas coleções ao ser eliminado, carreia uma grande quantidade de agentes ao meio externo.
Ex: 
piobacilose, 
piometra, 
mal da cernelha 
(brucelose em eqüinos)
VIA DE ELIMINAÇÃO
DESCAMAÇÕES CUTÃNEAS
Eficiente mecanismo de eliminação de agentes de doenças que acometem a camada superficial do corpo.
Ex: Sarnas, 
micoses, 
varíola, etc.
VIA DE ELIMINAÇÃO
TECIDOS ANIMAIS
A via de eliminação é representada pela própria carcaça do animal, casos onde o agente ou seus produtos se localizem nos tecidos e órgãos e são liberados a partir do processo de predação, geralmente associado à cadeia alimentar.
Ex: cisticercose, hidatidose, toxoplasmose, etc
VIA DE ELIMINAÇÃO
MATERIAIS DE MULTIPLICAÇÃO ANIMAL
Ovos, sêmen, óvulos, embriões, ova de peixe, são vias de eliminação de agentes como brucelose, tricomonose, leucose bovina, etc
VIA DE ELIMINAÇÃO
VIAS DE TRANSMISSÃO
CONTÁGIO: mecanismo de transferência rápida do materialinfectante fresco, desde a fonte de infecção ao novo hospedeiro, caracterizando sempre a presença dos dois no mesmo ambiente.
CONTÁGIO DIRETO OU IMEDIATO
CONTÁGIO INDIRETO OU MEDIATO
CONTÁGIO DIRETO
Quando ocorre efetivamente um contato entre as superfícies. 
De um lado a fonte de infecção, e de outro o ponto do hospedeiro suscetível por onde o agente irá penetrar no seu organismo. 
Não há relacionamento do agente com o meio exterior.
Ex: cópula, mordeduras, arranhadura, beijo.
VIAS DE TRANSMISSÃO
Incluem-se ainda nessa categoria a transmissão vertical, da mãe para o filho, na vida intra-uterina e no parto.
EX: feto, rubéola, a peste suína, a língua azul dos ovinos; ovo embrionado, no ovário vírus transferido pela gema, leucose aviária, New Castle.
Auto-infecção endógena –um indivíduo da espécie humana com Taenia solium, transmite a si próprio a cisticercose ao sofrer um processo de retro-peristaltismo possibilitando o refluxo do conteúdo gastro-intestinal ao estômago.
VIAS DE TRANSMISSÃO
CONTÁGIO INDIRETO
Neste caso há a interposição de algum veículo de transmissão e a Fonte de Infecção e o suscetível.
Caracteriza-se contágio apenas nas situações onde existe a presença da fonte de infecção e do Suscetível no mesmo local e no mesmo espaço de tempo.
VIAS DE TRANSMISSÃO
As gotículas emitidas pelo doente ao falar, assim como os fômites a fresco, representados por seringas, agulhas, objetos de uso individual, constituem-se em veículos de transmissão de agente de determinadas doenças como cinomose, AIE, garrotilho, sarnas, AIDS, etc.
VIAS DE TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO AERÓGENA
Quando os agentes permanecem no ar, em suspensão por períodos relativamente longos, após sofrerem um processo de dessecação. 
Trata-se nesse caso da transmissão pelo ar, envolvendo outras alternativas de disseminação de agentes infecciosos, seja transmissão por aerossóis ou poeiras.
VIAS DE TRANSMISSÃO
Poeira
Alguns agentes resistentes a dessecação lenta tornam a se ressuspender sob a forma de poeira, no ar atmosférico.
Varreduras a seco e movimentação de animais favorecem esses tipo de transmissão.
VIAS DE TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO PELO SOLO
Seja como passagem habitual ou acidental, o solo pode representar uma via de transmissão importante e em certos casos exclusiva, em casos que o agente necessita completar seu ciclo biológico no solo.
Como via de transmissão depende de sua contaminação por excretas das fontes de infecção e produtos de descarte, podendo a contaminação atingir os alimentos em geral, bem como os indivíduos que entrem em contato com esse solo.
VIAS DE TRANSMISSÃO
Ascaridíase
TRANSMISSÃO PELA ÁGUA
Qualquer que seja sua origem da água, inúmeras são as oportunidades surgidas para a poluição ou contaminação por agentes patogênicos.
Importante na transmissão de doenças como a salmonelose, cólera, febre aftosa, etc.
Podemos considerar a qualidade sanitária da água como indicativo da qualidade de vida da população.
VIAS DE TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO POR ALIMENTOS
Os alimentos de origem vegetal como verduras, frutas e legumes podem ser contaminados seja em decorrência da adubação do solo com excretas ou materiais orgânicos contaminados, seja pela água de irrigação, seja pela manipulação na colheita, no transporte ou na distribuição.
Podendo estar contaminados com ovos de helmintos, metacercáreas, oocistos, vírus, bactérias, etc.
VIAS DE TRANSMISSÃO
No caso do leite a multiplicação dos agentes é ainda maior, pode vir contaminado de origem por brucelas, micobactérias, estreptococcus, ou pode carrear diversos agentes nas diferentes fases de produção.
Os produtos cárneos podem carrear cisticercose, hidatidose, o vírus da aftosa, etc.
O pescado pode vir contaminado de origem ou ser contaminado pela manipulação.
TRANSMISSÃO POR VETORES
O agente infeccioso encontra um organismo vivo que lhe propicia a necessária proteção e as condições indispensáveis para sua propagação.
Os vetores podem ser classificados em:
VETORES MECÂNICOS OU ACIDENTAIS
VETORES BIOLÓGICOS OU OBRIGATÓRIOS
VIAS DE TRANSMISSÃO
VETORES MECÂNICOS
Nessa categoria existe um relacionamento acidental entre o agente infeccioso e vetor, no caso o vetor se comporta como um fômite de movimento próprio.
Ex: A mosca doméstica transporta microrganismos acidentalmente ao pousar sobre material infectante.
VIAS DE TRANSMISSÃO
VETORES BIOLÓGICOS
Quase sempre representam a principal via de transmissão do agente, por isso geralmente chamados de obrigatórios.
O agente fica protegido pelo vetor, onde sofre multiplicação ou transformações inerentes ao seu próprio ciclo.
VIAS DE TRANSMISSÃO
Os vetores biológicos podem também transmitir o agente para sua descendência por via transovariana (transmissão vertical), como no caso da Babesia bigemina nos carrapatos
VIAS DE TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO POR FÔMITES
Utensílios, veículos, instrumentos médico-cirúrgicos, podem desempenhar papel importante na disseminação de doenças, particularmente naqueles casos em que o agente é dotado de resistência às condições ambientais.
VIAS DE TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO POR MATERIAIS DE MULTIPLICAÇÃO ANIMAL
A via de transmissão é representada pela via de eliminação. A contaminação do sêmen e de óvulos com vírus e bactérias tem sido amplamente demonstrada.
Ex: Lepospirose, Tuberculose, febre aftosa, IBR, micoplasmoses, etc.
VIAS DE TRANSMISSÃO
PORTAS DE ENTRADA 
Porta de entrada é local ou ponto de penetração do agente no novo hospedeiro. Mesmo que o hospedeiro utilize mais de uma porta de entrada, sempre haverá uma considerada principal.
As portas de entradas estão associadas a uma via de transmissão mais adequada para o agente.
As doenças podem ocorrer em uma população das seguintes formas:
Epidemia
Endemia
Pandemia
Indene
FORMAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS EM POPULAÇÕES
ENDEMIA 
Quando uma doença ocorre em uma população dentro dos limites esperados, dá-se o nome de endemia. 
Esse termo é usado para expressar que a ocorrência da doença naquela população é constante e frequente. Portanto o termo implica uma situação estável.
É localizada em um espaço limitado denominado “faixa endêmica”.
Para entender melhor: endemia é qualquer doença que ocorre apenas em um determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades.
 Para a existência de uma endemia, é necessário que haja naquela área uma combinação de fatores que permitem a manutenção do agente etiológico naquela população, como, por exemplo, meios de transmissão, suficiente densidade de hospedeiros susceptíveis e outros fatores ecológicos que possibilitem a transmissão e a sobrevivência do agente etiológico. 
ENDEMIA
 Quando se trata de doenças animais, pode-se usar o termo enzootia, porém o termo endemia é usado tanto para enfermidades em humanos quanto para enfermidades em animais. 
Pode-se citar como exemplo de endemia animal a anemia infecciosa equina em certas áreas da Região Centro-Oeste do Brasil.
ENDEMIA
EPIDEMIA 
O termo epidemia foi originalmente usado para descrever um súbito e imprevisível aumento no número de casos de uma doença infecciosa em uma população. 
No entanto, na Epidemiologia moderna, considera-se uma epidemia a ocorrência de uma doença, transmissível ou não, em patamares acima dos limites esperados para o período em questão, isto é, acima do nível endêmico.
Portanto uma epidemia não envolve necessariamente um grande número de casos da enfermidade. . 
Em Medicina Veterinária pode-se usar também o termo epizootia. Quando ocorre uma epidemia, a população deve ter estado sujeita a um ou mais fatores que não estavam presentes anteriormente. 
EPIDEMIA 
Para ficar claro o significado do termo epidemia, é importante diferenciá-lo de outros termos, como, por exemplo: Foco: é um episódio de uma enfermidade, ocorridoem um rebanho, no qual todos os seus indivíduos estão expostos ao risco de contrair a enfermidade. Devido às dificuldades de delimitar os indivíduos expostos ao risco, na prática o serviço de Defesa Sanitária Animal considera cada rebanho (cada propriedade) um foco. 
EPIDEMIA 
O termo pandemia origina-se do grego: ‘pan’ significa todo, e ‘demos’ significa população. Pandemia é a ocorrência de determinada enfermidade acima dos valores esperados e atingindo grandes extensões geográficas.
Ou seja, a pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras
 
PANDEMIA 
 Para a ocorrência de doenças em populações animais pode-se usar também o termo panzootia. 
Ex. peste bovina, febre aftosa e peste suína africana. 
No ser humano, peste bubônica na Idade Média, cólera no século XIX, influenza logo após a Primeira Guerra Mundial, e, mais recentemente, Aids. 
PANDEMIA 
Área Indene Vulnerável
Área reconhecidamente sem transmissão para determinada doença, mas cujas condições ambientais, associadas a precárias condições socioeconômicas e de saneamento, tornam a área sob risco.
INDENE 
Área reconhecidamente sem transmissão para determinada doença

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